Mesmo com chuva no primeiro dia, o Lollapalooza Brasil 2025 fez bonito e entregou uma edição sem erros, com shows de ótima qualidade.
Falar do Lollapalooza Brasil tem se tornado uma tarefa fácil, principalmente após a troca das empresas organizadoras. Ocupando novamente o Autódromo de Interlagos, a edição de 2025 do evento foi impecável do começo ao fim — e nem mesmo a chuva que caiu na sexta-feira foi capaz de tirar o brilho de uma organização excepcional.
Desde a entrada, o público teve uma imersão total no universo do Lolla. Seja nas ativações das marcas ou no tradicional letreiro com o nome do evento, tudo foi pensado para proporcionar uma experiência única e completa a todos os presentes. De brindes a shows gigantescos, o festival cumpriu sua missão e entregou excelência.
Na sexta-feira, Empire of the Sun e RÜFÜS DU SOL foram, de longe, os destaques. Ambos australianos, mas cada um com sua vibe diferente, os grupos fizeram o público viajar — seja nos visuais teatrais e psicodélicos de Empire of the Sun, seja nas melodias e luzes pirotécnicas de RÜFÜS. Ouvir ‘Innerbloom‘ ecoar pelo Autódromo foi quase uma catarse coletiva.
O sábado trouxe o viral Benson Boone e todas as suas piruetas. Wave to Earth foi um show que assistimos despretensiosamente, mas que agradou imensamente. Contudo, a noite era só dela: Alanis Morissette. Criando um lapso temporal, a canadense nos levou ao passado e brindou o presente com hits que atravessam gerações.
No domingo, Tool e Sepultura foram responsáveis por abalar as placas tectônicas da zona sul de São Paulo, enquanto o príncipe do pop, Justin Timberlake, fez aquilo que sabe fazer de melhor e colocou o público do Lollapalooza Brasil para cantar e dançar. Mesmo após uma exaustiva maratona de três dias, ninguém arredou o pé até o som ser completamente desligado.
A estrutura do Lolla dispensa comentários: bares bem distribuídos, comida para todos os gostos e, mesmo com filas, as ativações fizeram bastante sucesso. Se você não provou as novas versões do Moscow Mule da Smirnoff, sinto informar — é um drink extraordinário.
Mesmo sabendo que chuvas são imprevisíveis, talvez seja hora de o Lollapalooza Brasil repensar a data do evento e, quem sabe, mudar para abril? Ainda que tenha se tornado uma tradição não tão legal assim, curtir o festival com lama definitivamente não é a melhor opção. Fica a dica.
Ah, não esquecemos do palco Perry não. Nós falaremos sobre ele em um post mais do que especial!
