Realizando sua primeira edição, o MITA Festival entrega shows em São Paulo e Rio de Janeiro, com grandes headliners e público animado.
Um festival é muito bom, mas quando ele acontece em dose dupla, é melhor ainda. Durante dois fins de semana, o mais novo evento brasileiro de música, MITA, fez sua estreia em duas cidades diferentes, São Paulo e Rio de Janeiro. Proporcionando experiências diferentes, o evento foi da selva de pedra para as montanhas do Corcovado e o resultado de ambas edições não poderia ser melhor.
Em São Paulo, a temperatura mais amena predominava. Mesmo durante o dia, com o sol brilhando meio tímido, ventos mais gelados sopravam por todos os lados. Em contrapartida, a música esquentava e muito. Ocupando a nova Sparkle Arena, o MITA entregou uma belíssima produção, feito que se repetiu no Jockey do Rio de Janeiro. Aos pés do Cristo Redentor e com um tempo mais agradável, não o Rio 40ª Graus, mas quase, pudemos dançar ao som de grandes artistas.
Com uma gama de shows espetaculares, desde Liniker a Giberto Gil, Jão e Matuê, entre outros, o MITA entregou diversidade musical em forma de festival. Pessoas dos mais variados tipos, gostos e formas, encheram ambos as cidades, mostrando que o festival tem um grande potencial de crescimento. Como veículo de música eletrônica que somos, nossa cobertura dedicou esforços para os grandes headliners: Gorillaz e RÜFÜS DU SOL.
Gorillaz, a banda digital formada Murdoc, 2-D, Noodle e Russel, mas interpretada por Gabriel Wallace (bateria), Jeff Wootton (guitarras), Jesse Hackett (teclado), Karl Van Den Bossche (batia e percussão), Mike Smith (teclado) e Seye Adelekan (baixo), além do vocalista Damon Albarn, entregou excelência. Com uma chuva de hits, o público vibrou a cada música. Uma legião de fãs, que esperava ansioso pelo retorno da banda, teve suas expectativas atendidas.
Já a banda australiana, RÜFÜS DU SOL, formada por Tyrone Lindqvist, Jon George e James Hunt, beirou a perfeição. Num show completamente audiovisual, eles interpretaram músicas queridas por seu público, além de tracks que compõe seu último álbum de estúdio, ‘Surrender’. Entre euforia e lágrimas, a banda fez um show muito carismático e quando a mundialmente conhecida ‘Innerbloom‘ ecoou nas cidades, a emoção tomou conta dos lugares.
Com uma brilhante ativação da Heineken, além da presença de outros patrocinadores, o MITA fez bonito e apresentou um ótimo festival. Como sugestão, diríamos que faltou um palco intermediário, com um DJ tocando ou atrações alternativas. Em alguns intervalos, o tempo sem música superou os 20 minutos, deixando o festival parado de certa forma. Quem sabe nas próximas edições, não é mesmo?
Obrigado, MITA Festival e com certeza, você provou: Music Is The Answer! Confira nossa cobertura no Instagram.
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