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Moving renasce; D-EDGE reabre; As pistas de dança estão de volta!

Após meses de muito espera, as pistas de dança do Estado de São Paulo estão de volta e acompanhamos de perto o retorno da Moving D-EDGE.

D-Edge Moving

Foram mais de 500 dias fechados. O cruzamento da Rua Olga com a Av. Mário de Andrade nunca foi tão silencioso. Um prédio, estranho para uns, mas familiar para tantos outros, ficou ali, sozinho, quieto, aguardando pelo momento em que poderia abrir suas portas e receber a legião de pessoas vestidas de preto, ávidas por boa música e diversão, até que o tão aguardado momento chegou.

Após o hiato que parecia não ter fim, o D-EDGE reabriu suas icônicas pistas de dança, assim como diversos outros clubs de São Paulo, pronto para tirar o atraso depois de tantos meses. Celebrar a vida ganhou outro significado, após perdermos tantas outras e retomar, mesmo que parcialmente, é sinal de que as coisas estão melhorando cada vez mais. Podemos nos reunir, com cuidado, mais uma vez.

D-Edge Moving

De forma triunfal, o club capitaneado por Renato Ratier, conseguir sobreviver ao caos que assolou o mundo. Junto de seu retorno, uma repaginação em sua pista 1 trouxe novos ares para o local que já era aclamado. O projeto de Muti Randolph, que brilhava no D-EDGE, foi modificado, assim como o sistema de som, que foi desenvolvido pelo próprio Ratier juntamente com a KW Audio. O que era bom, ficou ainda melhor.

Desde a entrada na casa, o riso fácil estampava o rosto de todos os presentes. Um misto de saudades e euforia invadia cada uma das pessoas na pista. Entre um drink e outro, era fácil conversar com um desconhecido, todos exalando a mais pura e legitima felicidade de estar ali. Todos aguardavam ansiosamente por aquele momento e curtir era a palavra de ordem. Dançar era regra da noite.

D-Edge Moving
Binaryh no D-EDGE

Em todas as pistas, em todos os cantos, house e techno ecoavam pela Moving. O duo Binaryh, uma das atrações, nos brindou com um set melódico e energético, cheio das IDs tão comentadas nas redes sociais. André Salata, com toda sua experiência, fez as paredes do D-EDGE tremerem. Dany Bany, como uma grande diva, fez até os mais tímidos sacudirem todas as partes do corpo e isso citando apenas alguns dos artistas da noite memorável.

A noite virou dia. As janelas da pista 2 do club se abriram e o astro rei iluminou, pela primeira vez depois de tantos meses. O retorno era real. A pista era real. Corpos reunidos no mesmo espaço, cena que pareceu utópica ainda ontem, fizeram daquela reabertura algo que jamais esqueceremos. E não acabou, não mais. Está longe de acabar. Foi só o renascer, para retomar.

Clique aqui e acompanhe as próximas aberturas da Moving e aqui, todas as noites do D-EDGE.