Repetindo a dose de anos anteriores, o Time Warp Brasil entregou excelência, num evento de 2 dias e com diversos artistas de todo o mundo.
Nada de carros alegóricos ou fantasias cheias de plumas. Nada de samba enredo ou comissão de frente. Mais uma vez, após tantos meses de muita espera, o Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, recebia uma legião de pessoas, mas que não buscavam a folia tradicional de carnaval do local. Milhares de pessoas, de todos os cantos do mundo, reuniam-se para uma nova edição do Time Warp Brasil.
Uma produção impecável, como de costume, tomou conta da Passarela do Samba. Naquele fim de semana, as batidas do House, Techno e suas vertentes, fizeram clubbers dançarem sem parar. Por dias dias, corpos se misturaram, suaram e vibraram em uníssono, celebrando uma das festas mais queridas do calendário brasileiro de música eletrônica, produzida pela Entourage.
Desde a entrada, recebidos pelos já tradicionais containers do Time Warp, até a saída, já com o sol brilhando, o evento mostrou para o que veio. A nova estrutura do palco Outdoor, transformado em uma mini arena e a cenografia inédita do Cave por aqui, deixaram ainda mais bonita a nossa experiência. A praça de alimentação, atrelada a uma área de descanso, proporcionaram conforte a todos os presentes.
Falando em Outdoor, não podemos deixar de lado apresentações que marcaram nossos corações. Desde o B2B de Seth Troxler e Tiga, com direiro a funk carioca remixada ou uma elogiada apresentação de Four Tet, aos belíssimos shows de Monolink e Bob Moses ou toda a melodia de Art Bat, foi no palco de fora que as emoções tomaram conta. Do house ao melódico, ali pudemos nos transportar para mundos completamente únicos.
Já no Cave, a pancadaria rolou solta, mas no bom sentido. Marcel Dettman entregou maestria, enquanto Charlotte de Witte fez jus ao #1 da DJ Mag que carrega. Nina Kraviz dividiu opiniões, mas trouxe psytrance para a pista do Time Warp. Sven Vath, o papa, entregou nada menos que a experiência no vinil e Reinier Zonneveld jogou a última pá de terra em todos os que resistiam. Uma verdade maratona de altos BPMs.
É complicado tentar descrever 2 dias de festival, mesmo correndo entre um palco e outro. Diversos artistas se apresentando ao mesmo tempo, faltam pernas para acompanhar tudo aquilo que queríamos. Mas de uma coisa temos plena certeza: o Time Warp cumpriu sua promessa e mesmo em maio, já declarou que é um dos melhores festivais de techno do ano.
Obrigado, Time Warp, por nos proporcionar um fim de semana inesquecível. Nos vemos em 2023.
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