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LiLi Bar celebra o Dia Mundial do DJ com festa Open Decks

LiLi convida DJ’s que ainda estão no anonimato a comparecer à casa no dia 09 de março, munidos de seus pendrives, para tocarem para o público.

O calendário mundial é recheado de datas comemorativas. Algumas são super conhecidas e outras estão ganhando mais atenção ano após ano. Um exemplo especial é o Dia Mundial do DJ, que é celebrado em 09 de março. É claro que o LiLi – bar e balada mais hypado da Vila Madalena – não perderia a chance de homenagear os mestres das pickups.

Dessa vez, a casa resolver fazer algo ainda mais expressivo e convida aqueles que sonham em ser DJ’s ou que já começaram a trilhar uma carreira na noite paulistana, a comparecerem à casa munidos dos seus pendrives. É a festa ‘Saia do Anonimato’, iniciativa que dará a esses novos DJ’s a oportunidade de dar uma palhinha para a galera que frequenta o LiLi, é inimiga do fim e quer curtir desde o início da tardeaté o sol raiar!

Além das apresentações desses novos DJ’s, a programação do LiLi para a data está recheada de atrações incríveis, que prometem fazer todo mundo ferver. Entre os nomes confirmados estão: DJ Sheik e DJ EDS. Para deixar a ocasião ainda mais animada e divertida, oLiLi terá promoções especiais, até às 22h, como doublemoscowmule, double caipirinha de cachaça e vodka com limão, deliciosas opções de Gin Tônica, além da tradicional compre 3 e leve 4, na cerveja Original de 600ml.

LiLi – Festa Saia do Anonimato (Dia Mundial do DJ)
Endereço: Rua Aspicuelta, 436 – Vila Madalena
Data: 09 de março (sábado)
Horário: das 13h às 6h
Reservas: (11) 9 7884-9000
Entrada: consulte valores e lista
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Editorial

Meu primeiro play: A estreia de DJs nacionais no palco

Encerrando nossas comemorações do dia 09 de março, convidamos alguns DJs para nos contarem como foram as suas primeiras gigs. Confira:

Se você é artista, independente do seu segmento, com toda certeza lembra a primeira vez que subiu ao palco e/ou apresentou-se a um público. Pode ter sido pra 5, 10, 200 ou 10 mil pessoas, quem sabe, mas o nervosismo da estreia, a tensão, o medo de tudo dar errado, aquele friozinho na barriga, entre outras tentas sensações, são iguais para todos, não há como negar.

Hoje, dia 09 de março, Dia Mundial do DJ, convidamos alguns DJs que nos contaram como foi a sua primeira gig. De relatos breves a completos reviews, vamos viajar no tempo e revisitar aquela noite que marcou a carreira deles e com toda certeza, ficará eternamente em suas memórias. Confira agora como foi o primeiro play de Bhaskar, Cortez, Gianni Petrarca, Juliano Bortolato e Pirate Snake.

Bhaskar

Foi em 2004, na Psycholand em Brasília. Devia ter umas 400 pessoas na festa, uma pista considerável pra primeira gig! Lembro que eu e meu irmão (Alok), ficamos ensaiando o set que íamos tocar por meses, e ironicamente, o dj que tocou antes da gente queimou várias músicas que estavam no nosso repertório hahaha. Mas no geral correu tudo bem!

Cortez

 

Eu fiquei pensando em contar sobre a primeira vez que comandei uma pista de dança em uma balada incrível no início da minha carreira, no Brasil, mas em 2019 resolvi começar tudo de novo, no Japão, então o episódio será um pouco mais recente.

Em novembro de 2020, a DJ e Produtora Ellen Angelucci, residente de baladas exclusivas em Tokyo, me convidou para tocar na festa da .OiDZ, no Cube Club. Foi uma festa com dois stages, onde o main floor seria transmitido online e o segundo era algo mais intimista. Foi a primeira vez que estava em um lineup composto de DJs de diversos lugares do mundo como Bélgica, Rússia, Japão, Filipinas, EUA, Espanha, Alemanha e Brasil. A festa foi em um bairro maravilhoso chamado Minato, perto do point dos afters infinitos de Roppongi Hills.

O club era em uma portinha que dava acesso ao subterrâneo no “padrão” que o underground exige e do jeito que a gente gosta. O meu desafio era apresentar meu estilo para um público totalmente diferente; isso, pessoalmente, foi muito importante e era exatamente o que eu buscava aqui no Japão. Levei em minha case com House e Tech House e foi a oportunidade perfeita para testar meus últimos lançamentos e mais três músicas inéditas, ‘Smashed My Heart‘, ‘Feel It‘ e ‘Work For Love‘.

Na semana do evento, os organizadores falaram quais seriam os setups disponíveis, onde eu me apresentei, tive o prazer de utilizar o Mixer MODEL1 do Richie Rawtin, minha reação foi de surpresa, ansiedade e felicidade por estar saindo da minha zona de conforto. É nesse momento que todos os cursos realizados fizeram a diferença, lembro que meu professor Will DB sempre me dizia para estarmos preparados com o setup que tiver na hora. Assim, consegui analisar o mixer estudando vídeos do Richie Hawtin e no dia fiquei mais tranquilo e bem feliz.

Assumi a pista às 2 horas da manhã com apenas quatro pessoas, onde uma delas era a Lígia, minha esposa. As pessoas começaram a migrar do main para o lounge onde estava tocando e a vibe foi ficando cada vez melhor. Foi um momento maravilhoso, cada vez que via o pessoal vibrando — principalmente com as músicas autorais — eu tinha mais certeza que aquela noite entraria para história!

Ver o sorriso das pessoas, os olhos fechados, os corpos dançantes, tudo isso criou uma atmosfera incrível, foi uma noite e tanto! Contando esse momento, cada detalhe das imagens aparecem vivas na minha mente. Ver a felicidade na expressão das pessoas, olhar para a pista e ver a reação que causei foi algo maravilhoso, neste momento não importa o idioma e a nacionalidade, todos entenderam a minha língua, que é a música.

Gianni Petrarca

Acho que a primeira gig foi numa festa privada em um local próximo da Faria Lima, em São Paulo, quando eu tinha 19 anos. Não pensava naquele momento em carreira artística, era só uma vontade imensa de curtir a vibe. Já tinha uma boa noção de mixagem, mas a experiência de tocar para público e controle de “pista” é outra coisa.

Lembro que o set era deep house e o público curtia muito essa sonoridade na época. Toquei durante quase 1 hora sozinho e outras 2 horas fazendo b2b com outros DJs. A sensação daquele momento nunca saiu da minha cabeça, até hoje quando vou tocar ainda sinto aquela sensação boa de como foi na primeira festa.

Depois, cada gig te traz algo novo e você tem outras situações que marcam sua trajetória, como a primeira vez vendo seu nome integrando um line-up, tocando em eventos de grande público, e assim vai. Sempre tem um pouco daquele ar de estreia.

Juliano Bortolato

Lembro muito bem da minha primeira gig. Ela aconteceu no extinto Tozen, em Campo Grande. Eu fui escalado para ser o primeiro DJ da noite, em uma festa que a headliner era a Mistress Barbara — uma responsa e tanto! Eu tava passando por aquele momento de ansiedade que é comum para todos, então fui mais cedo pro club pra me ambientar com o lugar, testar o som e os equipamentos, sentir o soundsystem… enfim, quando estava checando as músicas, um segurança da casa me aborda e pergunta se o carro que estava estacionando na frente do club era o meu, eu confirmei e ele disse: “Infelizmente bateram no seu carro, o motorista ainda tentou fugir mas nós conseguimos impedir”.

Então como se não bastasse ser a primeira gig, ainda me aconteceu isso. Fui lá fora, faltava algum tempo pra festa e eu tentei resolver a situação. Era um menor de idade que tinha pego o carro do pai escondido, então pensa no transtorno! Quando eu vi, restavam poucos minutos pra abertura do Tozen, eu ainda pretendia ir pra casa me arrumar, mas não dava mais tempo, tive que ficar direto para não perder o horário. Confesso que, por algumas vezes, pensei em desistir por não estar com cabeça, mas no fim encarei e  foi uma ótima gig, noite que certamente nunca vou esquecer.

Pirate Snake

Eu toco desde 2001, mas a minha primeira gig mesmo, contratado e etc… foi somente em 2003, e foi muito engraçada e diferente. Um amigo era diretor do Bloco Nana Banana aqui em Brasília, do Chiclete com Banana. Essas micaretas / carnaval fora de época sabe. Ele estava precisando de um DJ para o camarote e teve a “brilhante ideia” de me convidar, só que eu tocava Psytrance.

Hoje em dia eu olho pra trás e penso… caralh* o que tinha a ver eu tocar Psytrance em um CAMAROTE de um carnaval fora de época?! Bem, naquele tempo esse estilo musical era a moda aqui e todo mundo curtiu, ainda bem!

Villain Mode

No primeiro semestre de 2016, decidimos que gostaríamos de nos aprofundar mais no assunto discotecagem. Antes disso, costumávamos frequentar festas e eventos apenas para curtir. Certo dia, em uma conversa, eu (Kauê) comentei pro Lenon que gostaria muito de aprender e um dia trabalhar com isso, por coincidência ele tinha acabado de começar a fazer aulas particulares e disse que também tinha essa vontade.

Procuramos uma escola (NOISE) para que pudéssemos estudar bastante, pois já sabíamos que com isso poderíamos nos diferenciar e começar “do jeito certo”. Então 11 meses se passaram e no meio de tudo isso surgiu a ideia do projeto Villain Mode. Logo que fizemos nosso primeiro presskit, começamos a ir atrás de locais para nossa primeira gig e apareceu um bar na região do ABC paulista que trazia periodicamente DJs para se apresentar, alguns deles até já conhecidos.

Isso foi durante o curso, ficamos bem animados e ansiosos com a data, mas não tínhamos nenhuma noção do planejamento necessário e todos os imprevistos que poderiam surgir durante uma apresentação. Até fomos avisados por nossos mentores durante o curso, mas é aquele papo: ‘só se sabe quando sente na pele’ [risos].

Chegado o grande dia e não havíamos perguntado sobre setup e, sinceramente, nem sabíamos da infinidade de equipamentos que podíamos encontrar num dj booth. Lembramos que nosso mentor e brother Jazzy (NOISE) havia nos oferecido uma controladora para usar no dia e perguntamos se podíamos levar. Ele deixou e como já a gente já tinha um notebook, consideramos levar o nosso. O pior de tudo é que na hora não deu certo de ligar o equipamento que levamos e acabamos tocando com um par de CDJ 400 não muito conservadas e um mixer que nem lembro qual era [risos].

Não precisa nem dizer que a apresentação foi um fiasco, né? A soma de nervosismo e equipamento que não estávamos acostumados, mais a falta de experiência deu nisso. Mas serviu para corrigirmos os erros e conhecer como realmente as coisas funcionam. Voltamos a estudar bastante, passamos a conhecer mais equipamentos e a pensar em alternativas caso algo saísse errado. Dali em diante foi só alegria, imprevistos ainda rolam, mas sempre nos viramos muito bem.

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Editorial

Você conhece a história por trás do 09 de março, Dia Mundial do DJ?

Uma data importantes na cena eletrônica global, o Dia Mundial do DJ foi criado em 2002, para homenagear nossos artistas e ter impacto social.

Entra ano, sai ano e nosso calendário é sempre repleto de datas comemorativas, desde as maiores e famosas, como o Natal, até as menores, como dias de profissões, das mais diversas e que acontecem diariamente, mas um desses dias tem um gostinho mais que especial para a cena dance music de todo o planeta: 09 de março, Dia Mundial do DJ.

Mas você conhece a história por trás da comemoração?

Para maioria dos DJs de todo o mundo, o dia 09/03 é apenas uma data em que eles são os homenageados e não tiramos o mérito, afinal, sem nossos queridos maestros das pickups, nosso mundo não existiria, contudo, todavia, entretanto, esse dia tem um significado ainda mais especial, nobre e por muitas vezes, esquecido: o de doar, de ajudar quem mais precisa, através da música.

Foi no ano de 2002, que a data foi estabelecida pela World DJ Fund Foundation e a organização da Nordoff Robbins Music Therapy, que usa a música para tratar crianças e adultos. A intenção é que neste dia, todo o lucro dos DJs, clubs, estações de rádio e correlatos, sejam destinados para ajudar pessoas enfermas, em situações vulneráveis, crianças e tudo aquilo que tocar seu coração. Bonito, né?

Com o passar dos anos, a verdadeira intenção por trás do Dia Mundial do DJ foi esquecida por muitos, mas sempre há chances de resgatarmos a essência deste dia e sem tirar o brilho dos personagens que dão nome a ele. Podemos continuar com nossas homenagens e ao mesmo tempo, ajudar, até mesmo os artistas que estão sem trabalhar por conta da interrupção no setor de eventos brasileiro.

Por isso, agora que você leu esse texto, que tal fazer uma doação para alguém próximo, uma instituição de sua escolha ainda mais nessa situação toda agravada pela pandemia? A nossa parceira, DJ Ban, mantém o projeto Doe Dance há 04 anos e mantém viva a principal causa deste dia tão importante para nossa comunidade. Você pode e deve, também, entrar em contato diretamente com quem julgar necessário. O que importa é fazer sua parte.

Que neste 2021, todos nós possamos ressignificar nossos conceitos e possamos resgatar alguns velhos hábitos, como o de ajudar, dentro das nossas possibilidades, ainda mais quando podemos usar a música a nosso favor.

E para vocês, artistas que tanto nos fazem dançar, o nosso muito obrigado: Feliz Dia Mundial do DJ!

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