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Marcello Space apresenta o álbum ‘Coming in a Spaceship, Pt. 2’

O álbum de Marcello Space apresenta uma viagem em uma ‘nave espacial’, a alma humana, e busca os aspectos espirituais de cada um.

O produtor musical, multi-instrumentista e sound designer Marcello Space, acaba de lançar o álbum “Coming in a Spaceship, Pt. 2“, continuação do album Pt.1, em todas as plataformas digitais e YouTube, com sete músicas autorais, estilo eletrônico, que trazem a influência da psicologia (sua formação) sobre sua arte, universo e mente, e elementos escolhidos com a ideia de provocar um estado espacial, celestial, utilizando sintetizadores e drum machines, em nível software.

Todas as músicas foram escritas em MIDI, através dos sintetizadores e drum machines, dentro do programa DAW (acrônimo para Digital Audio Workstation), que tornou a criação de música eletrônica mais acessível, o que explica o fato de Marcello Space não ter utilizado nenhum sample de outro artista, sendo tudo criado na base da programação musical.

Como o nome sugere, é a continuação do álbum Coming in a Spaceship, com muitos sons espaciais, atmosféricos e caricaturas de ‘naves espaciais’. A principal influência foi o sound design. Ajustando os sons corretos fui criando os arranjos instrumentais. O segundo maior foco é nos ritmos eletrônicos, com características de Acid, Desande (estilo eletrônico brasileiro) e Techno Industrial. Tanto a arte gráfica quanto duas músicas em particular (05 Second Attempt Higher e 06 Coca Leaves) foram inspiradas no Peru e em Macchu Picchu, na busca de representar a atmosfera daqueles lugares. Outras duas músicas parecem dissociadas, não possuem ritmo definido e poucos instrumentos, porém são bem dramáticas. São a 01 Classical Complaint e a 07 Phantasia. As músicas 02 Organic Meeting e 03 Wake Up talvez possam ser classificadas como Techno Industrial e a 04 não possui acordes nem melodia, apenas percussão.”,  segundo nos comentou Marcello Space.

“Coming in a Spaceship, Pt. 2” vem confirmar a máxima de que a música é reconhecida por muitos como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento. As músicas do álbum representam uma viagem em uma ‘nave espacial’, a alma humana, e busca os aspectos espirituais de cada um com um aprofundamento sensorial.

Escute abaixo o álbum do artista ou clique aqui e escolha sua plataforma favorita.

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VXSION lança ‘Understanding’ após vencer contest da Spinnin’

VXSION lança a nova ‘Understanding’, uma collab entre o DJ e produtor brasileiro com o italiano Simone Vitullo. Escute agora.

Artur Muniz aka VXSION, jovem produtor brasileiro que acabou de vencer o ‘World’s Biggest Demo Drop’, concurso anual da maior gravadora de música eletrônica do mundo, a Spinnin’ Records com a faixa ‘Parasah‘, acaba de emplacar a posição #6 no Top 10 de Afro House no Beatport com seu novo lançamento, a música ‘Understanding‘, já disponível em todas as plataformas de streaming.

Com suporte do maior representante do gênero no mundo atualmente, Black Coffee, ‘Understanding’ é fruto de uma colaboração inédita entre o brasileiro com o DJ e produtor italiano, Simone Vitullo, e leva assinatura de seu selo, Go Deeva Records.

Desde que me apaixonei pelo gênero Afro House, procurei por uma gravadora com a minha sonoridade, e quando encontrei a Go Deeva estabeleci uma meta de ter uma música assinada por ela. E desde então, sempre que escutava algum dos seus lançamentos, eu ficava imaginando como seria ter essa oportunidade…  Até que em determinado momento, após enviar essa track pra eles, eu não recebi apenas o ok e sim uma mensagem de que o Simone gostaria de trabalhar na música comigo. Imagina minha felicidade!? Foi a realização de um sonho.” – Artur (VXSION).

Com uma ambiência retrofuturista, a canção resgata uma composição da banda norte-americana que fez sucesso nos anos 80, ‘The S.O.S. Band’, com a música ‘The Finest’, que conta com os vocais icônicos da cantora americana de R&B, Mary Davis, causando aquela sensação gostosa que músicas que marcaram época são capazes de proporcionar.

Eu criei a música “Understanding” a partir de uma melodia que eu tinha em mente e que acabou se tornando a melodia principal da track. No começo, eu queria criar uma nova vibe para o vocal, mas ainda manter a sonoridade antiga dos anos 80. Eu produzo de forma intuitiva, adicionando elementos e aprimorando a música conforme o que sinto ali na hora. Usei timbres de sintetizadores analógicos e adicionei detalhes sonoros que ajudaram a recriar a sonoridade das músicas daquela época. Sem dúvidas, me inspirei muito no grupo Keinemusik durante o processo criativo dessa música. Pra mim, o Sound Design é essencial na produção musical, sempre experimento novas possibilidades para enriquecer a música.

Conhecido por sua identidade musical muito bem estabelecida, apesar da pouca idade, em ‘Understanding’ fica clara a capacidade de VXSION em realizar misturas cativantes de gêneros como o Afro House e Melodic Techno, que têm sido sua paixão desde sempre. Sua abordagem musical é única e baseada na ideia de que a música deve ser escrita a partir do coração, transmitindo seus sentimentos para o público.

Gosto de criar minhas músicas com algo que esteja sentindo naquele momento, não só por criar, sabe? E tudo tem uma história legal por trás… a maioria das minhas produções começam pela bateria. Pra vocês terem ideia, quando eu era pequeno, pegava 2 baquetas, juntava umas caixas de plástico e panelas e ficava tocando na minha varanda sem parar. Acho que meu amor por percussões vai além das palavras.

Se você é amante da música progressiva e rítmica, não tenha dúvidas: dê uma conferida nas produções do artista! Seu talento inegável já despertou atenção e rendeu suportes de big names da Dance Music mundial, como Tiësto, Vintage Culture, Jamie Jones, Mike Williams e muitos outros.

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Descobertas Groover: as tracks destaque na plataforma #7

Parceiro do Beat for Beat, a Groover é um celeiro de grandes artistas e por isso, separamos alguns dos grandes destaques da plataforma.

Não é de hoje que o Beat for Beat é parceiro da plataforma Groover. Feita para conectar artistas que desejam promover suas músicas com as melhores mídias, rádios e gravadoras que buscam talentos emergentes, a plataforma é uma ótima forma de conexão. Por lá, conhecemos grandes artistas e descobrimos ótimas tracks, que precisam ser compartilhadas

Sem muitas restrições quanto a gênero musical, desde que dentro da esfera da música eletrônica, em suas mais variadas formas, selecionaremos algumas músicas que nos chamaram atenção. Essas músicas serão listadas em posts especiais por aqui, todas com citação de seus artistas e links para audição nas plataformas digitais. Precisamos divulgar esses talentos.

Além deste post, uma playlist especial foi criada no Spotify, com todas as músicas citadas. Além delas, outras músicas, também garimpadas na plataforma, estarão disponíveis para audição. Deixaremos sempre as 50 melhores, que serão trocadas constantemente. Para ouvir, basta seguir a playlist e ficar por dentro das próximas novidades. Quer mandar uma música para gente através da plataforma? Basta clicar aqui.

Neste Descobertas Groover, separamos, sem uma ordem especifica:

Miriam Stephan – Thinking About You
KEIYLA – Hypnotic Tango
David Berrie – Tell Me Whatcha Lookin’ Foe (David Berrie 2-D Remix)
Force Connection – Hard 2 Say
Orbital Gloom – Ocean Waves
Dodobeatz – Dancefloor
FlashBack – New Age
NØMB – Fugen
Eddy Weaver – Summer Love
Sub Caesar – About Last Night
Cal Shepp – Motive
Axel Plays – Childhood Harmony
Gone Rogue – Spellbound
Kisseya – Monday
Piers – The Boat (Piers Remode)
Ayeja – Can’t Get Over It
FT1 – Massalia
Bubba Brothers – Desire (Tribal Mix)
Shamir Genomal – The Situation is Critical
Hypercub – New World

Confira abaixo nossa playlist completa e atualizada ou você pode acessar diretamente, clicando aqui.

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Agenda

Laroc Guarujá faz seu Grand Opening com Vintage Culture

Gigante brasileiro, Vintage Culture, será o responsável pela inauguração do Laroc Guarujá, no litoral paulista, no dia 17 de dezembro.

Depois de bater recorde na venda de ingressos de suas duas datas no Laroc Club e com sold out já anunciado no Ame Club no fim da copa do mundo, Lukas Ruiz, ou Vintage Culture para os clubbers, também será o encarregado de estrear a pista do club à beira mar no Guarujá no dia 17 de dezembro!

O dono de hits como “Slow Down”, “You Give Me A Feeling” e “Under Pressure”, Vintage Culture está em uma de suas melhores fases em sua carreira, tendo se apresentado no Tomorrowland e com residências em Ibiza e Las Vegas, também  anunciando seu novo evento autoral “Vintage Is A Festival”, que passará nas principais capitais do Brasil.

Mesmo ganhando o mundo, Vintage sempre preza por sua conexão com o público brasileiro, sendo a escolha perfeita para o Grand Opening do Laroc Guarujá! Seguindo o padrão revolucionário da matriz em Valinhos, a casa no litoral abre suas portas com um sunset, recebendo os fãs no primeiro evento do club, que promete deixar sua marca na baixada santista, assim como deixa no interior de São Paulo e no mundo todo, sendo reconhecido como o 9º maior club do mundo, segundo a renomada revista britânica DJ Mag.

Localizado na praia de Iporanga, próximo à Marina Tropical Náutica, o Laroc Guarujá trará um stage design elaborado pela twofiftyk, mesma empresa que também fará o novo palco do Laroc Valinhos e está por trás de trabalhos com marcas como Awakenings, Heineken Stage na Fórmula 1 e New Dance Order no Rock in Rio. 

Além de possuir um píer exclusivo para o atracamento de embarcações, com acesso ao estabelecimento, o club promete uma temporada de verão quentíssima, com um visual inédito e de cara para a serra do mar, conheça a programação de verão do Laroc Guarujá abaixo:

Não perca a estreia desse club que tem tudo para se tornar referência na cena eletrônica mundial, assim como sua matriz. Clique aqui e garanta já seu ingresso para o Grand Opening do Laroc Guarujá com Vintage Culture no próximo dia 17!

Serviço:

Grand Opening: Laroc Guarujá com Vintage Culture
Data: 17 de dezembro de 2022
Horário: À partir das 16h
Local: Laroc Guarujá. Rod. Ariovaldo de Almeida de Viana, KM 15,5, S/n – Balneario Praia do Perequê, Guarujá – SP, 11446-001.
Ingressos: Sujeito à disponibilidade via Ingresse
Telefone para reservas: (19) 98609-2409
WhatsApp Informações: (19) 98191-3259
Site oficial: Clique aqui
Instagram: @laroc.guaruja

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Área 51

Blazy, Groundbass e Tijah lançam ‘Mama India’ pela Iboga Records

Mama India é uma colaboração inédita entre Blazy, Groundbass e Tijah, que sai por uma das maiores gravadoras do mundo, a Iboga Records.

Blazy

Unindo forças com Groundbass e Tijah, Blazy lança sua quinta obra de arte do ano. Um remix de ”Technical Hitch – Mama India”, uma das tracks mais intensas do hi-tech. O som de mais de 180 BPM possui referências da música clássica indiana, vocais bengalis e pura psicodelia.

A idealização e criação da track surgiu quando Groundbass chamou Blazy na época quando os dois ainda produziam Prog, para produzir uma track com esse sample, mas foi no ano passado que a vontade de voltar a trabalhar nesse projeto surgiu. Na sequência convidaram o Tijah e se reuniram para finalizar ‘Mama India’ juntos. O desenvolvimento da música coincide na colaboração inédita desses 3 artistas.

Essa colaboração de artistas com personalidades distintas e inspiradoras com grande influência em nossa cena, se juntaram para testar seus próprios limites musicais e pessoais nessa track que chamou atenção da lendária Iboga Records.

Iboga Records é um dos maiores e mais respeitados selos no mundo do psy-trance. Ace Ventura, Liquid Soul, Captain Hook, apenas algumas das superestrelas da cena que têm sido pilares leais no calendário de lançamentos da gravadora ao longo dos anos, mas nunca prejudicando o espírito da gravadora de desenvolver novos artistas por meio da união, colaboração e apoio constante.

Um novo e empolgante som tomou-se forma, apresentando a tão esperada mistura de produção fresca de ponta com as raízes profundas do verdadeiro impulso psicodélico. E, claro: batidas de acelerar o coração, bater os pés e expandir a mente!

Mama India é uma música que funciona muito, tanto para abrir quanto pra fechar são as melhores horas de tocar ela, porém toco ela no meio do meu set também, então funciona em qualquer momento. É uma track bem rápida, um psytrance bem clássico, ritualística e psicodélica, hipnótica, boa para tocar em qualquer lugar.” – comenta Blazy.

‘Mama India’ já está disponível em todas as plataformas de streaming. Escute agora:

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Entrevista

Entrevistamos: TOYZZ

Realizando um sonho e lançando pela TECHNE Records, o DJ e Produtor espanhol, TOYZZ, conversou com a nossa redação. Confira!

O DJ e produtor musical espanhol TOYZZ tem ganhado mais espaço na cena eletrônica além de seu estúdio. Ele acaba de realizar um sonho, lançando sua nova faixa ‘ASI’ pela TECHNE Records, gravadora do DJ Noizu. Em conversa com o artista, ficamos sabendo um pouco mais sobre o seu próximo lançamento e sobre os objetivos da carreira. Leia abaixo para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.

Beat for Beat – “Asi” foi lançada pela TECHNE Records, gravadora de um dos grandes nomes do tech house: Noizu. Como aconteceu esse contato?

TOYZZ – Temos tentado contato há algum tempo, mas a track não se encaixava nos padrões da label, e por isso rejeitaram algumas das minhas demos. Com “ASI”, me responderam imediatamente, prepararam tudo para que este lançamento acontecesse, e com isso eu fiquei muito feliz. Foi um sonho que se tornou realidade, porque eu acompanho Noizu desde os seus primeiros lançamentos, e ter o seu apoio desta forma é algo que me deixa muito orgulhoso.

Para esse ano você ainda tem um lançamento na gravadora do Wade, a Criterio Music. Como aconteceu essa conexão e quais são suas expectativas ao lançar pela label?</strong

Enviei a Wade algumas demos no ano passado, mas o meu estilo era um pouco pesado para  seus sets. Este verão enviei uma playlist de 20 faixas não lançadas e ele escolheu duas delas, uma era “ASI”, e a outra que ele assinou chamada “Muevelo”. Me lembro que ele enviava alguns vídeos dele tocando a track em Nova Iorque, Itália, Espanha… e fiquei chocado com a reação do público. Ainda é inacreditável.

‘ASI’ já está sendo tocada nas pistas? Se sim, qual tem sido a reação do público?

Viajei até Criterio, na Sevilla, para ver a reação do público a estas faixas, e fiquei espantado ao ver 10 mil pessoas dançando ao som de: “Asi, así, así me gusta a mí”. Além disso, o apoio dos artistas está sendo incrível, desde Wade, Malaa, John Summit até Solardo, Paco Osuna e outros talentos musicais. Ainda não tive oportunidade de tocá-la na pista, mas estamos trabalhando muito duro para que isto aconteça muito em breve.

Sendo espanhol e morando na Europa, lugar muito conhecido por ter um verão badalado, você tem o sonho de tocar em qual grande festa ou festival?

Tenho sonhado muito com isso, em 2013 viajei para Ibiza e fiquei chocado com a  quantidade de músicas incríveis que tocaram por lá (Amnésia, Pacha, Ushuaïa) e depois decidi começar a minha viagem musical com EDM. Por isso, ficarei tão feliz por recuperar as minhas raízes musicais, é mais como um objetivo espiritual do que tocar ao vivo. Falando de festival, adoraria tocar no Coachella, por causa da cena musical alternativa de lá, e acho que me encaixo mais lá do que em qualquer outro festival de mainstream, mas de qualquer forma terei todo o prazer em visitar qualquer festival do mundo.

O que você sente ao tocar para o seu público?

Sendo honesto, fico um pouco nervoso quando toco ao vivo porque sou muito perfeccionista, e isso me leva para um lugar difícil de gerir, mas estou trabalhando nisso. Penso que é normal, sou um homem das cavernas de um estúdio de música e sair é assustador, mas estou aprendendo a pensar de forma diferente e tomo isso como um desafio. Para a minha psicóloga Teresa, preciso dizer que estou fazendo isso do jeito certo.

Gostou de ficar um pouco mais por dentro do projeto espanhol de tech house TOYZZ? Então não deixe de conferir ‘ASI’ em todas as plataformas digitais, e siga o artista em suas redes sociais para não perder nenhuma novidade que vem por aí.

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Mainstage

EME lança set em clima de Copa do Mundo gravado nos EUA

DJ EME é o primeiro no mundo a gravar no Icon Park, um dos principais pontos turísticos da Flórida, em Orlando.

O produtor e DJ brasileiro EME acaba de lançar um set especial para a Copa do Mundo, gravado no Icon Park, em Orlando, na Flórida. O artista é o primeiro DJ a tocar no local, considerado um dos principais pontos turísticos dos Estados Unidos. Durante as gravações, o parque teve iluminação inédita da roda gigante com as cores da bandeira do Brasil.

Trazendo a verdadeira essência de suas músicas, o set faz parte do segundo episódio do documentário exclusivo “EME World“, e mostra cenas das apresentações que o artista realizou em importantes clubes dos Estados Unidos. O primeiro episódio, lançado em fevereiro deste ano, mostrou detalhes da turnê do artista em Dubai, nos Emirados Árabes.

A ideia é fazer uma verdadeira imersão na vida do DJ na estrada, compartilhando experiências, mostrando detalhes da viagem, revelando curiosidades dos bastidores, a preparação antes de subir aos palcos e toda a emoção com as melhores cenas de cada performance. EME conta que foi uma experiência única e que está muito animado com o resultado:

“Esse set expressa muito do que eu levo para os shows, mesclando muita energia e brasilidade. Nós ligamos o CDJ no meio do parque e muitas pessoas foram chegando e curtindo o meu som. Foi uma experiência incrível que reuniu várias nacionalidades em um dos principais pontos turísticos dos Estados Unidos”, comemora.

EME é um artista completo. Versátil, o seu principal trunfo é sentir o que a pista pede, portanto, cada show se torna uma performance exclusiva. O documentário “EME World” já está disponível no Youtube, por meio do link: https://youtu.be/1sMyPhyfg9E. E você também pode curtir o set especial para a Copa do Mundo aqui e no final desse texto.

Depois de diversas performances no Brasil e bem-sucedidas apresentações em Dubai, nos Emirados Árabes, o DJ realizou recentemente a sua 3ª passagem pelos Estados Unidos, onde tocou em Jacksonville, Miami e Orlando, na Flórida. EME também é atração em navios temáticos da temporada de cruzeiros no Brasil. O artista se apresentou no WS On Board, o navio do Wesley Safadão, e logo em seguida partiu para o Navio da MIX.

Em pouco tempo de trajetória, EME está entre os 30 DJs mais bem posicionados na cena eletrônica do Brasil e conquistou mais de 8 milhões de plays no Spotify, em 1 ano de carreira, sendo capa da playlist eletrônica mais ouvida do aplicativo: EletroBR. Conquistando milhares de seguidores por onde passa, o DJ tem marcado presença em importantes clubs do Brasil e do mundo.

O artista já produziu diversos hits de sucessos nacionais e internacionais como o remix oficial de  “Enquanto houver sol”, da banda Titãs, “Cheia de manias”, do grupo Raça Negra, além das faixas “I got you” , “Save us Now” e rework do clássico “Beggin”.

Em apenas três anos, o artista já conquistou reconhecimento nacional e internacional, marcando presença em grandes eventos e festas de labels nacional e internacionalmente reconhecidas, como Festa do Tim, Festa do Zebu, Bacana, Café Jurerê, P12, Le Barbaron, Villa Mix, Pacha Tour, Sirena Tour, FDS Araxá, Pipa Weekend, Escarpas Weekend, Beats Patos, CRO BAR (Argentina), Caldas Country, Rifaina Beach, Camarote Barretos, Audi Connection, Circuito Kia, Wall Miami, Redford São Francisco, Attic Orlando, entre outros.

Assista agora o set de EME no Icon Park nos EUA:

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Lançamentos

Rafael Bossi estreia na Crono Records com a nova ‘Dark Me’

Fazendo sua estreia na Crono Records, o DJ e Produtor paulista, Rafael Bossi, apresenta a sua nova ‘Dark Me’. Escute!

“Conectar pessoas através da musica“. Uma frase que define Rafael Bossi. Onde mais a música eletrônica se encontraria? Rafael Bossi, DJ e Produtor paulista, vem se destacando a cada lançamento musical. Focado em romper barreiras na música eletrônica nacional, o artista estreia na label Crono Records e se mantém nas principais plataformas de streamings com ‘Dark Me‘.

Rafael Bossi é o tipo de pessoa que não falta motivação no desafio de seguir todas as suas paixões. Desde criança se interessou por instrumentos musicais, começou sua história na música fazendo aula de bateria, tocando em fanfarras, depois por violão, teclado e até arriscando em cantar em corais na sua cidade, mas foi em 2018, que se viu inspirado a começar os cursos de produção e aperfeiçoar na discotecagem. DJ desde 1999 “Na transição da fita K7 para o CD, o DJ sempre vem se reinventando e se mantendo na cena eletrônica nacional. Em Julho de 2019 no auge da pandemia da Covid-19, que se viu inspirado a começar a lançar músicas autorais, estreou com “ Over Time”.

O barretense, do interior de São Paulo, divide sua vida entre a faculdade, dar aula, família e a música, o que não é fácil, mas vale a pena: “A música é valiosa para o coração e para a alma”, diz. Suas inspirações vêm de qualquer tipo de música que toca a alma, na música eletrônica vem passando pelas mais diferentes vertentes da música eletrônica, “Quando me perguntam qual estilo eu toco, sempre falo que meu som se adapta as vertentes do House até o Techouse e foi com essa bagagem que nasce suas produções

Escute agora ‘Dark Me’, o novo single de Rafael Bossi, disponível nas plataformas digitais.

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Mainstage

Alok apresentará o projeto audiovisual Infinite Experience na ARCA

Projeto autoral de Alok, Infinite Experience, ganhou ação de marketing prévia e até foi associado as aparições de OVNIs no Sul do país.

Foto: Hudson Rennan

Nas últimas semanas, as aparições de objetos voadores não identificados (OVNIs) movimentaram as redes com vídeos e declarações de moradores do Sul do país. Luzes, formas e sinais (agroglifos) encheram as redes de conteúdos e teorias conspiratórias.

Pois bem, um dos assuntos que ganharam destaque foram 4 sinais encontrados em plantações que ganharam grande alcance e foram revelados hoje pelo DJ Alok como montagens que são parte de uma ação de marketing para a divulgação de sua turnê.

Alok Infinite Experience” é o primeiro projeto autoral do DJ, que utiliza todo o potencial da tecnologia conectado a suas músicas para criar experiências sensoriais e visuais. A primeira edição acontecerá no dia 23 de dezembro, na ARCA, em São Paulo.

O DJ brasileiro, recentemente eleito como o 4º maior DJ do mundo pela renomada revista inglesa DJ MAG, garantiu que a ação não teve intenção de causar qualquer receio na população e sempre deixou explícito em suas manifestações nas redes que os acontecimentos em Porto Alegre, ou o agroglifo em Santa Catarina, não tiveram relação com os 4 agroglifos criados por sua equipe com auxílio de programas de edição de imagem.

“Sempre comunico meus projetos especiais criando uma dimensão com a realidade, estimulando o imaginário das pessoas com algo lúdico. É importante deixar claro que não tenho ligação com os acontecimentos que deixaram as pessoas um pouco receosas, como as luzes em Porto Alegre ou o agroglifo em Ipuaçu, Santa Catarina. Em iniciativas anteriores eu sempre abordei as possibilidade da existência de conexões com o universo, como o especial de final de ano ALIVE, que fiz em dezembro de 2020 onde exploramos o mesmo assunto com os meteoros, monolitos etc, e coincidentemente na mesma semana rolou uma chuva de meteoros misturando ficção com realidade.”

“E eu acho isso muito interessante, porque as pessoas interpretam cada um à sua maneira, mexendo um pouco com a curiosidade e a imaginação coletiva. A intenção é criar uma conexão com o público e fazer um convite para entenderem como essa narrativa conduz ao início da minha nova turnê, ALOK INFINITE EXPERIENCE. Um projeto que reúne tudo o que vivi na minha trajetória artística para oferecer ao público novas experiências sensoriais e visuais. É unir a expectativa, satisfação, tecnologia e emoção do início ao fim. Nós humanos, somos únicos, raros e devemos comemorar cada segundo o privilégio de simplesmente existirmos.”

Alok é um dos brasileiros mais ouvidos no mundo, e conta com mais de 21 milhões de ouvintes mensais somente no Spotify, com mais de cinco bilhões de streams. O DJ vem fazendo história com mais de 100 milhões de plays em 12 tracks de seu acervo musical, 10 milhões em 80 faixas e mais de 1 milhão de plays em 150 músicas, além de vários trabalhos bem ranqueados nos charts.

Garanta agora seu ingresso para o evento audiovisual Alok Infinite Experience clicando aqui.

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Descobertas Groover: as tracks destaque na plataforma #3

Parceiro do Beat for Beat, a Groover é um celeiro de grandes artistas e por isso, separamos alguns dos grandes destaques da plataforma.

Sheg

Não é de hoje que o Beat for Beat é parceiro da plataforma Groover. Feita para conectar artistas que desejam promover suas músicas com as melhores mídias, rádios e gravadoras que buscam talentos emergentes, a plataforma é uma ótima forma de conexão. Por lá, conhecemos grandes artistas e descobrimos ótimas tracks, que precisam ser compartilhadas

Sem muitas restrições quanto a gênero musical, desde que dentro da esfera da música eletrônica, em suas mais variadas formas, selecionaremos algumas músicas que nos chamaram atenção. Essas músicas serão listadas em posts especiais por aqui, todas com citação de seus artistas e links para audição nas plataformas digitais. Precisamos divulgar esses talentos.

Além deste post, uma playlist especial foi criada no Spotify, com todas as músicas citadas. Além delas, outras músicas, também garimpadas na plataforma, estarão disponíveis para audição. Deixaremos sempre as 50 melhores, que serão trocadas constantemente. Para ouvir, basta seguir a playlist e ficar por dentro das próximas novidades. Quer mandar uma música para gente através da plataforma? Basta clicar aqui.

Neste Descobertas Groover, separamos, sem uma ordem especifica:

Shego – Bend & Snap
Nabil Hayat – Floating Ashes
T-Falcon – Alles Kapot – Hardcoaler Remix
Jeudi minuit – La boum
Mass Experience – Visions
Jérémy Da Silva – Discorde
Toteles – Zenith (Club Edition)
The Kith – Nightlight
Merci Fcking Beaucoup – I Want Magic
Timothy and the Apocalypse – Adventures of a Nymphoid Barbarian
olmer – Party Don’t Stop
Nickon Faith – These Faces
Nickon Faith – Circumambient
Seleminga – 629 (Sonokine remix)
Human Pattern – Stress
PHIXOM – CRAZY LOVE
Dylan Tulon – Hanging On
FlashBack – Meditative State
Vince Konigan – Revelations
Bubba Brothers – Let’s Have SAX

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JOX propõe evolução astral e elevação na nova ‘Elísios’

Lançando pela Sanangah Music, o DJ e Produtor JOX apresenta seu novo single, ‘Elísios’, disponível nas plataformas digitais. Escute!

O jovem artista paulista, JOX, é um daqueles artistas que vêm conquistando ouvidos por todo Brasil. Com números crescentes de streaming em todas as plataformas digitais, o artista acaba de lançar seu novo single ‘Elísios‘ pela Sanangah Music, label da qual o JOX faz parte.

Das pistas para os fones, o artista que tem uma agenda bem movimentada, vem registrando um aumento crescente no número de ouvintes nas plataformas de streaming como o Spotify, além da venda de suas tracks no BeatPort. Os números, que para outras vertentes como o house, possam parecer pequenos, são um grande avanço dentro de uma cena tão undergound quanto a cena PsyTrance Brasileira.

A música foi construída utilizando sintetizadores virtuais em um estúdio em São Paulo. Com humor aberto e espiritual, para trazer a sensação de evolução astral e elevação. A arte de capa retrata os Campos Elísios, paraíso de descanso de todos aqueles que morrem”, palavras do artista que tem varias tracks prontas e prepara um lançamento por mês em 2023.

Ouça agora ‘Elísios‘ do JOX, pela label Sanangah Music, disponível em todas as plataformas digitais:

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DJ Meme revisita hits brasileiros em ‘Clássicos Reboot vol 1’

Versões estendidas, remixadas e vitaminadas de clássicos da música brasileira como você nunca ouviu…e viu, pelas mãos de DJ Meme.

Há dois tipos de discos de remixes. Aqueles que assassinam as músicas originais e aqueles que as engrandecem. Estamos diante de um caso à parte; “DJ Meme apresenta: Clássicos Reboot vol 1″, não apenas engrandece a importância histórica de cada uma das 10 faixas clássicas de música brasileira escolhidas a dedo pelo autor do álbum, mas, acima disso, as devolve para a audiência de hoje tomando todo o cuidado em manter suas almas intactas.

Como o próprio Memê adverte, seu disco não foi pensado exclusivamente para pistas de dança. Trata-se de um redesign digitalizado de músicas que foram criadas há mais de 30 anos. Verdade que algumas já nasceram para fazer dançar, como “A Noite Vai Chegar”, de Lady Zu, um hino da disco music nacional, ou ainda “Lança Perfume”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, balanço que botava gente para requebrar nas boates no início dos anos 80. Já outras, como “Cheiro de Amor”, de Maria Bethânia, “Só Você”, de Vinicius Cantuária, e “Quero um Baby Seu”, de Caetano Veloso, pouco ou nada têm a ver com uma pista. Como um artesão sonoro, o principal mérito de Memê neste trabalho foi ter resgatado músicas preciosas para serem ouvidas hoje em dia.

“DJ Meme apresenta: Clássicos Reboot vol 1” começou a ser concebido durante a pandemia, quando, assim como a imensa maioria dos DJs do planeta, Memê estacionou seu case em casa e passou a ter algo raro para essa categoria de trabalhadores que vive na estrada ou virando noites: tempo livre. Sentou-se em frente do computador e começou a revirar seu próprio acervo de fitas DAT, um tipo de mídia digital que era usada para armazenar sessões de gravação de forma mais compacta e prática do que as fitas de rolo.

E o que faziam essas DATs enfeitando o estúdio de Memê? Bem, estamos falando de Marcello Mansur, um dos criadores do ofício remixer no Brasil, DJ da primeira leva de criadores de versões exclusivas construídas a base da gilete, fita de emenda (a tal splicing tape) e muita criatividade. Ele estreou nesse métier em 1985, aos 20 anos de idade, criando um remix para “No Mundo da Lua”, do Biquini Cavadão.

A música bombou e tudo mudou na carreira dele. Vieram encomendas para remixar “À Francesa”, de Marina Lima, e “Música Urbana”, do Capital Urbana, duas versões que viraram queridinhas nas rádios e consolidaram o nome de Memê como remixer. A partir daí ele virou o DJ preferido de nomes da música pop, como Lulu Santos (com quem lançou o álbum “Eu & Memê, Memê & Eu”, em 1995), Gabriel o Pensador e nomes gringos como Shakira, Gloria Estefan, David Morales, Frankie Knuckles e Dmitri From Paris, entre outros.

Voltemos para DJ Meme apresenta: Clássicos Reboot vol 1″. Como se deu a escolha das faixas, já que o álbum traz medalhões que nem sempre circulam entre discos de DJs? O próprio Memê é quem conta.

As músicas foram escolhidas como um DJ escolheria a próxima faixa para tocar na pista. Tem duas pessoas com quem, durante o processo de escolha, eu bati bola, que foram os DJs Zé Pedro e o Marky, que entendem demais de música brasileira e foram uma espécie de embaixadores deste trabalho“, diz.

A primeira música concluída, das dez contidas no álbum, foi “Fullgás”, de Marina Lima. “Quando começou a pandemia, a gente não tinha pra onde ir, não tinha onde tocar, não tinha o que fazer, né? A gente começou a fazer lives. Um dia fui pro estúdio e resolvi pegar o meu caixote de DATs. Quando eu peguei a fita da Marina, descobri que tinha todos os canais. Aí joguei no computador e comecei a brincar. Quando eu vi, a música começou a tomar forma. Comecei a fazer aquilo de brincadeira, mas levando a sério. Mandei pro Zé Pedro e pro Marky e eles piraram. O Marky fez uma live só pra tocar a música. Todo mundo ficou pedindo a música“, lembra.

Daí surgiu a ideia de, por que não, retrabalhar músicas incríveis que saíram do repertório das gerações mais novas não por falta de qualidade ou genialidade, mas por soarem de outra época.

Liguei pro Paulo Lima, que é o presidente da gravadora [Universal], e falei da minha ideia. Mandei o remix da Marina e ele adorou: ‘Vamos fazer’“, conta. Memê então pediu carta branca para mexer no acervo da gravadora, o que foi concedido.

Eles começaram a abrir arquivos para mim e converter para digital“, diz. O passo seguinte foi conseguir as autorizações com os artistas. “A minha sorte é que eu comecei a fazer isso num período onde estava tudo meio parado, e essas autorizações foram saindo mais facilmente. O mais bacana é que todos os artistas, incluindo Bethânia e Caetano, autorizaram desde o início que eu botasse a mão nas fitas pra mexer e, depois, todos eles autorizaram o remix feito“, revela.

Não é um disco para pista. É um álbum de remixes, no qual mostro o arranjo original, mostrando a diversidade daquela música que já é conhecida há mais de 30 anos“, detalha Memê.

VINIL E DOCUMENTÁRIO À VISTA

Com DJ Meme apresenta: Clássicos Reboot” já na praça, o próximo passo será o lançamento de uma série de vídeos documentais com entrevistas com os artistas e seus produtores, conduzidas pelo próprio Meme e por Charles Gavin.

Cada capítulo vai ser uma música. Já estão confirmados episódios com Ed Motta, Paralamas, Dalto, Lady Zu. Vamos contar as histórias por trás de cada música contida no álbum“, conta Memê.

Outra novidade é que o álbum está nos planos da gravadora para ser lançado em vinil, com toda pompa que merece: no formato caixa, para colecionadores. Estamos ansiosos para botar as mãos nessas bolachas que já nascerão clássicas.

POR DENTRO DE UM REMIX

O disco reconta uma parte importante da música brasileira, com artistas icônicos de várias épocas e estilos musicais. Começa com “Daqui pro Méier”, do Ed Motta, resgata Pessoa, uma joia rara de Dalto cuja versão de Memê revela o quanto a faixa sempre foi um electro à la “Together in Electric Dreams” (de Giorgio Moroder e Phil Oakey), traz Caetano Veloso para uma pista de disco music, coloca um brilho sensual em “Cheiro de Amor”, de Maria Bethânia, joga “Óculos”, dos Paralamas, dos anos 80 para uma sonoridade atual.

É interessante abrirmos um parêntese para falar da gênese da palavra remix, que nos primórdios significava pura e simplesmente mixar (misturar as diferentes faixas de som) novamente (re-mixar). Quando os primeiros produtores começaram a criar novas versões em cima de trechos de músicas previamente lançadas, convencionou-se a chamar essa técnica de remix. Existem, porém, outras formas de falar dessas versões, como rework, re-edit e reboot, que dá nome ao álbum. Mas e aí, como nasce um remix das mãos do Meme?

Esses remixes são bem específicos, completamente diferentes do que eu venho fazendo há mais de 30 anos. O remix normalmente vem sob encomenda. Peço sempre as partes originais. Preciso daquelas guitarras separadas como foram gravadas sem processamento. Por quê? Porque eu vou justamente remixar. Já este álbum de remixes nada mais é do que o mesmo processo que eu fazia quando comecei aos 20 anos de idade. Não tinha como botar eletrônica no meio, não tinha como fazer versão de house. Isso veio um pouquinho depois. Lá no início você botava a fita na máquina e usava os elementos originais. Hoje a gente normalmente quer dar a cara da gente. Aí bota um beat eletrônico, uma linha de baixo. Nesse álbum os elementos que foram adicionados são muito sutis, para não ferir o arranjo original. Não interferir harmonicamente, com notas musicais. Por exemplo, o Dalto e o ‘Lindo Lago do Amor’, se você comparar um com o outro, vai ouvir percussões que não têm nos originais, mas são coisas que acompanham o beat original. Mexi na estrutura utilizando o que já tinha ali dentro“, explica.

Entre as surpresas encontradas nas fitas, estava uma trecho de Lady Zu cantando em inglês. “Tem coisas que você não ouve na original porque elas não foram utilizadas. Por exemplo, a Lady eu encontrei uma voz em inglês, aí eu peguei um trecho da gravação e botei no meio“, conta. “Mas acho que a minha maior surpresa foi ouvir o Dalto. A música é toda eletrônica, não tem uma guitarra, não tem um baixo. É tudo um homem só tocando, o Lauro Salazar. Ele fez o arranjo todo eletrônico a pedido do Mayrton Bahia, que foi o produtor da faixa. Na época eles não tinham tecnologia para soar tão eletrônicos no Brasil. Porque quando você ouve a versão remix até o Dalto começar a cantar parece que estamos ouvindo Human League“, compara. Já a faixa que ficou mais diferente da versão da original é “Quero Um Baby Seu”, de Caetano. “Nessa versão, avancei meus limites impostos por mim mesmo. Mudei os beats e adicionei cordas“, conta Memê.

Do alto dos seus 37 anos de experiência como remixer, Memê dá dicas valiosas para quem quiser mexer em músicas alheias. “Se você pegar a voz e conseguir fazer soar como se tivesse sido gravado daquele jeito de forma natural, vai ser lindo. Também é preciso tomar cuidado com essa coisa de acelerar ou atrasar a velocidade, pode parecer fake, ansioso“, ensina. “A menos que a sua intenção seja parecer esquisito. Arte não tem limite, não tem certo, nem errado“, finaliza.

Escute agora ‘DJ Memê apresenta: Clássicos Reboot vol 1‘, disponível nas plataformas digitais:

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