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Editorial

Durante o ADE, encontramos Dilby para um papo sobre carreira e conteúdo

Por JP Extasié

Dilby e JP em Amsterdam

O Beat for Beat esteve recentemente no Amsterdam Dance Event, maior conferência de música eletrônica do mundo, que aconteceu na Holanda, para trazer novas tendências e novidades do mercado mundial para nossos leitores. Iniciando nossa série de artigos especiais do ADE, batemos um papo com Dilby, um dos maiores produtores de house music do mundo.

Dilby é um dos DJs e produtores fundamentais para colocar o House Underground em posição de destaque na música eletrônica mundial. Recentemente sua música Remember Me alcançou o top #01 de vendas no Deep House. E falando em música, para entender um pouco mais a expressividade desse produtor, em uma breve olhada em seu catálogo você encontra selos como Glasgow Underground, 8Bit Records — além de outras como Bondage Music e Deepalma.

Ele é aquele artista maduro que sabe o que está fazendo. Não só sabe como também ensina tudo em seu canal do Youtube, passando seus conhecimentos aos DJs e produtores que almejam conquistar seus desejados espaços no mercado. Por isso menção da importância de seu papel, precisamos cada vez mais de pessoas capacitadas para passar a mensagem de forma consciente quando o assunto é música eletrônica. O melhor de tudo… FREE.

Em um papo rápido, tomando um café, Dilby nos recebeu para falar sobre carreira e seu conteúdo. Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Para quem ainda não conhece o Dilby, você pode se apresentar?

Sou Dilby, produtor musical da Nova Zelândia, moro e produzo em Berlim. Além de música, também faço vídeos no YouTube e tutoriais de produção. Compartilho o conhecimento que adquiri e venho adquirindo ao longo de 15 anos de experiência na indústria, postando vídeos semanalmente no Youtube.

Beat for Beat: Qual a razão que o levou a criar conteúdos e você esperava que iria repercutir tanto assim?

Foi resultado da pandemia, não tinha certeza como seria carreira naquela situação. Então aproveitei o tempo que estava livre e resolvi investir no canal. No início sabia que tinha potencial, as músicas que estava fazendo estavam repercutindo cada vez mais e hoje em dia recebo mensagem todos os dias perguntando como fazer músicas de outros produtores. No entanto, procuro fazer vídeos dos representantes de cada gênero para conseguir atrair mais pessoas.

Beat for Beat:Produtores buscam por identidade musical, como você acredita que eles podem conquistar isso?

Todos os produtores travam nessa parte, ao decidir o gênero. Também passei por isso, fiz vários estilos como; Tech House, Deep House, Funky House e Afro House e no final de tudo tentei combinar os sons que gostava pra fazer as músicas do Dilby. Realmente é uma questão de tempo e maturidade. Praticamente tudo já foi criado, nós repetimos timbres dos anos 80, 90 e geralmente pessoas pensam de forma como “quero ser como X, ou como Y” e acabam esquecendo de fazer sua própria arte. E o mercado precisa de originalidade.

Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Nós sabemos que pra chegar em resultados significativos sempre tem uma virada de chave. Qual foi a sua?

Dilby: Uma das coisas mais importantes que fiz para melhorar os resultados foi limitar o número de coisas que fazia. Não dei tanta importância ao marketing quando falavam… você precisa disso e daquilo para ter mais isso e mais aquilo para alavancar sua carreira. E na verdade, o que fiz foi sentar e fazer o que tinha que ser feito, música.

Beat for Beat: É muito notável o crescimento do canal e sua comunidade de forma 100% orgânica. Como você acredita que as pessoas chegam até o canal e continuam com você na comunidade?

Dilby: Estou sempre focando em ajudar as pessoas da comunidade, então o conteúdo que crio é baseado em resolver as necessidades deles. Sendo assim, procuro estudar cada vez mais sobre como melhorar meus vídeos de forma que fique cada vez mais simples para passar o conteúdo.

 

Continue nos acompanhando para mais artigos especiais sobre o ADE 2022. Aproveita e siga a Beat for Beat em nosso Instagram.

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Lançamentos

Las Bibas From Vizcaya e Nina Flowers apresentam ‘Sabrosura’

Drags icônicas, uma no Brasil e outra participante do reality de Rupaul, Las Bibas From Vizcaya e Nina Flowers se unem em ‘Sabrosura’.

O mundo LGBTQIA+ é repleto de grandes ícones e quando dois grandes nomes se juntam, o babado é mais que certo. Las Bibas From Vizcaya, drag queen brasileira, pioneira em levar a arte da montação para as pickups, se une a Nina Flowers, uma das participantes mais emblemáticas do reality show Rupaul’s Drag Race. A união dessas duas Rainhas resultou em sua primeira collab juntas, um desejo antigo de ambas, mas que só agora foi concretizado. 

Brasil & Puerto Rico se misturam na apetitosa ‘Sabrosura’. Mesmo gravada à distância, a sintonia é tanta entre as artistas, que você não saberá decifrar qual voz pertence a quem.  ‘Sabrosura’ traz o frescor dos beats atuais com toda a referência latina e um delicioso groove, fazendo com que seja impossível ficar parado. A música já está disponível nas plataformas digitais e você confere clicando aquiaqui.

Abrindo o single vem a grande referência na vinheta-tributo , onde Las Bibas e Nina brincam de radialista e ouvinte fazendo um pedido música via telefone, relembrando um dos maiores hits da latin-house, tocada a exaustão em todas as discos gays do planeta em 1995 : ‘Robi-Rob’s Boriqua Anthem’, dos maravilhosos C + C Music Factory e que sem dúvida, foi a musica responsável por popularizar e catapultar a latin-house ao mainstream abrindo um eco nos charts, rádios e nos lares não latinos mundo afora.

Aperte o play e venha se deliciar com essa Sabrosura.

 

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Lançamentos

Rafael Bossi retorna às plataformas digitais com ‘Forever’

Estreando na Alphabeat Records, o DJ e Produtor, Rafael Bossi, apresenta sua nova track ‘Forever’, disponível nas plataformas digitais.

Se você gosta de música eletrônica mais alto astral e otimista, com toda certeza irá curtir o novo lançamento de Rafael Bossi. DJ e Produtor paulista que há 20 anos incendeia pistas do interior de São Paulo, Rafael marca presença em notáveis núcleo e coletivos da música eletrônica. Com uma identidade sonora repleta de energia e magnetismo, ele é o tipo de artista que precisa estar sempre no seu radar.

Rafael Bossi coleciona passagens por festas, clubes e festivais de respeito. Passou pelo rancho balada da maior festa do peão da américa latina, A Festa do Peão de Barretos, no rancho Mula Manca, alémm de palcos como a festa Sunshine, Administrando a Farra, Festa do Bicho, residência na casa noturna Galaxia, entre outros lugares que marcaram sua carreira.

Resultado disso tudo, é um calendário de lançamentos constantes. Sua última música, ‘Forever’, que saiu pela Alphabeat Records, traz um progressive house cheio de sintetizadores, que transmite com elegância através de afinados vocais e uma percussão ondulante, toda a energia contagiante presente na identidade sonora da artista e marca a estreia do artista na aclamada label.

Escute agora ‘Forever‘, o novo sucesso de Rafael Bossi pela Alphabeat Records:

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Descubra

Descubra: Guterres

Da música clássica ao rock, até chegar no Deep House, Guterres é o novo personagem da nossa coluna Descubra. Confira nosso papo!

Por Louise Lamin

O início da trajetória de Rafael Guterres, ou apenas Guterres no âmbito musical, começou de forma um tanto quanto clássica. A música sempre esteve presente em sua vida, no rock que o irmão mais velho escutava, ou na tentativa tão comum da adolescência de ser integrante de uma banda. Porém, foi através do hype do Deep House, em meados de 2012, que os synths e beats eletrônicos conquistaram o coração do jovem curitibano, o levando a dar os primeiros passos nesse universo infinito de possibilidades sonoras.

No entanto, ao ingressar nesse meio, ele fez o caminho inverso do que a grande maioria dos artistas costuma fazer. Mais encantado com a ideia de criar uma música do zero sozinho, do que com as cabines de discotecagem, Guterres decidiu começar produzindo. Em 2015, instalou o conhecido Ableton, e após algumas horas de vídeos tutoriais, os primeiros beats foram ganhando forma. A prática foi levada por anos como hobby, e nessa “brincadeira” de lançar alguns EPs, foi convidado por Marco Castro a integrar sua label, a Kematiky Records, que atua de forma independente tanto na realização de festas, quanto como gravadora, descobrindo artistas por todo o Brasil.

A partir de então, foi apresentado de forma mais íntima ao Minimal, gênero predominante no selo de Marco. Tempo e pesquisa foram os responsáveis por lapidar seu gosto musical, afinando seus ouvidos para a busca de novas sonoridades e criando mais diversidade para suas produções e DJ sets. O resultado dessa dedicação lhe conferiu o suporte do duo romeno Soundopamine, além da posição #25 no chart do Beatport, pela faixa “0035” para o label 12+1, de Londres, onde ele já havia lançado anteriormente, com a track “0023”.

Agora, seus planos estão 100% voltados para a música, o que promete fazer de seu nome algo muito mencionado na cena eletrônica nacional nos próximos meses. E é para conhecermos mais do passado, presente e futuro do artista, que o convidamos para bater um papo na coluna Descubra. Confira!

Beat for Beat – Olá, Guterres! Obrigada por conversar com a gente. Já que é sua primeira vez por aqui, mas já demos uma boa introdução sobre o início da sua trajetória, conta com um pouco mais pra gente do que te motivou a iniciar nesse meio e o que faz você permanecer.

Guterres – Olá pessoal da B4B, primeiramente gostaria de agradecer o convite e o espaço. Bom, o que me motivou a iniciar nesse meio foi as infinitas possibilidades que a música eletrônica nos permite ter, além da facilidade de poder fazer suas próprias tracks dentro de um simples home estúdio, às vezes com um investimento mínimo, tendo apenas um notebook, conseguir alcançar ouvintes de outros países, o sentimento é surreal e até hoje é um dos maiores motivos pra eu continuar no ramo.

Você fez o caminho inverso da grande maioria dos artistas inseridos no meio da música eletrônica, se tornando primeiro produtor, para depois partir para a discotecagem. Como tem sido suas experiências na pista? O que mais te inspira em cada uma das funções?

Guterres – Então, mesmo já estando a algum tempo tocando em alguns clubs e festas, confesso que ainda sinto bastante aquele nervosismo antes de cada apresentação, legal que de certa forma, quanto mais vezes me apresento, mais aprendo a lidar com a situação e assim conseguindo aproveitar ao máximo esse momento tão único que é estar ali no palco. Acho importante apreciar o caminho também, minha evolução, minhas grandes e pequenas conquistas, na minha visão o trajeto é tão ou mais importante que a chegada, então gosto de curtir tudo que está acontecendo.

Um bom exemplo disso é ver toda minha evolução como artista, como um transmissor de emoções, que ao meu ver o DJ acaba sendo isso, alguém que transmite emoções, alguém que consegue através da música te fazer dançar, te fazer refletir, te causar estranheza, enfim, realmente fazer com que você entre naquela determinada vibe, então, é isso, acho que a experiência na pista acaba sendo mais legal que ja é, justamente por todo esse trajeto que estou trilhando.

Em relação a produzir, eu costumo dizer que eu produzo melhor que “toco”, rsrs, como é algo que já faço a algum tempo, pra mim é algo natural, acaba sendo minha válvula de escape, quase que uma terapia, sento na frente do estúdio e esqueço do mundo. Enfim, o que me inspira mais é transmitir emoções, tanto produzindo, quanto tocando, e quando consigo juntar as duas coisas ou seja tocando faixas autorais, aí a sensação de prazer é maior ainda.

Agora conta pra gente, como é seu workflow na produção?

Guterres – Cara, hoje em dia eu trabalho muito com referências, então, quando pesquiso algo novo e aquela música ou estilo chama minha atenção, acaba me inspirando a produzir algo na mesma pegada, nisso, busco entender os timbres, a estética daquele determinado som e fazer algo que tenha minha cara, mas com a estética do som específico, faço isso também quando quero lançar por alguma label, que normalmente tem sua identidade sonora bem definida, então tento me adaptar e fazer a faixa de acordo com a estética desejada. Já na criação, eu normalmente começo pelo Kick e Bass, deixo os dois soando bem e após prossigo com os outros processos, melodia, bateria, ambiências etc.

Como rolou esse contato com o Marco Castro e o que mudou em sua carreira depois que passou a ser residente da Kematiky Records?

Guterres – Então, essa história é muito boa, eu ainda estava começando a fazer minhas primeiras Tracks, ainda muito na intuição, com muita vontade mas quase sem nenhuma técnica, e acabei fechando um EP chamado “Jazz Alike” por uma label Húngara chamada “Aula Records”. O EP acabou repercutindo benzão, e foi aí que o Marco Castro, que na época já tinha um gosto refinado, se interessou e me convidou para uma reunião.

Na reunião, ele elogiou bastante o EP, falou que estava criando um núcleo mais voltado para o house, lembro que na época a maior referência da label era o trio “Apollonia”, e ele queria que eu fosse um dos residentes, eu claro, aceitei na hora. Bom, pra mim foi um divisor de águas pois, eu ainda tinha pouco conhecimento em relação aos estilos mais undergrounds, e a partir dali, comecei a conhecer mais, a entender mais esses estilos minimalistas, a pesquisar mais e, de lá pra cá, a parceria só se fortificou.

Apesar do pouco tempo de carreira, você já conseguiu figurar posições importantes nos charts do Beatport. Como foi isso?

Guterres – Confesso que meu objetivo nunca foi estar entre as maiores posições do Beatport ou de qualquer ranking que venha a ter sobre música, pra mim isso não significa qualidade musical, visto que as melhores faixas (na minha opinião) não se encontram facilmente em sites como esse. Por outro lado, é inegável que acaba sendo um reconhecimento do trabalho feito, então, fiquei muito feliz em ver minha música tendo toda essa visibilidade, até mais pelo reconhecimento do que pelas vendas em si.

E os planos do presente e futuro? Já pode nos antecipar alguma novidade? Muito obrigada pelo papo!

Guterres – Bom, tem muita coisa boa acontecendo esse ano na minha vida artística, recentemente entrei pro casting de artistas da agência Ápice Plus de Floripa, agora em setembro tenho um podcast exclusivo que sairá pela label Alemã “Intaresu”, também estou trabalhando um EP em collab com o artista “Vince Bowen”, aliás o EP já está em seu processo final e contém duas faixas de house iradas, tenho também 3 lançamentos engatilhados, esses mais puxado pro minimal, aliás, como essas tracks acabaram ficando numa pegada mais “introspectiva”, então, decidi assinar com um novo nome, (notícia exclusiva eim, ainda divulguei em lugar nenhum, rsrs) o nome será “Ragüt”, projeto que irei lançar faixas na linha romena do minimal. Enfim, acredito que seja isso, mais uma vez agradeço a oportunidade e o espaço e até logo!

Acompanhe Guterres no Instagram.

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Via UnderGROUND

Cris D. fala sobre sua tour pelo Brasil e novos lançamentos

Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília foram algumas das cidades que receberam o jovem artista, Cris D., que conversou com nossa redação.

Por Louise Lamin

Respirando criatividade, Cris D. é o tipo de artista que se dedica a entregar produções sempre repletas de personalidade e diferentes referências. Como bom aficionado pelo universo nerd, encontra também inspiração em quadrinhos, filmes e séries, levando-os para suas criações através de samples e vocais. Além disso, o artista gaúcho é um grande admirador dos clássicos da música brasileira, entregando boas notas de brasilidades entre as linhas do Afro House, House, Disco e até mesmo Techno.

Atualmente, Cris D. é residente do Muinho Farroupilha, Minimo, Cardinals e de uma das maiores festas do Rio Grande do Sul, a Sunset Sessions. Para além das terras gaúchas, andou se apresentando por diversas cidades do Brasil recentemente, e é através desse gancho que o convidamos para um bate-papo, em que também fala sobre sua trajetória, lançamentos e planos para o futuro.

Beat for Beat – Olá, Cris! Prazer em conversar com você. Bom, vamos começar lá do início. Conta um pouco pra gente como se deram os seus primeiros passos no universo da música eletrônica?

Cris D. – Olá pessoal, prazer é meu e muito obrigado pelo convite! Eu iniciei minha carreira com 19 anos, amava fazer as festas do grêmio estudantil da minha cidade, recebi o convite de aprender a tocar com o meu eterno professor Bruno Marques de Caxias do Sul e aos poucos fui entrando na música.

Virei promoter do Muinho Farroupilha a convite do pessoal e antes da saída do organizador de eventos da casa virei residente. De lá para cá foi só alegria, junto com meu melhor amigo Mau Maioli fundamos a Beat On Me e aqui estou eu vivendo um sonho muito gratificante!

Sabemos que você se inspira em vários lugares para criar sua música. Em seus sets é possível encontrar Afro House, House, Techno, Disco… Como você construiu e vem desenvolvendo sua identidade sonora? 

Cris D. – Eu gosto que as pessoas saibam que eu sou versátil e sempre que me pedem. ‘Cris, o que você toca?’ Eu respondo: ‘Música’ (risos). Eu sou muito apegado a diversos estilos e gosto de mostrar isso a todos,  sou residente da Sunset Sessions que tem uma forte ligação com o afrohouse, mas em setembro faço a estréia em uma das melhores festas de House do País.

Eu tento mostrar o quanto posso ser uma caixa surpresa para todos contratantes e amigos e felizmente estou conseguindo. Amo ouvir muita coisa, de todos os lados e isso me ajudou a ser um artista melhor.

Que característica/habilidade você acredita que não pode faltar para um produtor musical? 

Cris D. – Personalidade! Sem sombra de dúvidas! Internet está aí para ajudar a todos e ver que podemos sim ter muito conhecimento de lá, mas aprendi que quando tu consegue se encontrar lá e as pessoas verem que a tal música tem a tua cara, vai ser o seu maior ponto! Seja você e faça que a sua música seja também!

Além de DJ e produtor, você também é mentor, certo? Conte um pouco pra gente sobre esse seu trabalho, quais os cursos já criou e lecionou…

Cris D. – Meu primeiro emprego foi ser professor de informática. Eu e o Mau queríamos criar algo que não fosse somente uma festa, assim nasceu a Beat On Me. Elaboramos um curso de mixagem básica e conhecemos pessoas maravilhosas, tanto que os atuais residentes junto conosco foram alunos que se destacaram nele, Luca Cruz e Luan Ditadi. Passar conhecimento é uma coisa maravilhosa.

Cris D. – Bom, já são alguns anos de estrada e alguns feitos pelo caminho. Quais momentos você considera highlights em sua carreira até agora?

Acho que são 3. O primeiro foi ter chegado no palco da D-EDGE a primeira vez em 2017 e nesse mesmo ano, ter batido top 1 em releases no Beatport na categoria Deephouse, lembro que tinha gravadoras pesadas junto e nós pela Dalzochio Music conseguimos esse feito, isso me deu uma alegria sem igual, a mesma saiu em vinil depois, a track se chama Fox.

O último, mas não menos importante foi ter me tornado em 2022 residente da Sunset Sessions, uma das maiores festas do Sul do país e uma que se destaca a nível nacional. A confiança que todos tiveram em mim e principalmente o Mezomo, que além de ser o criador, é um nome nacional, me mostrou o quanto o meu trabalho estava e está se destacando. Sou grato por muitas e muitas coisas, mas feliz demais em especial por esses três.

Cris D. – Ficamos sabendo que você esteve em tour por algumas cidades do país recentemente. Compartilha com a gente um pouco de como foram essas experiências 🙂

Sensacional! Levar a minha música em diversos lugares tá sendo uma experiência única. Lugares que a música anda me levando junto com elogios, surpresas e desafios deixa muito feliz aquele garoto de 18 anos que sonhava em pegar um avião, hoje viaja por lugares como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasilia, Santa Catarina entre outros levando sua música.

Pra finalizar, vamos falar do futuro. Algo para adiantar sobre o que podemos esperar de Cris D. em 2023? Muito obrigada pelo papo! 

Cris D. –  Claro! A primeira que faço parte do time da Ápice Plus, da sensacional Graci Rosso, que tem uma história maravilhosa na música. Então esperem eu tocando muito mais fora do estado. Tenho algumas músicas em gavetas que quero mostrar pro mundo. Além disso, nosso trabalho com a Beat On Me vai começar a se consolidar com alguns clubs da região, então vou estar à frente de diversas produções de festas. Eu que agradeço pessoal, muita luz para vocês.

VAPOR – CRIS D B2B BRANDÃO 23.07 (DJ SET AO VIVO) by Cris d.

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Mainstage

Öwnboss no TOP 5 das mais tocadas no Tomorrowland 2022

O hit ‘Move Your Body’, do brasileiro Öwnboss,  foi eleito a terceira música mais tocada do Tomorrowland na Bélgica. Confira o ranking.

Ouvir sua música tocar em um grande festival já é um baita orgulho, mas entrar para uma lista que integra as 5 tracks mais reproduzidas no maior festival de música eletrônica do planeta não é para qualquer um.

Enquanto mais de 800 DJs se apresentavam em 16 palcos diferentes durante os 3 finais de semana do Tomorrowland, a Billboard teve acesso a todas as tracklists e fez um lista das 20 músicas mais tocadas durante o festival, e “Move Your Body” de Öwnboss e Sevek foi a 3ª mais tocada pelos DJs.

Confira abaixo a lista completa abaixo:

1. Eurythmics “Sweet Dreams (Are Made Of This)”
2. Acraze Featuring Cherish “Do It To It”
3. Öwnboss & Sevek “Move Your Body”
4. Gala “Freed From Desire”
5. Bob Sinclar Featuring Steve Edwards “World, Hold On [FISHER Rework]”
6. Shouse “Love Tonight”
7. Eli Brown “Believe”
8. The Age Of Love “The Age Of Love” (Charlotte de Witte & Enrico Sangiuliano Remix)
9. Farruko “Pepas”
10. Sebastian Ingrosso/Tommy Trash/John Martin “Reload”
11. Tiësto “Lethal Industry”
12. Anyma Featuring Meg Myers “Running”
13. Massano “The Feeling (2022 Remaster)”
14. Joel Corry & Da Hool “The Parade”
15. Zombie Nation “Kernkraft 400”
16. BURNS “Talamanca”
17. Benny Benassi Presents The Biz “Satisfaction”
18. Avicii “Levels”

O Brasil foi muito bem representado por Öwnboss, artista que lançou no ano passado a música “Move Your Body” em collab com Sevek e que ultrapassou fronteiras e viralizou mundialmente, alcançando o feito inédito de uma música brasileira ser uma das 3 tracks mais tocadas em uma edição do Tomorrowland.

A música realmente virou a queridinha dos DJs ao redor do mundo, resultado disso são os 9 meses seguidos que track segue no TOP 1 de Bass House no Beatport, o prêmio de “Bass House Song Of The Year” no EDM Award deste ano e já ultrapassou a marca de 125 milhões de plays somente no Spotify.

 

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Descubra

Descubra: Rodz

Artista 360, de Cuiabá pro mundo, Rodz é um multiartista que vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music.

Por Sofister

Através de diversos caminhos, Rodolpho Borges, a.k.a Rodz criou uma forte carreira de proeminência nacional. Natural de Cuiabá (MT), esse multiartista vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music, há 15 anos e tornou-se referência em técnica e versatilidade nas suas apresentações. Com muito empenho por meio de seu trabalho, Rodz busca fomentar a música eletrônica no Brasil e ser o expoente de grandes talentos, tanto daqui quanto de fora, garantindo igual oportunidade para artistas que estão começando e também trabalhar com DJs renomados.

E a expressividade desse trabalho se dá em números. Com a Under Waves, estamos falando de mais de 300 artistas lançados com assinatura da label e faixas sendo reproduzidas mundialmente em mais de 50 países. Além de operar diretamente com eventos, lançamentos em mídias sociais, podcasts no Soundcloud, gravadora, claro, e também uma marca de roupas. Toda essa troca de experiência garante a qualidade prezada por Rodz em suas contribuições e projetos.

Conversamos com o artista para entender mais sobre o início da sua trajetória até o momento atual, seu remix do Inner City e outros projetos relacionados a Under Waves. Vem saber mais:

Beat for Beat – Olá Rodz, obrigada por conversar conosco! Você começou a se envolver bem jovem com música eletrônica, aos 13 anos de idade. Conte como você desenvolveu essa maturidade e profissionalismo desde cedo.

Rodz – Olá pessoal, acho que essa maturidade veio de sempre estar no meio de gente mais velha que eu, meu irmão com 10 anos mais velho, fazia alguns eventos em nossa cidade, assim foi me levando desde muito novo, assim automaticamente, os amigos dele acabava sendo os meus. Logo comecei a tocar e já fui entendendo o que funcionava e não funcionava, isso me ajudou muito.

Seus pais te incentivaram no começo? Quem foi seu grande apoiador na carreira?

Rodz – Sinceramente meus pais no começo acharam meio estranho, mas como sempre confiaram em mim, eles acabaram relevando, mas não falavam nem que sim e nem que não, rs. Mas com 13 anos já me emanciparam para poder viajar e fazer minhas coisas sozinho, então acredito que foi um pequeno incentivo. Mas meu irmão foi uma peça bem importante, pois foi quem comprou meus primeiros aparelhos para treinar em casa, no qual eu ficava horas e horas. E também vários amigos sempre apoiaram essa minha “idéia”, claro que uns vem e vão, mas os bons sabem quem são e estão firmes até hoje.

Dessa época, como eram as festas organizadas por você e como são as festas de agora? O que mudou e evoluiu em relação ao som, público, espaço..?

Rodz – Sem dúvidas, não tinha tantos eventos como hoje, então os poucos que tinha, eram visados, assim tinha uma certa facilidade em pegar patrocínios, pois muita gente sabia do que ia ter na cidade, isso facilitava muito na produção das festas. Hoje devido ao aumento de eventos e até mesmo interferências indiretas como “Netflix, Redes Sociais, Smartphones junto com o conforto de ficar em casa” fazem as pessoas serem mais seletivas aos eventos, assim acaba diminuindo de certa forma o público, já em relação ao som, eu vejo um avanço imenso na qualidade das produções e espaço para novos DJs, acho que está a mesma coisa, pois se você quiser e correr atrás, as coisas vão acontecer, inevitavelmente.

Conquistar espaço e representatividade na cena eletrônica no Brasil e fora dela é de fato um sonho audacioso, mas que vale a pena. Fale um pouco sobre o trabalho de referência da Under Waves, atuando como gravadora, plataforma de mídias, e até mesmo com uma linha de roupas.

Rodz – A Under Waves foi uma coisa que foi acontecendo muito naturalmente, sei que quando mudei para Uberlândia, precisava de algum suporte que pudesse criar uma estabilidade na música, mas não que ia chegar onde chegou. Um grande responsável também foi meu sócio e amigo Lucas Caixeta (Lucke) no qual sempre não mediu esforços para as coisas acontecerem. Pois de uns anos pra cá, sabemos muito bem o que queremos, o que temos traçados para o nosso futuro e posso dizer que vai vim muita coisa boa por aí.

Qual a importância para você desse projeto e a atuação em diferentes frentes?

Rodz – Além da Under Waves eu trabalho com uma empresa em família e por mais que são dois negócios totalmente diferentes, muita coisa eu aproveito para a Under, como gestão, planejamento, estratégia, marketing e junta também com essa sede de aprender coisas novas, que é o que nos move.

A Under Waves Store tem como slogan ‘vista-se de música’ e cada lançamento vem com um conceito diferente, incluindo uma playlist própria com o tema. Você participa dessas criações? Quem faz a curadoria das playlists que vão junto nas camisetas?

Rodz – Sim, tento participar de ponta a ponta desse projeto, pois é algo que eu sempre tive muita vontade de trabalhar. Alguns modelos foram feitos por mim, outros pelo Lucas, todos seguindo um padrão de identidade que liga a música. E as playlists também sempre estamos incluindo coisas novas lá.

Para um DJ que vai do House ao Techno, e com 15 anos de estrada, como você costuma se preparar para cada gig?

Rodz – Sempre procuro saber antes: Olho sempre com muita atenção qual é o tipo de festa, quem vai tocar, qual horário que vou me apresentar, para daí sim montar meu set. Curto muito ir com uma base pronta que encaixe dentro da proposta e que siga minha identidade, gosto de ter um guia, mas também sempre antecipo até as mudanças que podem acontecer no decorrer do set, considerando o que foi tocado primeiro, a energia de como está aquele momento, se estava dentro do que eu esperava ou não, então tá tudo sempre muito planejado rs.

Atuando como produtor, conta mais sobre seu recente remix da música ‘Good Life’ do Inner City. Quais elementos você quis evidenciar e transformar nesta track?

Rodz – Essa é uma faixa que eu sempre curti, mas ela nunca casava nos meus sets, então quis fazer ela para poder tocar mesmo, logo decidi que queria lançar para outras pessoas poderem participar disso também. Muitos amigos já tocaram e já tive bons feedbacks dela na pista, fico muito feliz.

Rodz – 2022 sem dúvidas está sendo um ano muito próspero e com certeza o que teremos, é parceria com novas pessoas e projetos legais dentro e fora do país.

Rodz está no Instagram & Soundcloud.

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Lançamentos Via UnderGROUND

Confira o remix de Ale Vaz e Cruz de ‘Watermalon Sugar’, de Harry Styles

O jovem talento, Ale Vaz e seu parceiro musical, Cruz, mostram que é possível combinar pop e trance de forma surpreendente. Confira.

Ale Vaz

Por Louise Lamin

Ale Vaz já mostrou em seus outros lançamentos que entende muito sobre produção e mixagem, principalmente quando se trata de Trance. Porém, aqui, o jovem DJ e produtor surpreende, ao entregar um remix que mescla com técnica e maestria o arranjo dançante do Pop com as batidas frenéticas do estilo psicodélico. Se você jamais imaginou ouvir Harry Styles no ritmo de uma rave, aperte o play, e se prepare.

E para criar esse remix, o curitibano contou com uma colaboração especial. A track foi desenvolvida a quatro mãos, em uma conexão Sul x Norte com seu amigo pessoal e parceiro musical Cruz, de Belém do Pará. O resultado da collab é uma viagem sensorial de quase seis minutos entre o frescor e a tropicalidade da faixa original, com a intensidade e energia já características do Psy Trance. O remix é de fato, algo inusitado.

O remix de Watermelon Sugar‘, de Harry Styles, pelas mãos de Ale e Cruz, já está disponível nas plataformas de áudio. Ficou intrigado? Ouça agora e tire suas próprias conclusões:

Acompanhe Ale Vaz no Instagram

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PØP CULTUR & HÄWK surpreendem com ‘Left & Right’ pela Hysteria

Um redemoinho de som agudo, melódico e percussivo, é a nova track de PØP CULTUR & HÄWK, ‘Left & Right’, que sai pela Hysteria. Confira agora.

PØP CULTUR

Os fãs podem se regozijar com PØP CULTUR & HÄWK alinhando suas forças musicais para o novo single ‘Left & Right. Lançada pela Hysteria Records no dia 17 de junho, a faixa é um redemoinho de som agudo, melódico e percussivo – tudo o que os fãs aprenderam a esperar dos dois artistas em ascensão.  A última vez que ambos tinham se juntado foi em 2021 para o hit ‘Suga Suga‘, mas o novo lançamento mostra que a energia criativa da dupla continua a ficar cada vez melhor.

Os produtores italianos do PØP CULTUR são relativamente recém-chegados ao cenário, mas começaram a trabalhar em 2018 com seu lançamento de estreia ‘Tell Me Baby‘. Desde então, sua trajetória ascendente tem sido marcante, lançando em grandes gravadoras, incluindo Spinnin’ Records, Revealed Recordings e Protocol Recordings. A dupla encontrou no colega conterrâneo um perfeito colaborador criativo, lançando sucessos consecutivos incluindo “Close To Me”, “Stoppin'” e a já mencionada “Suga Suga”.

O produtor italiano HÄWK teve um crescimento semelhante nos últimos anos, entrando em cena em 2019 com o lançamento de ‘I’m Rich’. Nos anos seguintes ele se destacou tanto como artista solo quanto como valioso colaborador sônico. Desde seu remix de ‘No Diggity‘ até a bela revisão ‘Freed From Desire‘, ele provou sua capacidade de criar sucessos modernos, vez após vez.

Seja indo para a esquerda ou para a direita, é claro que PØP CULTUR e HÄWK estão destinados a continuar suas trajetórias ascendentes. Confira seu novo lançamento ‘Left & Right, via Hysteria Records, já disponível em todas as plataformas digitais.

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SubmitHub Box: as melhores músicas garimpadas na plataforma Vol. 8

A plataforma de música, SubmitHub, recebe diariamente dezenas de tracks e por aqui, iremos selecionar as melhores, garimpadas na plataforma.

Ninajirachi

Muitos artistas buscam plataformas para divulgarem suas músicas de forma autêntica, procurando por feedbacks dos melhores profissionais da cena musical mundial e a SubmitHub é uma dessas plataformas. Parceira do Beat for Beat, é por lá que recebemos algumas músicas, para serem ouvidas por nós e receberem nossas opiniões, mas as melhores, devem ganhar um certo destaque.

Buscando por novidades, nossa redação garimpa entre diversas músicas, priorizando aquelas que saem um pouco da mesmice e apresentam novas roupagens, seja para os gêneros da moda ou para aqueles que tanto amamos. Sem restrições quanto a estilos, ouvimos do techno ao psytrance; house e tech-house; trap e dubstep. Se está no espectro da música eletrônica, nós estamos ouvindo.

E para coroar os melhores garimpos, iremos elencar por aqui e numa playlist do Spotify, as músicas que merecem destaque entre as que foram ouvidas. Sem uma ordem particular de preferência, a playlist será atualizada semanalmente e traremos um post especial por aqui, citando os artistas selecionados. Nesse novo post, a SubmitHub Box, traz:

Ninajirachi  – Start Small (Motez Remix)
Ben Ohr – automation (OCD)
DRose – Take Control
German Brigante – Humanity
Saint Misha – Feel My Love – Todd Stucky Remix
Maike Depas – Berliner (Extended Version)
Terry Golden x Sightseer – Red Zone
APHn – We Got The Fire
Mark Wise – Plucky Ducky (Original Mix)
Ander Ceòl – Emily’s birthday

Escute agora, a playlist completa que está disponível no Spotify e para enviar uma música para nós, através da plataforma SubmitHub, basta clicar aqui:

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Via UnderGROUND

Eli Iwasa realiza nova tour internacional com datas em 4 países

Após 3 anos desde sua última tour internacional, a brasileira Eli Iwasa possui datas na Espanha, Inglaterra, Portugal e Turquia.

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Descubra: Cla$$ & JCult

O duo curitibano, Cla$$ & JCult, avança enquanto exprime ao mundo uma sondagem musical potente. Descubra esse talento em nossa coluna.

por Isabela Junqueira

Formado a partir da união entre Carlos Eduardo Santos e João Witor Pinheiro, os artistas dão vida à dupla Cla$$ & JCult, alcunha musical que usam para sondar os gêneros groovados inerentes ao house. Lançado em 2020, o duo se desenvolve lançamento após lançamento, demonstrando um crescimento sólido. Após lançamentos por selos como CUFF, MUSE, Rawthentic e Roush, o Cla$$ & JCult debuta na Dif Records, com um lançamento para lá de especial.

Good Girl‘ é a primeira composição autoral da dupla. Após a sequência de boas colaborações, nessa nova faixa, é possível sentir integralmente a assinatura musical do duo curitibano, que aposta em deep house abastecido por robusta linha de baixo. Na coluna Descubra de hoje, convidamos o Cla$$ & JCult para um papo.

Beat for Beat – Olá rapazes, sejam bem-vindos ao B4B! Como vocês se conheceram e como criaram o Cla$$ & JCult?

Cla$$ & JCult – Olá, pessoal! Nos conhecemos por amigos em comum, tínhamos nossos projetos separados antes da pandemia começar, no começo de 2020 lançamos a nossa primeira música juntos, a “Who Shot Me”, um tempo depois fizemos a “Woke”, assim que terminamos ela a pandemia estava começando de fato, com todos em casa o contato com grandes artistas ficou mais acessível e então entramos em contato com o Classmatic (que até então era contato de fã p/ ídolo) para fazer a mix/master. assim que ele a escutou, imediatamente disse que iria tocar ela na próxima edição do seu podcast, até então não éramos um duo, após uma ligação com o Classmatic, comentamos com ele sobre juntarmos as forças e criar o duo, ele nos apoiou e passou várias visões sobre o mercado.

Como sentem que fluiu a união musical de vocês? E como é o momento de vocês em estúdio?

Cla$$ & JCult – Foi totalmente natural, praticamente gostamos das mesmas coisas, então o processo criativo sempre foi “leve”, só sentamos na cadeira em frente ao pc e fazemos música!

Quais características formam o panorama musical da assinatura do Cla$$ & JCult?

Cla$$ & JCult – Procuramos sempre fazer o simples e objetivo, sem firula, mas acho que as duas características que mais dão cara a nossa sonoridade é o feeling “gangsta” e o groove sempre minimalista.

Pouco mais de um ano na ativa na produção e já rolaram lançamentos em selos como CUFF, MUSE, Rawthentic e Roush. Como foi essa caminhada até o debute na Dif Records?

Cla$$ & JCult – Deu pouco tempo até então, mas já realizamos alguns sonhos, dois deles foi lançar na CUFF e tocar no showcase da label. Acreditamos no nosso som e sempre buscamos evoluí-lo sem perder nossa essência, então digamos que só estamos começando.

Além de tudo, “Good Girl” é uma faixa super especial porque é o primeiro lançamento 100% autoral da dupla, sem colaboração. O que vocês procuraram apresentar nesta faixa?

Cla$$ & JCult – Somos reais na nossa arte, fazemos o que nós realmente gostamos, mas a “Good Girl” vai mais fundo nisso, ela é 100% do que amamos criar, 100% Cla$$ & JCult, não teria um lugar melhor que a Dif pra ela ser lançada, o nome já diz tudo, né? hahah.

Para finalizarmos, previsão de mais faixas assinadas somente por vocês? Valeu pelo papo, Cla$$ & JCult!

Cla$$ & JCult – Ainda tem algumas colaborações pra sair ainda esse ano… no nosso planejamento, no primeiro semestre do ano que vem começam a sair de fato faixas somente nossas, então aguardem os próximos capítulos!

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