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Cris d. e o novo EP de remixes da sua faixa ‘Black Box’

O novo trabalho de Cris d. saiu recentemente com novas versões da track ‘Black Box’ assinadas por Mau Maioli, Souto e Minozzo. Confira!

Lançada de forma independente no final de 2019, a faixa ‘Black Box‘, dos produtores gaúchos Cris d. e Vasconcellos, foi anunciada como a track de um novo remix contest, em março deste ano. Três artistas chegaram à fase final e, por voto popular, Minozzo foi o grande vencedor. Além dele, outros dois produtores foram selecionados para integrar o EP de remixes lançado recentemente: Mau Maioli e Souto.

A original de ‘Black Box’ é uma faixa que brinca com os contrastes, um Melodic House com percussões orgânicas e vocais femininos que dão um tom mais delicado à ela. Mau Maioli trouxe a estética original para mais perto do Indie Dance, Souto preferiu criar uma atmosfera de Deep House, enquanto Minozzo imprimiu uma linha mais profunda e sintetizada.

Você pode ouvir todas as versões logo abaixo e aproveitar para conhecer um pouco mais de como foi o trabalho de lançamento do início ao fim nesse bate-papo com Cris d.

Beat for Beat – Cris, ‘Black Box’ foi criada lá em 2019 através da sua série Collab(oration) ao lado de Vasconcellos. O que te levou a convidá-lo para produzir essa track? Desde quando você  o conhecia?

Cris d.  Oi gente tudo bem? Espero que sim! O convite foi uma via de mão dupla, eu queria convidar o Rafa (Vasconcellos) para algo e ele tinha iniciado a Black Box, começamos bem na época que ele estava se mudando para SP e foi bem tumultuado, mas no final chegamos a esse resultado e gostamos muito.

O Vasconcellos foi daqueles DJs que comecei a admirar por redes sociais, além de ser um baita artista, ele também é um ótima pessoa e tem uns pensamentos muito parecidos comigo. Pessoalmente, conheci ele na Sunset Sessions em 2018 quando eu toquei, foi na fila do Subway (risos) e daí de lá para cá viramos irmãos, tenho um carinho enorme por ele.

De onde você tirou os vocais da track? A música em si tenta passar alguma mensagem?

Cris d. Como um bom artista, samplei (risos). Estava a música no lugar certo na hora certa e quis tirar. Como um artista negro, vocais soul/afro sempre vão ter meu coração, pensei nisso quando inseri. Não tem uma mensagem em si, mas queria passar o peso da voz negra que temos, tanto lá fora quanto aqui no Brasil.

Você chegou a tocar ela na pista em alguma oportunidade?

Cris d. Eu não, infelizmente… o Rafa sim e teve uma baita resposta da pista! Foi muito da hora.

E o que levou à idealização do remix contest? Por que você escolheu justamente Black Box e não outra track?

Cris d. Agora em 2020 em um call com o Vasconcellos ele deu a ideia de criarmos um versão atualizada da track, aí me veio a ideia na cabeça que falei para ele: ‘e se a gente cria-se um remix contest?’ O motivo foi pra ajudar os novos produtores de alguma maneira, nem que seja pequena, e deu muito certo! Fiquei feliz demais com o resultado de tudo.

O vencedor do contest foi o Minozzo. Você já conhecia o trabalho dele? O que mais chamou a atenção na versão que ele entregou?

Cris d. Sim, toquei com ele em meados de 2015/2016. Ele é bem conhecido por diversos warm ups sensacionais. O que mais me chamou atenção sem dúvida é saber que foi a quinta música dele pronta e ele já estar com essa ID sonora ótima.

E além dele você trouxe o  Mau  Maioli e o Souto para o EP de remixes… foi pela amizade que você tem com eles mesmo?

Cris d. Sim, Mau é meu melhor amigo, mas acima de tudo um dos DJs mais talentosos que conheço da nova geração, chamei ele pela afinidade, mas sabia que ele sempre entrega mais o esperado sempre.

Souto conheci na minha última ida a SP e vi um cara fantástico como artista e como pessoa, de um ótimo coração e ouvido afinado demais, eu estava curioso o que ele poderia proporcionar e só me mostrou o que eu já achava dele! São 2 artistas que eu adoro trabalhar junto.

Por fim, além da Black Box, tem algum novo lançamento pra chegar nos próximos meses? Como tem sido sua rotina musical nesses tempos? Valeu!

Cris d. Sim, temos! Um deles eu ainda não posso falar, mas finalmente lançarei com dois artistas que eu curto muito, um é o Mezomo, que me espelho também como forma de ser e artista. Fiz um cover/live com a cantora/DJ e produtora Sarah Chilanti que logo sai, e também tem minha minha track  pela Pour Tous Art. A música não pode parar!

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Sage Act inova e apresenta a track ‘Storm’ pela Sage Records

Despertando a coragem e a força interior, o trio Sage Act lança sua nova track, ‘Storm’, pela sua própria label, a Sage Records. Escute!

Dando continuidade aos lançamentos autorais, ‘Storm’ chega ao público atualizando a personalidade e sonoridade do trio Sage Act pela própria label Sage Records. Acompanhada de muito otimismo e maturidade musical, a música surgiu no momento em que Henrique Xavier, Matheus Alvim e Mauro Mota – responsáveis pelo projeto – decidiram planejar a retomada nas produções e enfrentar as dificuldades devido à pandemia.

“Todo este processo certamente nos trouxe muita maturidade em vários aspectos: produção, amizade, comunicação e maturidade emocional. A ‘Storm’ traduz todos esses sentimentos em forma de track”, descrevem.

A música procura despertar a coragem e a força interior que, por vezes, não temos consciência da existência, mas certamente estão lá prontas para aflorar no momento certo. Utilizando-se da temática das embarcações piratas da época das grandes navegações, a composição discorre sobre a vida de um tripulante pirata, em meio ao caos e incerteza dos mares, pois era comum para um pirata seguir para uma missão sem saber se retornaria para casa. Influenciado por esta narrativa, Sage Act decidiu fazer uma analogia aos desafios e vivências do mundo contemporâneo, pois ambas as realidades exigem bastante bravura.

Categorizada como Indie Dance com influências de Pop, Rock e Techno, ‘Storm’ traz um arranjo com uma estética mais dançante, elementos de baixo com bastante continuidade e um aspecto mais “rasgado”, bateria marcadas com muito transiente, impacto e groove, além de uma mistura forte de referências, como o Hi Hat, que possui um toque de Tech House.

“O processo de arranjo de guitarra e synth foram amadurecidos por um período longo de tempo, com muitos testes e experimentações com o MicroKorg, clássico dos anos 80”, completam.

E o trio, diretamente de Recife, pretende conquistar não só o Brasil, mas o mundo. “Temos muita convicção de que os ouvintes que tiverem contato com a nossa experiência ao vivo irão se deparar com algo novo na cena eletrônica brasileira. Seguindo os protocolos com muito cuidado, pretendemos reiniciar o circuito de shows com uma vontade absurda de subir nos palcos. Estamos nos planejando com muita obstinação para a retomada, e para também manter a nossa agenda de produções e lançamentos ativa”, finalizam.

Confira ‘Storm’ de Sage Act, já disponível nas principais plataformas digitais, pela Sage Records.

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CyberKills apresenta o debut EP ‘Travessia’ bem experimental e cativante

Considerado como o verdadeiro debut da dupla, ‘Travessia’ é o novo EP do duo CyberKills, que conta com 3 faixas originais. Escute agora!

Foto: Silas H

Após o sucesso com remixes oficiais para artistas como Pabllo Vittar, Linn da Quebrada, Jup do Bairro e Gloria Groove, além de atingir mais de 1.5 milhões de streamings no single original ‘Hit de Carnaval‘, o duo CyberKills dá início à nova era com o lançamento do EP ‘Travessia‘. Formada pelos produtores Rodrigo Oliveira (SP) e Gabriel Diniz (PB), a dupla decidiu fazer uma obra totalmente instrumental. “Somos nós dois depois de uma grande viagem, a travessia, atracando o barquinho na primeira parada e lançando nosso debut”, diz Gabriel.

A ideia de fazê-lo todo instrumental surgiu da necessidade de colocar para fora um trabalho fechado e autoral que vinha sendo adiada por algum tempo. Sentimos que precisávamos finalmente nos apresentar apenas como Rodrigo Oliveira e Gabriel Diniz, sem feat, sem co-produção”, explica o produtor paraibano.

Os dois, que costumavam produzir em estados diferentes, agora moram em São Paulo — Diniz se mudou durante a pandemia. “As quase três semanas que passamos reunidos despertou e apertou o acelerador em muitos projetos, era o pontapé que precisávamos para que o CyberKills tomasse forma. Começamos o EP, concretizamos parceria e iniciamos a produção executiva do primeiro álbum da Mia Badgyal.

Para complementar o EP ‘Travessia’, a arte visual mistura a estética que mistura o sintético com analógico. “É uma referência à dualidade da nossa sonoridade, desses sons mais eletrônicos com os mais orgânicos. Vale ressaltar que o artista que fez essa identidade também é nordestino, eu quis trazer essa raiz pro trabalho”, conta. SHIVA é o responsável pela arte.

Escute agora ‘Travessia’, o novo EP do duo eletrônico CyberKills, disponível nas plataformas digitais.

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DJ Glen aposta na ousadia em ‘Motion Sickness’ pela UP Club Records

Novo single do DJ Glen pela UP Club Records brinca com padrões para emular náusea de quem está curtindo uma noite intensa. Escute agora!

Praticamente todo mundo que curte uma boa festa já passou pelo momento em que estamos à beira do precipício de perder o controle, com a desorientação e náusea tomando conta e turvando as lembranças no dia seguinte. Por isso, muita gente vai se identificar com ‘Motion Sickness’, novo hit do DJ Glen que saiu recentemente pela UP Club Records e é uma verdadeira viagem para quem curte estar “mais pra lá do que pra cá”. Ouça agora.

Com um baixo orgânico que toma contagia com seu groove inebriante, o experiente DJ e produtor brinca com os sentidos do ouvinte para nos fazer lembrar daquela “tonturinha” que deixa qualquer um desinibido para dançar como se não houvesse amanhã. “A track retrata o momento que o personagem da história (que no caso seria uma pessoa em uma pista de dança), passa ligeiramente pelo limite da loucura, mas ainda está com a situação sob controle, digamos ‘on the edge”, conta Glen.

O que diferencia Glen da grande multidão de artistas é sua coragem em experimentar técnicas inusitadas, característica que fica mais uma vez evidente em “Motion Sickness”.

Os sintetizadores foram projetados com todos os riffs começando afinados, mas no fim eles saem do eixo, com um pouco mais de range que o habitual, mas ainda com a situação sob controle. Na parte de bateria e elementos percussivos, segue a lógica. Usei uma leve modulação de intensidade de swing, o que faz os elementos saírem razoavelmente da grade do fim de cada frase e passa até um certo desconforto para ouvintes mais experientes”, explica o artista.

E desconforto é a palavra-chave nesse lançamento da renomada UP Club Records. Os timbres escolhidos e esse “desarranjo” proposital resgata na memória de todo bom baladeiro aquelas lembranças (nem sempre tão claras) de noites (i)memoráveis, fazendo bater a saudade de uma pistinha cheia e dando o gostinho de quero mais para ouvir a nova track que tem tudo para ser hit tocando alto nos alto falantes.

Com uma longa carreira, Glen Faedo é um dos mais longevos integrantes do casting da emblemática Entourage, acompanhando o crescimento de uma das principais agências de artistas de música eletrônica do Brasil e fazendo parte da evolução sonora do gênero no país. Tanto talento conquistou elogios de nomes como Claude VonStroke, Maceo Plex e até um integrante do lendário duo francês Daft Punk.

Tive uma grata surpresa quando no meio do set no club berlinense chamado Golden Gate fui informado que um dos lados do Daft Punk estava na minha pista curtindo, uma pista de 300 pessoas, foi de sair lágrimas durante o set”, relembra com orgulho.

Carregado de novos hits e ansioso para voltar a roda o mundo com sua música, só nos resta esperar ansiosamente para rever toda essa energia e descontração nas cabines quando as festas retornarem. Ah, e cuidado para não perder as estribeiras ouvindo o novo single!

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Flakkë estreia na Dharma, de KSHMR, ao lado de Hard Lights e Alfons

Lançando pela renomada Dharma Worldwide, de KSHMR, o DJ e Produtor Flakkë apresenta a nova ‘Alone (Call My Own) com Hard Lights e Alfons.

Realizando uma meta importantíssima e cheia de significados em sua carreira musical, Flakkë apresenta ao lado de Hard Lights e Alfons a track ‘Alone (Call My Own)’, pela Dharma Worldwide, label do gigantesco KSHMR. Mais uma vez, a tecnologia e as redes sociais fizeram mágica para unir Flakkë e Hard Lights.

Ele ouviu alguma música minha e gostou, foi me seguir no Instagram e viramos amigos da internet. Depois de um tempo, comecei a mandar ideias de collab pra ele, mas nenhuma o agradou o suficiente pra virar uma parceria. Um dia, quando eu já estava descrente, ele me mandou um rascunho de drop, que veio a se tornar a ‘Alone’. Em uma semana a track estava pronta e com lançamento marcado“, conta Flakkë.

A mensagem do single fala sobre empoderamento e amor próprio. “A track narra a trajetória de alguém que ao tentar chamar seu ‘contatinho’ para sair e não obter resposta, decide sair sozinha e se envolver com outra pessoa”, completa Flakkë. Já Hard Lights tem uma interpretação mais abstrata: “Ter visão é ser capaz de enxergar o sol antes que ele comece a brilhar”.

Em uma atmosfera bem carregada nos elementos ciganos e definido como um Slap House lento, Francisco Borelli, responsável pelo projeto, usou e abusou da sua famigerada sanfoninha, saxofone e violão em ‘Alone‘.

A faixa é um Slap House, mas com o BPM muito mais lento do que costumamos fazer aqui no Brasil. Foi um desafio deixar ela dançante e pesada ao mesmo tempo. É uma track que eu considero muito rica musicalmente e para fazê-la eu peguei muita influência de música tradicional cigana e judaica. Ela tem um baixo pesado e pontudo, um vocal que parece um coral infantil e é embalada por diversos instrumentos orgânicos“, explica.

Quando questionado sobre o seu lançamento na tão aclamada Dharma, o DJ e produtor conta o quão grande é esse feito para ele.

Quando o KSHMR veio tocar na Laroc em 2018, eu consegui entrar no camarim e fiquei uns 15 minutos conversando com ele. Nessa oportunidade ele me pediu um mashup com alguma música brasileira para tocar e por sorte eu tinha meu pendrive de DJ comigo. Passei pra ele um mashup misturando ‘Evidências’ do Chitãozinho e Xororó e a ‘Iemanjá’ do meu extinto projeto Gran Fran. Para a minha surpresa e a de todo mundo, ele acabou tocando o mashup e eu estava no front na hora, não consegui acreditar no que estava vivendo. Depois disso, eu lembro que me ajoelhei no chão e comecei a chorar de alegria. Desde esse dia eu coloquei como meta pessoal lançar na gravadora dele, a Dharma Worldwide“.

Como se não fosse suficiente, lançar uma colaboração ao lado de Hard Lights também é um sonho realizado para Flakkë, que sempre foi fã do DJ e produtor de ‘Up All Night’ com Afrojack, ‘Umbrella’ com Marnik, ‘Buttefly’, entre outras tracks que você com certeza já ouviu por aí.

Depois de dar um check neste item na lista de desejos, o brasileiro não pretende parar. “Tenho uma collab com o Zafrir na CONTROVERSIA, gravadora do Alok, uma collab com o Ralk, com a Curol e outras surpresas que não posso contar ainda“, finaliza Francisco.

Portanto, não deixe de conferir ‘Alone (Call My Own)’ de Flakkë, Hard Lights e Alfons pela Dharma, já disponível nas principais plataformas digitais.

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Mainstage

RÜFÜS DU SOL lança ‘Next To Me’ com clipe feito por inteligência artificial

O novo single da banda RÜFÜS DU SOL, chega acompanhado de um clipe oficial, criada através de inteligência artificial. Assista ‘Next To Me’.

O trio de live-eletronic nomeado ao Grammy, RÜFÜS DU SOL, lançou recentemente seu novo single pela Rose Avenue, Reprise e Warner Records, Next To Me, além de um videoclipe oficial feito por inteligência artificial e dirigido por Osk. A faixa abre um novo capítulo em uma extensa carreira cheia de dualidades como luz e sombra, desilusão e amor.

Next To Me’ demonstra um senso de maturidade e adoração em um nível nunca antes visto pela banda.  É uma canção de devoção, de compaixão, uma mensagem do coração que não foi prejudicada pelas pressões do palco ou pelo amor juvenil. É um ponto de desembarque da montanha russa emocional obsessiva do single mais recente, ‘Alive’, e uma tomada mais positiva na base criada de forma similar no hino ‘Treat You Better’ do álbum indicado ao Grammy de 2018 ‘SOLACE’.

Havia muitas possíveis faixas sendo postas no papel enquanto escrevíamos essa faixa, mas ao final nós sentimos que não precisávamos de nada da escuridão que vocês ouvem em muitas de outras gravações nossas. Nós quisemos criar algo mais positivo, uma espécie de homenagem ao bem-estar da alma que a clássica house music proporciona. Tenho certeza que uma parte disso é um reflexo de um sentimento presente em nossas vidas e relacionamentos. Nós quisemos compartilhar isso nesta faixa.” diz Jon George.

Tyrone concorda: “Nós decidimos que queríamos que fosse uma simples canção de amor, o que é raro de fazermos, criar algo puramente doce e sem justaposição de ira, emoções mais obscuras do outro lado”.

‘Next To Me’ foi pensada em uma viagem para gravações durante a pandemia em Joshua Tree e foi criada seis meses depois no estúdio de RÜFÜS DU SOL em Los Angeles. Um verdadeiro  conto sobre o processo de composição e o valor da simplicidade, a melodia dos vocais e o guia do piano foram originalmente captados no deserto e permanecem no coração pulsante da gravação.

A faixa oferece um gancho claro junto com sons progressivos eletrônicos, um adicional da habilidade da banda de produzir com um pé no apelo massivo e, o outro, no underground da dance music.

Nós tentávamos adicionar coisas para ‘melhorar’ a faixa e acabávamos retornando à sensação que experimentamos quando escrevemos pela primeira vez aquele dia no deserto. É um bom exemplo de que aquilo que veio no dia exato em que escrevemos acabou sendo a mais pura e autêntica versão do que estávamos tentando criar”. completa James Hunt.

A banda se aliou ao diretor futurista, Osk, para criar um trabalho de inteligência artificial visual para acompanhar ‘Next To Me‘. Conhecido por colaborações com Kanye West, NASA, John Coltrane (patrimônio cultural), e Google, Osk combinou o poder da I.A. à obsessão de RÜFÜS DU SOL com a construção audiovisual de um mundo para imergir os espectadores em novas e complexas paisagens.

O vídeo oficial mostra a inteligência artificial gerando topografias que se desenrolam e se desdobram em imagens desafiando a realidade, fluindo perfeitamente de topos de montanhas e vales a paisagens urbanas e rodovias. Essa conexão tecnológica entre o natural e o feito pelo homem reflete a paleta sonora desta banda que passou a última década se aprimorando.

Assista e escute agora ‘Next To Me’, novo single da banda RÜFÜS DU SOL!

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Editorial

Tebetê #14: Fatboy Slim Big Beach Boutique II 2002

Uma das maiores apresentações de todos os tempos em uma praia, o DVD live on Brighton Beach, de Fatboy Slim, é um marco até hoje. Relembre!

Recentemente, um grande evento tomou conta da famosa Brighton Beach, no Reino Unido, celebrando a retomada dos eventos pós pandemia na terra da Rainha. Entre os nomes que estrelaram o lineup estavam, Carl Cox, Pendulum, Dimension, entre outros, mas um artista, o responsável por transformar a praia de Brighton num espaço para dançar, não esteve presente e aqui, resgatamos seu nome: Fatboy Slim.

O ano era 2002 e a música eletrônica começava a ganhar as grandes massas, saindo cada vez da marginalidade e passando a ser reconhecida como o gênero grandiosos que sempre foi e Norman Quentin Cook foi um dos grandes responsáveis por isso. Eis que em pleno verão europeu, Fatboy Slim realiza o grande feito de reunir cerca de 250 mil pessoas, na areia da praia, para curtir o Big Beach Boutique II.

O set, totalmente tocado em vinil (até por conta da época em que aconteceu), foi gravado e transformado em DVD. Ai que está a grandiosidade da coisa. Quais eram as chances de um DJ, tocando sozinho e “apertando um play”, fazer uma apresentação dessa magnitude, gravar e transformar num DVD pra ser vendido ao redor do mundo? O resultado disso é o sucesso absoluto e um show que já atravessa gerações.

Além do repertório repleto de hits da época, a apresentação é marcada pela interação de Fatboy Slim com o público. Sem recorrer ao microfone, como é comum hoje em dia, o artista escrevia recado nas capas dos discos que estava utilizando e mostrava para a câmera, que projetava a imagem no telão, para que todos os presentes pudessem ler. Uma verdadeira experiência!

Relembre com a gente esse grande registro da música eletrônica, o DVD Big Beach Boutique II, de Fatboy Slim, em Brighton Beach no ano de 2002!

https://www.youtube.com/watch?v=6Xf1mdGVDmc&t=1123s

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Lançamentos

Hugo Doche destaca-se e lança ‘I Got The Beat’ pela Generation Hex

O DJ, produtor, compositor, cantor e baterista, Hugo Doche, acaba de lançar ‘I Got The Beat’, pela gravadora de Don Diablo, Generation Hex.

Foto: Divulgação

Com uma sensibilidade musical que passa pela composição e pela bateria, Hugo Doche, que se formou em 2007 pela L.A. Music Academy, trouxe para seus sets e sua produção dentro da música eletrônica uma combinação que tem gosto e sabor brasileiro: “he got the beat” (ele tem o beat).

Quando me formei em Los Angeles como baterista de jazz em 2007, cheguei lá como um brasileiro que pensava e sentia a semicolcheia (1/16th) diferente dos outros bateristas da minha classe. Demorei um tempo para perceber que esse era um dos grandes motivos da música brasileira ter encantado o mundo, esse simples atraso na hora de executar essas quatro notinhas. Então, acredito que o beat está dentro de cada um e que tudo o que você escuta, sente ou reproduz na música vai desenhando com o tempo o seu próprio beat”, revela Hugo.

E se esse atraso nas notas ajudou a dar toda a magia para a música brasileira, com a qual ele trabalhou bem de perto, atuando com Fernanda Takai (Pato Fu), Kiko Zambianchi, Markus Ribas, Berimbrown e Hungria Hip-Hop, o produtor apostou nessa energia que ganhou os holofotes da Generation Hex, gravadora de Don Diablo.

É o meu maior lançamento até agora e o que eu quero compartilhar é a felicidade desse momento. Que sirva de inspiração para muitas pessoas”, conta o produtor que já produziu cerca de mil músicas com o seu projeto atual e os outros dois antigos, e lançou mais de 300. “Então, não desanime quando ainda não chegou o seu momento, esteja sempre disposto a fazer mais mil”.

Para o produtor, ‘I Got The Beat é como um tambor, um coração e um corpo em movimento. “Acho que o beat é o elemento mais poderoso de uma música quando se trata de emoções ligadas ao nosso corpo”, explica.

A track surgiu em momento no qual Hugo buscava produzir um som voltado para a pista, com destaque para a bateria, percussão, onde os elementos de bass house aparecessem com com complemento e o groove, com influências do tech house, possuísse timbres mais “aveludados”, principalmente o kick, mas ao mesmo tempo bem destacados.

Se o produtor não vê a hora de testar ‘I Got The Beat‘ nas pistas, imagina a ansiedade para o lançamento do seu primeiro álbum,  com 18 músicas 100% autorais? “Praticamente um filho que vai nascer, é onde tenho colocado grande parte da minha dedicação”, dá o spoiler.

Confira agora o lançamento de Hugo Doche pela Generation Hex, ‘I Got The Beat’!

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The Otherz lança ‘All Night Long’ de forma independente com Calian

Apostando em seu primeiro lançamento independente, The Otherz traz suas referências e o verdadeiro espírito da dupla em ‘All Night Long’.

Foto: Divulgação

Guido Santana e Matheus Ballesteros (Ostra), trouxeram novos ingredientes para a sonoridade do The Otherz, reconhecida por sua pegada dançante e para cima, vocal pop e elementos de piano e guitarra. Mas, desta vez, o duo surpreendeu, ao trazer referências do trap, principalmente percussão, com um drop com bateria mais quebrado, ousando na estrutura, mas sem perder a essência.

“’All Night Long’ soma ao DNA do duo referências musicais dos produtores, em uma mistura proporcionada pelas experiências mais intensas no estúdio neste tempo longe dos palcos. “A gente trabalhou neste som durante um bom tempo, foram várias ideias até conseguirmos chegar em algo que a gente ainda não tinha feito, mas que brilhava aos nossos olhos. A inspiração veio total de misturar as referências que gostamos”, conta Guido.

No vocal, Vinícius aka Calian, emprestou a sua voz cativante à uma composição trabalhada a seis mãos.

A gente conheceu o Vinicius pela Internet. De cara já gostamos muito do timbre de voz dele. Ele mandou algumas composições e a gente gostou muito da ideia inicial da ‘All Night Long’, trabalhamos juntos na letra até ficar do jeitinho que ficou”, explica Ostra.

Esta é a primeira vez que o The Otherz lança em formato independente, à exemplo de muitos produtores que vêm trabalhando desta mesma forma. De acordo com a dupla, a decisão de lançar “sozinhos” ajuda no cronograma anual do projeto, que pode flexibilizar a sua agenda, além de permitir uma maior liberdade de criação.

A diferença de lançar independente é que você coordena tudo do lançamento junto a sua equipe, e não com a equipe da gravadora. O legal é que todas as ações são decididas por você”, afirma a dupla.

Por ser uma aposta nova do projeto, ‘All Night Long‘ foi escolhida para estrear neste processo 100% The Otherz, além de ser uma boa dose de esperança de retorno para uma “noitada” de música como o próprio nome da faixa e sua energia transmitem.

Inclusive, o projeto já conta com shows marcados, principalmente para o final do ano. “Temos várias músicas prontas que acreditamos muito. O que podemos dizer é que vocês podem esperar o The Otherz preparado e melhor do que quando entramos nessa pausa mundial”, finalizam.

Enquanto isso, ficamos com o aquecimento da volta às pistas, ‘All Night Long‘!

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Illusionize lança ‘Psy Desande’ em semana especial de lives de aniversário

Comemorando seu aniversário em grande estilo, Illusionize apresenta uma programação de 7 lives e a nova track ‘Psy Desande’. Escute!

Tradição há 5 anos, é chegada a aguardada data pelos fãs, a comemoração do aniversário do Pedrinho, o gigante por trás do projeto Illusionize. Como de costume, a cada ano o artista inova para presentear seu público com uma atração especial, e dessa vez não foi diferente. Com uma programação para ninguém ficar de fora, Illusionize apresenta suas múltiplas facetas musicais durante uma semana: 7 dias, 7 lives e 1 lançamento.

Abrindo as portas da sua casa e de seu home studio, as transmissões são um verdadeiro convite para ficar bem pertinho da intimidade do artista:

É o segundo ano que a comemoração acontece de forma virtual, mas eu sempre dou um jeitinho de compartilhar esse momento com quem me acompanha, desde o começo. A ideia de me apresentar durante a semana toda é realmente conseguir mostrar um pouco de tudo que eu produzi nesse período de ausência de shows, além das músicas lançadas pela Elevation, na qual sou A&R, os sons mais chill do set My Good Times e também os convidados especiais, que vão muito além de artistas que admiro e apoio, são amigos de uma vida inteira mesmo!

Programação Illusionize B-day Week

Para dar um toque ainda mais especial para a B-day Week, Illusionize lança nesta quinta, 12, a track mais inusitada de sua carreira, Psy Desande, um som disruptivo, totalmente fora dos padrões de gênero, feito para se deixar levar.

A vibe da ‘Psy Desande’ é uma parada única… não tem explicação, porque é uma música que fala por si só, saca? Meu desejo é que as pessoas consigam sentir todas as emoções que trabalhei nesse som, o sentimento de liberdade, de paz de espírito e o misto de good vibes com intensidade, só dando o play.

O single dá start à prévia do lançamento do quarto álbum de sua carreira, o “Illusionize’s Universe”, que promete envolver os fãs numa viagem psicodélica ao universo particular e infinito de possibilidades de cada um, proporcionando uma conexão profunda com um lado seu que você ainda nem sabe que tem.

Escute agora ‘Psy Desande‘ e siga o artista no Youtube, para não perder as lives que ainda acontecerão nos próximos dias!

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Sumatrah apresenta a live ‘Battery Life’ cheia de House e Techno Melódico

Conhecido pelo projeto Paranormal Attack, o DJ e Produtor Xangaii apresenta seu novo alias, Sumatrah com live 100% autoral. Assista!

Apresentando sua primeira live 100% autoral, “Battery Life” é o nome do projeto de live set do Sumatrah, DJ e produtor português que agora embarca em uma nova sonoridade musical mostrando outro lado artístico.

Lusitano Rui Oliveira, mais conhecido como Xangaii, líder do já consolidado Paranormal Attack, é o nome por trás do projeto que apresenta novas músicas de House e Techno Melódico para o mercado eletrônico. “Estou acostumado a tocar um ritmo mais rápido e pesado, então nesse projeto estou investindo em uma sonoridade mais calma. Comecei com alguns remixes e me interessei muito por esse estilo. Me conecta muito com a natureza, o meio ambiente e os animais. Acaba sendo meditativo“, conta.

Quis filmar a primeira live em um lugar que tivesse uma característica especial para mim. O lugar da filmagem é a Barragem de Morgavel e fica no município de Sines, onde fui algumas vezes para pescar com meu avô. Lembro das conversas que tínhamos e esse lugar ficou marcado de maneira especial para mim. Agora apresento esse lugar para vocês“, explica.

A sonoridade de Sumatrah traz a assinatura sonora característica do produtor, porém em formato e expressão até então desconhecidas pelo público que já o acompanha ao longo dos anos. Uma experiência auditiva profunda, explosiva e instigante do melhor dos diferentes mundos da música eletrônica, que precisa ser escutada para ser entendida.

Gravar o Battery Life foi uma experiência ímpar, onde pude mostrar uma sonoridade nova e apresentar aos fãs um lugar que tem tudo a ver com a proposta do Sumatrah. O apoio dos fãs durante o set foi incrível, acompanharam do início ao fim com comentários super legais. Acho que gostaram de ver esse outro lado do Xangaii, o que é bom, pois temos muitas novidades a serem reveladas em breve“, finaliza o artista.

“Battery Life” já disponível no YouTube do Sumatrah. Não deixe de conferir esse super live set e acompanhar também suas redes sociais para mais novidades do projeto.

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Leoh Cozza apresenta a nova ‘Beat do Coração’ pela Alphabeat Records

Com os vocais de Matheus Santanielli, ‘Beat do Coração’ é a nova música de Leoh Cozza que sai pela Alphabeat Records. Escute agora!

Em parceria com Matheus Santanielli, o DJ e Produtor, Leoh Cozza, apresenta seu novo single, ‘Beat do Coração‘, assinado pela gravadora Alphabeat Records. A track está disponível em todas as plataformas digitais e você pode escolher a sua preferida clicando aqui.

Leoh conta que a história da produção de ‘Beat do Coração‘ foi bem louco, pois inicialmente ele a compôs junto com outra artista, que entraria como interprete da track, mas no final, a cantora optou apenas por participar da composição da música, deixando a interpretação para outro artista.

Coincidentemente eu tinha acabado de ouvir uma música do Matheus, e tive o insight que ele seria a voz perfeita para o vocal de ‘Beat do Coração’. Nós já nos conhecíamos, desde a época que eu passávamos horas treinando futebol com o irmão dele. Admirava a sua dedicação pela música e sempre o escutava em suas postagens nas redes sociais. Depois que ele participou do ‘The Voice Brasil’, percebi o quão talentoso ele é, além do seu timbre que combina perfeitamente com a proposta da música”, conta Cozza.

A letra de ‘Beat do Coração’ representa bem o lado motivador Leoh Cozza de ser, ouvir o coração, nunca desistir dos sonhos e sempre seguir em frente. A música é perfeita para qualquer momento do dia, seja uma roda de amigos para cantar e tocar violão, ou em momentos mais descontraídos, para dançar e curtir!

Cozza finalizando deixando um recado de suspense… além dos lançamentos programados para esse ano, ele acredita que algumas revelações nos próximos meses podem mudar os rumos da sua história. E aí, arrisca um palpite? Escute agora, ‘Beat do Coração‘, novo single de Leoh Cozza, disponível nas plataformas digitais.

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