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Martin Garrix revela complexo fonográfico da STMPD Records

O DJ e produtor holandês Martin Garrix abre as portas de seu complexo de estúdios de gravação em Amsterdã. Conheça as instalações.

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Editorial

Ariele Quaresma, a bissexualidade e a dualidade da disco com funk

Bissexual assumida, Ariele Quaresma luta contra o preconceito, machismo e traz em sua essência, misturas inusitadas na pista.

Ariele Quaresma

Perante a música, somos todos igual e é isso que queremos mostrar em nossa #PrideWeek. A tradicional semana do B4B, voltada a comunidade LGBT, abre seus trabalhos com a Ariele Quaresma, uma artista que, além de enfrentar o machismo tão intrínseco na nossa sociedade, ainda precisa enfrentar a bifobia e o preconceito musical, por conta de suas escolhas sonoras.

Com uma carreira fomentada num dos maiores centros noturnos de São Paulo, a Rua Augusta, Ariele precisou batalhar bastante para conseguir o destaque no circuito Baixo Augusta, passando por algumas situações e aprendizados, que ela compartilhou com a gente na entrevista abaixo. Confira nosso papo com Ariele Quaresma na Pride Week.

Beat for Beat – Ariele, obrigado por conversar com a gente, ainda mais nessa semana tão especial. Pra começar, conta pra gente: como é representar a letra B, as vezes tão esquecida na sigla LGBT?

Ariele Quaresma – Oi pessoal. É um prazer conversar com vocês. Como DJ, mulher, bissexual, periférica, descendente de nordestinos, eu sou uma pessoa completamente fora dos padrões que a sociedade impõe. Eu sou tudo aquilo que queriam que eu não fosse. Representar a letra B da sigla traz o stigma da hiper sexualização, de ser objetificada, já que a sociedade e até mesmo nossa comunidade, não enxergam o bissexual como alguém que sente atração por ambos os gêneros. Nós não somos vistos, de fato, como realmente somos.

Muitas pessoas, principalmente casais, às vezes esquecem que somos pessoas que possuímos sentimentos. Acham que por sermos bissexuais, não podemos nos apaixonar por alguém, por não ter uma preferência e não é bem por ai. Não somos pessoas promíscuas e que só queremos sexos. Além disso, existe ainda a ideia de que uma mulher bissexual, por exemplo, ao se relacionar com uma mulher, passa automática a ser lésbica ou se for namorar um homem, transforma-se numa pessoa heterossexual e não é assim. Eu posso continuo sentindo atração por ambos. As pessoas precisam levar um pouco mais a sério as escolhas das outras e parar de coloca-las em caixas.

Esse “esquecimento” que as vezes sofremos, é porque as pessoas nunca nos veem como realmente somos, mas sim, como elas pensam que a gente seja.

Quando você fala na hiper sexualização, isso já aconteceu também na cena noturna? Você já sofreu algum preconceito ou resistência por sua orientação, na hora de ser contratada pra uma gig ou fazer um evento?

Ariele Quaresma – Pra minha sorte, eu nunca deixei de ser contratada por conta da minha orientação, mas já senti sim, assédio por parte de alguns contratantes. Não posso afirmar que ser bissexual tenha causado tais assédios, mas há uma grande chance, uma vez que sou assumida abertamente. Minha família, amigos e consequentemente, contratantes, sabem da minha orientação.

Já aconteceu de pessoas fazerem brincadeiras sexualizadas comigo. De homens casados acabarem passando a mão, só pelo fato de eu estar com um vestido. Situações que, infelizmente, a mulher sofre pelo simples fato de ser mulher, vai além da orientação sexual. O homem cis hetero precisa entender que ele não tem poder sobre o corpo do outro.

Em toda a minha vida, eu tive que falar um pouco mais alto que os outros, pra ser ouvida, então de certa forma, a vida me preparou para esse tipo de situação. Eu não fico mais calada e ninguém jamais me calará. Hoje, já não trabalho mais com pessoas que me submeteram a tais situações.

Ariele Quaresma na Selva | Foto: FALZER

E partindo então agora pro seu trabalho. Você é uma DJ que aborda um gênero não tão executado mais, que a disco. Como você chegou num dos estilos eletrônicos mais clássicos?

Ariele Quaresma – Minha carreira começou no circuito do Baixo Augusta e eu acaba tocando aquilo que precisava ser tocada, o que era pedido. Conforme eu fui ganhando experiência, autonomia e reconhecimento, comecei a explorar gêneros musicais que já faziam parte da minha vida e a disco music é um desses estilos.

Desde muito cedo, sempre fui influenciada pela minha mãe. Tenho memórias da minha infância, quando no fim de semana, durante nosso único tempo livre juntas, ela colocava aqueles CDs de flashback e isso me marcou. Além disso, após ler o livro “Todo DJ Já Sambou”, potencializei uma paixão que já existia dentro de mim e quanto mais eu pesquisava, mais eu queria tocar aquilo. Foi um efeito de dentro pra fora. Quando eu me encontrei musicalmente falando, tudo fluiu melhor.

Além de se especializar na disco, você trouxe novos elementos pra sua apresentação, misturando ele com funk, como no seu último set. Como surgiu a ideia dessa mistura tão inusitada e como foi a aceitação do público?

Ariele Quaresma – A minha carreira começou na Augusta e lá, o público é muito jovem e o estilo mais difundido entre eles, é o funk. Tem até uma brincadeira entre os DJs que basta a gente chegar na cabine, que alguém vai perguntar que horas vai começar o funk. É inevitável.

Além de existir a demanda pelo gênero,o funk faz parte de mim. Eu sou da periferia de São Paulo e o funk é uma das minhas realidades. Eu gosto de funk. Eu acredito que ele precisa ser reconhecido como um sub gênero da música eletrônica, já que todos os beats e samples são criados eletronicamente. O funk não é orgânico. Eu mesmo gosto muito de usar parte de uma música para criar outra. O funk combina sim com a música eletrônica, além de ser um estilo genuinamente brasileiro e eu tenho orgulho disso.

E fazer essa mistura, fez com que o seu público buscasse conhecer mais sobre música eletrônica? Você sente que conseguiu cumprir seu papel de educadora musical?

Ariele Quaresma – Eu vejo que meu trabalho, funciona como uma fusão entre os dois mundos. O público da música eletrônica passou a ter um contato maior com o funk, que ainda é muito marginalizado e vice-versa. Acredito que sim, consegui cumprir com meu papel de educadora musical e não só isso, em todas as festas que eu toco, eu tenho um olhar mais politico na hora de fazer essa fusão, pra juntar o melhor dos dois universos de forma coerente. Acho que a missão foi cumprida.

Falando também na questão politica, você tenta transmitir uma mensagem de liberdade de expressão, de enaltecer a cultura e artistas LGBT dentro dos seus sets? 

Ariele Quaresma – Assim como o meme fala, eu sempre tento “trazer um pouco de cultura pra esse povo”. Artistas LGBT são 60% do meu set. Eu sempre tento levar representatividade para as minhas apresentações. Hoje, já existem alguns funks de boa qualidade surgindo, nesse movimento de tech-funk, que são tracks de fato, misturando os dois estilos e que conversam com tanto com a comunidade LGBT quanto com o universo cis hetero. Eu consigo deixar meu trabalho bem balanceado.

Ariele Quaresma no Sputnik Bar | Foto: Bruno Carmo

Quais são os planos pra sua carreira musical?

Ariele Quaresma – Hoje, é continuar com a ascensão. Quero visitar lugares novos, ir para outros estados além de São Paulo e Minas Gerais. Quero melhor ainda mais o trabalho que venho fazendo, expandindo minhas pesquisas, meus estilos musicais. Quanto mais eu conhecer, maiores são as experiências que posso proporcionar. Imagine levar o disco-fluxo para outros países? Seria incrível.

Pra finalizar, que atitudes você acha que a sociedade precisa mudar, urgentemente, com relação a comunidade LGBT? O que você acha que podemos fazer pra mudar, nem que seja de forma pequena, o mundo em que vivemos?

Ariele Quaresma – Eu sou uma pessoa que tem muita fé, mesmo não seguindo mais a crença cristã que eu já tive. Hoje, vivemos num país quem a maioria é cristã e por isso, quero direcionar um recado para eles, que são as pessoas que mais precisam ouvir: precisamos pregar uma coisa que Jesus mesmo dizia, o amor ao próximo. Ame o  próximo como a ti mesmo.

As pessoas ainda estão em lugares de julgamento, achando que são melhores que as outras por conta de suas crenças, suas opiniões travestidas de preconceito e não é bem por ai. O respeito é o mais importante. Eu amar uma mulher ou um homem, não define quem eu sou. A minha condição sexual não define quem eu sou. As pessoas precisam ter mais amor pela vida alheia. É isso que falta para que possamos viver de forma mais saudável em comunidade.

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Lançamentos da Semana: 13 a 19 de Junho

Conheça os melhores lançamentos que invadiram a terceira semana de junho. Entre alguns destaques Above & Beyond e Vintage Culture.

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Allbion assina o ‘Melting in Silence’, novo EP da Not For Us

Lançado pela Not For Us, o novo EP de Allbion, ‘Melting in Silence’, traz um equilíbrio entre o techno e minimal, com uma atmosfera psicodélica.

Allbion

Das fitas k7 da primeira infância para os instrumentos musicais até chegar às raves, discotecagem e sintetizadores. Se fosse possível resumir Victor Arruda aka Allbion, talvez esses fossem os pilares de sua carreira, mas quando se trata de uma trajetória artística, sabemos que as coisas são bem mais profundas .

Aliás, esse pode ser um adjetivo para seu novo projeto, o EP ‘Melting in Silence‘, que acabou de chegar às principais plataformas digitais, assinado pela gravadora mato-grossense Not For Us. São quatro faixas de Techno equilibradas com Minimal em que o artista explora o universo dos sintetizadores analógicos e digitais, imprimindo uma atmosfera bem psicodélica ao som. O disco ainda tem abordagens melódicas e ácidas, características que fazem parte de sua identidade atual.

Victor Arruda nasceu e cresceu em Cuiabá e foi a onda raver dos anos 2000 que o guiou até onde se encontra hoje, em sucessivos acontecimentos voltados à música eletrônica. Desde o desejo de pesquisa em tempos completamente diferentes, à curiosidade para aprender a tocar e aí cair de cabeça no universo do Live PA, hoje sua forma de se apresentar.

O artista busca sempre pela complexidade em suas produções e apresentações, sem seguir padrões ou fórmulas prontas, características que já renderam passagens em locais como D-Edge, Jerome, além de festas como a DSViante e Capslock, trabalho que ajudou a chamar à atenção da Not For Us.

Escute abaixo o ‘Melting in Silence’ [compre pelo Bandcamp ou Beatport].

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Descubra

Descubra: Lucca M

Ele começou no mainstream e se descobriu no techno. Lucca M é um artista hibrido, cheio de personalidade e o novo personagem da coluna Descubra.

Lucca M

Natural de São Paulo, Lucca M é o tipo de artista que desde muito cedo, teve contato com a música eletrônica. Seu envolvimento profissional na cena começou fazendo promoção de festas da capital paulista, até ter seu trabalho reconhecido por grandes nomes do underground, entre eles Drumcomplex. Conheça agora um pouco mais sobre o artista paulistano, que tem muito trabalho a mostrar. Descubra: Lucca M.

Beat for Beat – Eai Lucca, tudo bem? Obrigado por conversar com a gente! Pra começar, conte um pouquinho sobre seus primeiros contatos com a cena eletrônica.

Lucca M – Olá amigos do B4B, obrigado por me receber! Eu comecei como consumidor de música, ouvindo umas coisas mais comerciais, que eram de mais fácil acesso. Através de alguns amigos, acabei conhecendo mais sobre a cena em si e me aproximei de uma galera do techno, entre djs e donos de festa e foi onde a historia começou. Passei a frequentar a casa de alguns deles, trabalhar junto fazendo algumas divulgações. Fui conhecendo um pouco mais.

E quando foi então, que você teve essa vontade de seguir carreira musical? De deixar de ser um divulgador pra então, ser a atração? Teve alguma situação que te marcou, pra tomar essa decisão?

Lucca M – Um desses meus amigos tinha um estúdio em casa, então consequentemente eu comecei a gostar, me interessar e querer mais. Logo estava tocando. Eu sempre acompanhava esse meu amigo nas festas, acabava ficando no palco e me encantando cada vez mais com aquilo tudo. Lembro que, em fevereiro de 2012, toquei em uma festa no Esporte Clube Mairiporã, minha cidade. Haviam milhares de pessoas, e eu toquei quase 7 horas de set b2b com um amigo. Aquilo foi incrível. Foi ali que comecei a pensar em mais nada além de música.

Lucca M na Dump Party

Como foi que você se envolveu com o techno? O que fez você mudar assim o seu estilo musical?

Lucca M – Lembro de ir em uma XXXPerience em meados de 2011, quando ainda nem tocada. Fui pra ver uma sequência incrível de electro house na época, com nomes como Dirtylound, Chrizz Luvly e The Prodigy. Eram o que eu mais queria, mas bastou uma passada pelo backstage e ver o Popof com uma pista incrível, que tudo mudou. Aquilo me marcou muito. Depois da festa conheci e acabei virando mega fã de caras como Dubfire e Richie Hawtin. Costumo dizer que eles são pilares no que eu busco chegar ou me inspirar pra trazer algo novo na pista. Foi uma mudança bem radical. sonoramente falando, mas natural e que me trouxe muitas coisas boas. Eu amo Techno.

Mas você começou tocando algo mais comercial. Como foi que migrou para o underground?

Lucca M – Cheguei a tocar electro por um tempo, mas aquilo se tornou barulhento de mais pra mim (risos). Fui migrando aos poucos, mesclando techno e minimal, até me encontrar. Eu comecei tocando algo mais comercial pois tinha fácil acesso, mas as pesquisas me levaram para outro caminho.

E após alguns anos tocando, você acabou encontrando sua identidade e hoje, trabalha num formato híbrido de apresentação. Como foi o processo de trocar os CDJs? Algum artista serviu de inspiração pra essa mudança de setup?

Lucca M – Por muito tempo as CDJs me serviram bem e ainda me servem, porém, foram me limitando. Eu queria poder fazer mais coisas numa apresentação e apresentar coisas novas. Esse clichê de pitch, cdj e vinil, nunca colou pra mim.

Foi muito difícil fazer a mudança. Por mais que eu estivesse trabalhando pra acontecer essa mudança, eu não tinha condições financeiras pra isso. Eu não tinha acesso a um computador ou internet, então levou um bom tempo até começar o formato híbrido que tenho hoje. Como comentei, Richie Hawtin é minha maior inspiração. Ele é um artista a frente do nosso tempo, que sabe usar a tecnologia a seu favor e não se prende nenhum pouco a rótulo ou normas que muitos costumam bater de frente, como por exemplo o uso de um computador num set.

E tem algum equip que você tem algum carinho especial?

Lucca M – Com certeza o Ableton Push (Mk1)! Foi o que me ajudou a entender bem o que eu precisava e me ensinou como trabalhar de uma maneira fácil e direta. Eu sou apaixonado controladores (risos).

Partindo um pouco pra parte autoral, seu primeiro release saiu em 2018 e teve suporte de um grande nome, o Wehbba. Como você entrou nesse mundo da produção musical? Qual a sensação de ter seu 1º trabalho, reconhecido por um dos gigantes da industria nacional?

Lucca M – Devo muito a diversos amigos. Foi através deles, que descobri a produção. Esse primeiro EP, o ‘ENCOUNTER‘, foram os primeiros passos da minha aventura na música e acabou sendo um grande lançamento para mim e meu parceiro de estúdio, o Veruah. Na maior cara e coragem do mundo, eu acabei conversando com o Rodolfo (Wehbba) pelo Instagram e ele me passou um e-mail pessoal, onde enviei o EP. Ele me respondeu com feedbacks bem legais. Foi gratificante e único. Sou um grande fã do trabalho dele.

Falando no Veruah, vocês vão lançar um EP juntos. Conta pra gente, como foi a concepção desse EP? Como foi trabalhar com ele?

Lucca M – Vamos sim! O ‘MOD’ EP está chegando. Ele sai no próximo dia 19, pela gigante brasileira Kaligo Records. Eu e o Veruah nos damos 101% bem, somos família praticamente. Nos entendemos muito bem e na música, conseguimos balancear tudo de uma forma muito natural e divertida. Trabalhamos mais juntos do nos projetos solo. Dividimos músicas, B2B, um projeto gratuito mensal de techno no Supra Bar da Vila Mariana, em São Paulo e vamos continuar trabalhando sempre juntos! É incrível trabalhar com ele, aprendemos muito um com o outro.

Veruah e Lucca M

Recentemente você entrou para o casting de uma nova agência, a Compressor Agency. Como surgiu esse convite e quais são os planos envolvendo ela, que você pode nos adiantar?

Lucca M – Acabei recebendo um convite por intermédio do meu amigo Veruah. Tocamos juntos em um B2B na última edição da festa COMPRESSOR. Fomos super bem recebidos e logo após a festa, começamos a conversar com o Júlio Garcia (Loulou Records), dono da Compressor Agency, que nos abraçou de uma forma muito legal. Temos grandes planos para expandir nossa carreira, buscar horizontes novos e um planejamento de gigs fora do Brasil. Estamos trabalhando forte em tudo isso. A experiência de trabalhar com eles é incrível.

E pra finalizar, quais são os planos pós EP? Sabemos que o mundo não está na situação mais favorável para eventos, mas o que o Lucca M tem em mente para o 2º semestre deste ano?

Lucca M – Eu estava esperando muito esse EP. Contamos com um remix incrível de um produtor impar, que é o Kleber, então queremos colher bons resultados após o lançamento. Já posso contar também, que está chegando um EP de 3 faixas pela Noise Music, do gigante da velha guarda Anderson Noise, que sai em julho. Eu e Veruah seguimos trabalhando sem parar. Estamos finalizando mais algumas músicas juntos. Também estou trabalhando forte para um lançamento solo incrível no mês de outubro, em uma label mais industrial e bem importante na cena techno aqui no Brasil. É só ficar ligado na minha página do Facebook e Instagram, que tem novidades a caminho. Obrigado!

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Festa WareHOUSE comemora 1 ano com evento virtual e diversidade

Com foco na house music e suas vertentes, a festa WareHOUSE acontecerá na plataforma Zoom e aposta em um lineup com novos talentos e nomes consagrados.

WareHOUSE

Nem mesmo a quarentena, irá impedir que a festa WareHOUSE comemore seu aniversário. A festa, dedicada a house music e vertentes, comemora no próximo sábado, dia 20, 1 ano de vida e para a ocasião, preparou uma festa virtual, na plataforma Zoom, respeitando assim o isolamento social, mas sem deixar a data passar em branco.

Com o lema Prouder than Ever, a festa também aproveita para celebrar o orgulho LGBT+ com muita música, diversidade e representatividade no seu lineup. Os DJs Benjamin Ferreira, Linda Green – que preparou um set especial de vinil, Kiara e Lucato juntam-se aos residentes da festa, Pedro Garini e DJ Etcetera, para uma festa que começa ao pôr do sol e só para no final da noite.

Além dos DJs, a festa vai contar com performances da drag queen Jade Odara, que segue absoluta no seu posto de Warehouse Queen desde a primeira edição e que ficará responsável por receber e agitar o público ao vivo pelo Zoom.

O acesso ao evento será liberado mediante emissão de ingresso pelo Sympla e, dentre as opções, o público poderá escolher entre o ingresso gratuito ou um dos ingressos colaborativos, que terão 100% do valor arrecadado repassados diretamente aos artistas que farão parte do evento e, que neste momento, precisam ainda mais de apoio e reconhecimento. Mais informações podem ser encontradas no evento oficial da festa no Facebook.

Serviço

WareHOUSE One Year – Prouder than Ever | @Zoom
Data: 20/06 – Sábado
Horário: 17:00 às 22:00

DJs (A-Z):
Benjamin Ferreira
Kiara
Linda Green
Lucato (Garage Disco)
Warehouse DJs

Performance:
Jade Odara

Ingressos: Sympla – Gratuitos ou colaborativos (livre escolha de valores entre R$ 10,00 e R$ 100,00)

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Deadmau5 comemora 90 episódios do Mau5trap Radio

Deadmau5 retornou ao seu radio shows para apresentar os novos sucessos de sua label e comemorar 90 episódios da Mau5trap Radio. Ouça agora.

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‘Golden Hour’ de Kygo domina ranking da Billboard Dance nesta semana

O DJ e produtor norueguês Kygo entrou para o ranking da Billboard Dance com quase todo seu novo álbum por completo.

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Entrevista

Entrevistamos: Topic

Alemão de alma sueca, Topic é um artista que destoa do cenário do seu país natal, mas entrega música de altíssima qualidade. Confira nossa entrevista.

Topic

A Alemanha é um país que respira música eletrônica e é de lá, que saem grandes nomes do cenário internacional e Topic é um deles. Artista da Universal Music, o alemão destoa da sonoridade característica do seu país natal, o que o transforma num artista único. Dono de hits como ‘Light It Up‘, Topic conversou com a gente e abriu o jogo sobre o processo de composição de uma track, suas influências e muito mais. Entrevistamos: Topic

Beat for Beat – Olá Topic, tudo bem? Como todos sabemos a Alemanha é uma das capitais que mais abrigam a dance music no mundo. Seus clubs são recomendados por todos os amantes do gênero. Como seu país te ajudou a desenvolver a música que você produz atualmente? Quais são suas referências alemãs de tratando de produção musical?

Topic – Para ser sincero, a cultura musical da Alemanha não me inspira tanto assim, por conta da sonoridade predominante. Devo dizer que a cultura sueca e os artistas da Suécia me inspiram um pouco mais. Parece que de alguma forma, eles carregam a música em seus genes, tanto que o A7S é sueco e após tantos anos trabalhando juntos, ele se tornou um grande amigo meu.

Como funciona seu processo de composição? Quais são suas atuais inspirações para compor suas letras?

Topic – Deixe-me guia-los através do meu processo criativo habitual: antes de começar a escrever uma música, todas as pessoas que farão parte dela se reúnem e conversamos sobre o que está acontecendo em suas vidas; o que os movem. Esses “tópicos” (risos), são então processados e transformados em música. Às vezes, uma música em si nem é sobre uma determinada situação que foi vivenciada por você mesmo, mas um conjunto de emoções, que pode ser vivida e simpatizada por muitos.

Como surgiu a ideia em criar ‘Breaking Me’, um dos seus últimos singles? Você já planejava ter A7S nos vocais?

Topic – Eu já trabalhei com o A7S em diversas tracks minhas e em ‘Breaking Me‘ ele fez, mais uma vez, um trabalho de voz perfeito. Em nenhum momento eu pensei em outra pessoa cantando, que não ele. Poderia até não ter sido o sucesso que foi, se não fosse com os vocais dele. Após uma primeira sessão de composição em Berlim, trabalhamos na música por quase 2 meses, até que tivemos um bloqueio criativo. Resolvemos então terminar a track numa viagem em Miami e foi ali que a mágica aconteceu. O resultado vocês já conhecem.

Você é também  o responsável por selecionar os artistas que remixam oficialmente suas tracks? Há algum remix que te impressionou?

Topic – Sim, eu escolho todos os remixers a dedo. Todos eles são incríveis, cada um a seu modo, mas uma das versões que mais gosto é a do Hugel pra ‘Breaking Me’. Ele é um grande amigo meu e fiquei muito feliz em termos conseguido trabalhar juntos, finalmente.

Neste momento em que o mundo se recupera lentamente de uma pandemia, como você vê o futuro do mundo da música? Quais são os seus planos para quando tudo voltar ao normal?

Topic – O cenário eletrônico sempre encontrou uma forma de se adaptar, evoluir. Hoje, já existem formas de curtir uma evento de maneiras diferentes, sempre em conformidade com as regras impostas, como por exemplo os shows drive-in e as lives. Espero que tudo volte ao normal em alguns meses e que a gente possa desfrutar de um bom festival novamente, juntos. Acredito que as pessoas vão sair mais, aproveitar mais, após esse tempo de isolamento. Já eu, pretendo me apresentar em mais países, lugares novos. Estou muito ansioso para isso!

Rave Drive-In na Alemanha com Boris Brejcha

Já veio ao Brasil? Existem alguém do nosso país com quem gostaria de trabalhar? 

Topic – Eu ainda não estive no Brasil, mas adoraria conhecer seu país. Existem muitos artistas excelentes e com certeza, eu adoraria trabalhar com Alok.

E pra finalizar, deixe uma mensagem para seus fãs brasileiros:

Topic – Ei Brasil! Muito obrigado pelo suporte e carinho de sempre. Continuem ouvindo minhas músicas, além do meu último single ‘Like I Love You‘. Espero podermos nos encontrar em breve, mas enquanto isso não é possível, fiquem seguros e saudáveis. Até!

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Cat Dealers entrega uma brilhante ‘The Cat House Live’ na ARCA. Assista!

Um dos maiores nomes da música eletrônica nacional, Cat Dealers fez uma bela apresentação com mais de 4h de duração na ARCA, transmitida no Youtube.

Cat Dealers | Foto: Alécio Cezar

As lives, que já eram grandes companheiras do público eletrônico, vieram pra ficar de uma vez por todas. Com as opções de festas inexistentes, grandes eventos e artistas optaram por levar de forma virtual, um pouco de distração para todos nós, que vivemos épocas de isolamento social e a dupla Cat Dealers, um dos maiores nomes da música eletrônica nacional atual, nos deram mais do que uma simples live, mas uma completa experiência.

Os irmãos Pedro e Lugui, tão acostumados em viajarem o mundo, se viram também reféns de uma pandemia. Com diversos shows cancelados, dupla buscou uma forma de levar música para seus fãs e foi na ARCA, em São Paulo, que acharam o local perfeito para isso. Seguindo todas as orientações e protocolo da OMS, o Cat Dealers gravou um show, com 4 horas e 40 minutos de duração, que foi transmitido pelo Youtube.

Com 3 blocos músicas: Born As a Cat, We’re the Cat Dealers e The Dark Side of the Cat, a dupla viajou por toda a sua história, trazendo sons que marcaram o começo do projeto, os grandes hits, que ditam a sonoridade atual de ambos e um lado mais alternativo, inexplorado, underground, não tão conhecido por seus fãs. Uma verdadeira retrospectiva musical, adaptada para a situação em que nos encontramos.

Com tracks consagradas da dupla, que vão desde ‘Oração‘, ‘Your Body‘, ‘Memories‘, ‘Pump It‘ e até ‘Fade‘ do Malaa e ‘Fix You‘ da banda Coldplay, o show é uma verdadeira obra prima, que você pode assistir logo abaixo, na íntegra. Curta a ‘The Cat House Live’, show do duo Cat Dealers na ARCA.

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Eli Iwasa representa dance music em nova campanha da Samsung

Ao lado de artistas como Anitta e Pedro Sampaio, a DJ e empresária Eli Iwasa aderiu à campanha reflexiva da Samsung, #OQueLevoDoAgora.

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Assista ao icônico set de Oliver Heldens no The Royal Concertgebouw

Oliver Heldens reproduziu diversos clássicos de seu repertório além de estrear muita música nova em um espetáculo sem plateia. Assista.

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