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Kölsch retorna ao Ame Club para long set em janeiro de 2023

A casinha mais amada do Brasil abre sua agenda de verão com um long set do dinamarquês Kölsch e as participações de Coppola e Junior C.

A espera acabou! Já temos a data da próxima abertura do Ame Club, que começa 2023 com o pé direito, trazendo  mais um long set do DJ e produtor dinamarquês Kölsch no dia 14 de janeiro para abalar as estruturas da casa localizada em Valinhos, interior de São Paulo.

Nos mais de 25 anos de carreira, é difícil mensurar o sucesso de Rune Reilly Kölsch. Ele é o gênio produtor por trás do mundialmente conhecido single “Calabria”, remixado inúmeras vezes desde seu lançamento em 2003. Atualmente, está entre os Top 50 DJs alternativos do mundo, de acordo com a votação popular da revista britânica DJ Mag e é famoso pela sua versatilidade nos palcos e pelas suas faixas melódicas com sonoridade inigualável.

Apesar de nascer e crescer na Dinamarca, o artista tem uma vasta herança cultural, sendo meio irlandês e meio alemão. E essa diversidade é uma das maiores características do seu sucesso ao longo dos anos, tendo trabalhado com artistas gigantes de vários gêneros, como Nicki Minaj, Pitbull, Coldplay, NERVO, Steve Aoki e deadmau5 no mainstream e Imogen Heap, London Grammar, Tiga, Sasha e Michael Mayer no undeground, inclusive, Kölsch faz parte da renomada Kompakt, gravadora alemã que teve um showcase de sucesso na casinha neste ano.

A última passagem do DJ pelo Ame foi em 2019, quando trouxe sua label party IPSO ao club. A festa já teve edições em Paris, Barcelona, Amsterdã, Glasgow e Antuérpia, com os long sets sempre épicos desse DJ de mão cheia. E a passagem por Valinhos não foi diferente…

Kölsch no Ame Club em 2019 | Foto: Gui Urban

Para sua apresentação de 2023, Kölsch vem acompanhado de Junior C, maior expoente da nova geração de DJs brasileiros, e a promessa do Techno nacional, Coppola, ambos da DOC Records, label do nosso grande Gui Boratto. Fique ligado, a venda de ingressos para essa abertura abre nesta terça-feira, 13 de dezembro, às 12h pelo site ou app da Ingresse!

Serviço:

Ame Club apresenta Kölsch Long Set
Data: 14/01/2023.
Horário: À partir das 17h
Endereço: Rod. Dom Pedro I, KM 118 – 1 – Dos Lopes, Valinhos – SP, 13273-300.
Vendas: 13/12/2022 a partir das 12h pela plataforma Ingresse.

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Descubra

Descubra: Gabriel Brasil

Conheça os sons emocionantes de Gabriel Brasil, que estreou na D.O.C. Records, selo de Gui Boratto. Descubra-o.

por Mia Lunis

De um admirador de paisagens noturnas para um compositor de produções etéreas, assim começa a caminhada de Gabriel Brasil. Nascido e criado em São Paulo, ele se lança para o mundo na imponente D.O.C Records, braço da gravadora alemã Kompakt comandado por Gui Boratto. Um observador nato, Gabriel extrai o máximo das interações humanas sem expor uma palavra; o artista conversa através de sua música e se conecta com o público através dela. 

Gabriel teve suas primeiras aulas de produção musical com o Entropia e não parou mais. Absorveu o necessário para dar o pontapé em suas primeiras produções e mergulhou de corpo e alma no processo – em determinado momento, chegou a produzir até duas tracks por dia.

Dentre arps explosivos criados no Logic a uma APC40, o artista teve seu pico de criatividade na pandemia, quando se isolou. Gabriel já tinha uma vontade latente de produzir conteúdo musical próprio, mas se sentia impedido pela falta de prática com instrumentos musicais; eis que o jogo virou quando viu a imensa liberdade de criação de música em formato Live.

Seu primeiro single, Midnight Meeting, ganhou uma versão exclusiva de Gui Boratto, que já estava acompanhando o desenvolvimento de Gabriel em um flerte musical que gerou um “apadrinhamento”. O single é um passeio dentro e fora do corpo ou da zona de conforto, tanto de Gabriel, quanto de quem o escuta. A música te guia por uma introdução melódica e te joga na dança sem que você perceba; a ideia é a surpresa. Para conhecermos mais do artista, conversamos com ele. Confira!

B4B – Oi, Gabriel! É um prazer tê-lo aqui para essa entrevista. Conte um pouco sobre seu primeiro contato com as aulas de produção.

Gabriel: Escuto música eletrônica desde pequeno e sempre gostei de pesquisar mais a fundo sobre os artistas. Um dia estava vendo uma entrevista do L_cio no youtube e ele comentava que havia feito um curso de produção musical. Entrei em contato pelo instagram e ele me indicou as aulas do Matheus, o Entropia-Entalpia. Saí da primeira aula extremamente curioso com o tema e depois desse dia não parei de pesquisar mais.

B4B – Como foi seu o processo de produção com a primeira música que criou?

Gabriel: Depois da minha primeira aula eu já arrisquei de fazer um som. Obviamente não saiu nada de bom, mas já consegui brincar com alguns ritmos e alguns pre-sets de plugins.

B4B – Você iniciou a jornada musical como produtor e agora parte para apresentações do seu live set. Como vêm sendo suas experiências na pista? 

Gabriel: No início, ir para o Live Set me deixou um pouco nervoso porque ainda não tinha testado a maioria das músicas na pista. Mas já a partir da primeira apresentação, a reação da galera me animou muito. Além disso, o live me permite ser mais dinâmico e criativo no palco, podendo ter mais controle da track e mais adaptação à pista.

B4B – O que mais te inspira em cada uma das funções, de produzir e apresentar um set?

Gabriel: Na produção e no estúdio o que sempre me inspirou foram as infinitas possibilidades dentro do software de produção. Sempre tem coisa nova pra aprender e se surpreender. Nos sets o que mais me inspira são essas surpresas; às vezes uma música para a qual não dava muita atenção vai muito bem, e alguns improvisos no momento do live acabam deixando as músicas mais legais que antes.

B4B –  Apesar do pouco tempo de carreira, você já conseguiu figurar um espaço importante com o apadrinhamento do Gui Boratto. Como foi isso?

Gabriel: O Gui sempre foi minha grande inspiração. Eu já estava produzindo há uns dois anos e, por causa da pandemia, ainda nem tinha tocado quando consegui mostrar algumas músicas para ele. Desde então, ele começou a me ajudar dando feedbacks das minhas músicas, me convidando para ir em seu estúdio até que quase depois de um ano de troca, ele ouviu a “Midnight Meeting” e decidimos lançar. 

B4B – Conte-nos um pouco sobre seus planos para o futuro, pode nos antecipar alguma novidade?

Gabriel: Já tenho algumas músicas prontas para lançar na D.O.C e algumas gigs legais a serem anunciadas. Além disso, vale ficar de olho no meu projeto The Vanguard que, além do trabalho de divulgação de artistas, faz eventos focados em músicas finas. O próximo line promete.

GRVE Mix Series 064: Gabriel Brasil by GRVE

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Gui Boratto apresenta showcase da DOC Records nesta sexta

A plataforma BeApp promoverá um show exclusivo de Gui Boratto apresentando seu novo álbum “Backstage” e apresentações de L_cio e Coppola.

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Entrevista

Entrevistamos: Coppola

Com EP assinado pela DOC, apresentação em grandes clubs e talento de sobra, conversamos com Coppola. Confira nossa entrevista.

Um verdadeiro menino prodígio. Luiz Coppola, ou simplesmente Coppola, começou sua carreira muito cedo e mesmo com o obstáculo da idade e certa falta de experiência, provou pra todo mundo que é um profissional talentoso e isso é refletido em todas as suas conquistas, que incluem um EP por uma renomada gravadora e apresentações em clubs como Ame, D-EDGE a até mesmo no festival Universo Paralello.

Conversamos com ele (de forma virtual, claro) e ele nos contou um pouco sobre sua trajetória, a parceria com Gui Boratto, seu último EP, entre outras. Confira nosso papo. Entrevistamos: Coppola.

Beat for BeatOi Coppola, tudo bem? Obrigado por conversar com a gente! Você começou a tocar desde muito cedo, logo aos 12 anos e ganhou destaque bem rápido ainda na DJ Ban, onde fez suas aulas de produção, entrando então para a Plusnetwork. Começar ainda adolescente, tirou credibilidade do seu trabalho?

Coppola – Oi pessoal. Primeiramente, muito obrigado aí, pelo convite.

Eu acho… não sei se tirou a minha credibilidade, eu acho que a galera, os contratantes principalmente, não botavam fé em mim, não acreditavam no meu trabalho. Eles achavam que eu não conseguiria fazer o que uma pessoa de, sei lá, 25 anos conseguiria fazer, e foi mais isso. E o público, algumas pessoas, achavam que eu tinha ghost producer e etc. Com o tempo eu fui fazendo algumas lives no meu Facebook, no meu Instagram há um tempo, posts produzindo também para quebrar um pouco disso aí que a galera falava.

Então, como o Luiz vê o Coppola de alguns anos atrás, com relação aos dias de hoje?

Coppola – Uns anos depois, acredito que eu não entendia muito bem como que funcionava a cena, os eventos, eu não tinha muita noção sobre o ramo. Eu era jovem, então não tinha o feeling que tenho hoje, de saber como que funcionam as coisas direito, então eu imagino que eu tenha feito muita merda e falado muita groselha por aí.

Coppola no Ame Club

Você já comentou que Gui Boratto é um dos artistas que o influenciam e agora, o próprio Gui remixou uma track sua, no ‘Kings & Queens’. Como foi o convite para assinar pela DOC e mais ainda, ter um remix assinado por um de seus ídolos?

Coppola – O convite, para assinar com a DOC, surgiu um tempo atrás. Eu já conheço o Gui há uns 4 anos e esse convite surgiu, sei lá, há mais ou menos 4 anos atrás também. O Gui já sabia que eu produzia, ele já sabia que num futuro próximo, alguma coisa boa iria sair, sabe, musicalmente. Quando fiz “Kings & Queens” há mais ou menos um ano e meio atrás, mandei uma demo pro Gui, e ele adorou o som. A gente mexeu nele e aí decidimos que ia ser o meu primeiro single, lançado pelo DOC.

Depois a gente teve a ideia de algum remix pro som. E aí o Gui tinha pensado em uns nomes gringos, aí eu falei “por que você não faz os remixes do som?“. Ele topou, e fiquei muito feliz porque pra mim era um sonho né, sempre gostei muito do som dele, muito mesmo. Ele tem uma coisa que os outros produtores não têm, que é um lado mais musical, os arranjos dele não são muitos fantasiosos, os timbres não são fantasiosos, são uns timbres mais orgânicos, é uma linha de som que não se vê muito nos DJ’s e eu curto essa linha demais, e foi isso. Adorei o remix, fiquei muito feliz.

Falando ainda no ‘Kings & Queens’, conta pra gente um pouco do processo criativo da música. Como trabalhar com a dupla 2STRANGE, que colabora com os vocais e todo a concepção da track, até seu resultado final.

Coppola – O 2STRANGE, eles são meus amigos há mais ou menos uns … eles não são meus amigos há muito tempo, mais ou menos uns dois anos, mas eu conheci eles há uns três anos atrás. No ano passado, 2019, mais ou menos no começo do ano, tive a ideia de juntar a gente no estúdio, pra ver o que saia. Eu já sabia que eles eram uns puta cantores, puta timbre de voz, só que eu não sabia o que ia sair no estúdio, pelo fato do estilo deles ser outro né.

A gente se juntou no estúdio, comecei a produzir uma base para o som, eles estavam curtindo também. Enquanto eu produzia a base, eles já estavam escrevendo a letra, no final da noite eu já tinha um belo esboço do que iria ser a música, no dia seguinte dei mais uma trabalhada nela, e no terceiro uma lapidada final, e aí mandei pro Gui. O Gui adorou o som, a gente deu mais uma mexida juntos nela, e depois ele fez o remix, o processo foi meio que esse.

Foi muito legal também trabalhar com 2STRANGE no meu estúdio, porque foi um processo bem rápido. Eles são muito bons, eles gravam uma vez e já sai perfeito, nem precisa gravar de novo, então tipo, foi muito bom. Se você já tiver uma base, os moleques em uma hora de gravação, tá perfeito e muito bom. Foi um processo rápido, a criatividade surgiu ali na hora e talvez por a gente tá junto no estúdio, talvez tenha tido alguma energia boa, que quando junta amigos no estúdio sai coisa boa, sabe.

Coppola e Gui Boratto

Falando um pouco da situação atual em que o mundo se encontra, o seu fluxo de produções e estudos, foi afetado por conta da pandemia? O que você tem feito para enfrentar a questão do isolamento social?

Coppola – Na parte dos estudos, eu estudava bateria, baixo, teclado e guitarra todo dia. Como eram aulas na escola de música, não tenho conseguido mais fazer, mas eu tenho tentado estudar o máximo que dá em casa. Também tenho produzido como eu nunca produzi antes, venho produzindo muito mais. Então acho que pro meu lado criativo foi bom, mas não vejo a hora dessa pandemia acabar pra poder voltar a tocar, estou com muitas saudades!

E já que estamos falando no que você está fazendo atualmente, conta pra gente, quais são os artistas que estão na playlist do Coppola? Quem música de outro artista, você indicaria pra gente hoje?

Coppola – Então, essa pergunta é meio difícil, já que sou muito eclético em estilo, mas sou difícil pra gostar de música. Todo estilo vai ter alguma coisa que eu gosto, no dia a dia é difícil de falar o que eu escuto, porque eu escuto muito jazz, muito funk norte-americano, diversos artistas. Mas do dia a dia o que eu mais escuto de jazz é o Herbie Hancock, e de tocar, eu tenho tocado muito uma pegada meio indie dance.

O que eu toco também é difícil de falar porque toco muita coisa de vários artistas diferentes, não tenho um artista favorito. De música eletrônica eu tenho lá os meus cinco artistas favoritos, que me influenciam, mas que não é necessariamente a pegada que eu toco, sabe. Tipo tem o Eric Prydz, que me influencia, o próprio Gui, Deadmau5, Todd Terje, que é um puta produtor que eu gosto muito também, muito criativo.

Então tem a parte que me influencia que é essa, tem a parte que eu toco que é mais indie dance e tem a parte que eu escuto no meu dia a dia que é mais jazz, mais funk, é meio difícil essa pergunta aí pra mim, mas tentei responder o melhor que eu pude (risos).

Coppola no Universo Paralello

Por ser um produtor mais jovem, você consegue mostrar para outras pessoas e principalmente, para aqueles que buscam seu lugar na indústria, de que os sonhos são possíveis e reais. Que dica você daria para nosso leitor que sonha em ter grandes oportunidades, assim como você.

Coppola – Eu acho que uma dica que eu daria que, no olhar das pessoas pode ser errado, mas que pra mim funcionou, é não esperar as pessoas virem atrás de você, você ir atrás delas, estudar e produzir.

Produzir é uma coisa que se você não fizer hoje em dia, em 95% a 99% dos casos, sua carreira não vai dar certo, então hoje em dia é necessário fazer música. Eu acho que você não pode esperar as coisas acontecerem, você tem que ir atrás delas também. Sempre vai aparecer uma oportunidade, e quando chegar essa oportunidade, você tem que abraçar ela, porque muitas vezes, essas poucas oportunidades que podem mudar a sua vida, podem não voltar mais.

É nisso aí que eu acredito. Acredito que do jeito como eu já tenha abraçado a minha, eu tô trabalhando pra ela dar certo. É uma coisa meio incerta mas, essa é a dica que eu dou: não deixarem as coisas acontecerem por si só,. Você tem que ir atrás delas.

Coppola em seu estúdio

Pra finalizar, estamos chegando no fim do 1º semestre e mesmo que todo o cenário do Brasil e do mundo seja incerto, quais são os seus planos para a 2ª metade do ano? O que podemos esperar do Coppola?

Coppola – Enquanto o mundo estiver nessa pandemia, todo mundo de quarentena, sem evento sem nada, os meus planos são fazer músicas mais tranquilas, com menos foco em pista, quero dizer, com menos foco em uma pegada de pista e fazer umas coisas mais melódicas, uns houses até, fazer umas coisas mais na pegada da “Kings & Queens”. Acho que eu vou lançar umas coisas mais nessa pegada, mais calma, por enquanto que a gente tá nesse período.

E aí quando as coisas voltarem, eu volto a lançar algumas coisas de pista. Mas isso aí é incerto, vou lançar o que eu achar legal, pode ser que eu faça alguma coisa mais pista que eu ache super bacana e que eu queira lançar, então pode ser que eu acabe lançando, mas a tendência é que eu faça mais sons calmos por enquanto que a gente tá nessa quarentena.

Coppola – D.O.C Showcase At D – Edge by Coppola

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Coppola lança o EP ‘Kings & Queens’ pela DOC Records

Um dos mais jovens DJs da cena underground brasileira, Coppola, lança EP em parceria com Gui Boratto, com duas versões de uma mesma faixa.

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Agenda

Caos recebe 4 titãs do underground brasileiros em maio

O clubinho que está se tornando o queridinho do interior paulista, o Caos, recebe 4 dos maiores nomes do underground brasileiro em uma única noite.

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