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KENYA20HZ divulga set realizado no aclamado Hï Ibiza

Elevando seu  nome cada vez mais no cenário internacional, KENYA20HZ tocou no Hï Ibiza, set esse que foi liberado no Soundcloud.

Uma das coisas que a gente mais gosta e enaltece por aqui, é quando um artista brasileiro alcança grandes feitos, seja no Brasil ou no mundo e dessa vez, viemos celebrar uma grande conqista da talentossima KENYA20HZ. A artista, que começou sua carreria em 2014 e hoje é residente do coletivo CARLOS CAPSLOCK, além de ser figurinha constante em diversas festas da cena underground brasileira, tocou recentemente em um dos clubs mais aclamados do mundo e registrou esse momento para nós.

Do Rio de Janeiro para o mundo, KENYA20HZ levou sua música até a ilha mais badalada da música eletrônica, Ibiza, na Espanha. Ocupando um espaço que é seu por direito, a artista brasileira se apresentou no icônico Hi Ibiza, considerado hoje como o melhor club do mundo, de acordo com o ranking da revista britânica DJ Mag. A apresentação rolou durante a residência de outro brasileiro de renome internacional, Vintage Culture.

Mostrando a força preta e feminina, KENYA20HZ fez um set que transitou entre house, techno e tech house, além de outros gêneros que musicais que moldaram a sua personalidade. Mostrando uma altíssima qualidade sonora, a artista brasileira encerrou com chave de ouro uma das noites do club, mostrando sua potência.

Escute agora o set de KENYA20HZ no HÏ Ibiza, disponível no Soundcloud:

KENYA20HZ – Recorded Live at Hï Ibiza 2023 by Hï Ibiza

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Agenda

Carlos Capslock conecta Brasil e Europa em edição de Halloween

Novo episódio do alter ego do DJ e produtor Paulo Tessuto, CARLOS CAPSLOCK, mistura o universo do terror com um medo real.

Outubro é um daqueles momentos do ano que chega com dress code. Marcado pelo Halloween, ou Dia das Bruxas, o mês dá início à temporada que brinca com os códigos do universo sombrio e é este imaginário que dá o tom da próxima edição de uma das principais noites da cena eletrônica, a CARLOS CAPSLOCK. Comandada por Paulo Tessuto, No dia 28 de outubro, a partir das 21h, na Fabriketa, o alter ego do DJ e produtor Paulo Tessuto vive mais um episódio de sua saga clubber na edição “CARLOS CAPSLOCK entra numas de Juros do Terror no Pay Center”.

No line up, robusto para dar conta das 12h de festa, dividem espaço convidados nacionais e internacionais: Budino (Itália), Exos (Islândia), Tiago Oudman (Portugal), HNQO, Nana Kohat, Cherolainne, Trommer e Etcetera. Os residentes L_cio, Max Underson, KENYA20HZ e Tessuto completam a programação. Multiartística, a noite traz ainda uma série de performances,  que ficam por conta de: Amy K, Ana Gisele, Annyl.lynna, Cida Gloss, Elloanígena Onassis, Encodesgem, Era Shankar, Ferdi Gi, Mabel e Ronalda Bi.

Serviço

CARLOS CAPSLOCK entra numas de Juros do Terror no PAY CENTER
Data: 28/10
Local: R. do Bucolismo, 81 – Brás, São Paulo – SP (Fabriketa)
Horário: 21h – 09h
Lineup: Budino (Itália), Exos (Islândia), Tiago Oudman (Portugal), HNQO, Nana Kohat, Cherolainne, Trommer, Etcetera,  L_cio, Max Underson, KENYA20HZ e Tessuto.
Ingressos: a partir de R$85. Compre aqui.

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Entrevista

Entrevistamos: Kenya20hz no The Town

Apresentando seu projeto Chaos Sonora, Kenya20hz conversou conosco sobre seu início de carreira, análise ao cenário underground brasileiro e próximos passos de sua carreira. Leia na íntegra.

Kenya20hz no The Town (por I Hate Flash, 2023)

Quando falarmos sobre Kenya20hz, podemos encontrar qualquer sinônimo de artista. DJ, produtora musica, redatora, apresentadora e investigadora cultural, natural do Rio de Janeiro, Kenya iniciou sua carreira na Red Bull Music Academy e com sua sonoridade plural, atingiu diversas pistas no Brasil e no mundo todo. Figura presente nas maiores festas undergrounds de São Paulo, incluindo selos Gop Tun, Selvagem, Mamba Negra, Carlos Capslock e Cardume, Kenya atingiu sua melhor fase sem sua carreira, ao apresentar o projeto Chaos Sonora, no palco New Dance Order do The Town, maior festival de música de São Paulo.

Kenya retornou da Europa com uma bagagem expressiva em outras cenas underground, passando pelo Time Warp Brasil, Love Family Park, na Alemanha e também shows por outras capitais, como Londres. A carioca é símbolo de representatividade das mulheres pretas, na cena eletrônica brasileira, que sob resistência, ganha cada dia mais espaço em grandes palcos por nosso país. Leia a entrevista completa que fizemos com Kenya20hz no The Town:

 

Beat for Beat: Kenya, primeiramente é um prazer falar com você. Somos seus fãs, já vimos diversos de seus sets, em vários eventos espalhados por São Paulo e sabemos de toda a importância do seu trabalho para o circuito underground brasileiro. Para começar, sua carreira iniciou lá em meados de 2015,2016. Como aconteceu e quais foram suas principais influências, o que você levou daquela época até hoje?

Kenya20hz: Minhas principais influências na música eletrônica começaram quando saí do Rio de Janeiro e muito morar em Brasília, que tem uma cena underground muito sólida, mesmo que não tão grande. Ia para muitos festivais de dark psy, de hi-tech e aí eu pude conhecer tecnologias, gêneros e estilos que não conhecia no Rio. Passei a investigar mais sobre esses gênero e aí somando a isso, na época, havia uma crescente da cena dubstep na faculdade, onde eu estudava tinham várias festas clandestinas de dubstep e eu frequentava. Foi rápido para eu baixar o Virtual DJ, por mais clicê que pareça e seu sempre tive a curiosidade. Escutar uma música, ver um DJ tocando que nunca ouvi. Eu não sou o tipo de pessoa que pega o Shazam para saber que música é, eu gosto de pesquisar, encontrar caminhos que me levem até aquela sonoridade e nestes caminhos encontrar novas músicas, novos gêneros e subgêneros, se você for cavando a música eletrônica, você vai descobrir gêneros desconhecidos para a maioria das pessoas.

 

B4B: E quanto a Red Bull Music Academy? Como surgiu a ideia de se inscrever?

Kenya20hz: Eu estava curiosa e interessada em coisas que eu não sabia que iria encontrar na faculdade. E aí, somado a isso, o destino me fez passar numa residência na Red Bull Music Academy, então saí de Brasília e fui pro Rio de Janeiro, deixei a faculdade e comecei a estudar música integralmente e minha pesquisa sempre foi muito aceita por meus colegas e não só por eles, mas só por eles. Saí da baixada fluminense para Tocar num Time Warp, para tocar num Love Family Park Festival…

 

B4B: Você já passou nos principais festivais e festas underground do país. Praticamente a maioria, como você analisa a cena undeground hoje?

Kenya20hz: Temos uma magia muito forte na nossa cena sabia? Eu tive a oportunidade de ir pela primeira vez agora pra Europa e senti algo novo para mim, era minha primeira vez lá. Conheci cinco países diferentes e pude ver rapidamente a cena de cada lugar e suas particularidades. Em Londres você tem mais Garage, Dubstep, em Berlim você tem mais techno, mas o Brasil é diferente de tudo isso e o público ajuda muito na nossa cena, são tanto formatos de se pensar, que isso foi agregado na nossa cena. Se você for em uma festa como a Mamba Negra, você consegue sentir do primeiro ao último slot, várias sonoridades. E não digo só de São Paulo, cada capital diferente tem sua microcena, seu público que deixa tudo diferente e o que eu acho que falta ultimamente é mídia para registrar tudo o que está acontecendo, em seus determinados lugares de origem, a gente ia ver o quanto o Brasil é rico, especialmente a música eletrônica, a música contemporânea que o Brasil produz.

 

B4B: Falando um pouco sobre o Chaos Sonora, esse projeto lindo que você trouxe especialmente ao The Town, como surgiu o convite e a oportunidade de trabalhar com a Dharma Jhaz, cantora, rapper e performer sonora e o Bica, trombonista e percussionista?

Kenya20hz: Então, quando esse convite chegou para mim,  uma das propostas que me fizeram  era participar dessa programação,  mas trazendo algo totalmente inédito.  E aí eu falei,  tá, o que é que a gente vai fazer? E eu sou uma apreciadora de música instrumental. Eu amo música instrumental, não importa o gênero, queria muito poder agregar o trabalho de um instrumentista para o meu som. E logo que comecei a planejar isso, eu fiz o convite para o Bica que já conhecia o trabalho dele através da Teto Preto e a Dharma Jazz é uma figura que está sempre aqui em São Paulo. Ela é de Curitiba,  mas está sempre aqui em São Paulo, fazendo alguns shows e tal e deixei claro que estava com uma ideia maluca e o The Town e o New Dance Order adorou a ideia. E hoje eu pude experimentar, né?  Eu pude ver em primeira mão ali, que esse experimento deu muito certo. Eu quis colocar o DJ como um regente, mas não só de instrumentos analógicos, mas de uma plataforma digital e deu super certo. Fiquei muito feliz, espero expandir o Chaos Sonora para outros tipos de formato, com outros artistas e outros instrumentistas também.

Bica, instrumentista do projeto Chaos Sonora, no The Town (Por I Hate Flash, 2023)

B4B: Para finalizar, o que podemos esperar da Kenya20hz até o fim de 2023? Sabemos que você vai tocar no Tomorrowland.

Kenya20hz: Eu estou muito feliz por isso,  então esperem,  essa apresentação vai ser muito especial. Eu vou explorar muito da minha autoralidade . Eu trouxe algumas músicas minhas hoje para cá,  mas eu espero no Tomorrowland estar trazendo bem mais.  Sempre trazendo curadoria e autoralidade.  Para até o final do ano,  a gente vai viajar de novo para a Europa, então tem show em terras estrangeiras,  estou muito feliz sobre isso. E a gente está avançando,  arrumando lançamentos muito importantes e quero que vocês estejam cobrindo tudo isso também.

Chaos Sonora no The Town, 2023 (Por I Hate Flash)

B4B: Com certeza, por favor. Muito obrigado por esta entrevista maravilhosa Kenya. Mande um beijo para todos nossos leitores do B4B.

Kenya20hz: Um beijo para a galera do Beat for Beat.  Espero que vocês possam assistir o meu show, em vários tipos de oportunidades. Fico muito feliz em poder fazer o som que eu faço. Espero poder alcançar todos vocês. Até breve.

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Editorial

Mamba Negra e Inner City, pluralidade e história no palco do NDO

Mostrando toda a sua pluralidade com força total, o NDO do The Town receberá o coletivo Mamba Negra e o lendário grupo Inner City.

O segundo sábado do The Town promete grandes emoções para os fãs da música eletrônica. No New Dance Order, assistiremos artistas que possuem uma grande representatividade na cena LGBTQIA+ paulistana, além de vivenciarmos uma verdadeira aula de história musical, que provará o quão sofisticada está a curadoria do palco, com nomes grandiosos e trarão ainda mais imponência para um line-up estrelado.

09 de setembro, a música eletrônica plural

Que a house music nasceu preta e LGBTQIA+, todos deveriam saber e vai ser nesse estilo de resgatar as raízes do que é nosso por direito, que o NDO apresentará os artistas do dia 09/09. KENYA20HZ, Aerea e Renato Cohen, o primeiro grande brasileiro a emplacar um hit de techno mundialmente, estarão ao lado do lendário grupo Inner City, com set especial de Kevin Saunderson, enquanto Badsista se une a Malka, Vênus e Marina Lima. O coletivo Mamba Negra encerra o dia com Cashu, Paulete Lindacelva e Valentina Luz.

KENYA20HZ, através da construção de narrativas sonoras potentes e imprevisíveis, vai trazer ao palco um encontro entre DJ set e live performance inédito. A fusão entre sons orgânicos de instrumentos de percussão e de sopro mixados, representam os barulhos da cidade. A artista convida para participar do seu show 2 multi-instrumentistas: Dharma Jhaz, cantora, rapper e performer sonora; e Bica, trombonista e percussionista desde 1999. A formação será inédita e exclusiva para o festival!

Como um fio que liga os sentimentos mais profundos e a forma como se expressam, trazendo para a superfície o que está escondido. Assim podemos definir a música do AEREA, fruto de uma parceria do casal espanhol Al’ e Caar. A capacidade de confundir os limites dos subgêneros, transformando cada faixa e set em uma experiência altamente estimulante são as características mais marcantes na música do AEREA.

Renato Cohen, o primeiro brasileiro nos charts eletrônicos

Com quase 30 anos de carreira, Renato Cohen é um ícone da música eletrônica nacional. Com seu super hit “Pontapé”, lançado em 2002, o artista colocou a dance music brasileira em um novo patamar. Experimentando os mais diferentes tipos de sons e culturas, Cohen desenvolveu uma identidade sonora marcante que transita entre techno, house e disco.

Renato Cohen

Innet City e a história sendo contada ao vivo

Inner City foi formado em 1987 pelo produtor musical e DJ Kevin Saunderson e a cantora Paris Grey, seus primeiros singles “Big Fun” e “Good Life” alcançaram o topo da Billboard dos EUA. Depois de três década de carreira, Dantiez, filho de Kevin Sauderson, passa a integrar o grupo. O primeiro single da nova formação é “Good Luck”, lançado em 14 de abril de 2017.

Badsista e seu Ghetto Elegance

Badsista é uma das produtoras musicais brasileiras de maior projeção no Brasil e no mundo. Marina Lima é cantora e compositora e soma mais de 20 álbuns e dezenas de hits como “Pra Começar”, “À Francesa”, “Fullgás”, “Virgem”, “Uma Noite e ½”, “Pessoa” e “Me Chama”. Elas estarão em cima do palco com as instrumentalistas Malka Julieta e Vênus Garland e a percussionista Dominique Vieira. Uma formação inédita, exclusiva para o The Town.

Mamba Negra e a força LGTBQIA+

Mamba Negra é uma festa independente que alinha arte, protagonismo feminino e LGBTQ+. Uma manifestação física da alma da cidade, a sintonia perfeita com The Town.

Valentina Luz, Paulete Lindacelva e Cashu serão as residentes que vão representar no NDO. Valentina tem um repertório que inclui house music, techno ou até funk nacional.  Paulete Lindacelva completa nove anos de carreira como exímia pesquisadora dos sons essenciais da house music, techno e outras vertentes.  Cashu é dj e uma das peças-chave da cena queer underground eletrônica da cidade de São Paulo.

Os ingressos para o dia 09 estão esgotados, mas ainda existem alguns disponíveis para os dias 02 e 07, que você pode comprar o seu clicando aqui.

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Via UnderGROUND

Tantša Festival realiza sua 1ª edição no Anhembi com House e Techno

Nascida da parceria entre o coletivo Tantša, Entourage e Radix, a 1º edição do Festival será no dia 18 de dezembro, no Anhembi. Saiba mais.

Sob a curadoria e produção a partir da parceria entre o coletivo Tantša, a agência Entourage e a produtora Radix, a 1º edição do Tantša Festival acontece no dia 18 de dezembro, no Pavilhão do Anhembi, na zona norte de São Paulo. No total serão 14 apresentações em um evento considerado um verdadeiro ritual, que têm seus DJs apelidados de Xamãs, e o público que constitui uma grande tribo, ou o encontro de todas as tribos.

O lineup com múltiplas sonoridades evidencia a pluralidade da música eletrônica e suas vertentes. Além disso, a ideia é criar um ecossistema colaborativo que floresça fora do entretenimento de massa e como forma de acolhimento ao público do DGTL SP 2020, não realizado por conta da pandemia. Todos aqueles com ingresso do evento receberão um crédito para adquirir a entrada no Tantša Festival.

Nomes como Rebekah, Lady Starlight, Anthony Parasole, Daria Kolosova, Ananda, Martinelli, KaioBarssalos são as atrações no Palco Techno, o The Cave, e no Palco House, chamado de The Jack, integram o lineup nomes como Ryan Elliott, L_Cio, DJ Hell, Spencer Parker, Ventura Profana, Vermelho e Kenya20hz .

O som da festa não é para bater papo, é para dançar e fazer suar. Afinal, Tantša significa Dança. Nossa proposta é de um novo começo, uma nova era na retomada de eventos. O objetivo é acolher diversos públicos da cena eletrônica e suas vertentes“, explica Marcelo Madueño.

Segundo detalhou Madueño – head de operações dos eventos da Entourage e cofundador da Tantša, a festa preza pela qualidade de atendimento, experiência e curadoria musical, “nosso foco é que o público tenha a melhor experiência, filas rápidas tanto para entrar na festa como no bar, estrutura de banheiros, áreas de descanso mobiliadas, e até mesmo um redário para descanso. Há também um serviço de massagem a preços acessíveis, no valor de R﹩10, por 10 minutos“.

Os ingressos do festival custam a partir de R$90, meia entrada, mediante a doação de 1kg de alimento não perecível ou 1 livro e para comprar, basta clicar aqui.

Foto: Image Dealers (@imagedealers)

Como Resgatar os Crédito da DGTL SP 2020?

Para adquirir o crédito, as pessoas que compraram ingressos para a DGTL SP 2020 receberão um cadastro enviado por e-mail, que deverá ser preenchido. Após a verificação de dados o ingresso será liberado e qualquer dúvida pode ser sanada no e-mail sac@therdxgroup.com. O prazo é de até 10 dias para realizar o resgate!

Caso não haja disponibilidade para participar do Festival, por qualquer motivo, os créditos dos ingressos do DGTL SP 2020 ainda poderão ser resgatados em até 1 (um) ano, ou utilizados em outros eventos promovidos pela RADIX. Caso o valor do crédito seja maior que o valor do ingresso, você continuará com o saldo restante em futuros eventos realizados pela RADIX. Não é necessário realizar o pré-registro.

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