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C6 Fest estreia com Kraftwerk, Underworld e Model 500

O C6 Fest acontece em em maio e resgata a tradição dos celebrados festivais realizados pela Dueto Produções nos últimos 40 anos.

Kraftwerk

Com mais de duas dezenas de atrações – a maior parte delas inédita em palcos brasileiros –, o C6 Fest estreia neste ano no calendário cultural do país oferecendo ao público uma programação diversa e multigeracional. Fruto de uma parceria entre o C6 Bank e a Dueto Produções, o novo festival reunirá nomes consagrados e revelações da música mundial, provenientes de dez países e quatro continentes, em gêneros que vão do jazz ao rock, do soul à música eletrônica, da MPB à world music. Tudo isso em quatro espaços e instalações distribuídos dentro do Parque Ibirapuera, um dos pontos mais emblemáticos da capital paulista, nos dias 19, 20 e 21 de maio. O Rio de Janeiro receberá uma versão compacta do festival entre 18 e 20 de maio, no Vivo Rio.

O elenco traz vencedores de inúmeros prêmios Grammy nos últimos anos, como a banda The War on Drugs, o cantor, compositor e instrumentista norte-americano Jon Batiste, que levou cinco troféus em 2022, e sua conterrânea Samara Joy, eleita a cantora revelação e melhor voz de jazz na cerimônia deste ano. Também são destaques do lineup Arlo Parks, Black Country New Road, Blick Bassy, Caetano Veloso, Christine and the Queens, Dry Cleaning, Kraftwerk, Underworld, Weyes Blood e Xênia França, entre muitos outros, bem como shows temáticos criados especialmente para o evento.

“Procurei a Dueto com a ideia de criar um festival que resgatasse o legado do Free Jazz, evento que sempre fez parte da minha memória afetiva. Conseguimos reunir artistas consagrados e novos nomes da cena mundial no C6 Fest, que também deve entrar para a história dos festivais de música. Vamos oferecer aos nossos clientes vantagens exclusivas para assistir a shows imperdíveis”, disse Alexandra Pain, head de marketing do C6 Bank.

O projeto é resultado da parceria entre o C6 Bank e a Dueto Produções, empresa responsável por trazer pela primeira vez ao Brasil grandes nomes da música, como Nina Simone, Chet Baker e Stevie Wonder, e pela organização do Free Jazz, além de outros projetos de renome nos últimos 40 anos.

“O festival insiste em renascer e isso é maravilhoso, gratificante. Sentíamos falta de algo na linha do que havíamos criado lá atrás, com programações especificas em ambientes também distintos”, explica Monique Gardenberg, diretora e fundadora da Dueto. “O festival sempre possuiu na sua concepção original, em 1985, a ideia de unir um ou dois nomes consagrados a talentos novos, inéditos, que despontavam no panorama da música mundial. É quase um festival de formação musical, para nós e para o público. Tudo tem a ver também com a sensibilidade de quem patrocina e topa esse formato, como o C6 Bank, continua.

O elenco foi escolhido minuciosamente por alguns dos mais antenados especialistas e pesquisadores do país, atentos ao que há de mais instigante na cena da música contemporânea. A Dueto manteve a espinha dorsal do time de curadores dos festivais predecessores, com Hermano Vianna, José Nogueira, Pedro Albuquerque e Ronaldo Lemos, além de promover a estreia de Felipe Hirsch no grupo. Zuza Homem de Mello, que esteve à frente da curadoria desde a primeira edição do Free Jazz, terá um show em homenagem à sua memória no C6 Fest.

“A qualidade musical inquestionável sempre foi o critério norteador. Somos todos apaixonados por música e entramos em êxtase quando algo nos capta a atenção. E é esse êxtase que sempre procuramos dividir com o público”, resume Monique.

Os ingressos para o C6 estão à venda e você pode comprar o seu clicando aqui para a edição de São Paulo e aqui para o Rio de Janeiro. Abaixo, confere o line-up completo:

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Descubra: RoB

Música eletrônica tropical com doses homeopáticas de psicodelia: preparado para entrar nessa vibe? Descubra o talento de RoB.

Conhecer algo novo é sempre uma experiência que mexe com nossas emoções e sentidos, e com certeza o que trazemos aqui hoje cumprirá tal função. RoB é um novíssimo projeto musical de música eletrônica — não exatamente aquela voltada ao dancefloor, mas sim para curtir uma brisa nos fones de ouvido — que carrega um teor tropical e imprime, de certa forma, leve doses psicodélicas nas músicas.

A estreia oficial rolou no mês passado com o single ‘Nada Lá Fora, faixa que ganhou clipe e que, em pouco mais de um mês, já se aproxima da casa de 100 mil views no YouTube, acompanhado de dezenas de elogios dos ouvintes pela originalidade e criatividade do trabalho. Agora, dando sequência à apresentação de RoB ao mundo, a cantora e compositora pernambucana divulga ‘Outra‘, uma faixa que demonstra todo o poder feminino que ela carrega dentro de si.

Lançada oficialmente na última sexta (07), o single já está disponível nas principais plataformas digitais e chega novamente com um clipe que merece ser conferido nos mínimos detalhes. Embarque nessa vibe e conheça a identidade de RoB nesta nova coluna Descubra:

Beat for Beat – RoB! Obrigado por topar essa entrevista. Por aqui estamos bastante acostumados a falar sobre música eletrônica em seu formato mais “tradicional”, digamos assim, de músicas feitas para clubbers, com BPMs mais altos, pra cansar o corpo de tanto dançar em meio à multidão, mas essa pegada não é bem a sua. RoB é mais suave, radiofriendly, mas ainda assim música eletrônica. Como foi pra chegar nessa identidade?

RoB – Eu sempre gostei das músicas eletrônicas com BPMs mais baixos. Acho mais envolventes, deixam mais espaço para os efeitos, os reverbs e as sílabas longas, presentes na maioria das minhas melodias. A música passa a ser mais envolvente do que pulsante.

Você é nascida e crescida em Recife, mas morou 4 anos na Califórnia, certo? Isso também moldou sua personalidade musical, não foi?

RoB – Sim, certamente. Pernambuco tem uma identidade cultural e musical muito forte e muito própria. A vivência na California me mostrou muita coisa nova – especialmente no reggae e música eletrônica – e me trouxe mais liberdade e leveza na forma de enxergar as possibilidades musicais. Acho que a junção de tudo isso me levou musicalmente a um lugar onde me sinto confortável para misturar influências sem me ater a rótulos.

Se formos abrir suas playlists, o que podemos encontrar? Quais nomes estão constantemente rolando quando você está curtindo um som no seu próprio universo?

RoB – Nossa, gosto de tanta coisa e o que mais escuto é coisa antiga. Marvin Gaye, Donny Hathaway, Stevie Wonder, The skatalites, Radiohead, Depeche mode, The Spinners, Sly and the Family Stone, Gilberto Gil, Tim Maia, Little Dragon, Kraftwerk, Tame Impala, The Chemical Brothers, LCD Sound System, Daft Punk. E muita, muita música jamaicana.

Essa é um pouco clichê, mas sempre recebemos respostas diferentes: o que te inspira a produzir uma música?

RoB – Vou dar uma resposta mais clichê ainda, mas bem verdadeira, o amor me inspira. Um amor que se inicia, um amor que acaba, o amor que a gente inventa, o amor pela vida, o amor universal, aquele que pulsa lá dentro e lhe faz ter vontade de sair gritando, por que tanta guerra, por que tanta divisão? Isso verdadeiramente me inspira.

Seu novo single tem uma mensagem forte sobre a figura feminina, representa a força da mulher. Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser mulher no meio artístico? Inclusive nesse meio de música eletrônica, que é predominantemente masculino…

RoB – Sim, um olharzinho aqui, outro ali de quem não está botando fé que você sabe o que está fazendo… algum comentário machista. Mas nunca dei muita importância a isso, cresci entre homens e aprendi a me posicionar desde cedo. Faço o que sinto ser a minha verdade. Vou lá e faço.

Sabemos também da ideia de um possível remixer para ‘Outra‘, correto? O que vocês estão buscando? Qual é a pegada que esse remix deve carregar?

RoB – Quero muito esse remix! Acredito que “Outra” pode quebrar barreiras, ampliar seu alcance e ser ouvida por outros públicos. A ideia do remix é levar a música para um lugar que ela não está: outras pistas, outras plataformas, outras playlists. Quero entregar “Outra” a um dj que a abrace, que vibre com a ideia tanto quanto nós e toque essa música cheio de orgulho.

E além desse segundo single, vem mais algum outro pela frente? Quando o álbum deve chegar oficialmente?

RoB – Planejamos o lançamento de mais um single antes do álbum, que deve estar chegando no começo do segundo semestre.

Para terminar, se você pudesse descrever RoB em poucas palavras para nossos leitores, quais seriam?

RoB – Teimosa, apaixonada, diversa e aversa a rótulos. E movida a música 🙂

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