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Mainstage

Carola se apresenta no EDC Las Vegas durante tour nos EUA

Turnê de Carola começa neste domingo e se encerra no fim de maio, com a participação em três eventos relacionados ao famoso EDC.

Não há como não destacar a fase esplendorosa vivida por Carola. Depois de estreias em Tomorrowland (tocou na Bélgica ano passado e agora repetirá a dose, no Mainstage do festival europeu), Rock in Rio e Lollapalooza Brasil (onde também tocará na edição principal, em Chicago), ela está prestes a debutar em outro dos maiores eventos de música eletrônica do planeta: o EDC Las Vegas.

Escalada para o palco principal, o Kinetic Field, no dia 19, uma sexta, a DJ está confirmada no famoso festival norte-americano, junto a nomes como Above & Beyond, Afrojack, Alok, Armin van Buuren, ARTBAT, David Guetta, FISHER, Jeff Mills, Martin Garrix, Meduza, Kaskade e ZEDD. Os horários ainda não foram revelados.

“Tocar no EDC é mais um sonho se realizando! Sou muito grata e tenho muito orgulho das conquistas e oportunidades que estou tendo! Mal posso esperar para quebrar tudo no palco e ganhar um dinheiro no casino — sinto que estou com sorte!”, comentou.

Além disso, a gaúcha terá outras duas datas relacionadas diretamente com o Electric Daisy Carnival: no dia 20, sábado, é uma das atrações da Day Trip Pool Party, que faz parte da EDC Week — semana de eventos simultâneos em Vegas. A festa na piscina vai rolar no Daylight Beach Club, e ainda terá Sonny Fodera, Dombresky, Biscits, Joshwa, Torren Foot e Lady Sinclair no line.

No dia seguinte, 21, Carola retorna à Motor Speedway para tocar no In / Rotation Art Car — um dos famosos carros alegóricos que circulam pelo EDC, sempre com diferentes temas e atrações. O Art Car em questão é assinado pela In / Rotation, selo da Insomniac Music Records pelo qual a produtora lançou ‘Move For Me’, seu primeiro single do ano. O lineup completo ainda não foi revelado.

Vale destacar que a​ntes de tudo isso, a DJ brasileira tem outra data nos Estados Unidos. Neste domingo, 07, toca no terceiro e último dia do Sol Fest Music and Arts Festival — festival de música eletrônica baseado na cidade de New Brockton, Alabama.

Siga Carola no Instagram e acompanhe sua tour nos EUA.

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Via UnderGROUND

Eli Iwasa estreia em Ibiza e Miami, após brilhar no Lollapalooza Brasil

Diva das picapes, Eli Iwasa dividirá o line up com nomes como Gui Boratto, HOSH,John Summit, Eats Everything e Joris Voorn.

Eli Iwasa (por Gustavo Remor)

Depois de uma das maiores apresentações de sua vida, quando inaugurou o show audiovisual re.source no Lollapalooza, Eli Iwasa embarca para o exterior, com datas internacionais expressivas. No último domingo, Eli foi a headliner internacional da abertura da temporada do Meet Day — pool party da conceituada agência TPE Producciones, normalmente realizada no P12, em Jurerê Internacional, e que teve no fim do mês esta nova abertura em solo argentino. O Meet Day Buenos Aires aconteceu no luxuoso ​​Sheraton Pilar, e contou ainda com as discotecagens de Tomas Saenz e Facul Montiel.

Em maio, no dia 20, a diva das pistas fará sua estreia em Miami, nos Estados Unidos. O debut será na segunda temporada do Piknic Électronik na cidade — evento open air que rola semanalmente entre março e maio —, e conta ainda com Gui Boratto e HOSH no line up.

Um mês depois, em 21 de junho, Iwasa faz sua estreia em Ibiza, no icônico Hï Ibiza, em uma das noites de Vintage Culture, que retorna como um dos residentes deste ano e assumirá o Club Room — uma das pistas do clube eleito o número 1 do mundo pela DJ Mag em 2022. Ela divide o lineup com grandes nomes da música eletrônica, como John Summit, Joris Voorn, Chris Lake, Andrea Oliva, Nic Fanciulli e Eats Everything, entre outros.

A viagem entre as duas Américas reforça a grande fase vivida pela DJ paulista, que passou a atuar não apenas nos maiores eventos do nicho da eletrônica (Time Warp, XXX, Navio Só Track Boa…), como chegou ao radar dos grandes festivais realizados em solo brasileiro, como Rock in Rio, Planeta Brasil e o próprio Lolla.

Além disso, Iwasa também celebra, com o Grupo CAOS, uma proliferação de novos espaços para fomentar a cultura, a arte e o entretenimento da região de Campinas, como os recém-inaugurados Gate 22, Písta 2002, Galerìa 1212 e, claro, o CAOS, um dos mais cultuados clubes do país.

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Entrevista

Entrevistamos: Nora En Pure no Lollapalooza Brasil

Nora En Pure, que ama compartilhar seu sentimentos através da música, também admira o silêncio da natureza. Confira nossa entrevista!

Lollapalooza Brasil, backstage. Enquanto diversos artistas e convidados super produzidos estão naquele vai e vem, uma atração do palco Perry vai na contramão. Natural da África da Sul, mas que hoje mora na Suíça, Nora en Pure foi de uma simplicidade sem tamanho. De camiseta, shorts e chinelo, um look bem parecido com os que posta em suas fotos no Instagram, ela nos recebeu para um papo leve e descontraído, que você confere agora. Entrevistamos: Nora En Pure.

Beat for Beat – Pra começar, queremos falar sobre ‘Indulgence’, um dos seus últimos lançamentos. Pode contar pra gente um pouquinho sobre o processo criativo dela?

Nora En Pure – Eu comecei a música no último ano, quando comecei a compor algumas partes, como o bass line. Um tempo depois surgiu um arp mais entusiástico e a ideia era ver como os dois elementos soariam juntos, já que um é mais dramático e o outro mais pra cima, feliz. Foi como combinar dois opostos e a música surgiu.

B4B – A sua música possui algumas influências de melódico. Numa época em que o melódico está muito em alta, como fazer para se destacar?

Nora En Pure – De alguma forma é até bom que exista esse hype do melódico hoje em dia, mais pro techno, por assim dizer, mas isso faz com que mais portas sejam abertas, nos dá uma plataforma. Como você mesmo disse, é preciso que você se mantenha único, apresentar sua própria sonoridade, fazer com que as pessoas possam reconhecer sua música.

Hoje, não vejo meu som como totalmente melódico. Acredito que o hype seja algo mais na linha da Afterlife, mais underground. Minha sonoridade é mais feliz. Quero fazer com que as pessoas sintam-se felizes, pensamentos positivos. Eu sinto uma vibe mais “dark” no melódico que está em alta hoje e mesmo que minha música tenha elementos mais melódicos, eu prefiro seguir uma linha mais positiva, de felicidade. Eu quero que as pessoas, enquanto esteja ouvindo minha música, possam se conectar com ela, com o que estão fazendo, com aquele momento.

Mas voltando ao começo da pergunta, acredito que para se destacar você precisa se preocupar com os pequenos detalhes. Eu mesma, sempre coloco algum som orgânico, algo mais natural. Não seguir apenas uma tendência, fazer aquilo que você realmente sente, mesmo com tantos artistas existentes no mercado hoje, você conseguirá o destaque que procura.

B4B – E você coloca seus próprios sentimentos nas músicas ou tenta colocar um sentimento que seja mais geral a todos?

Nora En Pure – Um pouco das duas coisas. Eu tento colocar alguns sentimentos pessoais, mas também aqueles que percebo que sejam comuns entre as pessoas que me escutam. Eu tento quebrar as barreiras e tocar você com minha música.

B4B – Quem te acompanha, sabe que você curte surfar, mergulhar. Como é sua conexão com a natureza?

Nora En Pure – É simplesmente quem eu sou. Eu cresci na África do Sul, bem próxima a natureza e faz parte dos meus fundamentos. Nesse mundo onde vivemos tão ocupados, eu tento sempre encontrar um lugar para me desconectar. Eu encontrei isso na música e na natureza e quando consigo combinar isso, é o melhor que posso fazer por mim.

Eu espero que isso também possa servir de inspiração para outras pessoas. Gostaria que as pessoas pudessem sentir o que sinto quando estou em contato com a natureza. Sem sinal, sem celular, sem trânsito, só curtindo o silêncio ao seu redor, o que é totalmente oposto a música.

B4B – Então você curte bastante ficar offline?

Nora En Pure – Com certeza! O tempo todo, sempre que posso. Claro que preciso usar o Instagram algumas vezes, postar algumas fotos de onde toquei. Eu também não tenho uma equipe de social media, pois acredito muito mais na conexão humana, mesmo que numa rede social. Hoje faz parte do nosso trabalho, mas se pudermos evitar um pouco, evite.

B4B – A sua label já lançou alguns artistas brasileiros, como PACS. Como é o processo de escolhas dos artistas que a Purified lança? Você participa do processo?

Nora En Pure – Participar? Eu faço tudo eu mesma (risos). Eu escuto toda demo que chega até a Purified e então eu envio para meu time, para decidirmos juntos sobre os lançamentos. Não importante se você tem muitos seguidores ou se você é uma pessoa “desconhecida”, o que avaliaremos primeiro sempre será a música.

Claro que depois vamos verificar a visão do artista, procurar saber mais sobre o projeto, pois existem diferentes tipos de músicas e de profissionais e precisamos buscar quem também esteja alinhado a nós. E aqui, já digo que quem quiser nos enviar uma demo, faça isso. Iremos ouvir!

B4B – E agora, falando de Lollapalloza Brasil, como foi tocar hoje no evento? 

Nora En Pure – Eu toquei um mix de músicas mais clássicas e algumas novas, pois fazia 4 anos desde minha última passagem por aqui. Eu lembro que anos atrás, eu chegava a vir 3 ou 4 vezes no ano e agora, estive longe por muito tempo. Vocês puderam ouvir meu som, aquilo que gosto de produzir, lançar na gravadora. Foi algo muito genuíno de mim.

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Entrevista

Entrevistamos: Devochka no Lollapalooza Brasil

Após reinventar-se musicalmente falando, Devochka se apresentou no Lollapalooza Brasil e conversou com nossa redação.

Mulher, DJ, Produtora, com 12 anos de carreira, entre ser DJ e Produtora, Devochka sempre foi uma grande potência feminina na cena eletrônica brasileira. Ela, que começou com um som mais pesado, mudou de sonoridade, foi julgada, mas se reergueu como uma fênix, fez um belíssimo show no último Lollapalooza Brasil  e conversou com nossa redação, falando sobre seu passado, presente, é claro, um pouco do futuro. Entrevistamos: Devochka!

Beat for Beat – Pra começar, um tema até clichê, mas que vem mudando. Neste Lolla, pudemos perceber a presença de mais mulheres no line, mudando aquela imagem que apenas homens dominavam a cena. Como é participar desse momento de quase igualdade dos gêneros nos lines?

Devochka – Inclusive, essa foi uma das coisas que mais admirei esse ano, quando vi o line do festival. É muito incrível ver que finalmente estão fazendo isso, fazendo essa igualdade de gêneros no line. Isso é importante pois as vezes, é uma coisa que vem de base, a questão da predominância masculina e hoje, eles estão dando oportunidade para meninas que são tão boas quanto os homens, de virem mostrar seus trabalhos.

Eu li um comentário que me marcou muito: “Beleza, colocar mulher pela militância, mas ai vai cair a qualidade do festival“. Eu fiquei estarrecida, o que fez a pessoa pensar que mulher diminuiria a qualidade sonora do evento? Então hoje, virmos como mulheres, para entregarmos uma boa apresentação, será muito importante para nós, para o festival e para nossa cultura de música.

B4B – E convenhamos, sem citar nomes, tem muita mulher que toca muito melhor que vários homens por ai…

Devochka – Isso é você quem tá falando haha. Mas sem militar, estou muito feliz com a atitude do festival e acho que outros festivais, principalmente os grandes, precisam tomar essa mesma atitude. Vamos torcer para que dê certo.

B4B – Esse ano você completa 10 anos desde seu start como produtora. Como é olhar pra trás e ver seu começo? O que mais mudou nas suas produções desde 2013?

Nossa, verdade, você estudou a Devochka! Eu comecei tocando, como DJ e comecei a bombar música de outras pessoas, aquelas que eu colocava no meu set, então pensei que eu também queria bombar minhas próprias músicas, quero aprender a produzir e foi ali em 2013, quando eu larguei meu trabalho “formal”, meti o louco e comecei a produzir. São 10 anos desde então, obrigada por me lembrar disso!

A experiência é tudo na vida. Eu sempre falo que a gente precisa viver para aprender, entender, a vivência é a base de muita coisa. Lá atrás, quando eu comecei, eu tinha pouca noção, pois eu não tinha viajado tanto ainda. Eu praticamente nem tinha saído de Belo Horizonte ainda, então quando você começa a tocar em vários eventos, de diversos lugares, com culturas diferentes, pessoas diferentes, você vai absorvendo tudo que uma pista precisa. Cada pista é uma pista e você precisa mesclar para chegar em algo que seja homogêneo.

Eu vejo hoje uma evolução não só como produtora, mas como DJ, artista, mulher, uma evolução como um todo, pela minha vontade de aprender mais. Eu comecei a buscar muitas referências, principalmente para fazer o meu som atual, com influências de muito DJ gringo, mas colocando aquele jeitinho brasileiro.

Tudo tem um começo. Você começa lá embaixo e vai evoluindo. Eu busquei essa evolução.

B4B – Você já disse que “era do Slipknot” do eletrônico, mas que com o passar dos anos, foi mudando sua sonoridade. Como você decide o que produzir hoje? Como é seu processo criativo?

Devochka – De fato por muitas vezes eu “fui o Slipknot da música eletrônica”, eu tocava um som mais pesado, até que comecei a não me identificar mais com aquele som. Tanto que por isso, eu tive uma fase muito difícil da minha vida e carreira, que foi quando decidi me reinventar 100%. Eu não troquei uma coisa ou outra, eu sai “do Slipknot” e fui para uma coisa totalmente diferente. Hoje, minhas referências são Chris Lake, Kyle Watson, artistas que eu gosto bastante.

Eu funciono assim, eu ouvi alguma coisa, ou toco no fim de semana, eu volto muito empolgada, pois sei como a pista reagiu e posso usar aquela música como referência. Eu gosto de ouvir coisas, de todos os estilos musicais possíveis, pra trazer referências para a Devochka.

B4B – Vamos falar de Lolla agora. Conte foi a sensação de tocar nesse grande festival do Brasil e do mundo? Como estava o coração?

Devochka – Por incrível que pareça, eu estava bem calma. Eu lembro quando toquei no meu primeiro Lolla, em 2018, quando fui a primeira a tocar e foi incrível. As pessoas chegaram cedo para me verem tocar.

Hoje, por mais que tenha sido minha segunda vez, foi como se fosse a primeira, um renascimento. Depois que troquei minha linha de som, em 2020, eu fui muito julgada. Com a pandemia, eu não consegui mostrar esse meu trabalho, tanto que o Lolla hoje, nessa nova fase da Devochka, foi o primeiro festival gigante que toquei. Eu mostrei o novo eu, minha nova sonoridade. Foi tudo muito diferente de 2018.

Eu me preparei bastante. Refiz algumas músicas que toquei e que ainda não havia tocado em lugar nenhum. Foi muito legal!

B4B – Pensando já no futuro, o que podemos esperar de Devochka para o resto de 2023?

Devochka – Eu relancei recentemente uma das minhas músicas, ‘She Wanna 2.0’, com essa nova sonoridade minha e acabei fazendo mais duas para o show de hoje, que também vou lançar. São músicas das antigas, que a galera curte bastante e que vão poder ouvir em uma nova versão.

Fora esses lançamentos, eu costumo dizer que estou zero planos. Eu estou vivendo a vida. Por muito tempo durante minha carreira nesses últimos anos, 12 anos como DJ, 10 como produtora, eu sempre quis planejar muito e quando você coloca tanta expectativa, você acaba se decepcionando, pois você não conseguiu entregar aquilo que queria.

Por isso também que hoje eu toquei bem relaxada. Eu vim aqui, eu sei do que sou capaz, da minha experiência e por isso me entreguei de corpo e alma. É o Lollapalooza!

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Via UnderGROUND

Eli Iwasa estreia o show audiovisual re.source no Lollapalooza BR

Projeto re.source, de Eli Iwasa, nasceu a partir da demanda crescente pela DJ em grandes festivais. Saiba mais detalhes!

Foto: Fabiana Kocubey

O novo projeto de Eli Iwasa já tem nome, conceito e data para estrear. Chamado “re.source” (uma estilização da palavra “resource“, que significa “recurso” em inglês), trata-se do primeiro show audiovisual da DJ, que virá ao mundo nos palcos do Lollapalooza Brasil — Eli toca no sábado, 25 de março, segundo dia do festival que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Com direção de arte da light designer Bruna Isumavut (que já atua com a artista na festa itinerante Closer), o re.source se baseia na origem da vida e do universo. Cada uma das apresentações será como o capítulo de uma história, sempre a partir de um dos quatro elementos fundamentais da natureza: terra, fogo, ar e água. Para o debut no Lolla, o tema escolhido foi a água.

A ideia surgiu a partir da demanda crescente de grandes festivais pela arte de Eli Iwasa.

“Uma das coisas mais legais de 2022 — um ano incrível, por sinal — foi dar os primeiros passos em festivais tradicionais, ao lado de grandes nomes do pop, do rap, do rock. Sair do meu próprio universo foi uma inspiração e uma provocação. Deu vontade de criar uma experiência que permitisse uma conexão com as pessoas além da música, e combinasse diferentes frentes e talentos. Tocar é apenas a ponta do iceberg. Penso que o que faço de mais importante é reunir todas essas forças — humanas, criativas — para criar e compartilhar momentos e memórias. Tendo isso em mente, nasceu o re.source, essa reunião de profissionais maravilhosos para criar uma verdadeira submersão sensorial. Ou, como gosto de falar, um universo particular que existe por algumas horas, mas que continua a existir dentro de nós através de sensações e lembranças”, complementa a DJ.

Logo, o re.source gira em torno de dois tipos de recursos: os naturais e os humanos. Agora é aguardar a estreia no Lolla e curtir a imersão audiovisual e a narrativa que dará uma nova experiência à pista presente.

Mais sobre o re.source

Foto: Image Dealers

Como nascem as emoções? Fora dos limites da razão, distante do alcance da lógica, próximo do inexplicável: emocionar-se é experimentar a vida em estado bruto. É tocar o universo sem sair do lugar. Quando as sensações transbordam, transmutam-se na mais pura emoção, a poesia dos sentidos.

Inspirada por estes encontros do intangível com o palpável, Eli Iwasa apresenta o show re.source. Uma imersão criada por profissionais notáveis por seus repertórios dentro das possibilidades que música e artes visuais combinadas podem proporcionar.

Protagonista central da música eletrônica brasileira, Eli é multiforme: artista sideral, empreendedora (sócia do Caos e Gate 22 em Campinas), idealizadora da Closer (projeto que visa equalizar a presença feminina em line ups), DJ residente do Warung Beach Club e curadora de seu próprio programa de rádio. Ela concebe o re.source ao lado dos talentos de Bruna Isumavut e Priscila Prestes.

Bruna é light designer e programadora, especialista em projetos multimídia que conduzem o público a experiências visuais através da luz. Priscila é empresária, sócia-fundadora da Alliance Artists, e tem uma das trajetórias mais sólidas do cenário brasileiro no agenciamento de artistas e gerenciamento de carreiras.

Como o nome sugere, o re.source reúne a sensibilidade dos trabalhos individuais de cada integrante com o frescor de novos recursos criativos, rompendo padrões em uma submersão sensorial. Cada espetáculo será singular, cuidadosamente criado para uma ocasião, lugar e público.

Em 2023 você vai experienciar o re.source em um grande festival no Brasil!

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Mainstage

#LollaHidrata: Lollapalooza Brasil distribuirá água grátis durante festival

Durante os 3 dias de Lollapalooza, o público contará com 4 “Bradesco Water Station” espalhadas pelo Autódromo de Interlagos, que também distribuirão squeezes personalizados.

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Entrevista

Entrevistamos: Alison Wonderland

Prestes a se apresentar no Lollapalooza Brasil, A DJ e Produtora Australiana, Alison Wonderland, conversou com o B4B. Confira!

Australiana, uma das mulheres mais importantes da cena Bass Music mundial, dona de uma discografia impecável e diversos talentos, Alison Wonderland é uma daquelas artistas completas. Atração do Lollapalooza Brasil, que acontece no próximo fim  de semana, em São Paulo, DJ e Produtora conversou com nossa redação, falando sobre seu passado, presente e claro, seu show em nosso país. Confira o papo na íntegra, logo abaixo:

Beat for Beat – Sabemos do seu passado com a música clássica e que, posteriormente, você migrou para a música eletrônica. Você lembra exatamente como aconteceu essa mudança? Que memórias tem dos seus primeiros  contatos com a dance music?

Alison Wonderland  Eu lembro um pouco. Eu lembro quando parei de tocar violoncelo e quando passei a fazer parte de uma banda de punk um pouco depois. Foi através dessa banda, que tive os primeiros contatos com os nightclubs e então, fui exposta de verdade a música eletrônica. Antes disso, os únicos artistas de dance music que eu realmente amava eram The Prodigy e Fatboy Slim, sabia que tinha muita coisa além disso, mas era o que eu ouvia.

Frequentando os clubs, conheci The Knife, um duo sueco que eu fiquei obcecada e foi neste momento que eu percebi que eu queria fazer música eletrônica. Foi um verdadeiro “clique” para mim e soou até estranho, pois de repente eu pensei “essa é a coisa mais incrível que já ouvi e é o que eu quero fazer”. É muito bom quando você descobre algo para você mesma, que muda totalmente o curso da sua vida.

Outra memória que tenho, foi quando ouvi Hudson Mohawke pela primeira vez, em meados de 2009, percebendo que ele fazia beat de forma diferente. Foi então que minha mente se abriu mais uma vez, quando percebi que podia trazer os sintetizadores do The Knife, com beats mais quebrados, como Hudson Mohawke e aquilo chegou bem perto da ideia geral que eu tinha para a minha música. São essas duas grandes memórias que tenho da minha vinda para a dance music.

Você veio da Austrália, que tem uma  cena diferente dos outros países. Como foi começar sua carreira por lá e como você vê a cena da música eletrônica do mundo, atualmente?

Alison Wonderland  O Brasil tem sua cena, os EUA também, assim como a Austrália possui suas particularidades. Consigo lembrar que quando eu estava começando, com uma sonoridade mais alternativa, que eu encontrei várias pessoas fazendo coisas juntas. Uma verdadeira comunidade.

Acabei de voltar da Austrália, por exemplo, e lá tínhamos eu e Flume, além de outros grandes artistas, que muitos caracterizavam como “sonoridade Australiana”, mas estávamos fazendo apenas música. Nós encontramos essa forma muito nossa de fazer música e acabamos nos apoiando um nos outros e isso foi um grande momento na cena Australiana, com toda certeza.

Nós ainda somos amigos. Nos falamos sempre, todos os artistas australianos, vamos uns nas casas dos outros, compartilhamos músicas, tocamos coisas um dos outros e isso é o que sinto falta hoje, desse senso de camaradagem. Hoje as pessoas estão apenas batalhando umas contras as outras, é difícil ser visto, as pessoas que fazem coisas em comum não se apoiam mais para um dar suporte ao outro.

Inclusive, eu tenho um pouco de medo do que virá a seguir, musicalmente falando, pois tem muito “barulho” nas plataformas e menos música. Hoje, querem que a gente fique criando conteúdo para as redes o tempo todo, deixando o lado musical quase como secundário. Serão tempos muito difíceis para a música e ter de volta esse sendo de comunidade me deixaria muito feliz e perceber que é possível fazer tudo acontecer de forma natural.

Ano passado você lançou seu último álbum, ‘Loner’. Pode nos contar um pouco sobre o álbum? Como foi a criação dele e o que ele representa para você?

Alison Wonderland ‘Loner’ teve um processo criativo um pouco diferente para mim, pois o mundo estava entrando numa pandemia, as pessoas começando a surtar e então, eu foquei um pouco mais em mim. O álbum não traz nenhuma colaboração, eu quis fazer algo totalmente sozinha, antes de voltar a chamar pessoas para fazer algo comigo. Usei a produção desse álbum para refletir em mim.

A principal diferença entre este álbum e todos os outros, é que quando parei para ouvir, todos traziam um tema em comum, que era eu me vitimizando e eu decidi que não queria fazer mais isso. Quando refleti para a minha vida atual, a minha vida real, tive certeza de que não quero ser mais uma vítima. Eu quero vencer na vida.

Esse álbum traz uma mensagem de esperança para mim. É meu álbum favorito entre todos os meus já lançados, sem dúvida nenhuma, pois traz meus pensamentos mais positivos.

Foi difícil compor, obviamente, estávamos numa pandemia. Eram tempos diferentes. Não havia mais shows e quando lembro do processo com o álbum anterior, ainda havia um pequeno time me ajudando nisso, eu até gostava, mas já estava também na hora de eu fazer algo sozinha, internalizando todos os processos.

Claro, precisamos falar sobre o Brasil. Você está vindo para nosso país mais uma vez, você gosta daqui? Como se sente tocando em nosso país?

Alison Wonderland Eu amo o Brasil! Não estou brincando quando digo que eu amo seu país. Quando eu recebi a proposta para tocar no Lollapalooza Brasil, eu fiquei muito animada. Falei logo para meu manager: “Não quero saber de nada, eu vou, eu vou, eu vou! Estou de volta ao LollaBR”. Meu show anterior no Lolla foi um dos mais insanos da minha carreira. Eu lembro do público, de me acompanharem em todas músicas. Óbvio que amo seu país!

E sobre o show propriamente dito, consegue nos adiantar algo?

Alison Wonderland  Eu vou trazer meu show audiovisual completo, o que não aconteceu da última vez. Teremos muitos vídeos selecionados especialmente para o show, proporcionando dessa vez uma experiência completa e estou muito ansiosa para isso.

O público brasileiro é muito especial, pois é raro encontrar pistas onde todos estão ali, conectados com a música e deixando todo o resto de lado por aqueles momentos. Eu amo estar no Brasil e será muito especial. Nós veremos no Lollapalooza Brasil!

Os ingressos para o Lollapalooza Brasil ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

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Mainstage

Lollapalooza Brasil libera horários dos shows e artistas por palco

Com mais de 80 nomes já confirmados em seu line-up, o Lollapalooza Brasil libera sua timetable e anuncia também duas novas atrações.

Imagem: PRBK | Getty Images

Em 2023, o Lollapalooza Brasil celebra a sua décima edição no país e, para aproveitar ao máximo a experiência dentro do Autódromo de Interlagos, com mais de 80 atrações, é preciso preparo e organização. O festival, marcado para os dias 24, 25 e 26 de março, acaba de divulgar os horários dos shows e as atrações divididas por palco, então o público já pode começar a se programar e fazer o roteiro para os três dias de evento, que, neste ano, recebe Billie Eilish, Lil Nas X, Twenty Øne Piløts, Tame Impala, Jane’s Addiction, Drake, Rosalía.

O LollaBR anunciou também algumas atualizações no line-up: a banda de indie rock canadense Mother Mother entrou para a décima edição do festival e tocará no dia 24; enquanto o Almanac, projeto dos produtores musicais Dave e Lester, de Minas Gerais, foi confirmado para o dia 25. O cantor Fred Again.., por sua vez, teve a sua apresentação alterada de sábado para domingo, dia 26. Por último, Dominic Fike e 100 Gecs precisaram cancelar os seus shows pela América do Sul, o que inclui a passagem pelo Lollapalooza Brasil.

Vale lembrar que ainda há ingressos nas modalidades Lolla DayLolla Comfort by next, e Lolla Lounge by Vivo disponíveis no site (com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa). confira abaixo, a programação do LollaBR dividida por palcos:

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24 de março, sexta-feira

Palco Budweiser
Aliados – 12:00 – 12:30
BABY – 13:20 – 14:05
ANAVITÓRIA – 15:00 – 15:45
Mother Mother – 16:55 – 17:55
Kali Uchis – 19:05 – 20:05
Billie Eilish – 21:15 – 22:45

Palco Chevrolet
Brisa Flow – 12:30 – 13:15
Black Alien – 14:10 – 14:55
Modest Mouse – 15:50 – 16:50
Conan Gray – 18:00 – 19:00
Lil Nas X – 20:10 – 21:10

Palco adidas
Gab Ferreira – 12:00 – 12:30
Planta & Raiz – 13:20 – 14:05
Suki Waterhouse – 15:00 – 15:45
Hot Milk – 16:55 – 17:55
Polo & Pan – 19:05 – 20:05
Rise Against – 21:15 – 22:15

Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde
Curol – 12:00 – 12:30
Aline Rocha – 12:45 – 13:15
Madds – 13:30 – 14:15
Öwnboss – 14:30 – 15:15
Devochka – 15:30 – 16:30
Nora En Pure – 16:45 – 17:45
Pedro Sampaio – 18:00 – 19:00
John Summit – 19:15 – 20:15
Gorgon City 20:30 – 21:30
Claptone – 21:45 – 22:45

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25 de março, sábado

Palco Budweiser
Mulamba – 12:00 – 12:30
Tássia Reis – 13:05 – 13:45
LUDMILLA – 14:40 – 15:35
Wallows – 16:45 – 17:45
The 1975 – 18:55 – 19:55
Twenty Øne Piløts – 21:30 – 23:00

Palco Chevrolet
Medulla – 12:30 – 13:00
Gilsons – 13:50 – 14:35
YUNGBLUD – 15:40 – 16:40
Jane’s Addiction – 17:50 – 18:50
Tame Impala – 20:00 – 21:25

Palco adidas
Ana Frango Elétrico – 12:00 – 12:30
Carol Biazin – 13:05 – 13:45
Pitty – 14:40 – 15:35
Filipe Ret – 16:45 – 17:45
Sofi Tukker – 18:55 – 19:55
Melanie Martinez – 21:35 – 22:35

Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde
Valentina Luz – 12:00 – 12:30
Melanie Ribbe – 12:45 – 13:15
Binaryh – 13:30 – 14:15
D-Nox – 14:30 – 15:15
Eli Iwasa – 15:30 – 16:15
Almanac – 16:30 – 17:30
Liu – 17:45 – 18:45
Mochakk – 19:00- 20:00
Purple Disco Machine – 20:15 – 21:15
Jamie XX – 21:45 – 23:00

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26 de março, domingo

Palco Budweiser
Larissa Luz – 12:40 – 13:20
Rashid – 14:15 – 15:15
WILLOW – 16:25 – 17:25
Tove Lo – 18:35 – 19:35
Drake – 21:00 – 22:30

Palco Chevrolet
Number Teddie – 12:00 – 12:35
Tuyo – 13:25 – 14:10
Os Paralamas do Sucesso – 15:20 – 16:20
Aurora – 17:30 – 18:30
Rosalía – 19:40 – 20:55

Palco adidas
Black Pantera – 12:40 – 13:20
O Grilo – 14:15 – 15:15
The Rose – 16:25 – 17:25
L7NNON – 18:35 – 19:35
Cigarettes After Sex – 21:00 – 22:00

Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde
Carol Seubert – 12:00 – 12:30
Camilla Brunetta – 12:45 – 13:15
Deekapz – 13:30 – 14:15
Carola – 14:30 – 15:15
Santti – 15:30 – 16:15
Rooftime – 16:30 – 17:30
Dubdogz x KVSH – 17:45 – 18:45
Fred Again.. – 19:00 – 20:00
Alison Wonderland – 20:15 – 21:15
Armin van Buuren – 21:30 – 22:30

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Lollapalooza Brasil revela as atrações divididas por dias para 2023

Marcado para março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o Lollapalooza Brasil abre também venda dos ingressos diários.

Drake, Billie Eilish, blink-182, Tame Impala, Rosalía e Lil Nas X. O time de headliners do Lollapalooza Brasil 2023 é imbatível. Após causar comoção com o anúncio do line-up de sua décima edição no país, marcada para os dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o LollaBR apresenta também a divisão de artistas por dia. Assim, o público começa a se programar para essa grande celebração, que terá mais de 75 shows entre atrações internacionais e nacionais.

O Lollapalooza Brasil 2023 começa em grande potência. Logo no primeiro dia, 24 de março, dois dos nomes mais quentes da música pop contemporânea sobem ao palco e fazem a sua estreia em solo brasileiro: a cantora Billie Eilish e o rapper sensação Lil Nas X. Na mesma data, o jovem americano Conan Gray, apelidado de “príncipe das canções tristes”, projetado pelo single “Heather” e dono do elogiado disco Superache (2022), também sobe ao palco. Aqueles que curtem um punk e hardcore melódico poderão ver a apresentação do Rise Against,  escalado para a mesma data. Quando o assunto é música brasileira, uma grande diversidade se espalha pelo Autódromo de Interlagos, como os hits de Pedro Sampaio, o pop leve de ANAVITÓRIA, o rap de Black Alien, o reggae do Planta & Raiz e o pop amorzinho e inventivo do duo BABY.

No dia 25 de março, sábado, o blink-182 faz o seu debut no Brasil após uma espera de 30 anos. A vinda da banda ao país será da forma mais especial possível, com a turnê de reunião dos seus membros originais: Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker. Eles, inclusive, prometeram um novo disco e já lançaram um single recentemente, “Edging”. Queridinha dos Lolla lovers, a banda australiana Tame Impala, que, em 2022, celebra os 10 anos do álbum Lonerism, também está garantida no dia 25. Outro nome que chama atenção no line-up do dia é Jane’s Addiction, além de The 1975 e o músico e produtor britânico Jamie XX (da cultuada banda The XX), que voltou a soltar alguns singles neste ano. A música nacional chega pesada também, com o pop, pagode e funk de LUDMILLA, o trap de Filipe Ret, o rock de Pitty, o som gostoso do grupo Gilsons e a forte presença de Tássia Reis e do Medulla.

O último dia de Lollapalooza Brasil 2023 segue com a pressão lá no alto para encerrar a celebração de sua décima edição no país como se deve. No dia 26 de marçoDrake faz a sua estreia em São Paulo. O rapper canadense lançou, recentemente, o álbum Honestly, Nevermind e trará muitos dos seus hits para um acontecimento em formato de show. Todo mundo sabe que Rosalía é o momento e a Motomami não poderia ficar de fora do LollaBR 2023. Ela se junta à programação do dia 26, que lista também o DJ holandês Armin van Buuren, apontado cinco vezes como o Top 1 do mundo pela DJ Mag britânica, a cantora sueca Tove Lo (ela acaba de soltar o disco Dirt Femme; já ouviu?); e o dream pop do Cigarettes After Sex. Na trilha sonora brasileira, somam o trap de L7NNON, os clássicos de Os Paralamas do Sucesso e toda a potência da banda Tuyo e da cantora Larissa Luz.

Além das atrações, este também é o momento em que passam a ser vendidos os ingressos separados por dia. São eles: o Lolla Day, ingresso que dá acesso a um dia de evento; o Lolla Lounge by Vivo (Day), ingresso para um dia do evento que dá acesso à área VIP do LollaBR; e o Lolla Comfort by next (Day), ingresso para um dia do evento que dá acesso à uma área que estreou em 2022 e foi um grande sucesso, garantindo um espaço em que o conforto vem em primeiro lugar, com área de descanso, lockers food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. Você pode comprar diretamente no site oficial do evento, clicando aqui.

Confira abaixo a divisão por dias do Lollapalooza Brasil 2023:

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Entrevista

Entrevistamos: Chemical Surf

Lucas e Hugo são irmãos e parceiros de estúdio. Com diversos hits e colaborações de sucesso, o Chemical Surf é hoje uma das maiores duplas de DJs do nosso país.

Chemical Surf

De Maringá para o mundo, Lucas e Hugo desde 2003 se esforçam assiduamente para levarem o projeto Chemical Surf para o mundo. Com remixes de grandes faixas brasileiras como “Verdinha” de Ludmilla e com colaborações com grandes nomes da dance music como Kaskade, a dupla recentemente fez uma grande tour pela Europa, tocando até no Tomorrowland. Conversamos com Chemical Surf sobre seu início de carreira, últimos lançamentos e sobre sua apresentação no palco New Dance Order do Rock in Rio, maior festival de música do nosso país. Confira nosso papo:

Beat for Beat: Parabéns, já é o quarto Rock in Rio, e vamos voltar ao passado, quais foram as primeiras memórias de vocês ouvindo música juntos e como vocês trouxeram essas memórias para o projeto?

Chemical Surf: Nós sempre tivemos um gosto musical muito parecido, e quando começamos a produzir e tocar juntos, lá em 2003, não sabíamos se ia dar certo, mas gostávamos muito de música. E em uma festinha pequena, nós íamos nos apresentar de forma separada e no fim acabamos decidindo se apresentar juntos e a galera já elogiou bastante. A partir daí eram duas cabeças pensando como uma.

Beat for Beat: E como funciona o processo produtivo de vocês no estúdio? Vocês conseguem trabalhar juntos, se dividem? Como funciona a rotina de vocês?

Chemical Surf: Nós trabalhamos bastante juntos, como somos irmãos, raramente sai algumas discussões e se acontece alguma briga, é questão de 5 minutos e já estamos juntos novamente.

Chemical Surf

Beat for Beat: Recentemente vocês produziram um remix para “Verdinha” de Ludmilla, como foi tocar essa track lá fora? Como vocês viram a aceitação do público com o funk e com as músicas em português?

Chemical Surf: A galera tá se interessando mais, depois da febre do espanhol, sentimos que o português já é muito mais aceito lá fora. Tem muito gringo tocando nosso remix lá e a galera super curte

Beat for Beat: Por falar em exterior, vocês fizeram o Tomorrowland recentemente, como foi a sensação de tocar no maior festival de música eletrônica do mundo?

Chemical Surf: Foi emocionante, é um sonho realizado para a gente. A gente sempre trabalhou para estarmos nos maiores festivais de música do mundo e o Tomorrowland não é diferente, foi sensacional. Foi quase uma década no Rock in Rio e Lollapalooza Brasil e finalmente começamos a trabalhar bastante no exterior, isso também mostra que temos uma cena cada dia mais sólida lá fora.

Chemical Surf no Lollapalooza Brasil

Beat for Beat: Vocês também produziram uma colaboração com o Kaskade, que também se apresentou no New Dance Order no mesmo dia que vocês, como foi trabalhar com este que é um dos maiores nomes da dance music atualmente?

Chemical Surf: Ele sempre nos dava suporte em algumas faixas e víamos que ele nos seguia nas redes sociais e encaminhamos uma mensagem e começamos a conversar, ele mesmo nos chamou para criarmos uma faixa juntos. Depois fomos para Los Angeles, trabalhar no estúdio com ele e acabamos trazendo o timbre brasileiro para a track, com bastante percussão e acabamos pegando uma cuíca para incorporar a track.

Beat for Beat: E para encerrar, como é voltar pra casa, depois de uma tour enorme lá fora e ainda de cara vir tocar no New Dance Order do Rock in Rio?

Chemical Surf: É nossa quarta vez, mas é como se fosse a primeira. Esses grandes festivais dá sempre um frio na barriga, a relevância do Rock in Rio é enorme, o Brasil todo está vendo o que preparamos para o set. Trabalhamos em bastante edits, pensamos bastante nos nossos hits e a gente tá feliz demais pela entrega!

Parabéns pelo show e obrigado pela entrevista Chemical Surf!

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Lollapalooza Brasil revela line-up de sua décima edição no país

Com Drake, Billie Eilish, blink-182, Tame Impala, Rosalía and Lil Nas X na programação, o festival acontece nos dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo

Histórico. Esta é uma boa maneira de definir o line-up da décima edição do Lollapalooza Brasil. Marcado para os dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o festival acaba de revelar a programação desta grande celebração. Drake vem a São Paulo pela primeira vez e o LollaBR será o ponto de encontro com o rapper. Pela primeira vez no Brasil, a cantora Billie Eilish e a banda blink-182 também estão confirmados no line-up, que lista mais de 70 shows entre atrações internacionais e nacionais. A vinda do blink-182 acontece após 30 anos de espera e se torna ainda mais especial por se tratar da turnê de reunião da formação original do grupo, com Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker. O rapper sensação Lil Nas X é outro nome que fará a sua estreia por aqui com o show no Lollapalooza Brasil. Queridinhos do público, Tame Impala Rosalía também estão escalados para a edição 2023, que somará mais de 80 horas de música ao longo de seus três dias. Os representantes nacionais são elementos muito importantes em todas as edições e, em 2023, não será diferente. Destaques do trap, Filipe Ret L7NNON marcam presença, enquanto as cantoras Larissa Luz Pitty, assim como a banda Tuyo, mostram toda a potência da produção musical brasileira. Jane’s AddictionTove Lo, Os Paralamas do SucessoGilsons, Black Alien Pedro Sampaio também subirão ao palco. No momento, duas modalidades de ingressos estão disponíveis. São elas: o quarto lote do Lolla Pass, ingresso que dá acesso aos três dias de evento; e o terceiro lote de Lolla Comfort by next (Pass), ingresso que dá acesso aos três dias de evento e a uma área que estreou em 2022 e foi um grande sucesso, garantindo um espaço em que o conforto vem em primeiro lugar, com área de descanso, lockers food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. Os ingressos Lolla Lounge by Vivo (Pass) já estão esgotados. A compra pode ser feita no site (https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br/ –  com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa).

“A cada ano, sempre que anunciamos o line-up de uma edição, temos a percepção de que é a melhor programação que já montamos. Mas acredito que, desta vez, superamos nossas próprias expectativas. Dá muito orgulho olhar para esse pôster e ver os nomes mais cobiçados do mercado nele, como Billie Eilish e Lil Nas X. Sem falar na oportunidade de terminar a longa espera do público para ver um show do blink-182”, afirma Francesca Brown Alterio, diretora de marketing e da área de festivais da Time For Fun. “Além de toda a potência que as atrações brasileiras trazem para essa grande celebração”, ela complementa.

Produzido por Perry Farrell, TIME FOR FUN e C3 Presents, o Lollapalooza Brasil 2023 conta com patrocínio master de Bradesco, Budweiser, Chevrolet, adidas, Johnnie Walker e Vivo, e apoio de Tanqueray, Sadia, Mike’s, next, Braskem e Red Bull. 89FM, Mix FM e Eletromidia são media partners.

Confira a programação completa do Lollapalooza Brasil 2023:

Drake, Billie Eilish, blink-182, Tame Impala, Rosalía, Lil Nas X, Jane´s Addiction, The 1975, Armin van Buuren, Jamie XX, Kali Uchis, Claptone, Fred again.., Alison Wonderland, Gorgon City, Tove Lo, AURORA, Purple Disco Machine, Conan Gray, Wallows, Dominic Fike, Melanie Martinez, L7NNON, LUDMILLA, Cigarettes After Sex, Rise Against, Polo & Pan, John Summit, Omar Apollo, Sofi Tukker, Filipe Ret, Pitty, Pedro Sampaio, ANAVITÓRIA, Modest Mouse, Os Paralamas do Sucesso, Black Alien, Mochakk, YUNGBLUD, Rashid, 100 gecs, Nora En Pure, Dubdogz x KVSH, Liu, Suki Waterhouse, Hot Milk, Gilsons, Devochka, Tássia Reis, Carol Biazin, Tuyo, O Grilo, Black Pantera, Eli Iwasa, Madds, Medulla, Planta & Raiz, D-Nox, Öwnboss, Ana Frango Elétrico, Rooftime, Santti, MULAMBA, Larissa Luz, Melanie Ribbe, Gab Ferreira, Binaryh, Carola, BABY, Deekapz, Camila Brunetta, Aliados, Aline Rocha, Valentina Luz, Brisa Flow, Number Teddie, Carol Seubert, Curol

Serviço:
Lollapalooza Brasil
Dias 24, 25 e 26 de março de 2023
Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São Paulo
Informações: https://www.lollapaloozabr.com/
Siga nas redes: @lollapaloozabr

Valores*:

  • Lolla Pass: a partir de R$ 1.500 (lote 4)
  • Lolla Comfort Pass: a partir de R$ 2.450 (lote 3)

* Em cima desses valores, é aplicado os 15% de desconto para os clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio, além da possibilidade de parcelamento em até 5x sem juros.

* Na abertura de vendas gerais (pass), as compras podem ser parceladas em até 3x sem juros.

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Teatro Renault – Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411, Bela Vista
De terça a domingo: das 12h às 20h (na terça-feira, 14 de junho, a bilheteria abre às 10h00)
Segunda e feriados: fechado

SITE DE VENDAS – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
https://www.lollapaloozabr.com/ 

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Lollapalooza Brasil inicia venda de ingressos para o público em geral

Com uma pré-venda esgotada em tempo recorde, o festival abre a venda geral para sua décima edição no país.

Na semana passada, o Lollapalooza Brasil, marcado para os dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, abriu a pré-venda de ingressos para para clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio. A cota de tíquetes disponibilizada, que tinha benefícios como 15% de desconto e parcelamento em até 5x sem juros, foi esgotada em tempo recorde, em menos de 12 horas. Hoje, 21 de setembro, a partir do meio-dia, o evento abre as vendas para o público em geral e a mesma alta procura é esperada, já que, em 2023, o Lollapalooza Brasil celebra a sua décima edição por aqui e prepara uma comemoração para entrar na história. Estarão disponíveis as seguintes modalidades de entradas: o Lolla Pass, ingresso que dá acesso aos três dias de evento; o Lolla Lounge by Vivo (Pass), ingresso que dá acesso à área VIP do LollaBR nos três dias de evento e garante uma experiência premium, com open bar e food, after party, translado de ida e volta, entre outros benefícios; e o Lolla Comfort by next (Pass), ingresso que dá acesso aos três dias de evento e a uma área que estreou em 2022 e foi um grande sucesso, garantindo um espaço em que o conforto vem em primeiro lugar, com área de descanso, lockers e food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. A compra pode ser feita no site (https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br/ – com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa).

No LollaBR 2023, o público pode esperar por mais de 75 atrações, entre representantes nacionais e artistas internacionais inéditos no Brasil. Estes serão responsáveis pelas mais de 80 horas de programação musical ao longo dos três dias de festa. Além dos shows, os Lolla lovers terão surpresas espalhadas pelos 600 mil m² do Autódromo de Interlagos.

Produzido por Perry Farrell, William Morris Endeavor Entertainment (WME), TIME FOR FUN e C3 Presents, o Lollapalooza Brasil 2023 conta com patrocínio master de Bradesco, Budweiser, Chevrolet, adidas, Johnnie Walker e Vivo, e apoio de Tanqueray, Sadia, Mike’s e next. 89FM, Mix FM e Eletromidia são media partners.

 

Serviço:
Lollapalooza Brasil
Dias 24, 25 e 26 de março de 2023
Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São Paulo
Informações: https://www.lollapaloozabr.com/
Siga nas redes: @lollapaloozabr
Vendas gerais: 21 de setembro, 12h (meio-dia)
Valores*:

Lolla Pass: a partir de R$ 1.060,00
Lolla Comfort Pass: a partir de R$ 1.908,00
Lolla Lounge Pass: a partir de R$ 3.860,00
* Em cima desses valores, é aplicado os 15% de desconto para os clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio, além da possibilidade de parcelamento em até 5x sem juros.

* Na abertura de vendas gerais (pass), as compras podem ser parceladas em até 3x sem juros.

 

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Teatro Renault – Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411, Bela Vista
De terça a domingo: das 12h às 20h (na terça-feira, 14 de junho, a bilheteria abre às 10h00)
Segunda e feriados: fechado

SITE DE VENDAS – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br/

Sobre o Lollapalooza Brasil
O Lollapalooza coleciona grandes feitos e inovações que marcam a maneira como o entretenimento ao vivo é feito mundo afora. Com a chegada do festival no Brasil, em 2012, ele revolucionou (e renovou) esse setor por aqui e não demorou muito para que se tornasse um dos mais relevantes da América Latina. Em constante evolução e aprimoramento da experiência, o Lollapalooza Brasil passou a ser realizado no Autódromo de Interlagos (São Paulo), em uma área de 600 mil metros quadrados, em 2014, mesmo ano em que passou a ser um evento neutro em carbono. A neutralização das emissões foi feita a partir da alocação definitiva de créditos de carbono originados em um projeto ambiental certificado pela ONU. Com apresentações divididas entre quatro palcos simultâneos, o Lolla voltou a ter três dias de festival em 2018, quando bateu um público recorde, gerando um impacto de mais de R$ 152 milhões na economia da cidade de São Paulo, com gastos em hospedagem, alimentação, transporte e lazer, de acordo com levantamento inédito da Prefeitura. Em 2019, o evento reuniu mais de 246 mil pessoas no Autódromo de Interlagos e mais de 4,5 milhões de pessoas acompanharam as 67 atrações pela televisão. Em 2022, em um momento de retomada do setor de entretenimento, o festival realizou uma edição histórica e determinante para a volta da agenda de grandes festivais do país, com mais de 302.235 pessoas presentes.

Sobre o Lollapalooza
Fundado por Perry Farrel em 1991 como um festival itinerante, o Lollapalooza inova na cultura de festivais há 30 anos. Lollapalooza foi o primeiro festival a unir artistas de diferentes gêneros musicais em um mesmo evento, e foi também o primeiro a viajar e expandir para mais de um dia, o primeiro a introduzir um segundo palco, o primeiro a misturar arte e ativismo, o primeiro a compensar suas emissões de carbono, o primeiro a colocar artistas de música eletrônica no palco principal, o primeiro a criar uma programação receptiva às famílias, o primeiro a fazer a sua sede em uma cidade urbana e o primeiro a expandir internacionalmente. Lollapalooza se tornou um festival de referência realizado anualmente em Chicago (2005), assim como em outros países de cultura rica, como Chile, Argentina, Brasil, Alemanha, França, Suíça e Índia. Lollapalooza completou 30 anos em 2021, celebrando seu crescente sucesso como uma marca de festivais global. Lollapalooza é produzido por Perry Farrell, C3 Presents and T4F – Time For Fun.

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