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XXXPERIENCE Festival: como o evento lidou com o hiato de dois anos

O XXXperience Festival está retornando após o hiato forçado e por isso, selecionamos 4 curiosidades sobre o período de pandemia.

O XXXPERIENCE Festival está de volta após dois anos em paralisação devido a pandemia. Em uma edição especial para comemorar seus 25 anos, a celebração acontecerá na Arena Maeda no dia 23 de abril e contará com mais de 50 atrações espalhadas por cinco palcos. Confira o line completo aqui.

Selecionamos quatro curiosidades sobre como a organização enfrentou o difícil período de pandemia:

  1. O hiato de 2 anos entre 2020 e 2021 foi inédito na história da XXX. Foram os únicos dois anos que não foram realizadas edições do festival. Devido a pandemia de Covid-19, o mundo todo paralisou eventos, o que acarretou instabilidade neste setor e fez com que o festival não ocorresse.

  2. Ainda durante o período de isolamento social na pandemia, pensando em socorrer as famílias mais vulneráveis da cadeia de eventos – como equipe de segurança, limpeza e carregadores -, peças fundamentais numa edição da festa, o XXXPERIENCE Festival criou uma campanha de ação solidária para ajudar cerca de duas mil pessoas que trabalham na produção do festival entre o período de montagem e desmontagem do evento. Eles criaram uma Camiseta Solidária que poderia ser adquirida pelo público em diferentes tamanhos e modelos, e na modalidade de doação que desejassem: camiseta (R$ 80); camiseta e doação (R$ 120); camiseta, copo e três doações (R$ 200); e camiseta, photobook e sete doações (R$ 400).

  3. Em entrevista, Erick Dias conta que o XXXperience “é uma história de resistência, superação e adequação”. Ele também explicou que o maior desafio do festival é falar a língua da geração atual, ou seja, entregar aquilo que a maioria espera e, mesmo assim, surpreender nessa entrega.

  4. Já faz quase mil dias desde a última XXX em 2019… o que nos espera nesta edição especial e surreal de 25 anos? Serão cinco palcos – Love Stage, Union Stage, Joy Stage, Peace Stage e Solta o Grave Stage -, com os seguintes artistas: Almanac, Anfisa Letyago, Aura Vortex, Becker, Biscits, Carlo Lio, Cid, Cosmonet, Cour T., Classmatic, Cloonee, Clever Liboni x Eric Olliver, Daft Hill, Dubdogz, Durs x Blazy, Evokings, Fractall x Rocksted, Fideles, Gabe, Groundbass x Tijah, Ilario Alicante, Illusionize, Infected Mushroom, Imanbek, Jord x Zuffo, Kubi, Kvsh, Liu, Major7, Martin Ikin, Mathame, Menumas, Morten, MKJay, Neelix, Nicole Moudaber, Pan-Pot, Pirate Snake, Phaxe, Ranji, Rebūke, Renato Ratier, Silvio Soul, Soldera, Skazi, Timmy Trumpet, Vegas, Victor Lou, Vini Vici, Visage, Wade, Waltervelt e WhiteNo1se.

A espera por esta edição pode ter sido grande, mas com um line-up desses com certeza terá valido a pena! Não fique de fora do retorno à ativa do XXXperience Festival, garanta já seu ingresso clicando aqui.

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Via UnderGROUND

Transa Records figurando nos Top Charts de Afro House do Beatport

A faixa ‘Delírio’, que foi lançada na metade de novembro pelas mãos de Aaron Sevilla e Fernando Praga, conquistou o disputado Top 01 de Afro House na plataforma.

por Ágatha Prado

Apostando na essência das sonoridades tropicais e groovadas desde 2018, a Transa Records tem seguido um caminho bem prolífico nesses últimos anos. Formada por Sugar Hill, Natema e M0B, o selo se aprofunda na estética étnica ao conceber um catálogo diverso, mas possui um foco no Afro House com toque brasileiro, onde o balanço e o frescor de suas melodias ganham uma atenção especial.

Com mais de 300 lançamentos no acervo, a gravadora já recebeu nomes como Andrey Exx, Drunky Daniels, Pirate Snake, G. Felix e centenas de outros artistas que se espelham principalmente nas atmosferas do Afro House, mas também pelo Nu Disco e Melodic House — mas foi majoritariamente através do Afro House que o selo já emplacou, por diversas vezes, os charts do Beatport.

A faixa “Delírio”, que foi lançada na metade de novembro pelas mãos de Aaron Sevilla e Fernando Praga, conquistou o disputado Top 01 de Afro House na plataforma, marcando presença no topo mesmo após mais de um mês de seu lançamento. 

Já neste mês, o novo lançamento do headlabel Natema, ‘Casaca de Couro‘, também não ficou de fora dos destaques, estando na 11ª posição da mesma categoria. Neste ano de 2021, todos os seus oito lançamentos entraram no chart de Afro House, com destaque para ‘Music Is My Sanity‘, que foi Top #11 e mais recentemente com a track ‘Voimbora‘, que alcançou o Top 05 de Afro House, permanecendo no chart por 86 dias — tá bom ou quer mais? 

Mas claro que não é apenas Natema que tem conquistado seu espaço, isso porque Sinvergüenza foi Top #16 com ‘Confusion’, sua collab com Al.Ma, assim como a multi-instrumentista russa Alessa Khin, Top #06 com a bela ‘Mescalin’.

Tais posições se devem principalmente pelo cuidado e pela originalidade que Natema tem ao conectar a música brasileira com as características do Afro House, seja pegando cantigas de roda, clássicos da MPB do passado ou músicas que carregam um peso histórico da nossa cultura. São pelo menos três anos se dedicando à união dessas duas frentes musicais e o resultado positivo vem se provando com as posições alcançadas nos charts das plataformas.

Assim, a Transa Records segue representando a força do gingado brasileiro e de seus grooves tropicais mundo afora, mas sem nunca esquecer da pluralidade que a trouxe até aqui. Para o último lançamento do ano, o label recebe o trabalho de Maze 28, fechando o excelente ciclo de 2021 e, claro, prometendo novos charts. Fique de olho!

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Editorial

Meu primeiro play: A estreia de DJs nacionais no palco

Encerrando nossas comemorações do dia 09 de março, convidamos alguns DJs para nos contarem como foram as suas primeiras gigs. Confira:

Se você é artista, independente do seu segmento, com toda certeza lembra a primeira vez que subiu ao palco e/ou apresentou-se a um público. Pode ter sido pra 5, 10, 200 ou 10 mil pessoas, quem sabe, mas o nervosismo da estreia, a tensão, o medo de tudo dar errado, aquele friozinho na barriga, entre outras tentas sensações, são iguais para todos, não há como negar.

Hoje, dia 09 de março, Dia Mundial do DJ, convidamos alguns DJs que nos contaram como foi a sua primeira gig. De relatos breves a completos reviews, vamos viajar no tempo e revisitar aquela noite que marcou a carreira deles e com toda certeza, ficará eternamente em suas memórias. Confira agora como foi o primeiro play de Bhaskar, Cortez, Gianni Petrarca, Juliano Bortolato e Pirate Snake.

Bhaskar

Foi em 2004, na Psycholand em Brasília. Devia ter umas 400 pessoas na festa, uma pista considerável pra primeira gig! Lembro que eu e meu irmão (Alok), ficamos ensaiando o set que íamos tocar por meses, e ironicamente, o dj que tocou antes da gente queimou várias músicas que estavam no nosso repertório hahaha. Mas no geral correu tudo bem!

Cortez

 

Eu fiquei pensando em contar sobre a primeira vez que comandei uma pista de dança em uma balada incrível no início da minha carreira, no Brasil, mas em 2019 resolvi começar tudo de novo, no Japão, então o episódio será um pouco mais recente.

Em novembro de 2020, a DJ e Produtora Ellen Angelucci, residente de baladas exclusivas em Tokyo, me convidou para tocar na festa da .OiDZ, no Cube Club. Foi uma festa com dois stages, onde o main floor seria transmitido online e o segundo era algo mais intimista. Foi a primeira vez que estava em um lineup composto de DJs de diversos lugares do mundo como Bélgica, Rússia, Japão, Filipinas, EUA, Espanha, Alemanha e Brasil. A festa foi em um bairro maravilhoso chamado Minato, perto do point dos afters infinitos de Roppongi Hills.

O club era em uma portinha que dava acesso ao subterrâneo no “padrão” que o underground exige e do jeito que a gente gosta. O meu desafio era apresentar meu estilo para um público totalmente diferente; isso, pessoalmente, foi muito importante e era exatamente o que eu buscava aqui no Japão. Levei em minha case com House e Tech House e foi a oportunidade perfeita para testar meus últimos lançamentos e mais três músicas inéditas, ‘Smashed My Heart‘, ‘Feel It‘ e ‘Work For Love‘.

Na semana do evento, os organizadores falaram quais seriam os setups disponíveis, onde eu me apresentei, tive o prazer de utilizar o Mixer MODEL1 do Richie Rawtin, minha reação foi de surpresa, ansiedade e felicidade por estar saindo da minha zona de conforto. É nesse momento que todos os cursos realizados fizeram a diferença, lembro que meu professor Will DB sempre me dizia para estarmos preparados com o setup que tiver na hora. Assim, consegui analisar o mixer estudando vídeos do Richie Hawtin e no dia fiquei mais tranquilo e bem feliz.

Assumi a pista às 2 horas da manhã com apenas quatro pessoas, onde uma delas era a Lígia, minha esposa. As pessoas começaram a migrar do main para o lounge onde estava tocando e a vibe foi ficando cada vez melhor. Foi um momento maravilhoso, cada vez que via o pessoal vibrando — principalmente com as músicas autorais — eu tinha mais certeza que aquela noite entraria para história!

Ver o sorriso das pessoas, os olhos fechados, os corpos dançantes, tudo isso criou uma atmosfera incrível, foi uma noite e tanto! Contando esse momento, cada detalhe das imagens aparecem vivas na minha mente. Ver a felicidade na expressão das pessoas, olhar para a pista e ver a reação que causei foi algo maravilhoso, neste momento não importa o idioma e a nacionalidade, todos entenderam a minha língua, que é a música.

Gianni Petrarca

Acho que a primeira gig foi numa festa privada em um local próximo da Faria Lima, em São Paulo, quando eu tinha 19 anos. Não pensava naquele momento em carreira artística, era só uma vontade imensa de curtir a vibe. Já tinha uma boa noção de mixagem, mas a experiência de tocar para público e controle de “pista” é outra coisa.

Lembro que o set era deep house e o público curtia muito essa sonoridade na época. Toquei durante quase 1 hora sozinho e outras 2 horas fazendo b2b com outros DJs. A sensação daquele momento nunca saiu da minha cabeça, até hoje quando vou tocar ainda sinto aquela sensação boa de como foi na primeira festa.

Depois, cada gig te traz algo novo e você tem outras situações que marcam sua trajetória, como a primeira vez vendo seu nome integrando um line-up, tocando em eventos de grande público, e assim vai. Sempre tem um pouco daquele ar de estreia.

Juliano Bortolato

Lembro muito bem da minha primeira gig. Ela aconteceu no extinto Tozen, em Campo Grande. Eu fui escalado para ser o primeiro DJ da noite, em uma festa que a headliner era a Mistress Barbara — uma responsa e tanto! Eu tava passando por aquele momento de ansiedade que é comum para todos, então fui mais cedo pro club pra me ambientar com o lugar, testar o som e os equipamentos, sentir o soundsystem… enfim, quando estava checando as músicas, um segurança da casa me aborda e pergunta se o carro que estava estacionando na frente do club era o meu, eu confirmei e ele disse: “Infelizmente bateram no seu carro, o motorista ainda tentou fugir mas nós conseguimos impedir”.

Então como se não bastasse ser a primeira gig, ainda me aconteceu isso. Fui lá fora, faltava algum tempo pra festa e eu tentei resolver a situação. Era um menor de idade que tinha pego o carro do pai escondido, então pensa no transtorno! Quando eu vi, restavam poucos minutos pra abertura do Tozen, eu ainda pretendia ir pra casa me arrumar, mas não dava mais tempo, tive que ficar direto para não perder o horário. Confesso que, por algumas vezes, pensei em desistir por não estar com cabeça, mas no fim encarei e  foi uma ótima gig, noite que certamente nunca vou esquecer.

Pirate Snake

Eu toco desde 2001, mas a minha primeira gig mesmo, contratado e etc… foi somente em 2003, e foi muito engraçada e diferente. Um amigo era diretor do Bloco Nana Banana aqui em Brasília, do Chiclete com Banana. Essas micaretas / carnaval fora de época sabe. Ele estava precisando de um DJ para o camarote e teve a “brilhante ideia” de me convidar, só que eu tocava Psytrance.

Hoje em dia eu olho pra trás e penso… caralh* o que tinha a ver eu tocar Psytrance em um CAMAROTE de um carnaval fora de época?! Bem, naquele tempo esse estilo musical era a moda aqui e todo mundo curtiu, ainda bem!

Villain Mode

No primeiro semestre de 2016, decidimos que gostaríamos de nos aprofundar mais no assunto discotecagem. Antes disso, costumávamos frequentar festas e eventos apenas para curtir. Certo dia, em uma conversa, eu (Kauê) comentei pro Lenon que gostaria muito de aprender e um dia trabalhar com isso, por coincidência ele tinha acabado de começar a fazer aulas particulares e disse que também tinha essa vontade.

Procuramos uma escola (NOISE) para que pudéssemos estudar bastante, pois já sabíamos que com isso poderíamos nos diferenciar e começar “do jeito certo”. Então 11 meses se passaram e no meio de tudo isso surgiu a ideia do projeto Villain Mode. Logo que fizemos nosso primeiro presskit, começamos a ir atrás de locais para nossa primeira gig e apareceu um bar na região do ABC paulista que trazia periodicamente DJs para se apresentar, alguns deles até já conhecidos.

Isso foi durante o curso, ficamos bem animados e ansiosos com a data, mas não tínhamos nenhuma noção do planejamento necessário e todos os imprevistos que poderiam surgir durante uma apresentação. Até fomos avisados por nossos mentores durante o curso, mas é aquele papo: ‘só se sabe quando sente na pele’ [risos].

Chegado o grande dia e não havíamos perguntado sobre setup e, sinceramente, nem sabíamos da infinidade de equipamentos que podíamos encontrar num dj booth. Lembramos que nosso mentor e brother Jazzy (NOISE) havia nos oferecido uma controladora para usar no dia e perguntamos se podíamos levar. Ele deixou e como já a gente já tinha um notebook, consideramos levar o nosso. O pior de tudo é que na hora não deu certo de ligar o equipamento que levamos e acabamos tocando com um par de CDJ 400 não muito conservadas e um mixer que nem lembro qual era [risos].

Não precisa nem dizer que a apresentação foi um fiasco, né? A soma de nervosismo e equipamento que não estávamos acostumados, mais a falta de experiência deu nisso. Mas serviu para corrigirmos os erros e conhecer como realmente as coisas funcionam. Voltamos a estudar bastante, passamos a conhecer mais equipamentos e a pensar em alternativas caso algo saísse errado. Dali em diante foi só alegria, imprevistos ainda rolam, mas sempre nos viramos muito bem.

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Lançamentos da Semana: 9 a 15 de Janeiro

Conheça os melhores lançamentos da dance music mundial durante a segunda semana de Janeiro de 2021. Ouça nossa playlist.

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Lançamentos

Pirate Snake e LOthief abrem 2021 com ‘The Moment’ pela Spinnin’

Abrindo o ano daquele jeito, Pirate Snake e LOthief unem forças em ‘The Moment’, lançada pela gigante holandesa Spinnin’ Records.

Começando o ano de 2021 com o pé direito, Pirate Snake e LOthief apresentam The Moment pela holandesa Spinnin’ Records, maior gravadora de música eletrônica do mundo e que tem apostado fortemente em artistas brasileiros nos últimos anos. Comprovando ser o lançamento mais importante da carreira do brasiliense pirata até o presente momento, a música já conquistou o suporte de artistas como Dimitri Vegas & Like Mike, Afrojack, CID, Blasterjaxx e Lucas & Steve.

Raul Mendes, nome por trás do projeto Pirate Snake, conta que a base de ‘The Moment’ já havia sido criada no passado, mas que acabou ficando parada e inacabada:

“A base dessa música já estava pronta há certo tempo, foi quando resolvi mostrar ao Leandro, que curtiu muito e disse que tinha o vocal perfeito e pronto para ela”, revela. “É um house com uma pegada mais macia, porém com inspiração de timbres bem raízes, chords de house antigo, em uma roupagem nova”, completa LOthief.

Pirate Snake encerrou o ano de 2020 emplacando hits em grandes gravadoras internacionais como Toolroom Records, Smash The House e Revuelta, além da brasileira HUB Records. Já Leandro, também conhecido como LOthief, é figurinha carimbada na Spinnin’ Records, tendo lançado por lá as músicas Vida Loka, The Bump’ e, agora, ‘The Moment’.

Escute agora mesmo ‘The Moment’ de Pirate Snake e LOthief pela gigante Spinnin’ Records, disponível em todas as plataformas de streaming.

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Entrevista

Entrevistamos: Pirate Snake

Após um grande ano, Pirate Snake conversou com a gente, com uma projeção do seus próximos projetos e sua visão de futuro da cena dance music.

Finalizando o ano com tracks pelas grandes gravadoras Toolroom, Smash The House, HUB Records e Revulta, o DJ e produtor Pirate Snake, também conhecido como o “tiozão” do cenário musical eletrônica brasileiro, se manteve ativo por meio de suas redes sociais, participou de LIVEs e Drive-Ins, mesmo com a indústria virada de cabeça para baixo.

Em conversa com a gente, o mesmo nos contou sobre seus projetos para o ano que vem, como espera que a cena eletrônica irá voltar após a pandemia, qual estilo acredita que fará sucesso no próximo ano e como acontecerão os eventos, além de refletir sobre quem ele era e em quem se tornou durante esse ano pandêmico e indicar três tracks para animar o seu fim de ano. Entrevistamos: Pirate Snake!

Beat for Beat – Ei Raul, obrigado por conversar com a gente nesse finalzinho de ano. Pra começar, diz pra gente, quais são os projetos do Pirate Snake que podemos esperar para o ano que vem?

Pirate Snake – Eu recentemente lancei minha agenda do quadrimestre de 2021 no meu Instagram, com lançamentos pela Spinnin’ Records, Loulou Records, dois pela HUB Records, CICLO Records e Transa Records. Mas adiantando em primeira mão, tem mais coisas assinadas vindo aí! Tem uma mesmo pela Night Service Only, que é a gravadora do CID e também distribuída pela Spinnin’ e outras em fase final de negociação em grandes gravadoras também. Esperando assinar para anunciar. Então podem esperar um Pirate Snake bem focado!!!

Você acredita que a cena eletrônica nacional voltará mais madura e unida após o Covid-19?

Pirate Snake – Honestamente acho que mais unida, não. Depende muito do ponto de vista e como cada pessoa enxerga isso. Não vejo tanta alteração assim. As pessoas continuam tendo suas personalidades e agindo como sempre agiram.

Quais são os estilos que você acredita que virão com mais força em 2021 no Brasil?

Pirate Snake – Acredito muito na consolidação do Tech House e uma onda muito forte de Progressive House.

Em relação aos fãs, a volta com certeza será calorosa. Como acredita que serão os eventos quando tudo voltar ao normal?

Pirate Snake – Acho que os primeiros serão um estouro sem precedentes. Vejo muitos eventos colidindo data também. Ao mesmo tempo que o povo estará sedento, os produtores também estarão. Não sei se isso vai ser bom ou vai dividir as pessoas.

Quem era o Pirate Snake antes da pandemia, e como você acredita que será após?

Pirate Snake – Antes eu queria fazer tudo de tudo um pouco, mas agora eu vi que precisamos focar em algo, ou pelo menos que se for mais de uma coisa, serem poucas. Quem faz muita coisa não consegue ser nota 10 em nada.

Para finalizar, recomende 3 músicas suas para escutar agora no fim de ano!

Pirate Snake – Keep Moving, Black Mamba e Move Out 🙂

Confira os últimos lançamentos do artista, ‘Keep Moving’ pela Toolroom ao lado de Pleight‘Save Me’ em parceria com Deadline e Snowx pela Smash The House dos gigantes Dimitri Vegas & Like Mike‘Move Out’ pela brasileira HUB Records e ‘Marinheiro Só’ pela italiana Revulta em colaboração com Curol, enquanto aguardamos ‘The Moment’ que será lançada em 2021 pela gigantesca Spinnin’ Records ao lado de Lothief.

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Lançamentos da Semana: 28 de Novembro a 4 de Dezembro

Quer conhecer os melhores lançamentos do cenário da dance music, tanto internacional, quanto nacional? Ouça nossa playlist disponível nas plataformas de streaming.

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Tech House no melhor estilo: ouça ‘The Key’, novo single de Felipe Brizzi

Com uma alta dose de energia, ‘The Key’ é o novo lançamento de Tech House de Felipe Brizzi, lançado pela Blacktone. Escute agora:

Se tem uma característica que acompanha todo novo lançamento de Tech House, essa característica é a alta dose de energia. A mistura do groove com os pratos — muitas vezes aliados aos vocais — criam uma atmosfera dançante que torna impossível ficar parado, e é exatamente essa sensação que temos ao ouvir o novo single de Felipe Brizzi, ‘The Key’, lançada pela Blacktone e disponível em todas as plataformas digitais.

“Eu estava num momento muito de paz, curtindo aquela vibe boa, sabe? Tinha recém produzido uma track que havia gostado muito e, no meio da busca de alguns elementos, cruzei com esse vocal que está na The Key, que basicamente diz ‘você tem o controle do seu destino, a chave do seu coração, a chave da sua alma, só basta correr atrás’, a partir daí tentei criar uma track bem pra cima, que realmente te empurra pra frente”, contou Brizzi à nossa equipe.

Este é o seu primeiro lançamento pela Blacktone, gravadora que foca seus lançamentos no Tech House e que já assinou trabalhos de nomes como Pirate Snake, Bruno Mattos e Gabriel Rosin. “Estou bem feliz com este primeiro lançamento com eles, eu já acompanhava a label há algum tempo, vi alguns nomes conhecidos no catálogo e aí tentei a sorte. Enviei um e-mail com a track, eles curtiram e assinamos”, explica o produtor.

‘The Key’ já está disponível nas principais plataformas digitais e você pode comprar pelo Traxsource ou ouvir abaixo:

https://open.spotify.com/track/7jKQrkoEyNPWaA5A2zeMf6

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Federal Music divulga 1ª Fase do line para a edição 2021 do festival

Preparando-se para comemorar seus 10 anos de existência, o Federal Music começou a anunciar suas atrações para a edição 2021 do festival.

Mainstage do Federal Music 2019

Mesmo com o fim de 2020 ainda incerto, vários festivais começaram os preparativos para suas possíveis edições em 2021 e com o Federal Music não seria diferente. O festival, que é considerado o mais importante do centro-oeste do Brasil, completará sua primeira década de existência e uma data dessa não poderia passar em branco, além é claro, de contar com um lineup digno de 10 anos.

O festival, marcado para acontecer no dia 30 de abril de 2021, no Parque Granja do Torto, em Brasília, anunciou os primeiros nomes de sua festa e já agradou ao público. Entre os headliners estão os internacionais Timmy Trumpet, Neelix, Phaxe, Sonny Fodera e Martin Ikin, ao lado dos brasileiros Liu e Vegas. Já nos entre os artistas convidados, estão os talentos de Áquila, Dakar, D-Stroyer, Eli Iwasa, Pirate Snake, Pleight e Visage.

O formato do evento contará com 3 grandes palcos, Altum Stage, Spero Stage, Unio Stage, além de uma cenografia que contemplará a natureza verde do local e contará a história do tema MULTIVERSO. Durante os próximos meses, novas fases do line deverão ser anunciadas e dezenas de outros nomes se juntarão aos artistas já divulgados. Os ingressos para o Federal Music 2021 já estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

Clique na imagem para ampliar
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Rhōden lança a dançante ‘Power’ em parceria com Pirate Snake

Potente e cheia de personalidade, ‘Power’ , de Rhōden  e Pirate Snake, traz a energia pulsante do tech house e a atmosfera de uma boa pista.

Rhōden

O confinamento tornou-se um empecilho para toda a indústria cultural e seus agentes. Mas não deixou que projetos ousados aflorassem e comprovassem que, de fato, talento não se confina! Rhōden é um desses talentos que transformam momentos de reclusão em combustível para sua inquietude artística, esquivando-se da estagnação – para a nossa sorte – e apresenta hoje a potente ‘Power’, produção em parceria com o brasiliense Pirate Snake, projeto do conhecido produtor musical Raul Mendes.

Disponível nas principais plataformas digitais, a música traz um arranjo curto e objetivo, com bastante tensão no build up e drop explosivo. É perfeita para o momento em que vivemos de celebração da primavera, com bastante groove e percussões tonais que nos convidam ao movimento.

Rhōden estampa o conceito em que ele acredita em todas as suas produções. “Busco sempre imprimir timbres inusitados, que chamem a atenção logo de cara. Busco passar longe do que é considerado comum’, pois sei que para chegar onde poucos chegam, preciso fazer o que a maioria não faz“, afirma o promissor produtor carioca.

Com lançamentos musicais expressivos por gravadoras como Sony Music, Deepink, O Problema É Grave! e Le Musique, Rhōden integra agora o casting da californiana Hood Politics com ‘Power’, que promete sacudir o verão brasileiro. Escute agora a track e siga Rhōdenno Instagram:

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Lançamentos da Semana: 17 a 23 de Outubro

Vem conhecer os melhores lançamentos da cenas nacional e internacional da dance music, durante o período de 17 a 23 de Outubro. Ouça nossa playlist.

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Núcleo Equinox realiza KVSH Drive-In Concert em Brasília

Núcleo responsável pelo Federal Music, o Equinox, realizará um novo drive-in eletrônico em Brasília, dessa vez, com o talentoso KVSH.

Após consagrar-se como a primeira marca a realizar um festival de música eletrônica em formato Drive-In no Brasil, com o Federal Music Drive-In, a Equinox, empresa responsável pelo evento, retorna com mais outro evento neste formato, respeitando as regras de isolamento social: o KVSH Drive-In Concert.

No dia 19 de setembro, das 17h00 às 2h00, a Arena Drive – Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, será o palco de muita música de qualidade e divertimento com o KVSH Drive-In Concert. O headliner da noite é o mineiro KVSH, dono dos hits Sede Pra Te Ver’‘Cante Por Nós”. Para completar o line-up: Pirate Snake, Áquila, Jhon K, The Klass, Scardisco, Gai4, SMB Crew, Villis, Kssio e Anarquia.

Com capacidade para 200 carros, ou até 600 pessoas, a organização do KVSH Drive-In Concert mostra-se empolgada para realizar uma segunda edição neste novo formato:

“Após realizarmos com sucesso o primeiro festival de música eletrônica do Brasil no formato drive-in, sentimos que precisávamos de um extra para realizar uma entrega ainda melhor. Corrigimos alguns  detalhes e acrescentamos um potente sistema de som PA de 40 da LS ÁUDIO, digno dos grandes festivais, com mais de 150.000 watts de potência. Tenho certeza que a galera vai curtir muito”, conta um dos organizadores, Raul Mendes.

A Equinox, responsável pelo Federal Music, que é hoje o maior festival de música eletrônica do Centro Oeste, é uma das empresas pioneiras do segmento no Brasil, com mais de 10 anos de história. Durante os 4 últimos meses, eles buscaram formas de continuar gerando entretenimento ao público, em formato de LIVEs, sets exclusivos e entrevistas. Mas aquele sentimento de querer ‘algo a mais’ nunca faltou.

Drive-In do Federal Music

Por isso, eles retornam com o KVSH Drive-In Concert, que contará com 10 horas de música em um formato completamente seguro, cada um no seu carro. Trazendo um dos nomes mais requisitados do Brasil, KVSH, que, aos 23 anos, detém de mais de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify e arrasta multidões por onde passa.

Faça parte do KVSH Drive-In Concert, um projeto único e que tem como objetivo proporcionar entretenimento de forma segura aos fãs. O ingresso encontra-se R$ 65,00 por pessoa, onde cada carro deve ter o mínimo de 3 pessoas e máximo de 4 pessoas. Para comprar o seu, clique aqui.

SERVIÇO

KVSH Drive-In Concert
Data: 19 de setembro
Onde: Arena Drive – Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson – Brasília/DF
Horário: 17h00 às 02h00
Line-Up: KVSH, Pirate Snake, Áquila, Jhon K, The Klass, Scardisco, Gai4, SMB Crew, Villis, Kssio e Anarquia.
Ingresso: R$ 65 por carro (sujeito à virada de lote)
Ticketeria: Furando Fila

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