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Gop Tun Festival divulga timetable dos 4 palcos de sua 3ª edição

Marcado para 20 de abril, o Gop Tun Festival será o epicentro da música eletrônica, apresentando grandes lendas da cena mundial.

Segunda edição do Gop Tun Festival em 2023 | Créditos: Cognição Eletrônica

No dia 20 de abril, acontece a terceira edição do Gop Tun Festival, maior festival independente de música eletrônica da América Latina, no Live Stage Canindé, em São Paulo. Os ingressos já estão disponíveis no site da Ingresse, com valores a partir de R$ 170, sujeitos à virada de lote.

Com uma programação diversificada de trinta talentos, o festival terá nomes como o lendário Octave One, composto pelos irmãos e músicos estadunidenses de techno Lenny Burden e Lawrence Burden, que acabam de integrar o line do festival, substituindo Robert Hood, que cancelou a vinda por motivos de saúde. Também estão na programação: Helena Hauff, Palms Trax, Octo Octa & Eris Drew, Surgeon, Herrensauna (CEM & MCMLXXXV), Roza Terenzi b2b ISAbella, DJ Gigola, Marie Davidson (live), Cashu, DJ Marcelle, L’Homme Statue, Kornél Kovács, Tornado Wallace, Gop Tun DJs, Bárbara Boeing, Carlim, Crazed (BR)Kontronatura, FELIX, Benjamim Sallum, Ananda, Capetini, Paulete Lindacelva, Larissa Jennings b2b Bea Ferretti, Mary Roman, Kauan Marco (live), Craig Ouar b2b Simon, Peroni e Gustavo Keno b2b Lucian Fernandes.

Octave One | Créditos: Marie Staggat

Os artistas serão divididos em quatro palcos, nomeados com as principais festas criadas pela Gop Tun e já conhecidos pelo público: o Main Stage, que abrigará as principais atrações da noite; o Supernova, voltado primordialmente às sonoridades mais enérgicas do techno e vizinhanças; o Danceteria, que manterá o foco nos ritmos e musicalidades da house e disco; e o Não Existe, espaço privilegiado para experimentação e inovação sonoras desde lives a DJ sets.

Segunda edição do Gop Tun Festival em 2023 | Créditos: Cognição Eletrônica

Este ano, como parte de seu patrocínio da terceira edição do Gop Tun Festival, o Tinder, aplicativo mais popular do mundo para conhecer novas pessoas, realizará o Tinder Date Club. Criado para facilitar conexões e relacionamentos entre amantes de música eletrônica de maneira inovadora, o local terá uma área reservada dentro do festival, apresentando a Pista Match Point, com sets de casais de DJs como Camilo Rocha e Linda Green, Tainá Amado e Gabe Ortiz, e o duo de produtores musicais FUGAZ. Ao entrar no Tinder Date Club, os participantes terão a opção de escolher uma pulseira que corresponda à ‘Intenção’ do Tinder no aplicativo, indicando se a pessoa está aberta ou não a novas conexões — facilitando assim para que as pessoas se aproximem umas das outras.

A Gop Tun, que representa o selo, a festa e o coletivo, foi criada por Bruno Protti, Caio Taborda, Fernando Nascii e Gui Scott em 2012, e vem promovendo encontros notáveis entre artistas do mundo inteiro. Ao longo dos últimos anos, o revival de bairros esquecidos da cidade, influenciado por escolhas inusitadas como local de seus eventos, levou à difusão dessa mistura singular do quarteto para o vasto e rico universo de shows e festivais, que atualmente definem o entretenimento musical no mundo. Percorrendo todas as principais cidades, o grupo logo se lançou no mundo, estabelecendo conexões com Berlim, Amsterdã, Estocolmo, Nova York e Bogotá.

Serviço:

Gop Tun Festival 2024
Data: 20 de abril de 2024
Horário: Das 15h00 às 8h00
Endereço: Rua Comendador Nestor Pereira, 33 – Canindé, Live Stage Canindé – São Paulo – SP
Site para venda de ingressos aqui.
Tinder Date Club: Das 20h às 0h30

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Gop Tun Festival anuncia line completo e abre venda de ingressos

O Gop Tun Festival retorna ao Live Stage Canindé, em São Paulo, no dia 20 de abril, com os palcos já conhecidos do público; Ingressos estão disponíveis.

O Gop Tun Festival já tem data de retorno à capital paulista: a terceira edição do evento acontecerá no dia 20 de abril de 2024, no mesmo local dos anteriores, o Live Stage Canindé. Os ingressos já estão disponíveis, no site da Ingresse, com valores a partir de R$180, sujeito à virada de lote.

Desde o início firme na manutenção constante de sua autenticidade através de uma curadoria artística arrojada, o festival terá entre seus headliners Robert Hood, lenda  de Detroit com mais de 30 anos de carreira e fundador do icônico coletivo Underground Resistance junto a Jeff Mills. Ele retorna com sua inovadora alcunha Floorplan após 12 longos anos desde sua última visita ao Brasil. Junto a ele se apresentam a DJ de techno e electro alemã Helena Hauff, e a dupla Octo Octa & Eris Drew, figuras sempre presentes nos melhores festivais globais, como a primeira edição do Gop Tun Festival em que fizeram uma apresentação inesquecível.

Robert Hood | Créditos: Divulgação

Quem chega pela primeira vez ao país é a dupla CEM MCMLXXV, fundadores e residentes da Herrensauna, festa emblemática do hedonismo musical berlinense; também temos o debut da eclética DJ Gigola, cuja notoriedade apenas cresce à medida que conquista fãs pelo mundo com produções pegajosas e pisteiras, mesclando pop dance musicambient e rave; além de Marie Davidson, renomada e amada por um fabuloso catálogo de lançamentos que conta o incensado Renegade Breakdown, ela trará seu álbum mais recente ao palco com toda a potência de sua voz e intensidade performática de sua presença.

Fortalecendo os movimentos musicais locais, o Gop Tun Festival programou apresentações inéditas de artistas de vários gêneros e cenas do Brasil, entre eles Crazed (BR)KontronaturaFELIXCapetiniAnanda e Peroni, e os sul-americanos Ela Minus (live) e ISAbella, que fará um b2b com outra prata da casa, a australiana Roza Terenzi, que regressa na esteira de uma aparição memorável na edição passada.

Além destes nomes, estão confirmados Palms Trax, Surgeon, Cashu, L’Homme Statue, Kornél Kovács, Tornado Wallace, Gop Tun DJs, Bárbara Boeing, Carlim, Benjamim Sallum, Paulete Lindacelva, Larissa Jennings b2b Bea Ferretti, Mary Roman, Kauan Marco (live), Craig Ouar b2b Simon e Gustavo Keno b2b Lucian Fernandes.

Kontronatura | Créditos: Divulgação

Os artistas se dividirão nos quatro palcos já conhecidos pelo público: o Main Stage, que abrigará as principais atrações da noite; o Supernova, voltado primordialmente às sonoridades mais enérgicas do techno e vizinhanças; o Danceteria, que manterá o foco nos ritmos e musicalidades da house e disco; e o Não Existe, espaço privilegiado para experimentação e inovação sonoras desde lives a DJ sets.

A segunda edição trouxe 18 horas ininterruptas de festa ao Canindé através de performances vibrantes de diversos talentos nacionais e internacionais. Desta vez, o Gop Tun Festival trará mais de 30 nomes em sua escalação, prometendo superar as expectativas.

“Após duas edições icônicas, o Gop Tun Festival se firma como um dos principais eventos da cena eletrônica no país, mantendo sua essência e seu compromisso com o público de promover uma experiência transformadora”, detalha Caio Taborda, um dos cofundadores do selo Gop Tun e do Festival.

A Gop Tun, que representa o selo, a festa e o coletivo, foi criada por Bruno Protti, Caio Taborda, Fernando Nascii e Gui Scott em 2012, e vem promovendo encontros notáveis entre artistas do mundo inteiro. Ao longo dos últimos anos, o revival de bairros esquecidos da cidade, influenciado por escolhas inusitadas como local de seus eventos, levou à difusão dessa mistura singular do quarteto para o vasto e rico universo de shows e festivais, que atualmente definem o entretenimento musical no mundo. Percorrendo todas as principais cidades, o grupo logo se lançou no mundo, estabelecendo conexões com Berlim, Amsterdã, Estocolmo, Nova York e Bogotá.

Confira abaixo o line-up completo e compre seu ingresso clicando aqui.

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Entrevista

Entrevistamos: UMEK

Um dos maiores nomes do techno mundial, UMEK, conversou com nossa equipe e falou sobre o passado, presente e futuro da música eletrônica.

Se você é um techneiro raiz, com toda certeza já ouviu falar de UMEK. Pioneiro do techno em seu país, a Eslovênia, Uros Umek é um daqueles artistas que você precisa acompanhar de perto. Com diversas músicas nos charts do Beatport, além de ter uma fama reconhecida internacionalmente, ele foi um dos que se reinventou durante a pandemia e aventurou-se em novos horizontes.

Desde uma masterclass a uma plataforma de análise de dados, lives e lançamentos, UMEK não parou. E foi sobre isso que ele conversou com nossa redação, resgatando um pouco do seu passado, presente e até mesmo falando sobre o futuro, além de nos contar alguns segredos, incluindo um dos seus grandes arrependimentos na carreira. Quer saber qual foi? Leia agora nossa entrevista!

Beat for Beat – Olá UMEK, é um grande prazer conversar com um dos grandes nomes do techno mundial. Como você iniciou sua carreira, na música eletrônica e techno? Quais foram as principais influências musicais que fizeram o artista que você é hoje?

UMEK – Eu comecei a discotecar quando era adolescente, na época do colégio. Lembro de ouvir uma estação de rádio chamada Green Apple e  o Dance Nation era um dos programas da rádio, via satélite, onde eles tocavam techno e todos os tipos de música eletrônica, todos os finais de semana. Foi aí que tive muita influência no início da minha carreira.

Comecei a discotecar profissionalmente em 93, quando a cena estava apenas começando, progredindo e crescendo. No início, eu gostava de house e EDM, mas depois me concentrei apenas em techno graças a Westbam, o líder do movimento techno alemão no início dos anos 90, Surgeon e o resto da equipe do Birmingham.

Eu encontrei muita inspiração assistindo Jeff Mills fazendo sua mixagem, enquanto Carl Cox foi o melhor quando se trata de construir energia na pista de dança.

Jeff Mills, uma das influências de UMEK

Um de seus maiores feitos foi a criação de sua label, 1065, para a descoberta de novos artistas para a cena. Como funciona a escolha dos lançamentos? Como os artistas podem te encontrar?

UMEK – Os artistas podem enviar suas demos para minha gravadora 1605 (demo@sixteenofive.com). A cada duas semanas, analiso as inscrições mais interessantes e, se houver algo realmente bom, é assinado pela gravadora. Somos muito exigentes porque em 2020 lançamos apenas duas faixas para compilações Desiderati.

Em primeiro lugar, verifico a música, depois passo pelos canais digitais dos artistas. Eu também ouço outras faixas e verifico suas páginas no Viberate, onde vejo como um artista específico está se saindo.

Em certo momento de sua carreira você produziu algumas faixas com escala comercial, gerando grandes resultados para sua carreira. O que esta viagem ao mainstream te trouxe de aprendizado profissional?

UMEK Do ponto de vista da aprendizagem, não vejo isso como um erro. Sempre quero expandir meu conhecimento e estou interessado em coisas diferentes, então às vezes eu me empolgo. No entanto, do ponto de vista comercial, devo dizer que essa saída do techno e a incursão na cena mais comercial foi uma das piores coisas que eu poderia ter feito.

Mesmo tendo sido um sucesso, não foi uma ideia inteligente. Eu recomendaria a qualquer um que já tenha uma base de fãs estabelecida e som em um gênero específico, não mudar a rota da música tão drasticamente, pois é muito difícil fazer um retorno.

Você também foi um dos pioneiros a apresentar aos seus fãs uma masterclass com várias dicas e macetes de produção musical, para alcançarem as pistas de todo planeta. Como foi ceder um pouco de seu aprendizado para os produtores iniciantes?

UMEK – No começo, eu realmente não sabia o que esperar disso. Achei que fosse algo que só faria durante o período coronavírus, mas rapidamente percebi que é algo que realmente gosto de fazer, então continuarei mesmo quando a vida voltar aos trilhos.

É ótimo ver tantos rostos felizes que mal podem esperar para começar a produzir música e experimentar todos os truques que aprenderam durante nossas sessões. Não tenho certeza de quanto tempo poderei fazer isso no futuro, mas eu realmente gostaria de continuar passando meu conhecimento de música para outras pessoas, porque é muito gratificante ver o progresso delas.

Sem dúvidas, estes últimos 2 anos tê sido grandiosos na sua carreira e parte deste seu retorno ao topo deve-se a extensa análise de dados feitas para sua marca. O quanto você acha o marketing digital importante para a carreira de um DJ?

UMEK – Hoje em dia, o marketing digital é mais importante do que nunca. Você tem que estar presente nos canais digitais, ou simplesmente não existe. Se você sabe como promover suas páginas e canais, está a meio caminho do sucesso. A outra metade é música e performance.

Viberate

Pode nos contar um pouco sobre a Viberate e como ela funciona no mercado da música?

UMEK – Tudo começou quando o Viberate era apenas um projeto favorito, para analisar minha carreira e ver como os investimentos em publicidade estavam dando frutos. Era um banco de dados crowdsourced desde o início e depois que mais de 30 mil perfis de DJs gerados por usuários, entraram em nosso banco de dados, percebemos que estávamos construindo alguma coisa.

A cena da música eletrônica aceitou bem, mas é claro, todos nós sabemos que os dados são apenas um ingrediente em uma receita total para o sucesso. Não importa o que os números digam, você ainda precisa produzir música de alta qualidade. Números e gráficos podem ser usados ​​para ajustar certas partes em seu caminho para o sucesso.

O Brasil é um grande fã do seu trabalho, esperamos ansiosamente um show seu no nosso país. Sente vontade de voltar para cá? Mande um recado para seus fãs brasileiros!

UMEK -Sim, claro, adoraria visitar o Brasil. Eu não vou lá há algum tempo. Existem muitos bons artistas lá, especialmente no techno. Eu tenho visto um grande progresso nos últimos anos, então eles definitivamente têm meu apoio.

E o que posso dizer é: fiquem seguro, saudáveis e aguentem firme. Nós vamos superar isso! Espero sinceramente que as coisas voltem ao normal nos próximos meses e possamos desfrutar de música ao vivo novamente.

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