A track ‘Smashed My Heart’, do DJ e Produtor Cortez, acaba de chegar às prateleiras digitais (27) de forma independente. Escute agora.
por Ágatha Prado
Os últimos lançamentos provaram que Cortez não esconde sua paixão pelos bons grooves do Tech House. Em um enlace promissor com os ritmos de pista, o produtor brasileiro radicado no Japão vem trazendo uma série de singles efervescentes nos últimos meses, sempre com um apelo enérgico, dançante, contagiante e não poderia ser diferente com seu mais recente trabalho.
Seguindo os passos de suas últimas faixas ‘Work For Love’ e ‘Tell Me How You Feel’, o seu mais novo lançamento vem para esmagar o coração dos houseiros de plantão. A faixa, batizada de ‘Smashed My Heart‘, tem um bassline preparado para comandar o swing e um vocal sensual envolto de um reverb metálico que cai muito bem no Tech House. Lançada de forma independente, a track já está disponível nas plataformas digitais.
Além disso, as viradas rompantes são dignas de tirar o fôlego na pista de dança, além de percussões tímidas que ajudam o groove a ganhar mais energia. O novo lançamento chegou às prateleiras digitais bem recentemente e você já pode conferir aqui. Aumente o volume e escute ‘Smashed My Heart’ de Cortez.
Formado por Max Arnese e Alex “Paxi” D’Esposito, o duo italiano, Adam De Maaral, conversou com a gente sobre seu passado e seu novo single.
Chutando a porta e chegando sem pedir licença, o duo italiano Adam De Maaral, formado por Max Arnese e Alex “Paxi” D’Esposito, lançou no dia 16 de julho um single que traduz bem a sua essência sonora. ‘Bracing‘ foi assinada pela prestigiada Adesso Music, label de Junior Jack e Pat BDS,e tem um estilo old school de House, mas com uma “energia moderna”. Nós falamos com o duo sobre este novo single e também aproveitamos para saber um pouco mais da história do passado deste interessante projeto de house.
Beat for Beat – Olá! Max e Alex, tudo bem? Obrigada por aceitar essa entrevista. Antes de vocês darem vida ao projeto Adam de Maaral, já tinham carreiras solos individuais desde o final dos anos 80. Em que momento o destino cruzou a vida de vocês dois?
Olá! Nos conhecemos no final dos anos 80 em uma loja de discos, começamos como DJs em 1987; desde então, sempre estivemos em contato. Trabalhamos no formato b2b durante alguns anos, como DJs e produtores. O projeto “Adam De Maaral” selou uma amizade e colaboração de longa data.
Vocês trazem na bagagem uma longa jornada de experiência dentro da cena da House Music. Como traduzir toda essa vivência que começa lá nos primórdios da história do estilo para a sonoridade atual?
Pode-se dizer que a cena clubber e a indústria da música eram bem diferentes quando começamos como DJs, no final dos anos 80. Naquela época havia “contaminação” de diferentes estilos e a House Music era imponente para a pista de dança. No entanto, no final dos anos 80 houve uma transição entre funky, disco e house que nos ajudou a ganhar experiência em diferentes gêneros.
Quais as principais transformações que vocês identificam na evolução da cultura do House ao longo de todos esses anos?
Existem muitos subgêneros hoje; Em nossa opinião, a essência da House Music permanece inalterada: é o estilo de vida!
O projeto compartilha a paixão pela House Music de pista, essência presente em grande parte de seus lançamentos. O que mais inspira vocês?
Como DJs, buscamos sempre divertir as pessoas na pista de dança propondo faixas de ótima qualidade. A seleção musical faz toda a diferença.
Adam de Maaral deu start aos trabalhos em 2017 e logo no primeiro ano de atividade já conquistou Glasgow Underground e Stereophonic. O que contribuiu para esses lançamentos de destaque já no início do projeto?
Estávamos na indústria da música há cerca de 30 anos, quando “Adam De Maaral” coincidiu. Antes de rodar o projeto de fato, colaboramos em estúdio com alguns produtores; Respeito, paixão, trabalho árduo e qualidade são os nossos motores.
Agora vocês acabam de estrear no acervo da Adesso Music, com o magnífico single Bracing. Como foi a aproximação dos trabalhos de vocês com a gravadora de Junior Jack? Vocês já tinham um relacionamento prévio com o time?
Nós realmente amamos o som do Junior Jack, são únicos! Como DJs, muitas vezes tocamos as faixas dele! Vocês não conseguem imaginar o que sentimos quando assinamos “Bracing” com a Adesso Music…
Qual sentimento vocês procuraram trazer para a essência da faixa? Teve algum elemento especial utilizado no processo produtivo da track?
Nosso objetivo era criar uma faixa semelhante ao estilo old school, mas com uma pegada de House moderna.
E quais as próximas novidades a caminho?
Estamos trabalhando direto no estúdio: temos mais alguns lançamentos agendados para este ano e estamos finalizando coisas novas. Além disso, estamos planejando alguns shows na Itália e na Europa. Fiquem ligados em nosso Instagram para acompanhar!
Fazendo releituras que vão do Tropical House e Trip-Hop ao Tech-House, VIZCAYA resgata uma das maiores vozes da BPM brasileira, Maysa.
“Mas só digo o que penso. Só faço o que gosto e aquilo que creio.” Este é um trecho de ‘Resposta’, canção composta por Maysa em 1956. Como uma mulher muito à frente de seu tempo, suas letras são atemporais. Para mostrar que a “música não envelhece, muito menos morre”, como ele mesmo acredita, o músico, produtor, DJ e cantor George Mendez, a.k.a. VIZCAYA, anuncia o EP ‘Convite para remixar Maysa’, concebido para celebrar o legado de uma das vozes mais importantes da música popular brasileira que atravessa o tempo.
O lançamento do projeto não poderia ter ocorrido em outra data se não no aniversário de Maysa – 6 de junho, a qual completaria 85 anos se estivesse viva -, e conta com versões de seis clássicos de mais de 60 anos de seus primeiros três discos: ‘Bom Dia Tristeza’ (1958), ‘Ouça‘ (1957), ‘Tarde Triste‘ (1956), ‘Franqueza‘ (1957), ‘Resposta‘ (1956) e seu maior sucesso ‘Meu Mundo Caiu’ (1958).
Como na época não existia acapela, as músicas eram gravadas inteiras em mono, ao vivo, sem cortes, com cantor e orquestra em uma única pista no estúdio. VIZCAYA precisou utilizar softwares de inteligência artificial para filtrar e separar os instrumentos e vozes com qualidade. Transportando Maysa para um ambiente de sintetizadores, os beats atravessam a música eletrônica e vão do Tropical House e Trip-Hop ao Tech-House.
“O processo em si de reconstruir um novo instrumental para cada faixa foi rápido, porque eu conhecia bem todas as músicas dela, eu as escuto desde que me entendo por gente. As notas e acordes são complicados, mas poli e reduzi os arranjos a algo mais objetivo, embora todos sigam a melodia original. A partitura segue a mesma para o meu remix feito em 2020 e para a original de 1957.”
O trabalho maior foi ‘filtrar’ a voz da Maysa. Tentei com os softwares existentes no mercado, mas todos trabalham com algoritmos e generalizam o processo, aplicando, digamos, ‘um mesmo template de filtro’ para todos os tipos de músicas. E no meu caso eles não serviram 100% para Maysa. Logo, tive que aplicar recursos técnicos de anulação de fase quase que palavra a palavra da voz dela. Foi na mão, na raça e na paciência mesmo”, revela.
Para Vizcaya, fã de Maysa – que já leu as duas biografias oficiais, assistiu a minissérie produzida pelo filho da cantora, Jayme Monjardim, umas quatro vezes, e herdou os vinis originais da família -, a cantora é a maior diva brasileira de todos os tempos.
“Autora, uma voz de timbre único e uma pessoa de temperamento e personalidade muito fortes. Sem medo, sem papas na língua, que jogou um casamento milionário e um quase título de nobreza na sociedade paulistana para cima, para viver seu sonho da música, viver seu ofício de cantora e intérprete”, descreve. “Maysa escrevia suas músicas com a alma sangrando e interpretava com o coração na mão banhado em álcool. Foi a primeira brasileira a se apresentar na TV japonesa ao vivo em 1959 e foi aplaudida de pé em Paris, cantando na língua local, um dos seus maiores clássicos ‘Ne Me Quitte Pas, elogiada pelo próprio autor da música, Jaques Brel”, completa.
O amor pelos “dois oceanos não pacíficos” de Maysa o fez trabalhar fielmente nas músicas, com arranjos originais, letras na íntegra e obediência às partituras, mas imprimindo sua marca pessoal na sonoridade. VIZCAYA espera que com esse EP, as novas gerações possam revisitar a obra da cantora e reconhecer sua importância para a música brasileira, pois “se a alguém interessa saber… sou bem feliz assim. Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim”.
Em seu primeiro lançamento de 2021pela Suitor, sublabel da renomada gravadora russa MixFeed , Molothav lança ‘Let Me Tell’.
por Ágatha Prato
Grooves poderosos para nos fazer lembrar das boas memórias de uma pista de dança efervescente. Assim podemos sintetizar a assinatura de Molothav, sobretudo através da sua nova faixa em colaboração com FEITOZA, estreando no catálogo da Suitor, sublabel da renomada gravadora russa MixFeed, e marcando o início da sua caminhada no circuito internacional.
Thais Hartmann, o nome por trás de Molothav, iniciou seus trabalhos com o projeto ainda em 2017, mas muito antes disso já colecionada uma grande paixão pelas batidas do Dance e House Music, fator que contribuiu para uma assinatura sonora carregada de energia e grooves marcantes.
Após emplacar ótimos lançamentos através dos catálogos da Muzenga, Endless/Hub Recs e Klandestine Records, com faixas que receberam o suporte de FractaLL & Rockstead – incluindo It’s All About These que foi apresentada no set da dupla no Rock in Rio de 2019 -, Molothav segue com seus trabalhos consistentes dentro de estúdio, evoluindo a cada dia sua assinatura que leva as influências do Tech House europeu.
Abrindo as produções do ano de 2021, a produtora realiza uma collab inédita com FEITOZA em ‘Let Me Tell’, uma faixa que traz grooves à mostra, bassline quente, combinação de vocais cativantes e linhas de synths que entoam nuances lúdicas, contrastando com as viradas de impacto do arranjo.
A Suitor vem trazendo uma série de lançamentos quinzenais, incluindo assinaturas de artistas brasileiros como Gustavo Mota, Vitor Bueno, Jesus Luz e agora com Molothav e Feitoza. Aumente o volume e confira a faixa:
O single ‘Magic’, de Felipe Brizzi e Andre Arruda, saiu no VA da Underxpression, Frequency Vol. 2. Escute e descubra “o segredo” da track.
Lançando várias sonzeiras desde 2014 que flertam principalmente com o Tech House e o Bass House, a gravadora brasileira Underxpression segue com seu “viés altista” sem sinais de desaceleração. Comandada por Thayanna Valle, o label já ultrapassa a marca de 200 releases e milhares de artistas lançados — seu trabalho mais recente é o segundo volume do VA Frequency, que chegou oficialmente na última terça (18).
O disco é o de número 218 do catálogo e carrega 9 faixas originais, entre elas, damos o destaque para a collab entre Felipe Brizzi e André Arruda na track ‘Magic‘. Ambos curtem fazer collab para sair da zona de conforto e mesclar o estilo de outro artista, mas é preciso sintonia:
“Já tentei fazer com alguns caras e simplesmente não vai pra frente, com o Brizzi foi diferente, funcionou desde o início”, comenta Arruda.
Em ‘Magic’, as identidades se cruzaram muito bem, mas ainda assim é possível sentir o toque de cada um deles, como a linha de baixo do Brizzi e as melodias trabalhadas por André, dando vida a uma faixa de Tech House, mas que flerta com o Minimal Tech.
“Nós dois curtimos muito sons mais minimal, somos apreciadores da vertente. Eu (Brizzi) sempre busco incluir elementos do minimal no meu projeto e isso acabou se evidenciando nessa track”, explica Brizzi, que ressalta ainda algumas referências sonoras presentes no som, como Louie cut, Avrosse e Plastic Robots.
E além dessa track, a dupla ainda promete mais uma collab em breve: “Será uma música com a mesma pegada, trazendo essa influência do minimal tech, só que um pouco mais ‘dark’. Ela vai fazer parte de um EP com mais 3 remixes assinados pelo Dabi, OldChild e Rafael Paste. Aguardem porque estará sensacional”, finalizam.
A união da House Music com o Tech House é a receita da música ‘Woo Dat’, parceria entre Tough Love e LO’ 99 que sai pela Medium Rare Records.
O Reino Unido é berço de inúmeros talentos que reforçam a relevância da região no cenário mundial da música eletrônica. Entre eles, temos a dupla Tough Love que vem representando a House Music com grande personalidade, e conquistando premiações ao longo dos últimos anos por seus releases poderosos voltados para a pista de dança.
Formado por Alex e Stefan, Tough Love ficou mundialmente conhecido por seu single ‘So Freakin Tight‘ pela Universal Island Recordings em 2015, qual alcançou a 11ª posição no UK Singles Charts. Com uma assinatura marcada por basslines poderosos e grooves de alta voltagem capazes de ferver qualquer pista de dança, Tough Love coleciona centenas de lançamentos pela Toolroom, Nervous, Cr2 e agora estreia pela Medium Rare Records, uma inédita parceria com o head LO´99 através da faixa ‘Woo Dat‘, disponível no Beatport.
A faixa apresenta um combo de elementos de alta voltagem para o dancefloor, com bassline marcante desenhando grooves de impacto e cuts de vocais que remetem às nuances clássicas do Tech House. ‘Woo Dat‘ é o ponto de encontro entre a assinatura enérgica de Alex e Stefan, com o swing dançante de LO’99, resultando em uma faixa perfeita para os amantes do velho e bom Tech House. Confira!
Estreando na Spinnin’ Records, Low Disco e Lowez apresentam seu novo single, ‘Make You’, que traz uma mistura de Progressive e Tech House.
O lançamento de ‘Make You’ é um importante marco nas carreiras de Low Disco e Lowez. Esse é o debut de ambos na grande gravadora Spinnin’ Records, que além de elevar o nível da carreira exponencial de Low Disco, torna Lowez a segunda mulher brasileira a lançar pelo selo, mas a primeira produtora de um projeto solo. A track já recebeu os suportes de Afrojack, CID, ‘Mike Williams, R3hab e Timmy Trumpet, para citar alguns.
“Eu quis unir algumas sonoridades que estão em alta, e nela eu tive a oportunidade de fazer o que acredito ser o meu som. Eu entrei com a parte melódica e adicionei baterias, mesclando com as ideias da Lowez. Para mim, poder lançar na Spinnin’ é a realização do meu maior sonho como artista. É o nível que eu queria chegar como produtor. Recebi contato do A&R, depois de enviar algumas ideias, e chegamos no produto final.” conta Low Disco.
O toque de Lowez trouxe uma sensação de viagem, associando-a até com o espaço sideral. A artista explica:
“De início eu só queria tentar fazer algo mais diferenciado, usar uns timbres que eu nunca tinha usado. A vibe da faixa ficou bem melódica nos breaks e nos drops, algo mais pra frente. Essa é uma conquista enorme pra mim, tanto como artista e tanto como mulher. Acredito que as mulheres da cena eletrônica estão se destacando cada vez mais, ganhando mais espaço para mostrarem que a gente veio pra ficar e estar agregando algo nessa luta é uma honra. Isso também serviu para que eu começasse a acreditar mais no meu trabalho.”
Confira agora a estreia dos artistas brasileiros, Low Disco e Lowez, na Spinnin’ Records com ‘Make You’, disponível agora em todas as plataformas digitais.
Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, concorda com a utilização de TODOS os cookies.
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes cookies, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Quaisquer cookies que possam não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e sejam usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies no seu site.