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Via UnderGROUND

Black Coffee inicia tour na América do Sul com 4 datas no Brasil

Vencedor do prêmio honorário de “Homem do Ano” da GQ britânica em 2023, DJ Black Coffee, da África do Sul,  faz turnê no Brasil e no Uruguai.

Black Coffee (Divulgação)

Um dos expoentes da música eletrônica no mundo, o DJ Black Coffee passa pelo Brasil e pelo Uruguai a partir de hoje, 2/1, para uma série de apresentações para as festividades de ano novo. A tour é uma iniciativa da PlusNetwork, empresa integrante do Grupo Live. Eleito um dos homens do ano pela edição britânica da revista GQ, o artista tem em sua bagagem a conquista de um Grammy, em 2021, pelo disco “Subconsciously” na categoria “Melhor Álbum de Dance/Eletronic Music” e um show esgotado no Madison Square Garden, em Nova York, que tem capacidade para 15 mil pessoas. E é com toda essa bagagem que o artista desembarca na América do Sul trazendo sua house music sul-africana para cá. A agência PlusNetwork é a responsável pela realização desta turnê.

Confira datas:
02/01, terça-feira – Réveillon de Carneiros / Pernambuco
03/01, quarta-feira – Safari Beach / Florianópolis
04/01, quinta-feira – Punta Music / Punta del Este
05/01, sexta-feira – Body & SOUL / Rio de Janeiro
06/01, sábado – Surreal / Balneário Camboriú

Black Coffee (Divulgação)

Nkosinathi Innocent Maphumulo, conhecido como Black Coffee, iniciou sua carreira musical em meados da década de 1990 como DJ e produtor na África do Sul. Em 2003, lançou seu álbum de estreia, um projeto que mostrou ao mundo sua visão profunda e comovente da house music.

Nos anos seguintes, Black Coffee continuou a construir a sua reputação como um dos DJs mais inovadores e respeitados da África do Sul, conquistando seguidores leais pelo seu som percussivo e pelo compromisso de apresentar o melhor das diversas tradições musicais e crescentes do seu país. O artista lançou uma série de álbuns aclamados, como “Have Another One” (2007), “Home Brewed” (2009), “Africa Rising” (2012), “Pieces of Me” (2015) e “Subconsciously” (2021).

Black Coffee também se destaca pelo profundo conhecimento musical e capacidade natural de misturar house com soul, percussões africanas alternativas, música eletrônica de sonoridade orgânica com elementos de jazz e vocais. A música de África, em toda a sua história ampla e complexa, encontra as suas raízes nos tambores. Tendo isto em mente, não é surpresa que a percussão impulsione o som deste, que pode ser definido como um techno distintamente metropolitano com fortes influências tradicionais.

Mesmo tendo alcançado um imenso sucesso global e aclamação criativa, Black Coffee é um artista fundamentalmente humilde e dedicado ao seu ofício, ultrapassando constantemente os limites da sua música e procurando novas formas de conexão com um público.

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Descubra

Descubra: Gusttavo Ferraz

Amante nato da música eletrônica, Gusttavo Ferraz mistura Futurea Rave com Tribal e nos apresenta um tributo a David Guetta.

DJ e produtor, Gusttavo Ferraz, que é natural de Alagoas, ascendeu na cena eletrônica em um curto período de tempo. Em 2021, logo após sua estreia na Pool Party Fresh, em São Paulo, tocou em diversas festas e clubes de prestígio, como na Santé (Revéillon do Grupo San Sebastian) em Natal, na +18 The New World, festa do criador e fundador do grupo The Week, André Almada e tão logo, também foi notado fora do Brasil, tocando na Mestizo em Santiago do Chile.

Ainda em 2021 e já buscando alcançar novos patamares, Gusttavo Ferraz lançou sua primeira track, “Who I Am“, uma collab com o renomado DJ e Produtor Leahn e a cantora Amannda. O resultado desse lançamento não poderia ser melhor e emplacou o 15º lugar no maior site de venda de música eletrônica do mundo, o Beatport, na chat Mainstage Releases. Você também pode adquirir sua cópia clicando aqui.

Sempre estudando e aperfeiçoando sua música, Gusttavo Ferraz apresenta seu último projeto, uma releitura para David Guetta, de maneira singular e inovadora, trazendo elementos do Future Rave para o Tribal House, gênero em que é especializado, mantendo e afirmando sua identidade musical, com muitos vocais, bases limpas e bem trabalhadas, algo que é notável e está presente em toda sua música.  

O Nothing But The Beat – Gusttavo Ferraz for David Guetta é baseado em grandes hits de Guetta, um dos artistas mais populares da cena mainstream da dance music. A arte, inclusive, é uma releitura de seu álbum: Nothing But The Beat; um trabalho completo pensado e entregue da maneira mais criativa em todos seus detalhes. Acumulando mais de 180 mil plays em seu Soundcloud, Gustttavo apresenta sua nova obra prima, que você confere logo abaixo, descobrindo o talento desse artista!

NOTHING BUT THE BEAT – GUSTTAVO FERRAZ FOR DAVID GUETTA (SetMix) by GUSTTAVO FERRAZ

 

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Editorial

Sophia Mel, a drag que nasceu ao acaso, mas que pertence ao Tribal

Da primeira montação de brincadeira para hostess de balada, sets e pop e funk, até migrar pro tribal. Conheça a drag DJ Sophia Mel.

De dia, Dr. Bruno Avelino. De noite, Sophia Mel. Artista do Rio de Janeiro, Sophia nasceu entre uma brincadeira de amigos, começou a trilhar seu caminho na noite carioca, até que se viu conduzindo uma pista de tribal e acumulando milhares de plays no Soundcloud e por isso, a drag DJ merece destaque em nosso Pride Month.

A Sophia surgiu na minha vida meio que do nada. Eu, mesmo sendo um homem gay, por ser cis, acabava por ter receio de colocar em prática aquele estereótipo de toda ‘criança viada’ acabar se vestindo de mulher e gostar. Meus amigos sempre quiseram experimentar a arte da ‘montação’, até que em uma festa de Halloween, resolvi engolir meus próprios preconceitos e encarar a brincadeira.

A primeira montação de Bruno, prestes a criar sua personagem, foi bem amadora, realmente para experimentar, mas mal sabia ele que seria o início de um futuro com muita cor, badalação e claro, música eletrônica.

Eu e meus amigos compramos perucas daquelas bem vagabundas, umas roupas bem fuleiras, mas nos montamos, com a cara e coragem e posso dizer: foi horrível, péssimo, mas eu tomei gosto pela coisa. Já com o preconceito rasgado e jogado no lixo, percebi que eu gostava de assumir aquela figura feminina. Eu me sentia uma outra pessoa. Eu conseguia realizar aquela vontade que toda criança afeminada tem, de tornar-se uma mulher, mesmo que temporariamente. Eu realizei um sonho com a Sophia.

Sophia Mel em 2018

Assim como para muitas pessoas LGBTQIA+, “sair do armário” é algo complicado, mas Bruno precisou fazer isso duas vezes, afinal, era preciso assumir para sua família a existência da Sophia.

Eu lembro que comecei a me transformar na Sophia em outubro, escondido dos meus pais, até que no começo do ano seguinte, tornou-se algo corriqueiro. Assim como eu precisei criar um respeito pela minha drag, meus pais aprenderam a respeitar, admirar e até mesmo a acompanhar. De vez em quando até me acompanham em alguns shows.

Mas nem tudo são flores e enquanto para alguns, ter os pais apoiando o trabalho da Sophia hoje, parece ter sido algo natural, no fundo não foi bem assim. Enquanto a mãe aceitava o filho como ele era, o pai de Bruno não via a situação com os mesmos olhos.

O processo de aceitação, seja o fato da minha sexualidade quanto a existência da Sophia, por parte da minha mãe sempre foi tranquilo. Ela sempre deixou claro que queria que eu fosse feliz e fizesse o que tivesse vontade, sem precisar de ninguém, mas com meu pai a coisa não foi tão simples. Ele não digeriu muito bem e precisou de um tempo para processar a informação. Até mesmo a Sophia, quando ele percebeu que ela também era meu trabalho, aceitou melhor a personagem.

Foi preciso desmistificar para seu próprio pai, de que a Sophia Mel não era uma garota de programa, mostrando que a figura feminina assumida por Bruno era uma “recepcionista de balada” e que era um trabalho digno como qualquer outro. Foi ali que o relacionamento da música começou.

Eu comecei como hostess e presença VIP em uma balada do Rio de Janeiro, a Papa G e um dos produtores da casa, o Thiago Araújo, viu um potencial em mim, afinal, eu estava na casa pelo menos todas as quintas-feiras e ele sugeriu que eu me tornasse DJ, mas naquela época, de pop e funk. O pontapé foi ali.

É muito comum que amigos ajudem no processo de migração entre estilos musicais e com Sophia Mel não seria diferente. Uma fada madrinha, ou melhor, DJ madrinha apareceu na sua vida e colocou Bruno no caminho que ele trilharia: o tribal.

Após começar com o pop e funk, eu sentei com a Bruna Strait e ela me deu as primeiras aulas, desde como manusear uma CDJ ou usar o Rekordbox. Comecei engatinhando, colocando uma coisa mais eletro pop nos meus sets, uma vibe meio Summer Eletrohits, sempre puxando para a música eletrônica, até que a mudança foi natural e aceitei meu destino de ser uma DJ de tribal.

Ser frequentador da noite carioca também ajudou na criação do gosto musical de Bruno. Cliente assíduo da The Week, foi entre uma ida e outra no club que ele percebeu que o gosto havia mudado, de acordo com a pista que ele ficava na casa.

A The Week do Rio sempre foi um lugar muito badalado. Todos os meus amigos frequentavam e eu acabava indo junto, mas eu sempre ficava na pista Wallpaper, dedicada ao pop e funk. Eis que entre uma passada e outra pela pista principal, a batida começou a me chamar atenção e fui ficando na pista de tribal cada vez mais. Quando percebi, era ali que a gente ficava o tempo todo.

E o tribal entrou com tudo na vida da Sophia. Mesmo com pouco tempo de carreira oficial como artista do genero, ele já coleciona uma residência e números expressivos em seu Soundcloud, feito que muitos DJs demoram anos para conseguir.

Depois de presenciar uma apresentação inesquecível da Anne Louise na The Week e de perceber que eu não queria fazer parte daquela ‘máfia’ da cena pop do Rio, eu fiz meu primeiro set, o ‘Forró das Angels‘ e logo de cara foi um tremendo sucesso. Com quase 20 mil plays no Soundcloud, consegui em menos de um ano, ganhar um certo destaque na cena tribal carioca. As pessoas querem me ouvir e apreciar meu trabalho.

Como todo o restante do mundo, Sophia se viu no meio da pandemia e a carreira que já era curta, precisou ficar em standby até que os eventos retornem com força total. O recomeço promete ser grandioso, assim como sua ambição.

Após migrar do pop para o tribal, eu quero focar bastante na minha drag, quero me especializar ainda mais no tribal. Assim como tantos outros artistas, quero poder levar meu nome por todos os cantos do país e elevar ainda mais a arte drag. O céu é o limite!

https://soundcloud.com/sophia-mel-147109134/forro-das-angels-liveset-tribal

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Lançamentos

Las Bibas From Vizcaya lança o 1º single do álbum Bipolar. Escute ‘Numb’

Um dos grandes nomes da cena LGBTQIA+ do Brasil, Las Bibas From Vizcaya lança o 1º single oficial do seu próximo álbum, o Bipolar. Escute agora!

O ano era 2010 e Las Bibas From Vizcaya dava início a uma importante era na sua carreira, a “Bipolar“. Muito além de uma era musical, Bipolar veio acompanhado de um completo projeto visual, seguindo uma linha “tech-glitch” e que segue arrojado até hoje.

10 anos após o lançamento, o álbum ‘Bipolar’, que foi remasterizado para as plataformas de streaming, será relançado no próximo dia 10 de setembro em formato duplo. Dividido entre o ‘Bipolar‘ e ‘Bipolar II‘, o álbum trará uma sequência de músicas levemente alterada, mas que contam a mesma história criada 10 anos atrás. Nenhuma música foi deixada de lado e todas estarão na íntegra, para os fãs de Las Bibas.

Para já dar um gostinho do que vem por ai, foi lançado recentemente o single ‘NUMB‘, o 1º do álbum remasterizado. Densa, dramática e melancólica, a track é capaz de nos hipnotizar. Além da versão original da track, 4 remixes foram lançados, mostrando diversas versões do single. Elias Rojas, Costta e VIZCAYA, o novo projeto de Las Bibas, que abraça uma nova sonoridade e assina 2 remixes do EP, são os responsáveis pelas releituras da track.

Além de ‘NUMB’, a track ‘Knife‘, que foi o primeiro single do Bipolar em 2010, também ganhará um lançamento especial no dia 04 de setembro, antecedendo o tão aguardado álbum no dia 10. escute agora ‘NUMB’ e prepara-se para o ‘Bipolar’:

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Agenda

Laroc Club apresenta ‘Sexy By Nature’ neste sábado

A dupla holandesa Sunnery James & Ryan Marciano retorna ao Laroc Club, em Valinhos, para apresentar sua label ‘Sexy by Nature’.

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