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Tribe é Tribe e comemora 20 anos com evento pra lá de especial

Com 4 palcos, chuva, surra de música eletrônica e muita gente no Maeda, o Tribe comemorou seus 20 anos em grande estilo. Leia nosso review.

Tribe Solaris

Já dizia o ditado: “Tribe é Tribe” e assim foi, mais uma vez. A tão aguardada comemoração de 20 anos do Tribe Festival, finalmente aconteceu. Nem mesmo a previsão de chuva, que acabou se cumprindo no meio da madrugada, afastou a legião de ravers que rumaram em direção a Arena Maeda, em Itu. Mais uma vez, até que a grama vire lama, sentimos a potência de um dos maiores do Brasil.

Em seu novo formato, dessa vez com 4 pistas, o Tribe entregou qualidade sonora de altíssima qualidade. A cenografia dos palcos, completamente inédita, fez com que nos sentíssemos de volta em casa. Pisar no Maeda é como brincar no nosso quintal. Enquanto de um lado, podíamos ouvir psytrance e suas vertentes, do outro, éramos agraciados com muito techno. Uma verdadeira festa.

Tribe Backstage

O palco Solaris, que para muitos, é a grande estrela da festa, fez jus a sua fama e recebeu gigantes de todo o mundo. Desde o brasileiro Vegas ao velho conhecido Astrix, passando por nomes como Omiki e Vini Vici, isso só pra citar alguns, pudemos transitar entre diversas formas do trance psicodélico. Wrecked Machines, a cereja do bolo, fez o Tribe vibrar com ‘Enjoy The Silence‘, mais uma vez.

O baile no Secret Garden foi constante. Com sonoridades mais voltadas ao tech-house, o palco entregou uma belíssima arquitetura e sets pra lá de inesquecíveis. Já no Backstage, quando WhoMadeWho apresentou seu live, ninguém conseguia ficar parado. Uma das apresentações mais esperadas da noite, fez o Tribe dançar sem parar. Qualidade define o show e saudades é o que sentimos neste momento.

Tribe Club

Já para os amantes do techno, a diversão ficava logo ali. No canto direito do Maeda, uma imponente parede de telão se erguia entre as árvores. As batidas fortes e contagiantes do som de Detroit, ganharam nuances mais high-techs e o bruxo apareceu. Mesmo com a chuva caindo, Boris Brejcha nos presentou com um set que beirou a perfeição e nos envolveu num verdadeiro ritual de bruxaria. Surreal.

Sem grandes filas ou aborrecimentos presenciados por nossa redação, o Tribe fez aquilo que sabe de melhor e entregou uma grande produção. Uma coisa que fez falta, com certeza, foram pontos cobertos, já que a previsão foi certeira. Mas há quem diga que, se estamos na chuva, é pra nos molharmos e podem ter certeza, além do corpo, lavamos a alma naquele lugar. Obrigado Tribe. Nos vemos ano que vem.

Secret Garden
Secret Garden

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