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Dad of the Year apresenta o single “The Switch” pela The Magic Movement

Faixa busca despertar uma certa estranheza no ouvinte; falamos com ele sobre isso e muito mais

Por Sofister

Veterano com mais de duas décadas dedicadas à música, Dad of the Year segue surpreendendo. Dono de um estilo que vai do sombrio ao melódico, o canadense de Montreal agora passa seu tempo explorando as selvas da Costa Rica, mantendo sua inspiração. O artista, também anteriormente conhecido como Creator, é um dos pioneiros da cena eletrônica em seu país e exibe um amplo espectro de criações marcantes no decorrer de sua carreira.

Agora, agitando setembro com seu novo single “The Switch” pela The Magic Movement, falamos com o artista sobre sua carreira e abordamos mais detalhes dessa parceria com a gravadora e o que mais vem por aí. Confira:

B4B: Olá, Dad of the Year, obrigada pela entrevista. Considerando seus 20 anos de carreira, quando foi a primeira vez que você se deparou com música eletrônica?

Dad of the Year: Feliz em poder conversar com vocês, obrigada! Era o final da década de 90. Tudo era muito novo para mim e me lembro de ter ficado completamente impressionado com a música eletrônica. Enquanto todos estavam se divertindo, eu estava ali parado, completamente hipnotizado pelo som, analisando, estudando. Era divino. Como se Deus estivesse falando comigo através da música. Entendi na hora. Entendi muito rápido o que os DJs estavam tentando fazer, como eles estavam fazendo, o que eu gostava ou não gostava. Na mesma semana eu já tinha a mesa de som, e já era um aspirante a DJ 😉

 

B4B: E depois desse encontro, quando foi que você resolveu pular de cabeça na produção musical e trabalhar com isso profissionalmente?

Dad of the Year: Eu sou antes de tudo um DJ. Venho desta era de grandes contadores de histórias, que tocavam sets muito longos, passando por vários gêneros. O DJ era o meu foco na época. A produção musical chegou muito tarde no jogo. Eu brincava com a produção há muito tempo, mas só depois de me aposentar como DJ em 2012 é que comecei a me concentrar mais nela. Acho que foi para preencher o vazio de não tocar mais. Mas, em 2018, algo aconteceu. Fui inspirado por uma faixa que eu amo tanto da Modd (Stellar) e minha criatividade apenas começou a fluir. Eu disse…. “Ah! Já entendi. ESTOU DE VOLTA”! Não foi planejado nem esperado. Para mim nunca houve um plano, apenas esta paixão consumista que não quer sair e não quer que eu pare.

 

B4B: Falando sobre  “The Switch”, nos conte sobre como foi o processo de produção musical do single?

Dad of the Year: Demorou um pouco para encontrar meu som como produtor. No início eu pensava que ia para aquele som diurno “All Day I Dream”. Mas a realidade é que eu toquei techno e coisas obscuras quase que ao longo de toda a minha carreira. Entendo de dark rooms e essa sensação especial às 7 da manhã, é o que eu faço melhor. Portanto, esta faixa é na verdade a minha primeira produção voltando nessa direção. Parece muito com o meu som. O Switch é na verdade um ponto de virada, o que se encaixa no título. Agora eu sei exatamente para onde estou indo, e vocês vão ouvi-lo com as próximas faixas que sairão nos próximos 2 meses.

B4B: Numa pegada meio trippy, transcendental, quais elementos sonoros você utilizou para a conseguir esses efeitos na track? 

Dad of the Year: Tecnicamente não tenho certeza se é assim tão interessante. Mas o que talvez seja interessante é porque parece ser assim, minha filosofia por trás disso. Não gosto de faixas que obviamente atendam a um gênero específico. Quando me lembro de faixas memoráveis que ouvi, aquelas que fazem você “uau, o que é isso?” não eram faixas facilmente identificáveis como um gênero, era apenas… diferente. Eu diria Timo Mass – “Unite”, Andrea Doria – “Miss Fear”, um remix de Smack my Bitch Up de Prodigy, os vocais de Harry Choo Choo Romero – Beats vol.2 … Era eletro, rock, metal, estranho, talvez até assustador. Mas foi isso que me fez sair da minha “bolha” e dizer: “putz, eu preciso encontrar essa track”!

Essa é a minha abordagem agora, não quero me misturar dentro de um gênero. Quero inventar elementos que te peguem desprevenido. Vou colocar lá os vocais de rap, guitarras, elementos do psy em uma faixa orgânica, elementos hard em uma faixa downtempo, só para que a mistura pareça fresca e realmente faça você SENTIR algo e fazer você pensar. Eu quero que você se emocione, mesmo que pareça estranho e você não entenda totalmente porque se sente assim. Essa é a minha experiência de tocar por tanto tempo.

B4B: Agora falando mais sobre essa parceria com a Soundvision Worldwide, como foi trabalhar nesta produção do V.A? 

Dad of the Year: Eles têm sido tão fantásticos. Apenas muito disponíveis, confiáveis, organizados, confiantes… o que nem sempre é o caso na cena. Fui Visual FX Supervisor por 20 anos, então sou meio nerd… arrumadinho e extremamente organizado. Então, quando você encontra um rótulo tão bom que sabe o que eles estão fazendo e, além disso, são pessoas muito simpáticas… você preza esse relacionamento. Me sinto muito honrado e orgulhoso de ser lançado no The Magic Movement.

 

Ouça o VA completo abaixo e compre aqui

 

B4B: Para finalizarmos, se puder compartilhar algum spoiler dos próximos lançamentos, o que podemos esperar ainda em 2022?

Dad of the Year: Sim! Estou esperando há muito tempo, mas agora tudo se desdobra para mim nas próximas semanas. A seguir, lançamento do EP, de 4 Tracks, no Leveldva em 6 de outubro, “Lord of the Flies” saindo no EXPmental Records 20 de outubro, e “Enter the Void” saindo no Random Collective muito em breve!

 

Acompanhe Dad of the Year no Instagram.

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Surreal Park aposta em noite especial de Minimal e House no palco Raw Room

O britânico Rich Nxt é quem assume o headline de uma noite com muito Minimal e House music. Confira abaixo.

O palco Raw Room do Surreal Park abre as suas portas no dia 8 de outubro, exclusivamente para o aniversário de 1 ano da label party No Break, voltada ao House e suas vertentes. Quem ilustra o topo do line-up da noite é o britânico Rich Nxt, que contribuiu fortemente para a ascensão da aclamada FUSE London, fazendo história na cena eletrônica da capital inglesa. Somam-se a ele ainda as atrações nacionais Alex Dittrich, Caiot, Fredrich, Küste e RVincent, em sets solo e B2Bs. Conheça melhor os artistas:

Rich Nxt

Como já apresentado, o britânico carrega força no nome quando o assunto é relevância histórica. Isso porque, sua potência musical contribuiu para a ascensão da Fuse London, de afterparty aos domingos para uma das labels de maior relevância no mundo. Agora, com uma bagagem gigantesca nas costas e muita experiência de pista, ele chega ao Brasil para fazer sua estreia no Surreal Park e promete colocar o Raw Room abaixo com um House contagiante e rico em referências, do Minimal ao Tech, do Jungle ao Hardcore.

Alex Dittrich

Ainda muito jovem, no início da adolescência, Alex Dittrich descobriu sua paixão pela música eletrônica e mergulhou de cabeça, sem medo, para dentro deste universo em constante expansão. Hoje, nove anos depois, ele é peça importante da nova geração de artistas que têm colaborado para o crescimento da cena Minimal/Deep House brasileira, mostrando versatilidade em seus DJs sets e abordagens criativas no estúdio. Seu groove minimalista já recebeu destaque em gravadoras de renome internacional como Whoyostro, Rawsome Deep,

Floorpiece, Innocent Music, Habits Records e Radiola.

Caiot

Em 2018, entre mais de 300 DJs participantes, Caiot saiu vitorioso e levou pra casa o prêmio DJ Coach, promovido pela escola AIMEC. Esse feito veio apenas para reforçar o que os mais atentos já sabiam: ele é um nome no qual se deve ficar de olho. Sua identidade sonora transita de forma fluída entre o House, Deep Tech e Minimal, porém seu comprometimento com a cena eletrônica nacional vai além das cabines. Caiot também é a mente-guia da Sintoniza Records, label que atua sob as vertententes do Minimal e House e vem recebendo destaque na região Sul do país.

Fredrich

Fredrich é um dos nomes que chega para representar fortemente a aniversariante da noite, label No Break. O catarinense atua como sócio no projeto e através de seus sets busca explorar sonoridades que vão do Minimal ao Afro, do groove mais chique ao tom mais enigmático. Com técnica refinada, repertório vasto entre as sonoridades do House e feeling singular de pista, ele promete vir com tudo no dia 08 para o Raw Room.

Küste

Küste conta com uma dinâmica versátil transitante por sonoridades elegantes e groovadas, sem dispensar uma boa track pesada quando sente o clima para tal. Como um dos residentes originais no Seas Label,  Küste já desbravou palcos e pistas em El Fortin Club, Habbittat, At Home e agora faz sua estreia no Surreal Park, celebrando o aniversário de 1 ano da No Break, label na qual ele também se faz uma peça chave.

RVincent 

RVincent é um aficionado pelo universo das sonoridades e descobriu na música eletrônica um mundo cheio de possibilidades de experimentar novas sensações. Seus sets são regados a influências nostálgicas dos anos 90 aos 00, conectando passado e futuro em experiências musicais intensas. Ele é quem abre a pista da noite, já espalhando toda intensidade aos early clubbers.

https://soundcloud.com/clubberhouse/clubbercast-rvicent

Estão prontos para essa experiência? Saiba mais sobre o evento clicando aqui.

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Felipe Fella fala sobre suporte que recebe das suas produções

O artista brasileiro tem suas tracks sendo tocadas por grandes nomes do tech house como Gabe, Cloonee e Blackchild

A melhor forma possível de receber validação em uma carreira como produtor de música eletrônica é quando nomes importantes decidem tocar suas faixas. Muitas vezes, esse tipo de apoio acaba sendo tão ou mais importante que qualquer estratégia de marketing digital durante o período de lançamento de uma música ou EP. Felipe Fella vem conseguindo tal validação e os nomes envolvidos são de peso.

O artista de Tech House, que vem aumentando sua lista de ouvintes a cada dia e a cada nova iniciativa musical, já carrega nas costas o aval de Cloonee para a faixa “About Us” – produzida em parceria com Nicolau Marinho – e Youniverse (e novamente Cloonee) para a faixa “That Girl” – esta, uma collab com Na7an ainda não-lançada. Além disso, Blackchild cuidou de tocar “Full Grown” no homérico Hï Ibiza e “Se Acabou” no Ultra Beach espanhol.

“Esses suportes têm sido a minha principal motivação para produzir música quase que diariamente e continuar em busca dos meus objetivos, principalmente desde o começo da pandemia até hoje. Por mais que tenha acontecido muito ultimamente, cada vez que encontro um vídeo novo fico tão satisfeito quanto da primeira vez. É muito gratificante ter o apoio e a confiança de quem a gente admira”, conta Felipe, que tem “se acabado” na dedicação diária ao estúdio.

Por falar em “Se Acabou”, a track foi tocada diante do público do Rock in Rio pelo Gabe, outra goleada de Felipe Fella nos tempos recentes. Desta maneira, o artista reafirma sua posição como um nome refrescante da cena, ele, que já tem passagens por por labels renomadas como CUFF, Hellbent, Silky e Cr2, além de releases confirmados pela frente por Nervous, Hellbent e Issues.

Felipe compreende, portanto, a importância da abordagem de colocar seu som na mão das pessoas. “O principal é não ter pressa. Trabalhar quieto até ter certeza que chegou em um resultado bom. Depois, com a música em mãos, é importante não parecer insistente nem ser inconveniente com os artistas, mas ao mesmo tempo você precisa ser um pouco cara de pau também. Tem que fazer as pessoas ouvirem a sua música. Os grandes nomes gostam de tocar coisas exclusivas, que ninguém ouviu ainda. Eles querem receber músicas novas para tocar. A maioria disponibiliza publicamente um e-mail para isso. A grande questão é a pessoa ter a percepção de saber se a música que ela fez se encaixaria ou não no set de determinado DJ”.

Anotou a dica? Então continue acompanhando Felipe Fella no Instagram.

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Mandruvá lança álbum contado como um filme de suspense

“The Scariest Movie is Human Life” está no ar no Bandcamp e no Soundcloud. Confira esse novo projeto abaixo.

Entre os talentos brasileiros de produção musical underground está o Mandruvá. Ele – que já tem passagens por labels importantes do cenário organic, downtempo, disco e indie dance, como Cafe de Anatolia, Tropical Twista, Casa Caos, Kosa e Lump Records – não poupa em suas produções uma plena entrega emocional, às vezes dolorosa, como para muitos artistas que se expressam pela música.

The Scariest Movie is Human Life” é o nome do seu novo projeto, orientado para sons como electro, dark disco e organic house. Em uma narrativa contada através de oito faixas, ele explora vales emocionais que vieram de um período tortuoso da humanidade – a pandemia – e que certamente afetou as pessoas também em um nível individual.

Para atingir um conceito que fosse atraente para o ouvinte e que representasse sua vasta gama de ideias, Mandruvá optou pelo uso de samples que nos transportam diretamente ao Cinema de horror e suspense. Tudo isso ganha novos ares, porém, com seus arranjos hipnóticos muito bem conectados e que trazem também um pouco de sua história com a cultura psicodélica. É a boa para ouvir hoje:

The Scariest Movie is Human Life by mandruvá

 

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Drumcode, de Adam Beyer anuncia edição no Brasil, na ARCA

Pela primeira vez, a lendária gravadora de Techno, Drumcode, terá um Showcase no Brasil, as vendas começam hoje!

Após muita espera agora é oficial: a Drumcode, lendária label de Adam Beyer, desembarca no Brasil para uma edição na ARCA, o que promete ser uma noite muito especial para todos os amantes do Techno. Considerada uma das maiores gravadoras do mundo, a Drumcode passará pela América Latina em 5 datas nos seguintes países: Argentina , Paraguai,  Uruguai e Brasil.

Para o line-up desta data especial, teremos um time de peso: O todo poderoso e fundador Adam Beyer, que retorna ao brasil após uma passagem “curta” em 2017, trazendo junto com ele os talentos de Bart Skills, Layton Giordiani, Lilly Palmer, além dos brasileiros Eli Iwasa e Wehbba. Os boatos se tornaram realidade e não poderíamos estar mais felizes.

Os ingressos estarão a venda hoje (22), a partir das 19h, no site da INTI. Fique esperto e compre cedo, a previsão é de sold out !

Serviço:

Drumcode São Paulo

Data: 17/12/2022
Horario: 22h as 8h
Local : Arca Spaces – Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo – SP
Line up:  Adam beyer , Bart Skills, Eli Iwasa, Layton Giordiani, Lilly Palmer e Wehbba.
Ingresso: Disponíveis no site ou app clicando INTI
Mais infos: @m_s.live

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Kaká Franco dá 5 dicas essenciais de mixagem para quem está começando a discotecar

Não é todo dia que caí no seu colo ensinamentos de um dos grandes seletores da música eletrônica alternativa nacional, não é mesmo?

por Isabela Junqueira

Considerado um dos mestres da House Music brasileira, Kaká Franco transcende o que o caracteriza como um seletor magistral para ser celebrado, também, como um dos grandes pesquisadores que o gênero musical adquiriu. É como se o Kaká fosse uma espécie de patrimônio histórico da música eletrônica alternativa brasileira — sem exageros.

Incorporando em sua abordagem musical traços que vão do Funk, passando pelo Jazz e Soul, Franco estabeleceu uma linha sonora inerente ao House, mas que se abre para beber de incontáveis fontes referenciais que lhe rendem não só carga musical, mas a exploração e a ampliação de técnicas. Boiler Room, D-Edge, O Mato, Sharp Movement, Sounds In A City, Surreal Park, Terraza e Warung Beach Club são apenas algumas das marcas que o DJ organicamente incorporou ao currículo.

Com tamanha expressividade, certamente Kaká tem muito ensinamentos para garantir a maestria na mixagem, seja para quem está dando os primeiros passos ou para quem se abra para ouvir as orientações de uma lenda. Por isso, convidamos o DJ para dar cinco dicas essenciais de mixagem. Lá vai:

Sintonia com a música

Esse é o grande momento do DJ, concentre-se bastante no que está fazendo, mas deixe o ritmo tomar conta do seu corpo. Tente destravar um pouco da contagem de beats e sinta o compasso musical, tudo sairá mais natural.

Posição do fone

Procure usar o fone na cabeça de uma forma que você possua o máximo de tempo com as mãos livres, isso facilitará com que as coisas aconteçam simultaneamente, como por exemplo o corte de uma frequência com o ajuste de Pitch.

Evite o front antes da gig

Evite ficar na frente do PA antes de subir na cabine, o volume e pressão de som na pista, pode atrapalhar um pouco quando você sobe na cabine, o retorno da cabine soa diferente e aquela sensação de se acostumar com o som do dj booth pode levar um pouco mais de tempo.

Cuidados com o volume do headset

Crie o hábito de zerar o volume do fone e vá subindo até ficar agradável, muitas vezes esse simples fato fará com que você utilize menos volume e perceba melhor a sincronização das músicas, também aumentará muito a vida útil dos alto-falantes do seu fone.

Sem dedo no cue errado

Toda vez que for mexer em algum deck, certifique-se que está mexendo no deck de pré escuta, erros como apertar o cue ou retirar a agulha de um deck que está aberto para a pista são muito comuns.

Dica bônus

respeite o técnico de som, se possível combine com ele de baixar os ganhos e volume de Master e ele compensar na mesa de som, muitos mixers quando estão sempre no vermelho, tendem a cortar ondas e volume, já vi casos em que o mixer cortou o volume do retorno e o dj perdeu a referência de escuta.

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Less fala das expectativas para sua estreia no Rio Grande do Sul, pela festa Beat Garden

DJ catarinense segue caminho sólido nas sub-vertentes do House

Durante os períodos mais tortuosos da pandemia, uma virada de chave do Techno para o House acabou transformando por completo a carreira de Less. O DJ e produtor, de origem no caloroso litoral catarinense, cuidou de estudar bastante para levar ao público experiências de pista que representassem plenamente sua essência, algo que ele demonstra também pelo seu trabalho à frente da label party Sense

Seu som demonstrou-se o melhor de vários mundos. Os sets têm uma pesquisa refinada, mas despretensiosa, com misturas que mesclam Minimal, House, Tech e outros gêneros dançantes a menções ao Pop, Hip-Hop, períodos áureos da dance music e mais sonoridades. “Sempre busco preparar algo exclusivo para cada gig”, comenta o artista, que fora das pistas atende por Leonardo dos Santos

Esse apelo dançante trouxe considerável relevância para ele na região. Ele, que é cria de pistas como a do Warung e do Detroitbr, se viu comandando as cabines de rolês que não esperava que fossem permear seu currículo discotecário tão rápido; entre eles, El Fortin, Surreal Park (em B2B com Hig Thao) e At Home

Embarcando em cada vez mais aventuras interestaduais, chegou o momento do público de Caxias do Sul conectar-se com o Less. Neste sábado, 17, o DJ e produtor é atração da festa Beat Garden, no Doca Music Garden, espaço de bar-balada-bistrô que se tornou tradicional no cenário de lá. “Estou bem animado, primeiramente por estar fazendo minha estreia no Rio Grande do Sul e, também, pelo feedback que recebi do público de lá. Estou preparando algo inédito, como uma ‘versão 2.0’ do projeto Less”, conta. O lineup recebe, além dele, Lenski, Eduardo Drumn, Feerr, Gabi Giordan e New House Order [veja aqui].

Ele reforça que também acompanha a cena do Rio Grande do Sul há bastante tempo, sempre de olho em festas como Levels e Colours, que inclusive inspiraram a sua própria, Sense. “Estava aguardando muito por uma data no RS esse ano, super feliz que deu certo! Admiro o trabalho de artistas de lá como Fran Bortolossi, Mau Maioli, DBeat e Dsant, tô fazendo uma pesquisa bem minuciosa, será uma gig importante pra mim”, afirma Less, que até separou uma track pra você que é local ir esquentando.

“Uma das descobertas que fiz nesse ano e que tenho como referência é o DJ e produtor britânico Jaden Thompson. A faixa ‘Only One’ deve ser uma que estará presente na minha apresentação”.

Saiba mais sobre o evento neste link. 

Less está no Instagram.

 

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”Breakbeat melódico”: conheça algumas faixas que trazem essa união de estilos

A seleção foi feita por um grande adepto dessa mistura, o DJ e produtor curitibano Rodrigo Fiorillo

Uma das grandes belezas da música eletrônica é sua quantidade infinita de facetas. A já extensa lista de gêneros e subgêneros ainda se esmiúça em diversas vertentes e lançam ao mundo formas cada vez mais criativas de se expressar musicalmente. Uma delas, bem familiar ao DJ e produtor Rodrigo Fiorillo, é o Breakbeat Melódico, que une as batidas quebradas de ritmos como Hip-Hop, Funk e Electro, aos arpejos emocionantes do Melodic Techno.

Grande admirador de Rap e Hip-Hop desde a adolescência, o artista entrou para o mundo da música eletrônica através do boom do Deep House em 2012, porém foi através das melodias pesadas do Melodic Techno que encontrou uma forma de unir essas duas paixões. Hoje, suas principais referências são nomes como Innellea, Lexer, Betical, Colyn, Massano, Edone, entre outros, e por possuir amplo repertório e pesquisa nessa união de estilos, o convidamos para compartilhar conosco algumas faixas que se caracterizam pelo contagiante “Breakbeat melódico”.

False Reality – Innellea & Atelier

Essa track é uma das mais recentes produções de Innellea & Atelier, as batidas quebradas se encaixam nas melodias dos sintetizadores e casam com o vocal proporcionando uma sensação única.

Step – Aikon

Aikon é uma de minhas principais referências desse segmento, não poderia faltar aqui! As melodias e ritmos casam perfeitamente com perguntas e respostas dos elementos, que geram uma energia muito boa.

Atlas – Bicep

Bicep também é outro que os breakbeats moram em sua própria essência. Essa track em peculiar me encanta com a melodia presente nela de um jeito que não enjoo nunca.

Wanderer’s Nightsong – Avidus (Betical Remix)

Essa é minha favorita! Quando escuto ela e fecho os olhos, sinto uma sensação boa que me leva a uma paz da qual não sei explicar.

Underwater – Bog , 16:26 e Diana Miro (Sasha Carassi Remix)

Adoro como o vocal foi inserido nessa música, trazendo batidas quebradas e um ritmo dançante. Sem dúvidas que uma junção de grandes artistas como os que fizeram esta track seria algo especial.

Acompanhe Rodrigo no Instagram.

 

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Tantša Festival retorna para mais uma edição em dezembro!

A partir do meio dia desta quarta feira (14), as vendas gerais estarão abertas para o festival em dezembro.

Após o sucesso da edição Ghefutso no dia 20 de agosto, a Tantša surpreendeu á todos anunciando mais uma festa ainda este ano, a segunda edição de festival.
Marcada para o dia 10 de dezembro, em São Paulo, a produção decidiu abrir uma pré-venda exclusiva para todos aqueles que participaram da primeira edição, em 2021.

A pré venda abriu nesta segunda feira, dia 12 de setembro, e fica aberta até meio dia desta quarta feira, momento em que as vendas gerais serão abertas para o público.

Até esse momento ainda não foram divulgados o local e nem os DJ’S, que farão parte deste ritual, mas sabemos que podemos contar com os dois palcos tradicionais da festa, o THE CAVE e o THE JACK.

Levando em consideração a procura pelos ingressos das ultimas edições, a previsão é de sold out, então não fique de fora e garanta seu ingresso!


Serviço:

Tantša Festival
Data: 10/12/2022
Local : a definir
Horário: 22h as 10h
Line up: a definir 
Ingressos disponíveis na plataforma Ingresse, clicando aqui.

 

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Luan Trombin fala sobre lançamento do novo single “The Rock”

O artista que já conta com bons anos na estrada da House Music fala com a gente sobre seu novo release: The Rock

por Mia Lunis

 

Nascido em Criciúma, Santa Catarina, Luan Trombin cresceu na cena underground local e vem se consolidando a cada trabalho lançado. Atualmente morando em Valência, na Espanha, o artista, do alto da sua década de carreira, finca os pés em solo fértil como produtor. Com referências captadas nas músicas de artistas que escuta desde a infância, Luan dá um tom intenso e arrojado a tudo que cria, enfatizando seu gosto singular pela House Music.

Em pouco tempo como produtor, Luan alcançou um nível admirável com material lançado em labels como: South of Saturn, Hoodpolitics e Marylebone Records, além de ter conquistado apoio de grandes nomes, como Lee Foss, Cid, Martin Ikin, Westend, Dj Susan, G. Felix e Puka.

Mais que tocar a música, há a necessidade de guiar as emoções da audiência, aspecto que permeia o trabalho de Luan. Fluidez, dinamismo e uma pitada latina é o que encontramos no groove de suas tracks recentes, como “Muy Guapo”, e “The Rock”, seu mais novo single pela South Of Saturn. Conversamos um pouco com ele pra conferir essa criação de perto.

 

B4B – Olá Luan, um prazer recebê-lo na B4B, nos conte um pouco como tem sido seu processo criativo pós pandemia?

Luan – O prazer é todo meu. Pós pandemia… Está sendo um período muito interessante. Estou podendo experimentar coisas novas, e daí me inspira a produzir, até mesmo os momentos que estou fora de casa, ainda mais agora depois do que todos passamos. Então são esses momentos bons que me mantêm inspirado e focado no estúdio.

B4B – Ouvindo “Take That Back” lembramos um pouco de Kollektiv Turmstrasse, qual foi exatamente a inspiração para compor a faixa?

Luan – Hahahahah… Então essa track ela surgiu numa ideia do Navos. Eu morava em Liverpool na época e ele também. Mas a minha inspiração foi um Stab que veio na ideia original, me conquistou pelo o ouvido, 3 horas depois a track estava pronta.

B4B – Quais são suas maiores referências da atualidade? Na atualidade seriam…

Luan – Wade, Lee Foss, curto muito Gabe também, Vintage Culture, todos com trabalhos impecáveis.

B4B – Como foi sua primeira experiência ao produzir sua primeira faixa e o como foi tocar pela primeira vez uma faixa sua pro público?

Luan – Minha primeira experiência foi triste (risos) Ali eu descobri que ia ter que aprender pelo lado difícil. Mas olhando pra trás hoje, vejo que tudo valeu a pena, ver o público interagir e entender a mensagem fica uma sensação de dever cumprido misturado com a alegria de por todo pra dale Hahah

B4B – O que motivou sua mudança do Brasil para Europa?

Luan – A cena da música no geral, isso misturado com a vontade de fazer algo novo. Faz muito bem, recomendo muito (risos).

B4B – Sobre o “The Rock”, pode nos contar como foi o seu processo criativo?

Luan – Então, como venho falando, estava revirando um HD muito antigo que eu tinha, e uma track me deu a inspiração pra ‘The Rock’. Ela é uma track muito especial pra mim feita no aeroporto pesquisando num hd antigo. Foi uma track pensada pra fazer as pessoas dançarem!

B4B – Qual seu conselho para produtores em início de carreira?

Luan – Estude muito, mantenha-se focado, e o mais importante de tudo have fun, Music is a journey.

B4B – O que podemos esperar de Luan Trombin nos próximos meses — ou até anos?

Luan – Tem muita coisa nova saindo, com certeza música nova, collabs novas também que ainda não posso falar, mas é bomba! Podem esperar um Luan Trombin ainda mais maduro e com muito som, ideia e energia pra compartilhar.

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Albuquerque e Fran Bortolossi representam o club na próxima Warung Tour POA

Os residentes do clube catarinense embarcam para o warung tour na capital Gaúcha, prometendo muita musica boa.

por Mia Lunis

 

Quem conhece a Levels Sunset sabe que a festa é um verdadeiro antro de experimentações e sensações que abriga os melhores artistas da cena eletrônica em cenários que dão um verdadeiro show. Desde 2014, o evento vem trazendo exposições de arte, moda, cinema ao ar livre e a maravilhosa pista de dança; agora, em parceria com a Colours, soma forças para residir uma nova edição do Warung Tour, realizada em Porto Alegre, no próximo dia 24.

E quando o assunto é som, Albuquerque e Fran Bortolossi, residentes do Warung, dão uma verdadeira aula. Uma das figuras mais ativas da cena na atualidade, Albuquerque traz um groove cercado de uma aura de mistério que envolve o público e faz viajar. O artista que nasceu em Curitiba também é fundador das labels Radiola e Sonido Profundo e vem abrilhantar o Warung Tour juntamente com Fran Bortolossi, outro residente do Warung. Fran começou a tocar em 2006 e não parou mais, de produção de eventos à produção musical, o nome de Fran Bortolossi está instantaneamente relacionado ao talento e ao compromisso com a cena da música eletrônica brasileira.

Conhecendo a dedicação e o carinho da Levels, da Colours e do Warung com o público, não poderíamos esperar menos, Albuquerque e Fran Bortolossi criam grandes expectativas em torno de suas apresentações e há a certeza de que haverá uma entrega total para a pista, que contará ainda com Yokoo, Maz e Sarah Chilanti.

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Afterclapp compartilha as músicas que mais bombaram na europa

Depois de mais uma tour por lá, com 10 apresentações por 4 países diferentes, o artista brasileiro mostra um pouco da sua expertise a respeito do público europeu

Por Nicolle Prado

O brasileiro Rodrigo Domingues Vellutini, ou apenas Afterclapp, vem dominando a cena da música brasileira contemporânea há algum tempo. Desde que o seu single “Capitão de Areia”, de 2018, virou hit mundial, a carreira do artista segue em ascensão, mostrando todo o seu potencial em uma sonoridade única e rica em linhas de Hip Hop, MPB, do Funk e Soul dos anos 70. Cheio de personalidade, o som de Rodrigo é inconfundível, e é isso que faz com que ele seja tão requisitado em gigs nacionais e internacionais.

Afterclapp acaba de voltar de uma tour na Europa, onde passou por  Berlim, na Alemanha, Lisboa, Porto, Caparica e Sintra, em Portugal, Londres na Inglaterra, e Barcelona na Espanha, totalizando dez apresentações em clubes e festivais renomados do continente. Fazer tour pelo verão europeu é o sonho de qualquer artista, e ele teve a oportunidade de viver dias marcantes, ao lado de grandes nomes, conhecendo lugares incríveis e vivendo momentos inesquecíveis.

“Tocar pela europa é sempre uma experiência incrível! Foram dias de muita correria e aprendizado tanto no Fusion Festival, que é um dos maiores festivais de música eletrônica alternativa do mundo, como tocando pelos clubs e bares. Eu acredito muito que a verdadeira evolução acontece quando se sai da zona de conforto, e esses momentos vividos por lá sempre te forçam a repensar e se adaptar a públicos e condições diferentes”, comenta ao B4B.

O continente europeu é um polo importante para a música eletrônica, independente da estação, mas a temporada de verão é significativa, pois além de ser mega agitada, a partir do que acontece por lá, várias tendências de músicas, gêneros e artistas se expandem para o resto do mundo. Por isso, atingir o ponto na carreira de se apresentar na Europa é um grande momento, e Afterclapp pode acrescentar mais uma vez este highlight no currículo, já que esta não é sua primeira tour por lá.

Por isso, convidamos ele para compartilhar um pouco do seu conhecimento através de algumas músicas que fizeram a cabeça da galera durante sua estadia.

  1. Afterclapp & Barbatuques – Baião Temperado (ft. Iara Ferreira & Clarianas)

  2. Luiz Gonzaga – Erva Rasteira (LZØ Remix)

  3. Salvador Araguaya – Sarakura (Unreleased)

  4. Afterclapp & Reple – Probleminha (Unreleased)

  5. Tim Maia – Sossego (Deekapz Remix)

E os europeus já podem se preparar, porque a volta do DJ e produtor brasileiro já tem data marcada: agosto de 2023 para mais uma temporada de verão inesquecível. “Estou preparando um álbum para o início do ano que vem, que vai ser lançado junto com um outro formato de apresentação, como um Live. Ano que vem estarei de volta promovendo esse álbum e muitos outros lançamentos que irão sair no meio do caminho. E, claro, para aprender e reunir referências para os lançamentos futuros”, adianta.

Acompanhe Afterclapp no Instagram.

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