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Albuquerque e Fran Bortolossi representam o club na próxima Warung Tour POA

Os residentes do clube catarinense embarcam para o warung tour na capital Gaúcha, prometendo muita musica boa.

por Mia Lunis

 

Quem conhece a Levels Sunset sabe que a festa é um verdadeiro antro de experimentações e sensações que abriga os melhores artistas da cena eletrônica em cenários que dão um verdadeiro show. Desde 2014, o evento vem trazendo exposições de arte, moda, cinema ao ar livre e a maravilhosa pista de dança; agora, em parceria com a Colours, soma forças para residir uma nova edição do Warung Tour, realizada em Porto Alegre, no próximo dia 24.

E quando o assunto é som, Albuquerque e Fran Bortolossi, residentes do Warung, dão uma verdadeira aula. Uma das figuras mais ativas da cena na atualidade, Albuquerque traz um groove cercado de uma aura de mistério que envolve o público e faz viajar. O artista que nasceu em Curitiba também é fundador das labels Radiola e Sonido Profundo e vem abrilhantar o Warung Tour juntamente com Fran Bortolossi, outro residente do Warung. Fran começou a tocar em 2006 e não parou mais, de produção de eventos à produção musical, o nome de Fran Bortolossi está instantaneamente relacionado ao talento e ao compromisso com a cena da música eletrônica brasileira.

Conhecendo a dedicação e o carinho da Levels, da Colours e do Warung com o público, não poderíamos esperar menos, Albuquerque e Fran Bortolossi criam grandes expectativas em torno de suas apresentações e há a certeza de que haverá uma entrega total para a pista, que contará ainda com Yokoo, Maz e Sarah Chilanti.

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Afterclapp compartilha as músicas que mais bombaram na europa

Depois de mais uma tour por lá, com 10 apresentações por 4 países diferentes, o artista brasileiro mostra um pouco da sua expertise a respeito do público europeu

Por Nicolle Prado

O brasileiro Rodrigo Domingues Vellutini, ou apenas Afterclapp, vem dominando a cena da música brasileira contemporânea há algum tempo. Desde que o seu single “Capitão de Areia”, de 2018, virou hit mundial, a carreira do artista segue em ascensão, mostrando todo o seu potencial em uma sonoridade única e rica em linhas de Hip Hop, MPB, do Funk e Soul dos anos 70. Cheio de personalidade, o som de Rodrigo é inconfundível, e é isso que faz com que ele seja tão requisitado em gigs nacionais e internacionais.

Afterclapp acaba de voltar de uma tour na Europa, onde passou por  Berlim, na Alemanha, Lisboa, Porto, Caparica e Sintra, em Portugal, Londres na Inglaterra, e Barcelona na Espanha, totalizando dez apresentações em clubes e festivais renomados do continente. Fazer tour pelo verão europeu é o sonho de qualquer artista, e ele teve a oportunidade de viver dias marcantes, ao lado de grandes nomes, conhecendo lugares incríveis e vivendo momentos inesquecíveis.

“Tocar pela europa é sempre uma experiência incrível! Foram dias de muita correria e aprendizado tanto no Fusion Festival, que é um dos maiores festivais de música eletrônica alternativa do mundo, como tocando pelos clubs e bares. Eu acredito muito que a verdadeira evolução acontece quando se sai da zona de conforto, e esses momentos vividos por lá sempre te forçam a repensar e se adaptar a públicos e condições diferentes”, comenta ao B4B.

O continente europeu é um polo importante para a música eletrônica, independente da estação, mas a temporada de verão é significativa, pois além de ser mega agitada, a partir do que acontece por lá, várias tendências de músicas, gêneros e artistas se expandem para o resto do mundo. Por isso, atingir o ponto na carreira de se apresentar na Europa é um grande momento, e Afterclapp pode acrescentar mais uma vez este highlight no currículo, já que esta não é sua primeira tour por lá.

Por isso, convidamos ele para compartilhar um pouco do seu conhecimento através de algumas músicas que fizeram a cabeça da galera durante sua estadia.

  1. Afterclapp & Barbatuques – Baião Temperado (ft. Iara Ferreira & Clarianas)

  2. Luiz Gonzaga – Erva Rasteira (LZØ Remix)

  3. Salvador Araguaya – Sarakura (Unreleased)

  4. Afterclapp & Reple – Probleminha (Unreleased)

  5. Tim Maia – Sossego (Deekapz Remix)

E os europeus já podem se preparar, porque a volta do DJ e produtor brasileiro já tem data marcada: agosto de 2023 para mais uma temporada de verão inesquecível. “Estou preparando um álbum para o início do ano que vem, que vai ser lançado junto com um outro formato de apresentação, como um Live. Ano que vem estarei de volta promovendo esse álbum e muitos outros lançamentos que irão sair no meio do caminho. E, claro, para aprender e reunir referências para os lançamentos futuros”, adianta.

Acompanhe Afterclapp no Instagram.

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Atração do último dia de Rock in Rio, Eli Iwasa revela como o festival a transformou

Artista, que toca no New Dance Order neste domingo, fala da influência da edição de 1991 em sua formação musical

Atração do palco eletrônico do Rock in Rio, o New Dance Order, pela segunda edição consecutiva, Eli Iwasa nutre um vínculo antigo de afeto, carinho e nostalgia com o festival. Com mais de 20 anos de carreira sedimentados em pioneirismo, versatilidade, coragem e talento, a DJ, sócia do CAOS e da Galerìa 1212, cantora e modelo toca neste domingo, 11, a partir da meia-noite, antes de entregar o encerramento do NDO (e do RiR como um todo) a ANNA.

Antes de mais uma das apresentações mais especiais de sua trajetória, Eli falou brevemente sobre sua história com o evento desde a infância, como ele influenciou o seu caráter musical e o que espera para este final de semana. Leia abaixo:

​​A edição que marcou minha vida foi a de 1991, que assisti pela TV. Era uma menina começando a colecionar discos, a aprofundar meu gosto musical, e aos poucos, meus vinis do Michael Jackson dividiram lugar nas prateleiras com outros de rock e hard rock. O Rock in Rio me fez sonhar em ter uma banda e viver de música, e acho que influenciou minha vida de maneira transformadora. Foi um caminho sem volta. 

Tinha os discos de “Appetite for Destruction” e “Lies” (que guardo até hoje e posso provar!), do Guns N’ Roses, álbuns que ouvi sem parar. Lembro de esperá-los entrar — com atraso. Estavam no auge de sua carreira, talvez no auge de sua forma física e entrega, e chorei quando o show começou. Na tour seguinte do grupo no Brasil, divulgando o “Use Your Illusion”, que finalmente havia sido lançado, lá estava eu na primeira fileira do show, com o meu pai super paciente me levando e me buscando.

Nesse mesmo ano, rolaram shows do Prince, absolutamente genial. E de um grupo de São Francisco, com um frontman carismático e enérgico chamado Mike Patton. Era o Faith No More estreando no Brasil, banda que se tornou uma de minhas favoritas de todos os tempos, e que pude ver ao vivo algumas vezes anos depois.

Daquela menina de 1991 a 2022, tenho a honra de voltar ao festival depois de minha primeira apresentação em 2019. Naquele ano, não consegui ver nenhum show — decidi levar meu pai como acompanhante, e ele, vencido pelo sono e pela chuva, quis voltar pro hotel. Neste ano, vou chegar cedo para aproveitar o Rock in Rio o máximo que puder: quero assistir ao show da Liniker com a Luedji Luna, e ficar até o final para o encerramento com a ANNA. Vai ser inesquecível!

 

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Eli Iwasa tem mais um semestre de grandes festivais

Experiente e versátil, a “diva do techno” é requisitada para vários dos maiores eventos do país — dos mais nichados aos mais populares, como Rock in Rio

Foto por Jorge Alexandre | @jorgealexandre 2020 ©

Desde a reabertura dos eventos, Eli Iwasa é uma das artistas que têm se destacado com o fechamento de grandes datas. Com mais de 20 anos de carreira, a DJ, empresária, cantora e modelo é conhecida como uma das maiores disc-jockeys de techno do Brasil, mas consegue transitar com naturalidade entre eventos dos mais variados estilos — dos mais nichados aos mais populares.

Prova disso é que, após um primeiro semestre de festivais como Time Warp Brasil (com direito a set lançado recentemente; leia mais abaixo), Warung Day Festival e TRIBE — além de uma tour europeia que passou por Barcelona (no aniversário de 10 anos da conceituada gravadora Life and Death), Londres (pela terceira vez no famoso clube Egg), Lisboa e Istambul —, ela tem mais uma série importante de gigs entre setembro e outubro.

A sequência começa com a edição de Curitiba da clássica XXXperience, que está marcada para o próximo dia 10, um sábado. A DJ está confirmada no Union Stage, dividindo espaço com Adriatique, AEDOS, ANNA, Ben Böhmer, BLOND:ISH, Renato Ratier e Waltervelt. 

No domingo, 11, se apresenta pela segunda vez no imponente Rock in Rio, naquele que será não somente o último dia do rolê, como também uma data especial, com programação 100% feminina no New Dance Order (o palco eletrônico, onde ela está escalada) e no Palco Mundo. A paulista entra à meia-noite e comanda o som até as 02h, deixando o encerramento do NDO para ANNA. Mary Olivetti (16h), Aline Rocha (18h), Anabel Englund (19h30), Ella de Vuono (20h30) e BLOND:ISH (22h30) completam o time.

No último sábado de setembro, 24, ela parte para o Mineirão, em Belo Horizonte, para um dos maiores eventos de Minas Gerais — o Festival Planeta Brasil. Em meio a mais de cem atrações de estilos variados, Eli integra a programação do BH Dance Festival, que terá dois palcos voltados à música eletrônica, dividindo espaço com nomes como Ashibah, BLANCAh, Boghosian, Breaking Beattz, Dubdogz, KVSH, MKJAY e Visage. Mais detalhes ainda não foram revelados.

Já em outubro, no dia 15 (sábado), a artista é uma das 18 atrações do primeiro Festival Selvagem, maior evento da história do conceituado núcleo paulista de mesmo nome, em uma das comemorações dos seus dez anos de atuação. O local e a divisão dos palcos ainda permanecem ocultos, mas o lineup completo, com a sua curadoria bem particular, já foi anunciado — e inclui, entre outros, Antal, Carlos do Complexo, Dago, Dâm-Funk, Egyptian Lover, Paula Tape e o residente Trepanado.

“2022 tem sido um ano de grandes festivais para mim, e o segundo semestre chegou para confirmar isso. Fazer parte deles significa muito, é um momento de realização, de consagração, ainda mais quando se trata de eventos da magnitude do Rock in Rio. Eu me sinto uma privilegiada por percorrer do underground ao mainstream, e mostrar um pouco do meu trabalho para tantas pessoas”, declarou Iwasa, em um dos melhores momentos de sua longa e consistente trajetória profissional.

E para fechar o ano com chave de ouro, Eli se apresenta novamente no sempre transformador Universo Paralello. 

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Binaryh parte para tour internacional após estrear no Rock in Rio

Dupla se apresenta na label party do Tale of Us nesta quinta-feira, no Hï Ibiza, e segue na sequência para a capital argentina

Depois de estrear no Rock in Rio, quando tocou no primeiro dia do palco eletrônico, New Dance Order, o Binaryh segue seu grande momento de importantes conquistas, com mais um debut histórico nesta semana. Na quinta (08), o projeto formado pelo casal Rene e Camila se apresenta na gloriosa Afterlife Ibiza — label party do duo Tale of Us que se tornou a maior referência de techno melódico no planeta, e que pelo terceiro ano, é hospedada semanalmente no Hï Ibiza durante o verão europeu.

O embaixador brasileiro do techno melódico é a única atração da data na peculiar pista Wild Corner. Já o Theatre recebe Massano, Mathame e os anfitriões italianos, enquanto Patrick Mason, Amelie Lens e Adiel discotecam no Club (ingressos e mais informações constam no site oficial).

“Após tantos anos recebendo suportes deles, numa troca constante de demos, estamos muito felizes de poder finalmente estrear no evento oficial da família Afterlife em Ibiza, principalmente agora que também temos uma track lançada pelo selo. É literalmente a realização de um dos nossos maiores sonhos”, conta Camila.

Vale lembrar que a relação do Binaryh com o Tale of Us vem se intensificando desde 2019, com suportes de mais de dez faixas e o lançamento recente de “Seyfert” na Afterlife Records, em coletânea que também trouxe faixas de ANNA, Recondite, Innellea, Agents of Time, Kevin de Vries e muitos outros gigantes da cena house/techno mundial.

Setembro ainda reserva outra gig internacional: no dia 23, uma sexta-feira, se apresentam no clube Black, em Buenos Aires, Argentina, que vem recebendo artistas como Dixon, Massano e Erly Tepshi, e terá nessa data o projeto de Camila e Rene como headliner, ao lado de DJs locais.

A gig é fruto do contrato assinado em junho com a agência de bookings internacional Bullitt Agency, que tem trabalhado para vender shows da dupla pelas Américas — e inclui nomes como Amelie Lens, Ben Klock, Dubfire, Juan Atkins e Kölsch em seu roster.

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Davis começa turnê internacional com data em Berghain

Entre EUA e Europa, DJ, produtor e cofundador da ODD terá  seis gigs importantes em trinta dias

Um dos fundadores da ODD e dos DJs mais respeitados da cena house/techno brasileira, Davis embarca em nova e importante turnê internacional.

Munido de muitas tracks autorais — ainda não lançadas — e também de outros produtores brasileiros e latino-americanos, o paulistano terá, entre setembro e outubro, seis datas entre Estados Unidos, França, Alemanha, Croácia, Geórgia e Finlândia — incluindo locais dos mais consagrados mundialmente, como Panorama Bar/Berghain e Bassiani.

A tour começou oficialmente na última quinta-feira, dia 1º, no Floyd, clube intimista de Miami, que recentemente recebeu nomes como Lena Willikens, Tornado Wallace, Sharam, Nastia, Josh Butler e Moscoman. No dia 10 ele pousa em Paris para comandar a pista da reabertura do conceituado clube Carbone.

No dia 17, um sábado, o brasileiro embarca para Berlim e retorna para mais uma apresentação no consagrado Panorama Bar — o piso de cima da famosa “catedral do techno”, o Berghain, onde já tocou em anos anteriores.

Da Alemanha, parte para a capital da Croácia, Zagreb, onde, na sexta-feira, 23, fará sua estreia no Peti Kupe, casa noturna inaugurada em março, e que tem aberto suas portas para estilos como house, techno e hip-hop. Kenny Dope, DJ Hell, Fred Everything, Petar Dundov, Gerd Janson e Prins Thomas são alguns dos DJs que já passaram por lá.

Na sexta seguinte, 30, volta depois de dois anos e meio ao lendário Bassiani, clube da capital da Geórgia, Tbilisi, que ganhou repercussão global em 2018, quando foi protagonista da “rave revolution”. O movimento levou milhares de jovens a não só cercarem, como curtirem uma rave orgânica no entorno do parlamento do país, em protesto a políticas mais duras que atingiram diretamente a comunidade clubber local. O Bassiani, inclusive, foi parceiro da última edição da ODD, trazendo dois de seus residentes a São Paulo.

A turnê é encerrada no dia seguinte, 1º de outubro, quando Davis faz sua estreia em Helsinki, capital da Finlândia, como atração do Kaiku — clube localizado no coração do distrito cultural da cidade, e que recebe toda semana grandes nomes internacionais, como Paula Temple, Levon Vincent, Ben UFO, Palms Trax, Honey Dijon e Helena Hauff.

“Esta tour servirá para eu imprimir o meu momento musical”, afirma o DJ.

Sete dias depois, a celebração pós-viagem será em casa, com a nova edição da ODD programada para o dia 08. Além disso, o artista garante que este segundo semestre será de lançamentos importantes pela gravadora da festa, a ODDiscos, incluindo algumas das músicas que vão rodar, pelas suas mãos, em pistas da Europa e dos Estados Unidos.

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Warung Tour SP: 5 motivos para você não perder o evento

Com 15 horas de festa, grandes nomes da música eletrônica nacionais e internacionais, o evento está incrível.

Depois de três anos, o Warung Tour SP está de volta para uma edição de tirar o fôlego no dia 10 de setembro. Produzida pela gigante BE ON Entertainment, responsável por eventos como DGTL São Paulo, S.O.M. Festival e Solomun em São Paulo, a festa retorna mais imperdível do que nunca e separamos cinco motivos para te provar! Confira:

15 horas de festa

Pela primeira vez a jornada vai começar às 15h do sábado, permitindo que os fãs curtam o dia e a noite com muita música boa. E o som só para às 6h do domingo! Então prepare-se para virar a noite na melhor vibe e leve seus óculos escuros!

Lua cheia
Reza a lenda que durante a lua cheia as energias se proliferam com mais intensidade, as pessoas ficam mais abertas e buscam conexões novas, aproveitando essa renovação de forças. É sob esta lua que você vai estar no dia 10 de setembro, e que lugar melhor do que durante uma celebração como o Warung Tour SP para se entregar à essas energias?
Ainda, o Complexo do Canindé é o lugar perfeito para se estar em uma noite de lua cheia, já que tem um espaço arborizado à céu aberto para você apreciar a beleza desse satélite natural, enquanto escuta o melhor da música eletrônica.

Atmosfera do templo

A lua cheia é a cereja do bolo do evento que traz a atmosfera do templo da música eletrônica, o Warung Beach Club de Itajaí (SC), para a selva de pedra paulistana. No sábado, 10, o Complexo do Canindé terá um gostinho da magia de um dos melhores clubs do mundo.
Inaugurado em 2002, Warung Beach Club significa “casa” em balinês e, seguindo a inspiração de seu nome, tem projeto e decoração temáticos com um forte elo com o visual das ilhas da Indonésia. E a BE ON trouxe isso para São Paulo com um design de palco especial que simboliza verdadeiramente o templo da música eletrônica na capital paulista.

Estreias imperdíveis

O festival traz duas grandes estreias para sua edição de 2022. Começando com um dos nomes de vanguarda do Techno Melódico, Stephan Jolk! Será a primeira vez do alemão em terras verde e amarelas, tornando seu debut no Warung Tour São Paulo ainda mais especial. Com uma sonoridade bastante envolvente, o alemão viu sua carreira alavancar depois de emplacar quatro lançamentos em apenas um ano no Afterlife, label super em alta do duo Tale Of Us.

O israelense Shai T já é familiar ao templo: ele se apresentou no Garden do Warung Beach Club de Itajaí em janeiro deste ano. O artista também é o nome que mais cresceu dentro do Organic House, mantendo sua posição entre o Top #10 do gênero no Beatport desde novembro de 2020. Além disso, ele conquistou a incrível marca de seis lançamentos seguidos a alcançarem o topo dos charts do Beatport.

Headliners de tirar o fôlego

Se os artistas estreantes já estão incríveis, imagina só os artistas selecionados como headliners, não é mesmo? A BE ON chamou ninguém mais ninguém menos que um dos duos mais consistentes da cena House e Techno, os suíços Adrian Shala e Adrian Schweizer, donos do som único do projeto Adriatique.

Acompanha a dupla o projeto o Top #3 no ranking de Melodic House e Techno do BeatportInnellea! A sonoridade única e abstrata, diretamente da combinação criativa das trends melódicas e das raízes do Techno de Michael, o tornou da parte da família TAU, do duo Adana Twins, e do Afterlife, do Tale of Us, além de chamar a atenção do mundo inteiro.

Ainda, a canadense Vivie-Ann Bakos, uma das pessoas mais multitarefas da cena eletrônica mundial (DJ e produtora, organizadora de eventos, chefe de gravadora e ativista ambiental) e pessoa por trás do projeto BLOND:ISH é a headliner estreante do Warung!

Não perca este acontecimento da música eletrônica em São Paulo! No dia 10 de setembro, todos os caminhos te levam ao templo! Garanta já seu ingresso, pelo site ou app da Ingresse, clicando aqui!

Serviço – Warung Tour SP
Data: 10 de setembro de 2022
Horário: a partir das 15h
Local: Complexo Canindé – Rua Comendador Nestor Pereira, 33. São Paulo, SP
Line: Adriatique, Innellea, Blond:ish, Stephan Jolk, Shai-T, Albuquerque, Jessika Brankka, Ricky Paes.
Ingressos: sujeito à disponibilidade via Ingresse.
Mais informações: www.warungsaopaulo.com.br
Evento exclusivo para maiores de 18 anos.

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Amanda Chang estreia Chang Rodrigues no Rock in Rio

Com mais de dez anos de carreira como DJ, a artista está prestes a inaugurar sua fase mais conceitual, baseada em sintetizadores modulares

Nome conhecido e conceituado dentro do cenário eletrônico brasileiro, Amanda Chang está prestes a topar com um dos maiores momentos de seus 14 anos de carreira. No dia 02 de setembro, às 16h, faz a estreia de seu novo projeto, Chang Rodrigues, no New Dance Order — o palco eletrônico do Rock in Rio. Atração da Tenda Eletrônica do mega festival brasileiro em 2015, a artista retorna mais madura, experiente e artística do que nunca, com a oportunidade de inaugurar oficialmente sua performance live baseada em sintetizadores analógicos modulares.

“Para mim é maravilhoso, uma grande realização. As expectativas de estrear o Chang Rodrigues são as maiores”, conta a carioca radicada em Juiz de Fora/MG, que executa um techno cru e reto, à lá Berlim, com pitadas de ambient, acid, funk e eletrônica experimental.

DJ desde 2009, Amanda foi residente da Privilège Brasil por sete anos, até que, em 2015, conheceu o techno em Berlim e se apaixonou, refinando sua sonoridade. Em 2016, entrou como residente do D-EDGE e fez mais uma viagem que mudaria sua vida: no Amsterdam Dance Event, conheceu o mestre argentino Ernesto Romeo, que apresentou a ela o universo dos sintetizadores modulares — outra paixão arrebatadora e revolucionária.

“Comprei meu primeiro synth e vi que eu poderia criar meus próprios timbres, o que ampliou muito minha criatividade. Eu não me sentia confortável em produzir usando samples no computador. O sintetizador modular expandiu minha mente de uma forma única e abriu possibilidades sonoras infinitas”, continua ela, que trará ao RiR sete peças de hardware: Sistema modular (módulos escolhidos por ela através de diferentes fabricantes de sintetizadores), ARP Sequencer, Arturia MiniBrute 2S, Moog DFAM, Vermona Retroverb, TC Electronic Delay e Digitakt.

“Se você me perguntar, não é nada prático viajar levando todos os equipamentos que tenho, mas é possível montar um setup que cabe na bagagem de mão. Posso ficar sem as roupas, mas não sem os equipamentos!”, brinca Amanda.

Depois de anos de estudo com o seu guru argentino, no famoso estúdio La Siesta del Fauno, em Buenos Aires, e de alguns ensaios em lugares como Warung, SESC e o próprio D-EDGE, o lançamento do projeto Chang Rodrigues foi ao mundo no célebre portal britânico FACT Mag em 2021, através de um documentário (assista aqui).

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Renato Ratier embarca em nova tour europeia

Após duas apresentações memoráveis em continente europeu, ele confirma outras datas por lá, incluindo países como Espanha, Alemanha e Holanda.

Por Louise Lamin

Dizem que agosto é um mês infinito e aparentemente Renato Ratier escolheu fazer o ditado valer com uma agenda de gigs enorme. Após abrir os trabalhos com uma apresentação no Music Art, em Santa Catarina, o requisitado nome da cena eletrônica nacional foi convocado para integrar nada menos que o line-up da comemoração de 20 anos do lendário clube Watergate, em Berlim. Aproveitando a presença em solo europeu, seguiu em uma dobradinha de respeito no festival Brunch-In Weekender, em Barcelona, e logo após já retornou às terras latinas para dar sequência à movimentada programação, com duas datas no Chile e mais algumas outras no Brasil.

Agora, retorna à Europa para fechar o mês com uma gig homérica. A convite de outro ícone da dance music mundial, que carrega orgulhosamente nacionalidade brasileira, Renato Ratier se apresenta no recém intitulado clube número #1 do mundo, o Hi Ibiza, no dia 31 de agosto. O conterrâneo que abriu as portas da casa foi Vintage Culture, residente da pista Club Room às quartas-feiras. Na ocasião, além de tocar ao lado dos dois titãs, Ratier também divide line-up com Mall Grab, Syreeta e Korolova.

E se engana quem pensa que o fervo termina com o fim de agosto. De volta ao Brasil, o artista ainda se apresenta no Rock in Rio, Warung Tour, XXXPerience e D-Edge Tour, antes de retornar ao clube espanhol para participar da semana de Closing Party’s, que fecha a temporada de verão em Ibiza. A célebre apresentação vai acontecer no dia 27 de setembro, dessa vez em uma terça-feira, noite comandada pelo duo The Martinez Brothers, também com a presença de Kerri Chandler, Marco Carola e Paco Osuna.

Entre setembro e outubro, Ratier ainda passa pela Grécia (Mykonos), França (Paris), Alemanha (Berlim) e Holanda (Amsterdam), tocando no tradicional ADE. Quer ficar por dentro de todos os passos dessa movimentada agenda? Acompanhe Renato Ratier também pelo Instagram.

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Mau Maioli compartilha sua vivência em fazer parcerias musicais

Dj e Produtor explica os desafios e motivações na realização de Collabs dentro da musica eletrônica. Confira abaixo.

Por Maria Angélica Parmigiani

 

A arte de colaborar é uma conduta humana bastante antiga e que perdura no tempo através das diversas esferas de nossa vida. É claro que quando pensamos em cultura, arte e música, essa história não seria diferente, pelo contrário. Colaborar e co-criar é uma forma de expansão do aprendizado individual, um novo estímulo aos processos cognitivos, além de ser um combustível para a criatividade, já que vem acompanhada pelos ventos da renovação e isso para a esfera artística é quase como um bálsamo. Quase, porque nem sempre dá certo e nem mesmo é para todos.

Há verdade no que diz respeito à facilidade que algumas pessoas possuem ao interagirem com outras, enquanto do outro lado, há almas solitárias que preferem fluir sozinhas, para fluir melhor. Tudo bem, também. No contraponto da solidão, alguns artistas parecem ser agraciados com uma sensibilidade inata ao saber quando, como e quem na hora de ativar o modo “colab”, como por exemplo, o gaúcho Mau Maioli. Artista parte das gerações mais recentes, Mau, tem traçado um belo caminho na música. Sem pressa, mas com muita consistência, foco e dedicação, que inevitavelmente, trazem bons frutos, inclusive nas somas de forças.

“Acredito que a principal collab até hoje foi Time To Dance. Não só pela música ter caído nas graças da galera aqui do RS principalmente, mas também pelo desafio de colaborar com outras duas pessoas e apenas online”, afirma Mau. O trabalho, inclusive, acabou de ganhar um EP de remixes, contando com a presença de Agrabah, Leo Janeiro e do renomado duo mexicano Zombies In Miami.

Mau destaca que sempre colaborou à distância e que, apesar de muitos falarem que o desafio é maior, ele acredita que esteja se aprimorando nesse formato que tem dado certo. “Além de fazer música com o Kauan e a Aryela, terminei uma música com o Vasconcellos (que até tivemos sessão conjunta no estúdio, mas que grande parte foi feita a distância), além de outras músicas que tenho feito com o ID ID (Zim, do antigo projeto TouchTalk), e da colaboração com a Lapax, que também tivemos uma parte do processo feita presencial, mas grande parte feita a distância. Enfim, eu acredito que o primordial é querer fazer e cada um gostar do trabalho do outro para aí sim começar a ter uma conversa de criar uma música juntos. Depois dessa etapa, muito respeito e sinceridade para criar o melhor”.

Outra colaboração recente da sua carreira foi na faixa “Lonely Game”, novamente com Aryela. “Lonely Game foi especial pois foi o retorno da minha parceria com a Aryela. A gente já teve diversas tentativas antes de surgir a Time To Dance, mas parece que depois dela tudo que tentamos fazer juntos deu certo. Lonely Game é mais uma dessa colaboração”.

Pela frente, trabalhando em um álbum, Mau revela que a história do disco está bastante conectada à saúde mental — algo que a letra de ‘Lonely Game’ transmite, falando sobre o jogo mental de manter a cabeça saudável em meio a tantos desafios e a famosa correria que é a vida. “Tentamos trazer através da música uma forma de refletir sobre essas dificuldades e a importância de nos cuidarmos mentalmente”, reforça.

Então, ficaremos ligados para conferir os resultados dessas conexões criadas por Mau Maioli e transferidas para a música, com novos capítulos muito em breve.

Encontre Mau Maioli no Instagram e SoundCloud.

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Time Warp anuncia nova edição ainda em 2022 na ARCA em SP

Atendendo aos pedidos dos fãs brasileiros, o Time Warp antecipou seu retorno ao país, com nova edição ainda em 2022 na ARCA.

Sabe quando você sai de uma festa já desejando a próxima, mas fica triste ao saber que só terá o repeteco dentro de um ano ou mais? Pois parece que os deuses da música eletrônica ouviram nossas preces. Pela primeira vez desde que chegou ao Brasil e arrisco dizer, uma das poucas vezes que fez isso ao redor do mundo, o Time Warp, aquele famoso festival alemão, realizará uma nova edição brasileira, ainda em 2022.

Aclamado por onde quer que passe e carregando uma legião de fãs, o Time Warp é considerado um dos gigantes da cena underground mundial e por aqui, não seria diferente. Suas três edições anteriores, realizadas no Sambódromo do Anhembi, entregaram a excelência. Agora, com sua segunda passagem pela capital paulistana neste ano, o evento ocupará um espaço que coleciona criticas positivas tanto quando o festival: a ARCA.

O grandioso galpão da Zona Oeste de São Paulo, que já recebeu Solomun, as festas Afterlife e Elrow, sets de Vintage Culture e ainda possui na agenda Eric Prydz, Charlotte de Witte e Armin van Burren, será o grande anfitrião dessa nova dose de Time Warp aos fãs brasileiros. Serão 2 duas noites, 11 e 12 de novembro, 10 artistas e um novo conceito, tudo para o apaixonado público brasileiro.

Ainda sem um line-up anunciado, o festival já abriu o registro para a pré-venda, que deve acontecer em breve. Para se registrar, você pode clicar aqui e fique tranquilo, a qualquer novo sinal de fumaça sobre o Time Warp na ARCA, avisaremos por aqui. Estamos tão ansiosos quanto vocês!

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Jaxel integra a Rewinders, label de Far&High

Após lançar na Ritual e Dear Deer Black o brasileiro estreia com a Rewinders, contando também com um remix do duo russo.

Por Louise Lamin

 

Ele já tem um certo tempo de estrada. Há cerca de 20 anos, Juliano Machado, que hoje dá vida ao projeto Jaxel, começava a desenvolver intimidade com o mundo dos grooves, synths e bass lines, vivendo e criando na cena da música eletrônica dos anos 80 e 90. Por um tempo, seus rumos o afastaram dessa antiga paixão. Mas como bons amantes sempre tendem a se reencontrar, ele retornou recentemente para os estúdios, e tem produzido conteúdos com uma qualidade que impressiona.

A quebra desse hiato fica marcada com a estreia do EP Strings, no final do ano passado, com assinatura da Ritual. Nele, Jaxel apresenta uma faixa-título com percussão bem pesada e vários instrumentos sinfônicos, lembrando uma música clássica dramática construída entre o Techno e o Indie. A track ainda recebe dois remixes, de Fabrício Peçanha e Rafael Cerato, que atravessam o Progressive e o Indie.

Dando sequência à parceria, Jaxel também faz uma participação no EP Satellite, de Fabrício Peçanha. Ele colabora na produção da faixa “Midnight“, um Melodic House intenso com vocais tão obscuros quanto uma madrugada pode ser. O lançamento do EP ficou por conta do selo gringo Dear Deer Black.

E surfando por uma maré de criação e produção intensa, apresenta agora o EP Steps, marcando sua estreia na label do notável duo Far&High, a Rewinders. O release conta com a track original, que dá nome ao EP, e também um remix, feito pela própria dupla russa. Marcado por uma bateria dura e linhas de baixo que se complementam para formar uma melodia singular, o EP se caracteriza pelas nuances contrastantes. As batidas fortes e insistentes podem mesmo lembrar passos intensos, e como consta na sua própria descrição do Beatport, é preciso cuidado ao ouvir as passadas do Pé Grande atrás de você, rs.

 

Ouça agora o EP Steps, de Jaxel:

Acompanhe Jaxel no Instagram.

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