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Após tour com Job Jobse, Davis abre tour de Dixon no Brasil

O DJ e produtor Davis retorna da pandemia mais forte e com novos projetos. Confira seus primeiros insights de sua nova tour.

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6 motivos para não perder Dixon na ODD + Caos em São Paulo

Do line up a estrutura, entenda por que você não pode perder o rolê com Dixon, Caos e ODD, que acontece neste sábado, 19 de Fevereiro.

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Entrevista

Entrevistamos: Paulete Lindacelva

A artista que é sinônimo de diversidade, Paulete Lindacelva, acaba de entrar para o cast da SmartBiz e conversou com a gente. Confira!

Foto: RECREIOclubber

por Rodrigo Airaf

Entre os nomes mais prolíficos da cena de São Paulo e que trilham também um caminho de consolidação a nível nacional, Paulete Lindacelva embarca em seu nono ano de carreira com uma novidade: é a nova integrante do cast da agência SmartBiz, posicionando-se entre artistas que são colegas dos movimentos independentes do qual faz parte, como Gezender, Valentina Luz e Nikkatze, e reforçando o propósito da agência de abraçar essas iniciativas e ampliar o espaço para esses artistas.

Paulete é natural de Recife e, tanto lá quanto após tomar base em SP, moldou para si uma carreira ativa no cenário. DJ residente de festas inconfundíveis, como Mamba Negra e Sangra Muta, seu repertório antenado, permeado pelo ecletismo e atuante como uma fusão de sons de techno, disco, brasilidades, dark disco, house, breakbeats e muito mais, já passou também por rolês como Virada Cultural, BLUM, Caracol Bar, Voodoohop, VGLNT, Caos, O/NDA e Festival No Ar Coquetel Molotov.

Multiartista, curadora independente e comunicadora, Paulete conduz o programa de rádio Mote, via Cereal Melodia, que recebe convidados do porte de Getúlio Abelha, Jup do Bairro e Badsista. Animados por este momento climático de Paulete e interessados em saber mais sobre sua música e suas ideias, conversamos com a própria.

Beat for Beat – Oi Paulete, tudo bem? Um prazer falar contigo. Conte-nos um pouco sobre sua base. O que te fez decidir pela música? Quais foram suas experiências, em qualquer momento da sua vida, mais marcantes até que decidisse seguir essa carreira?

Paulete Lindacelva – Olá, queridos, tudo ótimo. Grata pelo convite e feliz com a troca.

Minha base sonora tem uma ligação forte com a música negra e sua diáspora. Acho que parte da minha noção rítmica vem da minha vivência com a percussão dentro de alguns maracatus que passei na infância e adolescência nas periferias da Zona Norte do Recife.

Além disso, era uma frequentadora assídua dos cocos e afoxés. Partindo desses espaços, trazendo eles na mente e no corpo como um lugar de memória afetiva, tento pôr nas minhas seleções esses sentimentos e fazer com que os dançantes presentes sejam levados a esse lugar de memória afetiva ou criem esse momento ou sentimento afetivo daquele dance.

Sua trajetória curatorial permeou momentos diversos, seja abordando brasilidades e vertentes das diásporas afro, ou através das sonoridades clubber que consolidaram-se nas festas paulistanas. Como você define hoje, dentro de todos os adjetivos dos quais queira fazer uso, o seu som e o que pretende transmitir com suas escolhas musicais?

Paulete Lindacelva – Groove. Acho que o que permeia todos esses momentos da minha carreira é o swing e, sem dúvidas, como disse anteriormente, para mim a pista é um lugar de criar e rememorar afetos, ao mesmo tempo esquecer e fazer lembrar. Então acho que gosto de transmitir e criar memórias de afeto.

Você acaba de entrar no cast da Smartbiz, agência que vem acolhendo mais e mais as artes vindas de pessoas trans. Acredita que, a partir daqui, poderá perfurar mais e mais “bolhas”? A morte do preconceito é a convivência e a exposição?

Paulete Lindacelva – De certa forma é inegável que estar num lugar de visibilidade ajuda a criar imaginário e faz outras pessoas trans acreditarem nisso, mas também é importante pontuar que muitas outras pessoas trans já estavam nessa disputa de criar outras narrativas. Num todo, acho que o preconceito se faz por pura arrogância, principalmente dos frequentadores de festas, clubs e festivais.

Quem conhece a história, sabe como e onde as maiores vertentes da música eletrônica surgiram, sabe que foram nos guetos e que a presença de corpos trans não só eram maioria, como eram também os protagonistas, estando na vanguarda do movimento. Acho que a morte do preconceito não se dá pela exposição dos corpos trans, mas sim quando as pessaos cis buscam conhecimento, buscarem entender as questões de classe e raça e, aí sim, deixaremos de ser punidas pela falta de alcance e por suas ignorâncias.

Ainda sobre a sua entrada na agência, mais seis artistas da Mamba Negra entraram junto. O que representa, para você, o trabalho com a Mamba?

Paulete Lindacelva – Orgulho! A Mamba é uma coletiva construída por mulheres e muitas pessoas sexo-gênero dissidentes e desenvolve um trabalho lindo que busca e dá protagonismo a essas pessoas. É uma coletiva que está ativa nas atuais discussões e que ainda entrega experiências únicas em suas festas, fazendo valer o prêmio de melhor festa da cidade de São Paulo.

Você vislumbra, daqui pra frente, uma interconexão ainda maior entre suas personas artísticas (como comunicadora, como artista visual, etc) ou pretende levar adiante como prioridade o seu desenvolvimento na dance music?

Paulete Lindacelva – Não só pretendo, como tenho mantido essas interconexões. Acho que o que envolve todos os trabalhos que estou envolvida, seja como comunicadora, curadora de arte e DJ, é a vontade de reunir pessoas. A música, lógico, tem um lugarzinho especial no meu coração, mas uma coisa não anula a outra e todas podem acontecer ao mesmo tempo.

Artistas inspiram-se de várias maneiras, ouvindo sua intuição e respeitando seus sentimentos, cada indivíduo expressando-se dentro de suas inquietudes. Uma caminhada no parque, uma visita a uma galeria de arte, uma viagem, uma conversa com desconhecidos, uma recarga ou descarga de ideias, qualquer coisa vale. Conte-nos, Paulete, o que costuma te inspirar?

Paulete Lindacelva – Transitar na cidade, sentar num bar, conversar com os amigos, ver filmes… tudo isso me inspira muito, me toca e me faz criar afeto.

A história mostrou e ainda mostra uma configuração do mundo que cria, primariamente, espaços praticamente sob medida para maiorias que detêm privilégios sociais, culturais, econômicos e mais. Enquanto multiartista, como você busca inspirar as atuais e futuras gerações e como diria que elas podem, elas mesmas, inspirar também?

Paulete Lindacelva – Acho que estar viva e presente nesses espaços é uma boa forma de inspirar pessoas, tendo em vista todo o apagamento.

Foto: @ivimaigabugrimenko

Seu programa “Mote” é um poderoso exercício de abordagem da resistência e das vivências de grupos desprivilegiados sem a menor burocracia, abordando os temas de maneira que reconheça-se o passado dos grupos periféricos e de dissidentes de gênero, trazendo à tona, com sensibilidade, mas com os olhares atentos para o futuro, as dores que permeiam essas vivências. Acredita que a voz e as mudanças partem daí, dessa abordagem destemida?

Paulete Lindacelva – Para mim desburocratizar a comunicação é quase um dever. Se afastar de um lugar classista na construção de conhecimento deveria ser de interesse público. Desmistificar uma ideia de merecimento e pertencimento a partir de um conhecimento formal e academicista nos limita e deslegitima outros saberes que não passam por esse espaço que, convenhamos, se dá com uma base extremamente elitista, classista e, consequentemente, higienista e racista. Se houvesse um compromisso público de refazer a comunicabilidade e seus meios, certamente o Brasil não estaria passando por esse momento crítico.

Por falar em abordagem destemida, além de você, quais são os principais artistas, coletivos e outros componentes da cena independente, que você gostaria de citar como referências desses movimentos de luta racial e transgênere, dentro desse modus de ocupação, a arte e os corpos como atos políticos e a transcendência das barreiras de opressão?

Paulete Lindacelva – São muitos, mas posso citar aqui a própria Mamba Negra, a Batekoo, a Coletiva Scapa, de Recife, Atrita, de Fortaleza, Turmalina, de Porto Alegre, Coletividade Marsha, de São Paulo, Coletivo Carni, enfim… São tantos que fazem um trabalho bonito, generoso e importante.

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Editorial

Visibilidade Trans e a Dance Music: artistas que precisamos abordar

No Dia da Visibilidade Trans, selecionamos 3 artistas para representar a letra T da nossa sigla, que carregam o DNA da música eletrônica.

Podíamos abordar esse assunto durante nossa Pride Week (assim como também faremos); podíamos colocar esses artistas entre alguns cis, sem distinção de identidade de gênero (assim como fazemos sempre e continuaremos fazendo), mas hoje, resolvemos voltar nossos olhos para a letra T da sigla que nos representa.

Neste dia 29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans, Queremos destacar aquelas pessoas que são agredidas, mortas, por simplesmente existirem. Queremos dar voz para as pessoas trans e travestis, que tanto fazem e fizeram pela nossa comunidade eletrônica, representadas por 3 artistas excepcionais.

Fernando Ribeiro

Fernando no Club Jerome

Sem um novo nome artístico (seu antigo era DJ Fox), visto que seu antigo alter ego não corresponde mais ao que o artista procura, Fernando Ribeiro é um homem trans da periferia de São Paulo. Nascido e criado em Parelheiros, foi ouvindo Energia 97 que ele encontrou seu caminho na música eletrônica. Residindo hoje em Santos, Fernando busca dar voz a comunidade trans masculina, que ainda é deixada muito de lado.

Em 2018, Fernando viu a oportunidade de tornar-se DJ, paixão que ele teve desde sempre, mas a falta de recursos não permitia que o sonho fosse alcançado. Foi então que o Zig Club, casa de Rafa Maia, entrou na sua vida, onde aconteceu um curso de discotecagem voltada para pessoas trans e pretas. Ali, Fernando começou a olhar para a pista e entender o seu destino.

Após iniciar seu relacionamento com a DJ Ms Pythia, uma travesti, Fernando começou a ocupar outros espaços, como a Mamba Negra, coletivo que o abraçou. Mais do que um frequentador, Fernando tornou-se o responsável pela lista trans da festa. Ainda buscando encontrar sua verdadeira identidade como artista, ele espera aprender e desenvolver seu eu artístico cada vez mais.

Michelle aka Transvegana

Natural do Rio de Janeiro, mas paulistana de coração, Michelle, travesti, artista multifacetada, que além de expressar-se através da música como a DJ Transvegana, é fundadora e professora na Botão de Flor, projeto socioambiental de inserção social para travestis e mulheres transgênero em situação de vulnerabilidade social, com ações que visam minimizar os impactos negativos causados pela indústria têxtil no Brasil.

Vivendo na terra da garoa desde 2013, foi na cidade que escolheu chamar de casa, que a artista resolveu se aprofundar no mundo da moda, até que a música entrou em seu caminho. Apaixonada pela house music, Michelle viu nos seus sets uma forma de expressão. Sua transição de gênero, que aconteceu durante a pandemia, trouxe um novo olhar, sensações e sentimentos para suas apresentações.

Com passagens por festas como Blum, vglnt, Jerome, Úmida, Cremme, além do coletivo Caldo, onde tudo começou, Transvegana busca inspirar-se em vocais femininos, sempre com muito groove e percussões intensas. Das primeiras montações até olhar-se para o espelho e desabrochar como travesti, Michelle carrega a essência da música eletrônica em sua musicalidade e forma de viver.

Valentina Luz

Modelo, performer e DJ, Valentina compreendeu sua sexualidade ainda na infância e desde muito cedo, teve o apoio da sua família na transição de gênero. Residente da festa Mamba Negra, que abraça totalmente a comunidade trans, a artista experimentou todo tipo de preconceito, seja por ser uma mulher trans ou preta e combater a transfobia é um dos seus objetivos de vida. (Fonte: Alataj)

Carregando a boa e velha house music como forma de expressão, Valentina vem ocupando cada vez mais espaços, que são seus por direito e mostrando que o talento deve romper qualquer tipo de barreira. Com passagem por clubs como Caos e D-EDGE, além de dividir o palco com Solomun no Autódromo de Interlagos, a artista que saiu do Paraná para São Paulo, está indo em direção ao mundo todo.

Valentina é o perfeito exemplo de que pessoas trans podem e devem ter locais de destaque, seja na moda, mercado onde ela também está inserida ou na música. Nossa dance music, que nasceu preta e queer, tem por obrigação enaltecer corpos que foram e são o motivo da nossa cena existir e poder ver uma artista como Valentina, levantando essa bandeira, é muito significativo para todos nós e deve ser reverenciado.

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Agenda

ODD e Caos apresentam Dixon em data única em São Paulo

Depois de edição do núcleo paulistano ODD no clube Caos, de Campinas, o roteiro se inverte, em rolê no centro de São Paulo com Dixon, em Fevereiro.

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Com Rebolledo, CAOS celebra 4 anos em 24h de house e techno

CAOS, conceituada casa de Campinas também terá série de novidades em sua estrutura, incluindo uma nova pista externa de house. Conheça a programação de 24h.

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Agenda

Galerìa 1212 nasce em Campinas pelos criadores do Caos e Club 88

Multiculturalidade é a aposta da Galerìa 1212, com a geração de ambientes ideias para o retorno do convívio social seguindo os protocolos.

Eli Iwasa, Salin Miguel, Juka Pinsetta, Antonio Carlos Diaz e Gui Raffi

Explorando a arte em abundantes aspectos eclode o Galerìa 1212, espaço multicultural situado no Cambuí, região pulsante da metrópole campineira. Com inauguração marcada para 25 de agosto (quarta-feira), a galeria forma uma mescla entre as mais variadas esferas artísticas e que junto à gastronomia, concentra em uma ambiência o que há de mais requisitado no movimentado e tradicional bairro da cidade: moda, restaurante, café, música e bar. Ecoante para formas de expressão e criatividade, nasce também uma atmosfera especial para convívio e trocas de experiências.

O sobrado cujo Galerìa 1212 ganha vigor é fruto dos anos 1960 e revitalizado pelo arquiteto Felipe Tanos, virou morada de um ambiente que conflui gastronomia assinada pelos chefs Fernando Possenti e Érica Formighieri, moda com as marcas Chaouiche, Skull e Gare com exclusividade em Campinas e brechó em parceria com influencers como a Gio Morete, além da body art com o estúdio Black Heart.

A música, é claro, não poderia ficar de fora e será um dos pilares fundamentais do novo espaço, já que os sócios fundadores do espaço (Eli Iwasa, Salin Miguel, Juka Pinsetta e Antonio Carlos Diaz) são os responsáveis por alguns dos empreendimentos em maior destaque na cidade e no Brasil como o Sàla 575, uma drinkeria com música – também no Cambuí -, e os animados e premiados Club 88 e Caos — que mesmo abalados pela reclusão social, se reinventaram para a mantença da atividade em alguns momentos chave do último ano, seguindo os protocolos.

Esse ano tivemos muitas reflexões em relação ao nosso trabalho, acho que atuar em frentes diferentes é uma necessidade porque a gente se viu sem a chance de atuar em nosso campo principal, que é festa e música, mas ao mesmo tempo isso abriu possibilidade de criarmos e colocarmos nossas ideias em ação”, reitera Eli Iwasa, sócia-fundadora.

Com uma robusta programação de música ao vivo de quarta a domingo, o espaço ainda abriga a Rádio Frida, que além de reverberar digitalmente distintas sonoridades, conta com uma programação semanal que convida seletores e DJs a mostrarem amplas pesquisas para além de suas performances habituais, também contará com vasta programação com curadoria de noites e personagens consagrados da cidade: Eli Iwasa, Wolf, Barata, Tuca Flash e Groove Urbano.

SERVIÇO

Inauguração Galerìa 1212
Cambuí, Campinas
Data: 25/08
Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 23h59 – ou até onde a lei permitir

Programação musical: a partir das 16h
Quarta-feira: Programa Viciei, por Fuji Fujimiro
Quinta-feira: assinatura de Eli Iwasa
Sexta-feira: assinatura de Barata
Sábado: NY Feelings, por DJ Tuca
Domingo: Groove Cast, por Groove Urbano
Infos: Instagram

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Lançamentos

Malive surfa entre gêneros e apresenta seu novo EP ‘Timeless’

Com sua versatilidade característica e surfando entre gêneros, O DJ e Produtor Malive divulga seu novo EP, ‘Timeless’. Escute agora!

Foto: Yuri Montanhini | @yurimovie_

Surfando entre o house e o bass house, Malive divulga o EP Timeless, pela label Elevation Music Records, do goiano Illusionize. Composto por duas faixas, ‘Timeless’, como o próprio nome diz, remete a sonoridades tanto do passado quanto do futuro, que servem de roupagem para experimentação. O EP está disponível todas as plataformas digitais.

Com apenas 24 anos, Malive atua há 6 como produtor musical e há 4 como DJ, e já coleciona conquistas, como ter assumido as pick-ups nos principais festivais e clubs do país: Laroc, Só Track Boa, Kaballah Festival, Caos, entre outros, além de ter recebido suportes de grandes nomes da música eletrônica nacional e internacional, como Chris Lake, Illusionize, Vintage Culture, Diplo, Shiba San, Disclosure e Ardalan.

Tendo a versatilidade como maior diferencial do seu projeto, Malive compartilha uma curiosidade: “Além de música eletrônica, também produzo artistas do rap nacional e faço trilha sonora para algumas marcas. Sou um dos poucos produtores multi-platina no Brasil indicados ao Prêmio de Música Brasileira.

O EP é um convite à viagem sonora plural, autêntica e minimalista do jovem produtor, proporcionando momentos reflexivos e dançantes com as faixas Timeless e Mood Dance. Escute agora!

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Mainstage

Pedro Gariani resgata raízes da dance music em seu debut single ‘Boogie’

Fazendo sua estreia nas plataformas digitais, o DJ e Produtor Pedro Gariani resgata as raízes da música eletrônica em ‘Boogie’. Escute agora!

Uma atmosfera oitentista, pegada bem dance e uma vibe que nos transporta para a pista de dança que tanto amamos, são a marca registrada do single de estreia do DJ e Produtor paulistano, Pedro Gariani. ‘Boogie traz em sua essência as raízes da música eletrônica, transitando entre a house music e a disco, precursoras de tudo o que escutamos hoje em dia.

Assim que ouvi o vocal tive uma identificação imediata. A música fala sobre se entregar na pista, se deixar envolver, dançar e se divertir, e é exatamente essa a conexão que eu sempre tive com a pista de dança. É o que mais sinto falta neste momento e por isso quis levar um pouco dessa atmosfera para as pessoas, que por enquanto ainda precisam ficar em casa”, diz Pedro.

“Boogie”, que vem acompanhada também de um lyric video, é o primeiro single do produtor, que atua como DJ desde 2018 e hoje é um dos idealizadores de um dos projetos que fomentam a cultura underground de São Paulo, o WareHOUSE. De forma totalmente independente, Pedro aproveitou o momento de isolamento para aprender e colocar em prática todos os processos necessários para ver suas tracks nas plataformas digitais.

A pandemia tem sido um desafio enorme, tanto mentalmente quanto profissionalmente, mas também tem sido um período em que busquei novas fontes de inspiração, capacitação técnica, principalmente quanto à produção. ‘Boogie’ nasceu justamente neste momento difícil, então quis criar algo que pudesse despertar alegria nas pessoas, que desse vontade de dançar e que remetesse a todos os bons momentos vividos nas pistas de dança.

Além das extensas horas em estúdio, o artista também obteve grandes conquistas durante os últimos meses. Pedro Gariani assumiu a cabine do Caos, um dos clubs referência na cena underground do país, em uma das aberturas autorizadas no formato bar, em função do período que estamos vivendo e participou também da edição virtual de um dos maiores festivais de contracultura do mundo, o Burning Man, no palco CampMystic.

O Burning Man sempre foi um festival que me inspirou muito, sempre tive vontade de conhecer. Quando recebi o convite para participar, ao lado de um time brasileiro estrelado, foi muito emocionante. Com certeza foi um dos pontos mais altos da minha carreira. Mesmo que virtualmente, pude experimentar o DNA e a energia maravilhosa que tem o festival e seu público”, conta o DJ.

Este é apenas o primeiro de uma série de lançamentos que Pedro Gariani preparou para este ano de 2021. Já no próximo mês de abril poderemos ouvir seu bootleg da track ‘President House‘, do lendário Roland Clark, além de mais duas tracks autorais que serão lançadas ainda neste primeiro semestre. Ou seja, é só o começo de uma carreira na produção musical que promete ser meteórica.

Escute agora ‘Boogie‘, debut single de Pedro Gariani, disponível em todas as plataformas digitais.

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Bleeping Sauce, projeto de Eli Iwasa e Marco A.S, lança o clipe ‘The Alarm’

Bleeping Sauce, projeto de Eli Iwasa e Marco A.S, ganha videoclipe da música ‘The Alarm’, dirigido por Raul Machado. Assista agora:

O isolamento social está deixando marcas complexas na indústria do entretenimento, alterando e desencadeando novos formatos tanto de produção quanto de consumo, com artistas tendo que se reinventar e apresentar novas facetas constantemente. Nesse contexto, o cineasta Raul Machado, conhecido por produzir clipes de artistas como Sepultura, Planet Hemp, Pitty, Raimundos, O Rappa e Chico Science, criou o projeto The Quarantine Experience,  visando uma forma de conexão remota entre música, artistas e fãs. A dupla Bleeping Sauce, formada pelos veteranos da música eletrônica brasileira Eli Iwasa e Marco A.S, foram escolhidos pelo cineasta para estrelar o vídeo para a track do duo ‘The Alarm’ (assista ao vídeo clicando aqui).

“A gente já tinha trabalhado juntos em um clipe e eu já conhecia o amor que a câmera tem pela Eli e Marcão. A ideia é registrar esse momento, onde Bleeping Sauce não está podendo fazer shows, com a Eli cantando em casa e o Marcão aproveitando uma praia. Eu quis trazer um pouco também esse lado modelo da Eli com imagens que a Bruna Cristina e a Letícia Ueda gentilmente cederam”, explica Raul, que além do vídeo para ‘The Alarm’, fez clipes em parceria com nomes não só do Brasil, mas também Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Uruguai e Senegal, como Joe Goddard do Hot Chip, Steve Shelley do Sonic Youth, Iggor Cavalera, entre outros.

Do outro lado do link que possibilitou essa parceria, Eli Iwasa se mantém em evidência mesmo com a cena eletrônica paralisada. Conhecida pela sua carreira como DJ e sócia das casas Club 88 e Caos em Campinas, Eli também estrela campanhas para marcas como Samsung e Dzarm, mais recentemente também apresentou a série E.las, entrevistando artistas e profissionais dos bastidores da cena, todas mulheres, para o canal da Só Track Boa no Twitch.

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Editorial Premium

5 exemplos de superação da cena nacional em meio à pandemia

Conheça neste artigo 5 exemplos de trabalhos que ganharam destaque durante todo este tempo de crise econômica no nosso país.

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Agenda

Caos realiza 2ª edição da sua versão Em Casa pelo Zoom com DJ Tennis

Após uma primeira edição de sucesso, o Caos Em Casa terá a sua 2ª edição pelo Zoom, recebendo grandes artistas nacionais e internacionais.

Caos | Foto: Image Dealers

Os tempos são outros, não há como negar. Se num passado que parece tão distante, ficávamos ansiosos para viajar até Campinas e curtir uma belíssima noite no Caos, agora, aguardamos com muita expectativa uma festinha ao melhor estilo do club campineiro, mas sem sair de casa, pelo Zoom. O Caos Em Casa, evento digital do club, realizará sua 2ª edição no próximo sábado, 22 de agosto, à partir das 18h.

Com um lineup que resume muito bem a sólida curadoria do club, a sonoridade irá da disco ao house e techno, tudo como manda a tradição do caos. Entre os nomes confirmados, está um amigo já íntimo do Caos, DJ Tennis, além de artistas já conhecidos do público, como o duo Binaryh, Tessuto, Barbara, Zopelar e Dani Souto. A noite também contará com 2 estreantes, Barbara Boeing e Nikkatze; já o after será comandando pela maravilhosa Linda Green.

Para completar a experiência, os visuais ficarão por conta de Di Cavalcante, Femmenino, Marjorie Saeki eVJ Ulster. Um fumódromo virtual, com convidados especiais, ficará a disposição por toda a noite, assim como um Confessionário com Padre Tessuto a partir das 22h, basta “acenar a mão”. Os ingressos para evento estão à venda no Sympla, a partir de R$15 e todo o valor será revertido para os artistas envolvidos. Clique aqui para comprar o seu.

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