08.09.2023 | BOMA • Vintage Culture | Local: Green Valley | Fotógrafo: Diego Jarschel - @diegofotografias
Greenvalley, grande club do sul do país trará nomes como Boris Brechja, Tale of Uf, Vintage Culture e Artbat em seu verão. Conheça a agenda.
Greenvalley (por Diego Jarschel, 2023)
Não é de hoje que a programação do Greenvalley, grande club de Balneário Camboriú, libera sua programação de verão com grandes nomes da música eletrônica mundial. Desta vez, o empreendimento considerado maior club do país e um dos maiores clubs do mundo, surpreendeu todos seus frequentadores com 10 datas em sua programação (16/12, 28/12, 29/12, 31/12, 02/01, 05/01, 13/01, 20/01, 10/02 e 12/02). Em sua grande maioria, as datas já são bem conhecidas para seus clientes, mas alguns grandes nomes chamam a atenção, como Tale of Us, presente no dia 29, BOMA apresentando Vintage Culture, Agents of Time e Anna diz 5 de Janeiro, Adriatique e Colyn no dia 20 de Janeiro e Artbat e Chris Avantgarde dia 12 de Fevereiro.
Ano após ano, o mainstream tem se tornado peça chave para a ascensão de gêneros como o melodic techno e a nova agenda da GV demonstra nada além do que já sabíamos: Um grande boom de talentos de um novo estilo de produção, que invadiu as pistas do mundo todo durante os últimos tempos, incluindo o maior deles e percursores do melodic techno em grandes palcos de festivais: Tale of Us, fundadores da Afterlife, maior gravadora presente neste mercado. Conheça o line up completo abaixo:
Programação de verão do Greenvalley 2023/2024
Ainda com a data de 10 de fevereiro em aberto, mas com burburinhos de que a DJ e produtora Peggy Gou estaria confirmada na data, o Greenvalley abriu o cadastro para a pré-venda das datas de seu verão através deste link. Mais informações estão disponíveis em seu siteoficial, aqui e em seu Instagram, aqui. Se você é da região ou irá viajar até Balneário Camboriú, não perca a oportunidade em visitar o GV durante este verão.
Um dos maiores festivais do mundo, o Ultra Miami, divulgou a lista com os primeiros artistas para sua edição 2024. Confira.
Que o Ultra Miami é um dos festivais mais desejados de todo o mundo, não é novidade para ninguém e pensando em manter seu legado cada vez mais vivo, o festival anunciou recentemente a primeira fase do line-up para sua edição de 2024, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de março do próximo ano, mais uma vez no Bayfront Park. Alguns ingressos de Tier 2 ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.
Para a edição de 2024, o Ultra Miami escalou grandes nomes da cena eletrônica mundial, sendo que maioria dos artistas, farão apresentações exclusivas no evento. Fisher e Chris Lake apresentarão seu projeto, Under Construction, enquanto Joris Voorn e Kölsch protagonizarão um B2B que promete ser lendário. Calvin Harris fará um retorno triunfal aos palcos do evento e Dubfire ao lado de Ilario Alicante também protagonizarão outro B2B memóravel.
Entre os artistas, temos a presença do brasileiro Vintage Culture, que tornou-se uma figurinha constante em festivais ao redor do mundo, assim como Peggy Gou, Martin Garrix, Amelie Lens, Eric Prydz e outros gigantes da indústria confirmados. Entre as labels confirmadas no evento, temos a volta do A State of Trance, de Armin van Buuren e Purified, gravadora de Nora en Pure. Demais labels e artistas deverão ser anunciados em breve.
Confira abaixo o anúncio oficial dessa 1ª fase do Ultra Miami 2024 e clicando aqui, você garante seu ingresso para o evento.
Abordando as sonoridades mais melódicas e progressivas, o Modular será um dos palcos do DGTL São Paulo 2023, no Complexo do Canindé.
Faltando um pouco mais de 20 dias para a edição de 2023 do DGTL São Paulo, que acontece no dia 18 de novembro, o evento produzido pela BE ON Entertainment conta com três palcos, e desta vez ocorre em uma nova locação, tomando conta de todo o Complexo Canindé, na zona norte de São Paulo, sendo, pela primeira vez, totalmente open air.
Um dos artistas que estará no Modular é o alemão Stephan Bodzin, que já se apresentou nos mais diversos festivais ao redor do mundo, e acumula mais de 480 mil ouvintes mensais em seu Spotify. Bodzin é muito conhecido por seus remixes e collabs com diversos DJs, e o toque característico que traz para suas produções é o uso de sintetizadores, conseguindo transformar seus sets numa performance Live impecável.
Entre as mulheres deste line-up de respeito está 8Kays, projeto da ucraniana Iryna Svydka, que tem sido sucesso absoluto de público com a track ‘Morning After The Rave’, lançada pela Afterlife Music. Além dela, Blancah é outra força feminina que promete um grande set no DGTL São Paulo. A artista brasileira, natural de Santa Catarina, se apresenta no formato Live, algo único para não perder. E para completar, Brina Knauss, diretamente da Eslovênia, mostra o motivo de ter largado sua carreira como modelo para seguir sua paixão pela música. A DJane é dona do hit “Sledi Toku”, que hoje já acumula mais de 400 mil plays no Spotify.
O line-up do Modular está impecável, com 11 nomes enormes da cena eletrônica quando falamos do Techno e Techno Melódico. Enrico & Carmo, da Argentina, estão entre os gringos escalados, bem como Marino Canal, conhecido por suas produções versáteis e consideradas por seus fãs um pouco melancólicas. Outro nome impossível de deixar de fora é Satori, que se inspira em capturar a música eletrônica mundial, onde ele combina infinitas misturas de trance sedutor e tons que alteram a mente.
Para completar o line-up impecável deste palco, não podemos deixar de falar de produtos nacionais. Badaro consegue trazer em suas composições uma sensação de calma, o que vem fazendo com que o público brasileiro o tenha em seu radar, enquanto Guss vem aparece cada vez em mais line-ups do país, conquistando uma grande base de fãs. Riascode, dono da track queridinha de todos ‘Only Way’ – em parceria com Antdot e que tem mais de 730 mil plays -, mostra o talento ascendente. E, para finalizar, N.A.S.S.I é mais um nome de peso que marcará a noite do dia 18 de novembro em São Paulo.
Imagine 16h de festival para curtir diversos artistas, numa noite que será inesquecível. Não deixe de garantir já seus ingressos para o DGTL São Paulo 2023 pela plataforma da Ingresse.
Serviço
DGTL São Paulo
Data: 18 de novembro de 2023
Local: Complexo do Canindé – R. Comendador Nestor Pereira, 75 – Canindé, São Paulo – SP, 03034-070
Line up: 8Kays, Acid Asian; Badaro; Blancah [live]; Brina Knauss; Cera Khin; Clara Cuvé; DJ Marky; Enrico & Carmo; Giu Nunez; Ki/ki; Marino Canal; Martha Pinel; Milton Chuquer; Moodymann; Mystery Affair; Nassi & Guss; Paulette Lindacelva; Perc; Renato Cohen; Riascode; Sadar Bahar; Satori live [live]; Shlømo; Silenzo; Special Request; Stephan Bodzin [live]; Tessuto
Ingressos: sujeito à disponibilidade via Ingresse.
Permitindo ao seu público que reviva os momentos mágicos do Tomorrowland Brasil 2023, o evento liberou sets em seu canal do Youtube.
A hora que muitos de nós aguardávamos ansiosamente, chegou. Permitindo que fãs de todo mundo vivam ou revivam a magia que foi o retorno do Tomorrowland Brasil, mesmo com todos os incidentes causados pela chuva, o evento disponibilizou recentemente alguns dos sets em seu canal oficial do Youtube. Agora, você poderá curtir a vibe em qualquer lugar que esteja e quantas vezes quiser. Você pode acessar o canal com todos os vídeos clicando aqui.
No momento da criação deste post, cerca de 19 sets haviam sido postados, porém, mais conteúdo será subido nas próximas horas e dias. Entre os vídeos que já estão disponíveis para serem assistidos, estão AFROJACK, Amber Broos, CESRV, John Newman, MATTN, NERVO, Paul Kalkbrenner, Steve Angello, Steve Aoki, Sunnery James & Ryan Marciano e Yves V entre os gringos.
Já o Anderson Noise B2B Renato Ratier, ANNA em seu B2B com Ida Engberg, CERSV, Eli Iwasa junto com Valentina Luz, Öwnboss e Victor Ruiz ao lado de Alex Stein, são os sets que representam os talentos brasileiros nos palcos do maior festival de música eletrônica do mundo. Além desses, outros vídeos deverão ficar disponíveis muito em breve e por aqui, traremos algumas atualizações na lista.
Confira abaixo os sets já liberados pelo Tomorrowland Brasil, na Playlist oficial do evento e seja transportado novamente para a Arena Maeda, em Itu (mas vamos ignorar a lama, combinado?)
Coroando artistas que mais tiveram suas músicas tocadas por outros DJs, o 1001Tracklists libera a lista do Top 101 Producers de 2023.
David Guetta
Com a chegada do último trimestre, os rankings começam a surgir por todos os lados e não seria diferente com o portal 1001Tracklists. Com um formato parecido com a outra famosa lista que vocês sabem qual é, o Top 101 Producers não leva em consideração votos de fãs da música eletrônica, mas o desempenho de produtores na questão de suportes recebidos ao redor do mundo por seus companheiros de profissão, nas pistas de dança.
Levando em consideração o período de 1º de Outubro de 2022 a 30 de Setembro de 2023, o 1001Tracklists calculou quais foram as músicas mais tocadas por DJs em suas gigs e com base nisso, parametrizaram o ranking. Da posição 101 até cobiçado 1º lugar, o critério utilizado foi puramente o número de suporte recebido, sendo assim, o artista que mais foi tocado, teve melhores posições no Top 101 Producers deste ano.
Claro que numa lista tão importante, os brasileiros não ficariam de fora. VINNE ocupou a 68ª posição, enquanto Öwnboss ficou com a 60ª. Já Alok, que recentemente tornou-se o primeiro brasileiro a encerrar um palco do Tomorrowland, ficou com a cadeira de número 49, enquanto Vintage Culture, que tem alcançado grandes feitos ao redor do mundo, conseguiu um lugar no tão cobiçado Top 10 do Top 101 Producers, ostentando a 6ª posição do ranking.
E já que estamos falando do topo, as 10 primeiros posições ficaram com Hardwell (10º), Hugel (9º), Skrillex (8º), Steve Angello (7º), Vintage Culture (6º), Mau P (5º), Tiësto (4º), Meduza (3º), Anyma (2º) e a medalha de ouro, pelo segundo ano consecutivo, foi para o francês David Guetta. O artista acumulou o maior número de suportes no último ano, sendo que as músicas ‘I’m Good (Blue)’, ‘The Freaks’ e ‘Be My Lover (2023 Mix)’, foram as três mais tocadas do artista por todo o planeta.
Você pode conferir a lista completa no site oficial do 1001Tracklists, clicando aqui ou na imagem abaixo:
Palco Art Car, do Vintage Is A Festival, festival de Vintage Culture, ganha projeto solo e estreia em Goiânia, no mês de novembro. Saiba detalhes:
Thunder Machine | Foto: Divulgação
Um dos grandes sucessos do Vintage Is A Festival, o palco Art Car caiu no gosto do público por estampar a grande habilidade de Vintage Culture como curador musical. O êxito do carro alegórico do festival foi tanto que acabou ganhando um projeto solo para rodar o Brasil. IntituladoThunder Machine, o show itinerante do DJ e produtor tem estreia marcada em Goiânia, no dia 24 de novembro. Os ingressos já estão disponíveis na plataforma Uhuu.
Com nome co-criado junto ao público, Thunder Machine é o resultado das vivências do DJ e produtor em sua carreira, que embora contabilize dez anos, apresenta nesta estrutura uma atmosfera que leva a uma viagem sem tempo programado, guiada pela energia do público.
No Thunder Machine o tempo não flui em ordem cronológica (Chronus), deixando uma lacuna sobre sua finitude. Refletindo sobre um espaço de sobrevivência no deserto, a inspiração do projeto veio do festival Burning Man, mas também remete ao filme “Mad Max: Beyond ThunderDome”, adotando o conceito presente nas estruturas onde as pessoas ficavam penduradas.
Além disso, o nome do projeto se relaciona com a mitologia grega, na qual Chronus foi derrotado por Zeus, “God of Thunder”. Desta forma, o tempo parou de afetar os deuses. E é isso que Thunder Machine promete: criar um espaço-tempo que apenas pode ser sentido pelos presentes.
Esqueça as horas, perca-se dos minutos. Mas garanta a chance de vivenciar o novo show itinerante de um dos maiores DJs e produtores do país em sua estreia. No dia 24 de novembro, Goiânia embarca em uma jornada sem relógio com Vintage Culture & Thunder Machine.
Compre agora seu ingresso na plataforma Uhuu clicando aqui.
Kevin Saunderson nos mostra que todo o tempo que existe é precioso, ainda mais na house music. Leia a nossa entrevista no The Town.
Kevin Saunderson no The Town (I Hate Flash, 2023)
Todo gênero musical teve sua fase embrionária no mundo, seja a música clássica, criada reis e rainhas por volta dos anos 1500, seja pelo emblemático rock, que já se familiarizavam com a guitarra nos anos 40 e revelando artistas como Elvis Presley, B.B. King e Johnny Cash e Bob Dylan, até mesmo a house music, criada a partir de um movimento que invadia Chicago na década de 80 e que ganhava o apoio de potentes artistas como Frankie Knuckles, Marshal Jefferson e Kevin Saunderson.
O produtor ficou mundialmente famoso ao criar o grupo Inner City, que com sucessos como “Big Fun” e “Good Life” levou o house music e o techno de detroit para lugares inimagináveis a partir de 1994. Kevin se transformou de um artista emergente de um reduto marginalizado em uma das cidades mais industriais dos Estados Unidos, em um dos mais requisitados artistas underground da house music.
Desde o retorno do Inner City, apresentando seu filho, Dantiez Saunderson e a nova vocalista Steffanie Christi’an, Kevin atualizou seu feeling de pista e nos mostrou presencialmente no The Town, maior festival de música de São Paulo, porque a house music nunca pode nos abandonar. Leia nossa entrevista na íntegra:
B4B: Você é um dos pioneiros da house music desde 1994, desde a criação do Inner City até agora. Como você analisa a mudança no mundo daquele tempo até os dias atuais?
Kevin Saunderson: Musicalmente, com o passar do tempo, a visão era fazer as pessoas dançarem ao redor do mundo e fazer algo novo com o qual todos pudessem se conectar. Então essa foi a minha inspiração para espalhar meu talento pelo planeta. E aqui estamos, anos mais tarde e ainda continuamos fortes, assim como no começo.
B4B: Desde o tão aguardado retorno de Inner City, você tem trabalhado com seu filho Dantiez. Como é a relação entre pai e filho no trabalho? Vocês conseguem ter essa divisão entre ser família e colegas de trabalho?
Kevin Saunderson: Olha, temos um ótimo relacionamento. Quero dizer que ele já é um adulto, então não é tipo de relação que é necessário alguma imposição, ele não é mais muito jovem, tem 30 anos. Meu filho ama música, ele tem muita paixão e isso me ajuda, nos ajudamos na verdade. Temos uma conexão muito boa. Às vezes estou viajando pelo mundo como DJ e ele fica em casa, dou uma ideia e ele começa a trabalhar nela, então somos um bom time e isso é ótimo!
B4B: Ainda sobre a volta do Inner City, como você encontrou Steffanie e quais foram os critérios para integrá-la ao grupo?
Kevin Saunderson: Bem, o que aconteceu é que Dantiez e eu começamos a trabalhar juntos em uma faixa. E então pensei em comemorar o aniversário de 30 anos do grupo em um festival de Detroit e precisávamos de um cantor. Um amigo meu me apresentou a Stef, fiz um teste com ela e ela nos surpreendeu e ficou com a vaga. Depois disso, quando a vi pessoalmente se apresentando no palco, desenvolvemos um relacionamento ainda maior, principalmente para trabalharmos em apresentações ao vivo. Ela é muito talentosa, tem muito movimento e é excepcional.
Steffanie Christi’an no The Town (I Hate Flash, 2023)
B4B: Precisamos falar sobre o seu novo single, “Heavy”, que foi lançado recentemente. Com foi retornar aos lançamentos após o álbum de reestreia e como foi esse processo produtivo da nova faixa?
Kevin Saunderson: Realmente, temos um novo single lançado nesta última semana, chamado “Heavy”. É a mesma sensação de quando fizemos o álbum, foi apenas criar uma faixa que gostamos. O álbum veio em um momento pré-pandemia, Dantiez trabalhou muito no disco, Steffanie fez a maioria das músicas e tivemos outro cantor de Detroit fazendo a segunda voz, chamado Zebra. Mas sabe, estava apenas tentando voltar a fazer música e quanto ao futuro, agora temos um novo single, lançaremos outro single e continuamos a fazer música.
B4B: Por fim, que mensagem um dos padrinhos da house music deixa para os artistas que estão começando a carreira como produtores?
Kevin Saunderson: Você tem que perseguir sua paixão, seu sonho e você só precisa continuar assim, sempre. Todos nós temos um caminho diferente na vida, todos nós queremos coisas diferentes na vida, mas sabe, se você ama o que faz, continue assim, continue trabalhando duro e não deixe ninguém dizer que você não consegue.
‘We Are Tomorrow’, documentário do Tomorrowland, chega hoje à plataforma de streaming e retrata a história de 4 pessoas do amanhã, incluindo o DJ brasileiro Alok.
Tomorrowland, 2022 (Divulgação)
Em julho deste ano, o Tomorrowland, maior festival de música eletrônica do mundo, celebrou sua 17ª edição épica na Bélgica, com 400 mil pessoas de mais de 200 países reunidas durante dois finais de semana mágicos. Hoje, o renomado festival de música eletrônica tem o prazer de anunciar sua parceria com o Amazon Music na produção de ‘We Are Tomorrow‘ – um documentário comovente que promove uma visão ampla da paixão pela música e união que constrói a comunidade global do Tomorrowland.
‘We Are Tomorrow‘ fala sobre as jornadas únicas de quatro People of Tomorrow, de diferentes nacionalidades, unidas pela edição da Bélgica de 2023 – o produtor musical brasileiro Alok, Carlos do Peru, Alwyn da Índia e Veronika da Ucrânia – indo direto aos corações dos entusiastas da música, frequentadores do festival e qualquer pessoa que tenha curiosidade sobre o fenômeno cultural que é o Tomorrowland. O curta estreou hoje no YouTubee no Amazon Music.
O Tomorrowland – originário da cidade de Boom, na Bélgica – sempre teve o objetivo de juntar pessoas de diferentes tribos por meio do poder da música e da união, recebendo milhares de pessoas para um verdadeiro país das maravilhas com as maiores estrelas da música eletrônica mundial. O documentário ‘We Are Tomorrow‘ nada mais é do que uma prova do espírito presente no festiva e a comunidade global que vem sendo criada ao redor dele, há quase 20 anos.
Dirigido pelo belga Wim Bonte, ‘We Are Tomorrow’ é uma jornada cinematográfica de 30 minutos de duração, retratando as fabulosas histórias de Alok e sua família musical; de dois refugiados ucranianos – Veronika e Mykola – que foram ao festival como voluntários; o peruano Carlos que encontrou o amor em um arquiteto da Antuérpia, Kurt; e o Alwyn que é indiano-australiano e levou sua irmã para esta aventura pela primeira vez. Neste emocionante filme, cada um conta sua história pessoal sobre o que o Tomorrowland significa para eles. Alok comentou sobre a participação no documentário:
“A música eletrônica sempre esteve presente na minha vida e no meu amadurecimento. Venho de uma família de DJs, cresci vendo os meus pais tocarem em festivais pelo mundo, de alguma forma isso me instigou a seguir os passos deles. Aos 12 anos eu me apresentei publicamente pela primeira vez, aos 17 fiz minha primeira turnê ao lado do meu irmão, o Bhaskar. Chegou uma época em que até pensei em tentar outras coisas, outra profissão, mas a música pulsava mais forte. Estar no Tomorrowland é a validação de que fiz a escolha certa. Fazer parte dos artistas que se apresentam no Tomorrowland é deixar para trás qualquer dúvida sobre se eu deveria ou não ter me tornado DJ. A história do Tomorrowland se mistura com a minha. Muitas coisas aconteceram na minha trajetória profissional e, acredito, que na dinâmica do festival também. A cada reencontro nosso, seja na Bélgica ou no Brasil, é especial.”
Além das histórias verdadeiramente emocionantes, imagens espetaculares inéditas do festival completam a superprodução. Transcendendo os limites da música, cultura e emoção, o curta documental aproxima o festival do público de forma intimista, mostrando seus protagonistas de forma nua e crua durante a jornada de cada um deles, e aproveitando os momentos de celebração proporcionados pelo Tomorrowland.
O Tomorrowland foi recentemente eleito, mais uma vez, o melhor festival do mundo, pela revista britânica DJ Mag. A marca se tornou símbolo de união e celebração pela música, transcendo barreiras culturais e linguística, promovendo ligações e amizades que duram toda uma vida. Sua edição de inverno, nos Alpes Franceses, anunciou seu novo tema para 2024: Amicorum Spectaculum, enquanto em menos de um mês o Tomorrowland Brasil estreia novamente, com a potência de 6 palcos e com capacidade para receber 180 mil pessoas em 3 dias de evento. A timetable oficial do Tomorrowland foi divulgada nesta semana, leia sobre aqui.
Faltam menos de 30 dias mais de 180 mil pessoas de todo o mundo refletirem o seu amor pelo Tomorrowland Brasil, no Parque Maeda, em Itu.
Tomorrowland (Bélgica, 2022)
Faltam menos de 30 dias para que mais de 180 mil “people of tomorrow” de todo o mundo se unam e reflitam o seu amor no Tomorrowland Brasil. Preparado para receber mais de 160 dos melhores artistas eletrônicos do planeta, em 6 palcos fascinantes, o festival agora divulga a timetable completa. Com ingressos esgotados para o evento e o camping oficial do dreamville, em tempo recorde e girando em torno do tema “Reflection of Love“, o Tomorrowland Brasil acontecerá de 12 a 14 de outubro no Parque Maeda, em Itu, São Paulo. Confira a programação completa e horários em brasil.tomorrowland.com.
‘The Reflection of Love’ viaja para o Brasil
O tema ‘The Reflection of Love‘ tem tudo a ver com a unidade, simbolizando a energia positiva que o festival representa no mundo todo, se unindo com um só através da linguagem universal da música. O hipnotizante palco foi criado pela equipe criativa do festival e é feito com 100% com decoração própria do Tomorrowland Atelier. O palco foi inaugurado em 2022 e agora encontrará um novo lar no Brasil, trazendo magia e refletindo tudo o que há de positivo em todo o mundo para o cenário exuberante e verde do Parque Maeda.
O palco possui 53 metros de altura, 270 metros de largura, 990 metros quadrados de blocos de vídeo, 1273 lâmpadas de led, 214 alto falantes e subwoofers, 61 lasers e 18 fontes de água.
Programação
Mais de 160 dos melhores artistas de música eletrônica do mundo se encontrarão no festival. Atendendo a todos os gêneros de música eletrônica com uma gama impressionantemente eclética de artistas, entre as centenas de artistas renomados que se apresentam no Tomorrowland Brasil estão ACRAZE, Afrojack, Alok, Amber Broos, Âme, Andromedik, ANNA, Bakermat, Bassjackers, B Jones, Bora Uzer, Brina Knauss, Da Tweekaz, Deorro, Dimitri Vegas & Like Mike, DJ BORING, Don Diablo, Felix Jaehn, Fideles, Francis Mercier, GORDO, Henri PFR, Ida Engberg, Indira Paganotto, Jessica Audiffred, John Newman, Joris Voorn , Kölsch, Korolova, Layla Benitez, Layton Giordani, Like Mike, Lost Frequencies, Mandy, Martin Garrix, Mind Against, Miss Monique, NERVO, Netsky, NGHTMRE, Nicole Moudaber, Nina Kraviz, Patrick Mason, Paul Kalkbrenner, Pretty Pink, Purple Disco Machine, Sebastian Ingrosso, Skepta, Steve Angello, Steve Aoki, Sub Zero Project, Sunnery James & Ryan Marciano, Tiësto, TSHA, Vintage Culture, Yves V e muitos mais.
6 palcos diferentes para descobrir Tomorrowland Brasil será o lar de 6 palcos diferentes para o People of Tomorrow descobrir, incluindo o icônico palco principal ‘Reflection of Love’, bem como os novíssimos palcos Tulip e Essence by Beck’s. O palco Youphoria, maravilhosamente decorado, onde crescem abundantemente cogumelos exuberantes, também viajará da Bélgica para o Brasil. O palco Gathering do DreamVille receberá a festa de abertura oficial do Tomorrowland Brasil na quarta-feira, além das DaybreakSessions diárias de quinta a sábado.
A timetable e mais informações estão disponíveis no site oficial do Tomorrowland Brasil, aqui.
Amigos de longa data, Deekapz e VHOOR uniram forças para transformar o New Dance Order no The Town num verdadeiro baile.
Foto: Bel
Deekapz é um duo de produtores do interior de São Paulo que busca combinar influências do global bass, com o background dos beats de funk brasileiros. VHOOR é um dos beatmakers mais originais do Brasil, misturando música eletrônica com elementos do funk e percussão afro-latina.
Os artistas, que fizeram um set original no The Town, que foi do baile funk ao trap, conversaram com a nossa redação. Confira agora nossa entrevista:
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Beat for Beat – Olá pessoal, tudo bem? Para começar, é importante falarmos sobre a presença preta em festivais e eventos diversos. Como foi para vocês, tocar no primeiro dia de The Town, onde o New Dance Order foi totalmente tomado pela música preta?
Deekpaz x VHOOR – Pra gente é muito foda participar disso, principalmente por ser o primeiro The Town. É muito gratificante fazer isso, mas também, temos que lembrar de que precisamos de mais espaços assim nos festivais, de mais presença preta.
É importante pois para muita gente que estará ali, na pista, curtindo a experiência, nos seremos referências, poderão se espalhar na gente. As pessoas verão que elas podem e devem ocupar espaços, ter essa consciência. Queremos ser propagadores de ideias, influenciadores da música eletrônica popular brasileira, periférica brasileira. É muito gratificante, mesmo, sermos essas pessoas e fazermos parte do New Dance Order.b4b
B4B – Seguindo essa ideia de propagar ideias, vocês também educam o público, afinal, é importante resgatar as raízes da música, pois muitos gêneros foram embranquecendo. Vocês acham que agem como educadores musicais?
Deekpaz x VHOOR – Eu acho que esse é o papel do DJ. Nosso papel é realmente tocar, fazer essa cadência entre o que o público quer ouvir e o que a gente realmente quer que eles escutem. O DJ tem que ter essa ciência, ele tem que ter essa consciência que a gente tem esse papel de redisciplinar a pista.
É nesse momento que a gente usa o nosso espaço para tocar as músicas dos nossos amigos da periferia, tá ligado? Da onde a gente veio também, influenciando outros artistas também, espalhando a palavra.
B4B – Agora falando de uma forma individual com cada um de vocês, Vhoor, você acabou de lançar o Maré, o EP. Como foi a construção do material?
VHOOR – O Maré foi muito importante pra mim, porque ele fala um pouco sobre o outro lado meu, que é de uma pessoa que mora em Minas Gerais e que tem esse aspecto interiorano, com a família de uma cidade no interior. Então a gente acaba tendo essa vivência que é um pouco mais devagar, de contar com a natureza. O Maré também parte por poder falar um pouco sobre esse lado da minha vida.
B4B – Deekapz, vocês acabaram de fazer a segunda edição do Deekapz Experience aqui em São Paulo. Como foi essa noite, que é tão especial para vocês?
Deekapz– Foi muito foda, principalmente por termos conseguido apresentar sets individuais nossos. Foi uma forma de nos aproximarmos ainda mais do nosso público, mas o Deekapz Experience é realmente uma experiência, como o próprio nome diz, onde a gente sempre traz um convidado.
Na primeira edição, o nosso convidado foi o Vhoor, coincidentemente. A ideia é realmente propagar essa comunidade do SoundCloud, a comunidade da música eletrônica underground, divulgando nossa sonoridade, espalhando a palavra, para então os grandes festivais, tour internacional. É muito louco isso, pensar que nós estávamos, há 10 anos atrás, no nosso quarto, produzindo, pensando no futuro e hoje, temos nossa própria experiência.
B4B – Falando sobre o The Town, como foi a construção para a apresentação de vocês?
Deekpaz x VHOOR – Tivemos bastante ensaio. A gente conversa há muito tempo, somos produtores que se conhecem há bastante tempo e isso facilitou um pouco o processo. Além dos ensaios, das conversas, sempre tem também o processo de sentir, ler a pista e ver o que o público quer ouvir, junto com as coisas que a gente queria apresentar e nós fizemos isso.
foto: Bel
B4B – A chuva não atrapalhou?
Deekpaz x VHOOR – A chuva foi praticamente um desafio, mas foi muito legal ver que o público continuou ali com a gente, até o final. É muito bom ver que dois projetos que estão em ascensão, poderem contar com a presença do público até durante um empecilho.
Nós conseguimos ressignificar a música eletrônica, trazendo o funk, miami bass, até no fim do set já partimos pra um funkão mesmo, mandelão, música de amigos, fazendo um verdadeiro baile. Muita gente que estava na pista, nunca teve a oportunidade de frequentar um baile de favela, de ir na comunidade e não sabem quais são as músicas que movimentam essa cena e não trouxemos isso, até debaixo de chuva.
B4B – Aproveitando que 2023 vai entrar na reta final, o que vocês têm preparado para o final deste ano?
Deekapz– Nós estamos trabalhando no nosso próximo disco, que deve sair ano que vem, não queremos prolongar tanto assim esse lançamento, já faz muito tempo desde nosso último álbum.
VHOOR – Eu estou finalizando alguns projetinhos, mais músicas, mais trampo. Fiquem ligados!
Com sons para todos os tipos de gostos, o New Dance Order desembarcou em São Paulo, para a estreia do The Town e nós estivemos lá.
Foto: RenanOlivetti
Pela primeira vez, o Autódromo de Interlagos ganhou novas cores e sons. Pela primeira vez, o palco Skyline erguia suas estruturas diante de nós. Pela primeira vez, o New Dance Orderaterrissou em São Paulo. O The Town, finalmente, fez a sua edição inaugural na capital paulistana.
Falar de um festival tão diverso e com várias atrações, algumas até simultâneas, é uma tarefa difícil, mas quando voltamos nossas atenções para um dos palcos em especial, conseguimos dissertar com mais detalhes a experiência vívida, o que faremos nos próximos parágrafos.
Desde seu primeiro dia, o The Town apresentou uma curadoria impecável para o palco New Dance Order. Do funk ao techno, do experimental ao house, uma pluralidade de sons tomou conta de um dos cantos mais remotos do Autódromo. Foi ali, em nosso paraíso particular, que assistimos a shows inesquecíveis e muitas das vezes, com pouco público.
Kenya20hz | Foto: Paulo Oliveti
Logo no primeiro dia deixamos preconceitos de lado e abraçamos a música eletrônica popular brasileira, com um toque da Batekoo. Música preta e funk se entrelaçaram com trap, house e outros estilos, mostrando que a dance music vai além dos padrões. Reafirmando sua importância no cenário nacional, Tropkillaz apresentou um show digno de seus 10 anos, arrebatando nossos ouvidos e conquistando novos fãs.
Já o dia 2 de setembro, assinado pelo coletivo Carlos Capslock, trouxe a irreverência das noites undergrounds da cidade. Muita montação no palco e corpos dançantes na pista. Num dia em que sons mais clássicos tomaram conta do potente sistema de som, Paul Kalkbrenner fez um verdadeiro espetáculo, brindando um público seleto com um showcase quase particular. A excelência em forma musical.
Paul Kalkbrenner | Foto: Oliveti
O feriado de 7 de setembro amanheceu com o sol brilhando, pedindo por mais música. No New Dance Order, soul, house, sonoridades brasileiras e músicas que aquecem a alma ditaram o ritmo do dia. Ver L_cio tocando ao lado de sua mãe, Laura Schwantes, enquanto performavam a música ‘Florescimento’, nos fez sentir a música de uma forma nunca antes sentida. Era amor, traduzido em ondas sonoras.
Enquanto o público se preparava para o Foo Fighters em um ponto do festival, no outro a história da música eletrônica era vivida. Inner City e Kevin Saunderson resgataram as raízes de tudo o que conhecemos e nos apresentaram uma verdadeira aula musical. Badsista fez história ao receber Marina Lima no palco, enquanto a Mamba Negra era bem representada por Paulete Lindacelva, Valentina Luz e Cashu. A diversidade musical, explícita e exposta diante dos nossos olhos.
Inner City | Foto: RenanOlivetti
O último dia de New Dance Order fez o Autódromo ferver. Desde contatos de outro mundo, feitos por Paradise Guerrila ao encontro entre Boratto e Emerson em formato live, pudemos sentir nossos corpos sendo aquecidos e as almas preenchidas com o melhor do que pode existir na música eletrônica. O coletivo ODD, com Davis, Vermelho e Zopelar, encerrou de forma apoteótica uma maratona da mais altíssima qualidade.
Só é triste ver que um palco tão grande, em muitos momentos contou com um público bem pequeno. Ter um line-up divulgado após ingressos serem esgotados pode ter prejudicado fãs que adorariam estar ali ou quem sabe, uma logística que aproxime melhor o público geral da nossa pistinha tão amada.
De uma coisa temos certeza: cheio ou não, o New Dance Order fez da sua estreia em São Paulo, algo a ser lembrado para sempre. Te esperamos em 2025.
Do interior de São Paulo para o mundo, DJ e produtora ANNA, residente na Europa, nutre intensa relação com o festival belga desde 2016
ANNA (Por Samneill)
Uma das maiores DJs da história do Brasil — e do mundo —, ANNA é a única atração recrutada para tocar em cada um dos três dias do próximo Tomorrowland Brasil. O festival acontece entre 12 e 14 de outubro, no Parque Maeda, em Itu/SP. A confirmação evidencia ainda mais o destaque da artista, que, na cara e na coragem, saiu da pequena cidade de Amparo, no interior de São Paulo, para se consolidar como uma estrela internacional do techno.
A relação de ANNA com o Tomorrowland nasceu em 2016, em sua segunda (e até então, última) edição realizada no Brasil. Na ocasião, a DJ se apresentou no terceiro dia (23 de abril, um sábado), no palco assinado pela Diynamic, de Solomun. Em fevereiro daquele mesmo ano, foi pela gravadora do astro bósnio-alemão que ela lançou a faixa “Odd Concept”, que representou uma grande guinada na sua carreira.
Em 2018, a brasileira fez sua estreia no Tomorrowland belga em um B2B com a alemã Monika Kruse, no Core Stage. Desde então, ela tem sido atração do maior festival de música eletrônica do mundo a cada temporada, onde só no palco Atmosphere tocou em 2019, assinado por Carl Cox, em 2022, pela Drumcode, e em 2023, pela Exhale, de Amelie Lens — sem mencionar ainda as edições Digital (online, 2020) e Winter (Alpe d’Huez, França, 2023). Ou seja, ANNA fez parte da curadoria de algumas das maiores labels do mercado.
Além do Tomorrowland, Ana Miranda, hoje baseada em Lisboa, Portugal, se tornou presença confirmada em eventos do calibre de Movement Detroit, DC10 e Coachella, gravou um histórico Essential Mix para a BBC Radio 1 (onde retornou neste ano) e também um set ao vivo, 100% em vinil, para a prestigiada plataforma Cercle, em Paris. Exibido em fevereiro de 2018, o vídeo conta com mais de 3,7 milhões de visualizações.
Tudo isso mostra a extraordinária força que ANNA foi ocupando na cena eletrônica mundial, conquistando espaços inéditos e consolidando sua marca junto ao público e ao mercado internacional. E 2023 está mostrando que o céu é o limite: recentemente, remixou Depeche Mode oficialmente e lançou o seu primeiro álbum, “Intentions”, em que traz uma experiência de expansão da consciência.
Agora, com o aguardado retorno do Tomorrowland ao Brasil depois de um hiato de seis anos, ela se qualifica sendo a única presença confirmada em todos os três dias, e promete grandes surpresas. Os palcos e horários serão revelados em breve.
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