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Entrevistamos: Aninha

Com mais de 20 anos de carreira, Aninha transporta sua essência e personalidade nas pistas de todo o Brasil com seu seletivo repertório.

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Renato Ratier comemora 50 anos com festas no D-EDGE e Surreal

Além das festas, o dinheiro arrecadado na bilheteria de ambas as comemorações de Renato Ratier, será revertido 100% para ações filantrópicas.

Um dos grandes fomentadores da música eletrônica brasileira, Renato Ratier, nome à frente do Grupo Ratier, celebra 50 anos no próximo dia 17 de fevereiro — e claro que não poderia deixar essa data passar em branco. O start é na própria quinta-feira (17), em casa, no club paulistano D-EDGE, e segue na sexta (18) no recém-inaugurado Surreal Park, em Camboriú/SC.

Através da importantíssima atuação — que já ultrapassa os 25 anos de carreira — o “big boss” preparou uma comemoração à altura de suas atividades, com destaque para a noite de sexta, no Surreal Park, promovendo a comemoração dividida em recepção para convidados e festa aberta ao público.

A noite começa com um jantar para pouco mais de 100 convidados assinado pelo The Corner, embalado por um show intimista de Jazz. A ideia de Ratier é promover novos relacionamentos ao reunir no seu novo espaço amigos pessoais, família, autoridades locais, imprensa, RPs, blogueiros, influenciadores, modelos, promoters e também o público. Na sequência, a partir das 22h, a pista abre sob o comando do casting de DJs da D.agency, convidados especiais e pelo próprio aniversariante que subirá ao palco para um set especial.

Como forma de agradecimento aos clientes que foram ou frequentaram o Surreal Park nas suas festas de estreia entre 26 de dezembro e 28 de janeiro, convites cortesia serão enviados — possibilitando ao público, gratuitamente, a chance de fazer parte da festa ao lado do aniversariante. A partir das 23 horas, a bilheteria da casa estará aberta para público externo, mas a festa será limitada e os que chegarem cedo, poderão desfrutar de drinks de boas-vindas.

E o presente quem ganha não são apenas os clubbers, já que o melhor disso tudo vem agora: a renda da bilheteria das duas noites, tanto da quinta-feira do D-Edge, como de sexta do Surreal, serão revertidas totalmente para instituições filantrópicas — uma bela iniciativa.

Para saber mais, fique ligado nas contas de Instagram do D-Edge e do Surreal.

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Descubra: Ziembik

Transitando entre o House e Techno, o clássico e o vanguardista, Ziembik é o novo personagem da nossa coluna Descobre. Conheça agora!

Por Maria Angélica Parmigiani

DJ, produtor, empreendedor, produtor de eventos, agitador cultural, esse é Bernardo Ziembik, ou apenas Ziembik, como é conhecido no meio artístico. Conhecido pela sua versatilidade musical, que equilibra bem os mundos entre House e Techno e entre o clássico e o vanguardista, ele ultrapassa a barreira da persona artista e desenvolve diversos outros projetos em prol do cenário eletrônico através da Ludos, sua agência de entretenimento.

Foi aos 14 anos que o artista, em uma visita à São Paulo, se encontrou com a música eletrônica e, desde muito cedo, passou a frequentar festas. Seis anos depois, Ber já era residente do antigo Rakenne e tempos depois, no Terraza em Floripa. Além disso, é um dos artistas da renomada D.Agency, do grupo do D-Edge.

Prestes a completar 13 anos de carreira, ele se prepara para um novo e grande projeto. Conversamos com ele para conhecer mais sobre o artista, sobre o produtor, o empreendedor e quem mais vier para este papo. Uma ótima pedida para quem tem desejo de se desenvolver tanto como artista, como produtor de eventos. Descubra abaixo:

Beat for Beat – Oi Bernardo, tudo bem? Obrigada por essa entrevista. Bom, antes de mais nada, como é sua primeira vez conosco, conte-nos um pouco sobre como surgiu seu interesse pela música eletrônica e quando você decidiu de fato se aventurar por este mundo…

Ziembik – Oi pessoal, tudo certo! Eu que agradeço pelo papo. Desde a época em que Summer Eletrohits aparecia na TV, música eletrônica já me chamava a atenção. Fui a SP em 2006, fiquei na casa do meu tio (que é do meio da moda e conhece bem da noite) e falei que queria muito ver um artista que tocaria em SP, pois ele também tocaria em Itajaí, cidade onde eu morava na época e voltei a morar recentemente. Esse artista era Sasha, o club era o D-edge e meu tio o amigo do dono, Renato Ratier. Não deu outra: Fui pra festa, fiquei do lado do Sasha e me emocionei.

Depois daquilo meu tio me deu uma grana, me jogou nas galerias de SP e falou: gosta de música? Então vai absorver o que essa cidade tem pra entregar. Daí em diante eu voltei pro Sul e não parei mais, comecei a me aprofundar no assunto, até que em 2008 tive minha primeira gig oficial como DJ.

Já diria o filósofo que definir é limitar, mas qual é o som do Ziembik? Um pouco de House, um pouco de Techno? Por que? Desde sempre sua ideia foi manter essa versatilidade?

Ziembik – Na verdade foi algo que aconteceu naturalmente. Primeiro pois eu fui residente de clubes muito diferentes: Beach Club, com som mais acessível, inferninho com som mais cabeçudo, warm ups, closing sets. Segundo que eu já morei em 8 cidades! Curitiba, mais fria, sombria, linear, Itajaí, mais animada, turística, rítmica. Isso molda o cara, sabe? Faz com que ele aprenda a ser adaptável.

E, claro, isso transpareceu no meu, no que gosto de tocar. Mas também tem a ver muito com o meu humor, meu estado de espírito, meu estilo de vida em cada período. Esse é o som do Ziembik, um mix de informações, uma salada bem feita.

Como artista você tem um currículo bastante interessante. Como suas parcerias com o club Terraza e o detroitbr, para você é importante ter bases sólidas visando estruturar uma carreira? Qual a importância de uma residência na sua opinião?

Ziembik – A residência traz muita maturidade ao artista. Ali o cara começa a ter “cancha de pista” mesmo, oportunidades em horários inusitados, apresentações ao lado de artistas diferentes e diferenciados. Acho que todo artista merece ter uma residência para se profissionalizar.

A recorrência e a constância de uma residência trazem o reconhecimento de mercado necessário. Ah, e se você não foi muito bem em uma data da residência, tudo bem. Logo tem outra, você pode se dedicar mais e mudar o jogo. Eu acho uma experiência muito legal.

Uma curiosidade interessante é que já morou em oito cidades, certo? Essas mudanças foram mais por necessidades ou por vontade própria? Você considera isso como uma coisa positiva pra sua carreira?

Ziembik – Exato. Como citei no texto acima, eu acho isso uma boa vantagem. Essas mudanças ocorreram boa parte na minha infância, enquanto eu morava com a minha mãe e a ela era transferida com certa frequência de trabalho. Na época era ruim, pois era dificil criar laços e amizades. Mas, com o tempo, comecei a ver o lado positivo.

Primeiro pois me tornei adaptável a várias situações. Segundo que trago de cada um desses lugares alguma experiência ou virtude que me moldam como pessoa e profissional. Assim como a residência, essa é outra experiência que desejo a todos os artistas.

E falando de produção musical, você sente que existe uma pressão indireta do mercado para artistas produzirem ou isso não deveria ser atrelado à figura do DJ?

Ziembik – Acho que a produção musical tem o poder de elevar a carreira dos artistas, destravar um número e volume de gigs interessantes. Mas vejo que a figura do DJ, principalmente o seletor, aquele que pesquisa incessantemente e sempre traz novidades, está muito em alta. Eu como fã da Sonja Moonear e do Ben UFO, por exemplo, levo muito esse perfil em consideração.

No meu caso, já produzi algumas coisas no passado e tenho no meu planejamento retomar no ano que vem, pois um DJ set pode mostrar muito de um artista, mas apenas um produção consegue captar totalmente sua essência.

Além da faceta artística, você também está envolvido na parte mais administrativa e se mostra bastante ativo frente à Ludos. Como surgiu a ideia de criá-la?

Ziembik – Ela surgiu justamente pelo meu duplo perfil de atuação no mercado (o Ziembik, artista, e o Prates, o produtor). Um deles é mais criativo, o outro mais operacional. Digo que são minhas personas. Hoje, elas se complementam. Quando criei, foi uma forma de deixar claro pro mercado essas duas facetas. Além disso, o grande papel da Ludos é desmistificar o nosso mercado e conseguir criar uma ponte entre o mercado mais formal e os independentes, que estão querendo se profissionalizar.

E como faz para conciliar tudo? Você busca dividir seus dias entre horários e tarefas específicas?

Ziembik – Durante a pandemia meu foco esteve muito na Ludos, até por uma questão de “pagar contas”. Nesse momento respondo essa entrevista pensando em como preciso equilibrar as coisas pra voltar a ter um fluxo legal para as duas facetas. No momento procuro uma nova forma de organizar o meu dia para poder criar “o momento do ziembik” e “o momento do prates”. Não é fácil!

Como foi ter uma produtora de eventos e ser artista na pandemia? O que você fez para se reinventar? Alguma lição tirada?

Ziembik – Foi punk, bem punk. Mas, aí volto na história de ser adaptável, graças a minha experiência. Fui atrás das marcas que me patrocinavam nos eventos, consegui fazer algumas ações com eles, desenvolvi algumas atividades com o mercado corporativo, e me dediquei muito a um projeto muito audacioso, a convite do Renato Ratier, que é o Surreal, onde pude participar desde a criação do conceito e agora estou dedicado a entrega-lo, a partir de dezembro.

A Ludos está envolvida com o Surreal, certo? Conte-nos um pouco sobre como está sendo este trabalho e em quais partes você está envolvido?

Ziembik – Me antecipei, né? Pois é, esse projeto faz isso comigo haha. Bom, como falei, desde que o Renato arrendou lá, eu já estou trabalhando com ele. Foi muito louco pois esse momento foi em março de 2020, quando iniciou a pandemia. Imagina fazer um projeto dessa magnitude durante uma pandemia, sem previsão sobre nada? Pois é. Mas, tem sido um processo incrível, de muito aprendizado.

Eu cheguei a quase bater prego na obra com a equipe, então, sei de cada detalhe de tudo. Aprendi sobre muitos tipos de materiais, apresentei estudo de impacto de vizinhança pra um conselho, tive contato com pessoas influentes, pude trazer muitas das minhas ideias guardadas. É massa que esse projeto seja feito pelo Renato, pois só um cara do perfil dele daria liberdade e pensaria fora da caixa para muitas das coisas que estão por vir lá.

E os planos para 2022 para a carreira artística? O que vem por aí? Sei que ano que vem você está preparando um documentário. É isso mesmo? Como será?

Ziembik – Então, esse documentário foi uma ideia durante a pandemia, justamente pra mostrar uma linha de tempo. Estou completando 30 anos de idade, 13 de carreira, e eu achei legal registrar um pouco do que foi feito até então, esse momento que foi a pandemia e mostrar o que está sendo planejado. A ideia é dividida em EPs, cada uma com um tema e um tom, para mostrar um pouco mais do meu sonho, do que faço da vida.

Como um profissional totalmente envolvido com o business: que conselho você daria para a galera da novíssima geração que vem aí?

Ziembik – Procurem se profissionalizar, tenham paciência, não desistam e respeitem o que está sendo feito pelos outros e quem vive do business.

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Anderson Noise celebra 33 anos de carreira com live em Trancoso, Bahia

Celebrando 33 anos de muito Techno, Anderson Noise realizará live no Teatro L’Occitane, em Trancoso, com interação dos fãs. Imperdível!

No próximo domingo, dia 22 de agosto, um dos maiores artistas da música eletrônica nacional, Anderson Noise, comemora seus 33 anos de carreira em grande estilo. O DJ e Produtor, que criou uma grande proximidade com seu público através das lives, que ocuparam um pouquinho o local deixado pela falta dos eventos presenciais, preparou uma live inédita e exclusiva para a ocasião, no maravilhoso Teatro L’Occitane localizado em Trancoso, na Bahia, que será transmitida no Youtube e na Twitch.

Querendo criar um conteúdo especial, Noise promete interagir com seu público através do chat, contando e lendo histórias relacionadas a ele e sua carreira, relembrando grandes momentos dessa longa trajetória musical. O artista pretende fazer mais do que uma transmissão, mas proporcionar um grande encontro virtual entre velhos e novos amigos e a nova geração que acompanha seu trabalho. A live servirá para aproximar ainda mais o artista do seu público.

A grande aposta dessa lives é realmente o local. Com uma incrível arquitetura, o Teatro L’Occitane receberá o Techno, que é marca registrada de Anderson Noise nestes 33 Anos e prometem uma transmissão cheia de surpresas nas terras baianas. A live também marca sua entrada na agência D.AGENCY do Grupo D-EDGE, no qual Anderson Noise é residente desde a sua fundação em 2000 na cidade de Campo Grande. Você tem diversos motivos para não perder!

SERVIÇO:

Anderson Noise 33 anos de Barulho @ Teatro L’Occitane
Data: 22 de agosto (domingo)
Horários: 15h
Local: Youtube e Twitch

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Via UnderGROUND

Tarter oferece semana de mentoria gratuita para novos artistas

Residente do D-EDGE, Tarter apresenta uma semana de mentoria gratuita para novos artistas a partir do dia 26 de Janeiro. Saiba mais.

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Entrevista

Entrevistamos: Binaryh

Com novo EP lançado pela Prisma Techno, o duo Binaryh conversa com a gente numa entrevista exclusiva e nos revela detalhes sobre o material. Confira:

Binaryh

A união de duas forças, é a essência do Binaryh. Dupla nos palcos e na vida real, Camila e Rene são um dos casais mais amados da música eletrônica nacional. Seu live act impactante e músicas potentes, estão conquistando, cada vez mais, lugares importantes no cenário techno mundial, com suporte de nomes como Tale of Us, Adriatique, Bart Skills, entre outros.

Seu mais novo trabalho, o EP ‘Palladium‘, composto por 2 tracks, saiu pela prestigiada Prisma Techno e é sobre esse trabalho, que conversamos nesse papo exclusivo. Entrevistamos: Binaryh!

Beat for Beat – Camila, Rene! Tudo bem? Obrigado por topar essa entrevista com a gente. Vamos começar falando do novo lançamento? Ele representa bem a identidade do Binaryh, certo? Quais elementos vocês trouxeram que conecta a essa estética sonora do projeto?

Binaryh – Obrigado vocês pelo carinho de sempre! Nós não sabemos ao certo quais são esses elementos, mas eles sempre estão presentes. Acreditamos que a nossa sonoridade vem de uma base forte de techno com melodias profundas, sejam elas mais aparentes e dinâmicas ou apenas subentendidas, passando um outro tipo de mensagem.

Mais sobre Palladium: aqui estamos falando de um elemento químico, de uma fortaleza ou algum outro significado mais subjetivo? Como é o brainstorming na hora de batizar um trabalho?

Binaryh – Normalmente quando vamos escolher o nome das músicas, temos um planejamento anual de temas que queremos abordar, e tudo gira em torno de assuntos que gostamos. Já falamos sobre código binário, mitologia grega, e passamos por uma fase onde queríamos batizar as músicas com nomes de metais. Foi dessa fase que surgiu a Palladium, que é um metal que faz parte do grupo da platina.

Então, toda vez que o Rene finaliza uma música, eu (Camila) escuto ela inteira novamente e vou na lista referente ao tema que estamos abordando. Quando eu sinto que a música tem alguma conexão com o significado do que eu estou pesquisando, eu faço a escolha!

O lançamento marca o retorno à Prisma Techno, gravadora que vocês mantêm um relacionamento bem próximo desde 2018. Falem um pouco sobre essa identificação com o selo…

Binaryh – Lançar pelo Prisma é sempre especial. Sempre tivemos uma identificação com o label pela sonoridade e somos muito livres para criar quando pensamos no Prisma. Nos identificamos muito com o Thito Fabres e a Brenda por vermos como eles lideram o projeto, com seriedade e amor, do mesmo jeito que levamos o Binaryh. Por isso mantemos essa relação próxima com eles.

Vamos voltar no tempo um pouco e falar sobre o histórico de vocês. Quando se conheceram e o que culminou na formação do Binaryh? 

Binaryh – Foi um processo bem natural. Quando decidimos morar juntos, passamos a acompanhar mais de perto o trabalho um do outro e então, naturalmente, começamos a opinar no que fazíamos e percebemos que não só tínhamos uma boa relação como casal, mas também conseguíamos trabalhar juntos sem misturar as coisas. Claro que até termos uma total sintonia levou um tempo, mas é isso que faz o Binaryh ser tão especial: sabíamos que podíamos construir algo sólido com o que os dois poderiam agregar.

Binaryh no CAOS

Nessa trajetória vocês tiveram conquistas bem significativas. Algum em específico ajudou a catapultar a carreira de vocês no Brasil e internacionalmente?

Na verdade, nós achamos relevante todos os pequenos e grandes passos que demos e tiveram muitas pessoas que nos ajudaram a chegar onde chegamos, e não esquecemos de nada! Se não fosse pela BLANCAh, talvez teríamos levado mais tempo pra lançar nosso primeiro EP.

Se não fosse pelo Guss (da Festa Feira), talvez não tivéssemos feito nosso primeiro Live Act tão especial e não tivéssemos conseguido chamar a atenção do Renato Ratier e da equipe da D.Agency. Se não fosse nossa proatividade em mandar músicas pra outros artistas – sem enxergar eles como pessoas normais como nós – talvez o Tale of Us não tivesse notado nunca nosso trabalho. O importante é sempre agir, sem medo do não.

Sabemos que falar sobre planos é bastante difícil no momento, mas em quais projetos ou ideias vocês tem trabalhado atualmente para apresentar nos próximos meses? Valeu!

Binaryh – Estamos produzindo muito e temos vários lançamentos agendados até o final do ano. Também estamos focados no lançamento da nossa própria gravadora, a HIATO, que vamos abrir junto com a BLANCAh.

Aproveitamos esse momento difícil pra nos fortalecer e voltar com mais amor ao nosso trabalho como DJs.  Ainda temos outros trabalhos muito importantes que estão por vir, mas ainda não podemos falar muito sobre – logo mais vocês saberão! Obrigado e até breve.

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