O segundo álbum de estúdio de Honey Dijon, trará seu próximo single de trabalho, ‘Not About You’. Conheça a arte de capa.
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Os anos podem se passar, mas a música eletrônica, principalmente o house e techno, jamais deixarão de abandonar sua essência, que é preta!
Há pouco mais de uma semana, o mundo voltou suas atenções para a onda de manifestações e atos antirracistas que tomou conta de diversas cidades norte-americanas e que aos poucos, têm se espalhado pelo mundo. Tudo começou na segunda-feira (25/5), após o ex-segurança negro George Floyd ser cruelmente morto por um policial branco, sem motivos.
Desde então, estamos presenciando uma série de manifestos, entre eles o que aconteceu no último dia 02, que ficou conhecido como #BlackoutTuesday. O movimento, que nasceu entre gravadoras e diversos artistas da indústria musical se espalhou pelo mundo todo, entre diversas categorias, que interromperam suas atividades em solidariedade aos protestos. No entanto, não é de hoje que artistas, principalmente os norte-americanos, utilizam a música como forma de se manifestar e resistir.
Sim, toda forma de arte pode ser um instrumento para se expressar, protestar e resistir. Não podemos esquecer que o Jazz, Soul, Funk, Disco, Hip-Hop, R&B, Rock, Blues e nossos amados House e Techno são gêneros musicais de origem negra. Focando mais na música eletrônica, quando tudo começou, na década de 80, House e Techno eram sons da periferia, músicas de preto, LGBT, e foram fortemente marginalizadas.
Em Detroit, no ano de 1989, Jeff Mills, Robert Hood e Mike Banks criaram o projeto que talvez seja o maior símbolo de resistência relacionado a música eletrônica, o “Underground Resistance”. Detroit passava por uma má fase política, social e econômica, baseados nisso o UR utilizavam o Techno como ferramenta para conscientizar e inspirar os jovens afro-americanos a quebrarem os padrões sociais existentes na cidade. A música eletrônica era política!
Muitos anos se passaram e muita coisa mudou, a música eletrônica ganhou o mundo, mas, também embranqueceu. Não vemos mais tantos DJ’s pretos em uma posição de protagonismo. Diversos line ups, desde festas independentes aos grandes festivais, sem nenhum representante preto entre as atrações principais. Sem dúvidas, essa falta de representatividade reflete no baixo número de pretos presentes nas pistas de dança. Basta olhar pro lado e reparar.
Não podemos deixar de lado as origens. Ainda hoje, vemos pessoas dizendo que música eletrônica nada tem a ver com política ou resistência. Será mesmo? Basta ver o que Mills, Hood e Banks fizeram e isso é apenas um exemplo, dentre tantos que poderíamos citar. A intenção desse texto, acima de tudo, é para lembra-los de onde tudo veio.
Então, se você diz ser amante de House Music, Techno ou qualquer outro estilo criado pelo povo preto, e ainda assim não é a favor de todas as manifestações antirracistas que estão rolando nos EUA e no mundo, talvez seja hora de você repensar se essa cena é pra você. A música eletrônica pode ser para todos, mas, nem todos são para a música eletrônica.
Comemorando seu aniversário, o DJ Tangerina Green nos apresenta um set remix gravado em um belíssimo ponto turístico do Rio de Janeiro.
Se você é fã de sets gravados em belas paisagens, com toda certeza vai curtir o set remix do DJ Tangerina Green. Gravado no incrível Mirante Dona Marta, no Rio de Janeiro, o ‘Groove Your Sun‘ tem 40 minutos de house music da melhor qualidade e traz lindas imagens captadas por drones, enquanto o DJ faz um apresentação cheia de remixes em formato live, onde ele toca bateria eletrônica, uma Octapad SPD-30.
Gustavo Tavares, o nome por trás do Tangerina Green está na estrada musical há 16 anos e foi unido sua paixão pela música eletrônica, com a bateria, que ele encontrou a fórmula perfeita, tornando-o um profissional ainda mais completo. “Poder unir o meu som de DJ com as batidas da bateria, faz com que eu me sinta mais realizado. Sinto ainda mais a animação e a energia do público”, afirma o artista.
Como baterista, ele foi finalista do programa “Geléia do Rock 3“, do Multishow e já tocou em grandes casas e festivais pelo Brasil, como o Festival Mada, que acontece em Natal. A carreira de DJ veio em 2009 na sua antiga sala cultural “ParaTodos”, onde promovia as próprias festas e shows. Para essa estreia, Tangerina Green espera uma comemoração dupla. Além da divulgação de seu trabalho, ele estará celebrando o seu aniversário. “Já que não vou poder comemorar fora de casa, então que seja uma festa diferenciada e em grande estilo.”
Assista agora o ‘Groove Your Sun’, set remix de Tangerina Green:
A última edição do Defected Virtual Festival acontece na próxima sexta (22), e tem a brasileira Aline Rocha confirmada no line up.
A cena eletrônica brasileira tem se crescido exponencialmente nos últimos anos. Grandes artistas nacionais, têm conseguido destaque no exterior, o que alavanca a carreira de tantos outros artistas, que até então eram “desconhecidos”, mas que passam a receber o tão merecido reconhecimento e a DJ Aline Rocha é uma dessas artistas. Na próximo sexta (22) , a artista paulista irá se apresentar na última edição do Defected Virtual Festival.
Com 15 anos de estrada, Aline nasceu em São Paulo mas mudou-se para Florianópolis, onde assumiu uma residência no Café de La Musique de Jurerê Internacional, do RW Club de Curitiba e da label Carpe Vita de Porto Alegre. Com tanta experiência na bagagem, Aline resolveu se arriscar numa competição online, para tocar no festival online da Defected Records, uma das maiores gravadoras de house music do mundo todo. Sua apresentação em vídeo, de apenas 15 minutos, foi uma das vencedoras e Aline se juntará ao line up do evento, que conta com a lenda Carl Cox.
Tão feito tem uma importância muito grande para Aline, principalmente em estimular mais mulheres a seguirem seus sonhos dentro da música eletrônica.“Eu acredito que o trabalho duro, o esforço, sem passar por cima do que você acredita, com muita fé e sem perder sua humildade, é o caminho para a realização. Sucesso para mim é estar feliz com o que eu transmito e com o que eu sou. A música é o meu canal de comunicação com as pessoas mas o que fica é algo que vai além, é o que aprendo e ensino: é a troca.”
A transmissão do Defected Virtual Festival acontecerá na próxima sexta, dia 22, no Youtube. Os horários e o line completo ainda não foram divulgados, mas você pode clicar aqui e seguir a Defected no Instagram, para acompanhar as informações. Confira abaixo o vídeo vencedor da DJ brasileira. Estaremos com você Aline!
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