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Descubra: Koanda Effect

Apostando no Melodic e Progressive House, o duo Koanda Effect, formado por Jéssica e Bruno, de Goiânia, participará da nossa coluna Descubra.

Juntos na vida pessoal e na profissional, foi como um casal que Jéssica e Bruno deram vida ao projeto Koanda Effect. De passados que iam do Psytrance ao Electro, foi no Melodic House que a dupla encontrou sua verdadeira identidade. Com mentoria de nomes importantes da cena, como o duo Binaryh e Andre Salata, o duo chamou nossa atenção com a música ‘Emerald’ e por isso, convidamos a fazerem parte em nossa coluna Descubra. Confira o papo:

Beat for Beat – Olá, Jéssica e Bruno, tudo bem? Obrigado por conversarem com a gente. Para começarmos, gostamos de voltar lá atrás e saber como vocês se conheceram. Como foi o primeiro encontro? A música eletrônica já foi assunto logo de cara?

Koanda Effect – Primeiramente queremos dizer que ficamos muito felizes com o convite. É um prazer participar desta entrevista.

Nos conhecemos na pandemia, em uma resenha na casa de amigos. O que nos fez olhar um para o outro, por incrível que seja, foi a música eletrônica. Eu, Jéssica, pedi para colocar uma música que eu gostava muito naquele momento, que era ‘Innerbloom’. O Bruno achou o máximo saber que eu gostava tanto de música eletrônica, veio puxando assunto e me pediu para mostrar uma outra versão. Dali em diante não paramos mais de conversar e aqui estamos hoje.

B4B – Após quanto tempo de relacionamento, vocês decidiram formar uma dupla? Como surgiu a ideia? Quem sugeriu isso para o outro?

Koanda Effect – A ideia do duo surgiu depois de um ano de relacionamento. Eu, Bruno, toco desde meus dezesseis anos e produzo há três. Fiquei afastado da cena alguns anos e durante a pandemia resolvi voltar a trabalhar com o que mais amo na vida, incialmente tocando e curtindo em nossas reuniões e resenhas com amigos, e aos poucos tudo começou a criar um aspecto mais profissional.

A Jéssica sempre teve um feeling sensacional e também gostava de opinar nos sets, até que certo dia consegui convencê-la a aprender a tocar e aí não parou mais. Então, regado a taças e taças de vinhos, começamos a nos divertir bastante em casa, só nós dois, tocando até altas horas. Como a energia era incrível, decidi propor a ideia do duo. Deu muito certo!

B4B – Vocês hoje, trabalham as vertentes do Melodic e Progressive House. Esses eram os planos iniciais da dupla ou passaram por outras sonoridades? Como vocês definiram o mood da produção de vocês?

Jéssica – Eu, como ouvinte, vim do psytrance, sempre amei e amo. Já tive a oportunidade de ir em duas edições do Universo Paralello (dentre outras festas e festivais do gênero), curto demais um som “pegado” e grooveado, mas hoje amo demais dançar e tocar um Melodic e Progressive. Tenho como referências musicais Miss Monique, Artbat, Ben Bohmer e Camelphat. Música pra mim tem que ser capaz de te fazer transcender, nem que seja por alguns instantes, de te libertar dos seus problemas e encher seu coração de amor.

Bruno – Lá em meados de 2004 a 2006, eu tinha forte influência do Electro, Tech & Deep House. Com meu par de CDJ-100S e mixer VMX-300, me apresentava em bares e festas de Goiânia. A ideia do projeto Koanda Effect surgiu pouco depois disto, mas somente quando decidi colocar em prática seu sonho antigo de ser tornar Produtor Musical aliado à minha paixão pelo Melodic Techno é que ele foi efetivamente criado.

B4B – Vocês possuem como tutores o Renê do Binaryh, assim como André Salata. Como é para vocês, receberem suporte de dois grandes produtores da cena nacional? O que isso impactou e impacta na carreira de vocês, seja musicalmente falando ou no gerenciamento de suas carreiras?

Koanda Effect – Com a ideia de nos tornarmos produtores musicais, fizemos uma grande pesquisa de mercado e sem dúvidas podemos garantir que escolhemos o melhor lugar para iniciar e manter o projeto. A comunidade de áudio do Salata é literalmente um playground de adultos para produtores, se você tem dedicação e ama a música eletrônica, você não consegue ficar um dia sem participar.

É inegável que a tutoria do Renê Castanho tem uma influência fortíssima no nosso projeto. As aulas da Camila também são essenciais para um bom gerenciamento da carreira. Atualmente estamos fazendo consultoria individual com o Salata, cada encontro é uma evolução de anos, os feedbacks que recebemos lá (pesaaaados) são cruciais para a melhoria constante. Só temos a agradecer a eles pela paciência e empenho em nos dar estes conhecimentos tão valiosos.

Recentemente, lançamos o EP ‘GEMSTONES‘ com três tracks pela gravadora de Techno italiana Aryacuna, fica aqui o nosso agradecimento, gratidão e principalmente reconhecimento de que eles tiveram um papel crucial na realização deste sonho.

B4B – Vocês são de uma região que é muito conhecida pelo sertanejo, mas que também já conta com nomes gigantes na música eletrônica brasileira, como é o caso do Illusionize. Como é para vocês, ter que se destacar num local que não conversa tanto com a música eletrônica, mas que em contra partida, tem um grande expoente da dance music logo ao lado?

Koanda Effect – O público goiano é sensacional, eles amam uma festa, amam um entretenimento. Já tivemos grandes palcos da cena eletrônica em Goiânia como a Mega Pulse, GMS dentre outros grandes festivais. Como bem dito, nomes goianos como illusionize, Vitor Lou, dentre outros, são artistas de grande capacidade e que fizeram história criando músicas boas, e assim conseguiram conquistar seu espaço. Acreditamos no poder da nossa música e temos certeza que muito em breve o público goiano também acreditará.

B4B – Vocês dizem que fazem uma mistura do orgânico com o digital. Como isso se reflete em suas produções? Como é o processo criativo de suas músicas e como definem esses processos? Cada um tem uma função ou juntos, literalmente, dão vida as suas faixas?

Koanda Effect – É exatamente isto, vivemos em uma região muito rica, amamos conhecer a natureza do nosso estado como a Chapada dos Veadeiros, Pirenópolis etc, e sempre buscamos essa conexão do real com o virtual. É comum usarmos elementos orgânicos nos projetos, acreditamos que isto trás conexão e equilíbrio com o eletrônico/digital.

Nosso último EP foi uma homenagem à Chapada e sua riqueza de cristais e pedras, por isto o nome GEMSTONES, com as tracks ‘Ônix‘, ‘Amethyst’ e ‘Emerald’. Nossa inspiração é variada, temos divisões de função no projeto, mas a decisão final sobre as músicas produzidas é sempre dos dois, ambos têm que concordar com o resultado, ou seja, no nosso processo criativo existe tanto uma combinação de elementos nas tracks quanto uma mescla de ideias e inspirações.

B4B – Também queremos saber: como é ter que separar a vida profissional da pessoal? A carreira, em algum momento, conflitou com o relacionamento de vocês?

Koanda Effect – Fazemos tudo juntos, tanto no projeto quanto na vida pessoal, estamos acostumados com a convivência. Temos uma satisfação muito grande em poder compartilhar nossos sonhos. Sempre rolas as “tretinhas” saudáveis de casal na hora do set, mas a gente sempre se acerta.

B4B – E para finalizar, quais são os planos do Koanda Effect para este 2º semestre de 2023? Obrigado!

Koanda Effect – O ano de 2023 tem sido muito generoso com a gente. Só temos a agradecer, sabemos que a caminhada é longa, mas também temos confiança no trabalho constante. Já estamos em contato com algumas gravadoras e nosso projeto principal é o lançamento de um novo EP no segundo semestre. E claro, tocar muuuuuito!

Nós agradecemos imensamente a vocês pelo carinho e atenção. É muito gratificante conceder esta entrevista e poder contar um pouco da nossa história. Todos nós compartilhamos da mesma paixão, a música eletrônica.

Siga Koanda Effect no Instagram.

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Lançamentos

Drelirium lança o novo EP ‘Horizonte’ pela Area Verde

As duas faixas do novo EP de Drelirium, ‘Horizonte’, chegam pela sub-label da gravadora espanhola IAMT, a Area Verde. Escute agora.

Foto: Fernando Sigma

Proporcionando um verdadeiro flow musical, Drelirium, projeto paralelo do renomado DJ e produtor Dre Guazzelli, entrega um EP de duas tracks pela Area Verde. ‘Horizonte’ entra para o catálogo da sub-label da icônica gravadora espanhola IAMT, reunindo diversos feedbacks positivos sobre seu poder na pista de dança, em um Progressive House de primeira.

Com melodias marcantes e um baixo bem progressivo e reto, as faixas do EP são fluídas e dinâmicas, levando o ouvinte a um estado de imersão, com muita energia e foco. De acordo com Drelirium, ‘Horizonte’ é um pouco mais progressiva e forte, tem um poder de pista maior. Já ‘Another Place’ passa uma vibe mais calma.

“Produzi uma série de músicas durante a pandemia, em meio a natureza, deixando florescer esse lado melódico que eu já tinha e a vontade progressiva de criar o projeto Drelirium, além de ampliar a gama de relacionamentos com as próprias gravadoras”, explica o artista. Sendo assim, lançar sob a faixa da IAMT era um dos desejos de Dre Guazzelli, e que foi realizado através de uma conexão importante entre o artista e a gravadora: o amor pela música. “Esse relacionamento está apenas no começo, e ele foi criado realmente através da música, isso é maravilhoso”, completa.

Com uma carreira de 20 anos na música eletrônica, Dre Guazzelli coleciona grandes apresentações pelo Brasil e mundo, sendo também responsável pela Sábado Dre Tarde, tradicional festa em São Paulo. Em seu projeto paralelo Drelirium, ele busca se conectar com suas raízes melódicas e progressivas, e tem alcançado ótimos resultados no Beatport. Para 2023, ele garante que há muitas novidades por vir, tendo no radar a ideia de criar uma label party para seu alias, uma festa intimista e voltada para o Organic e o Progressive House.

Ouça o EP ‘Horizonte’, de Dre Guazzelli como Drelirium, lançado pela Area Verde. em sua plataforma digital preferida.

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Mainstage

5 motivos para não perder Vintage Culture no Gate 22 nesta sexta

Astro brasileiro Vintage Culture, com agenda lotada internacionalmente, se apresenta em Campinas pela primeira vez em muito tempo.

Vintage Culture

Nesta sexta-feira, 16, Vintage Culture é a grande atração do Gate 22, em Campinas/SP. Entre residências em Ibiza, turnês mundiais e parcerias com o creme da música eletrônica mundial, o DJ brasileiro está cada vez maior, melhor e mais conceituado. Sua apresentação em Campinas já é uma das mais aguardadas do ano e motivos não faltam para celebrar este grande acontecimento com os amigos na pista. Selecionamos cinco deles que explicam por que o evento deste final de semana é imperdível. Últimos ingressos aqui.

1. Um dos maiores nomes da música eletrônica na atualidade

Vintage Culture é o brasileiro mais disputado nos line ups de música eletrônica do país. Isso porque ele conquistou uma enorme comunidade efervescente e apaixonada ao redor do seu trabalho, como poucos do nicho já fizeram, e alcançou o status de estrela mundial nos últimos anos.

Seu reconhecimento internacional é notório, não apenas pelas gigs, mas também pelas honrarias e premiações. No ano passado, foi eleito o DJ número um de house do mundo pelo ranking de popularidade da revista DJ Mag inglesa (ficou em 11º no Top 100 geral) e saiu na segunda posição no Top 101 Producers, que rankeia os produtores mundiais com mais suportes únicos segundo o catálogo do famoso portal 1001 Tracklists.

2. Apresentações cada vez mais raras no Brasil

Só em 2023, Vintage Culture tocou em festivais como Ultra Miami e Coachella, e está confirmado em outros do naipe de Tomorrowland, Creamfields, Parookaville e Monegros; renovou as residências com o Tao Group, em Vegas, e no Hï Ibiza, além de fechar com a party label Ants, nos sábados do Ushuaïa Ibiza; anunciou turnê mundial de quatro meses; e foi capa da Forbes Brasil.

Assim, apesar de continuar à frente dos rolês da sua Só Track Boa e de ter lançado o ousado Vintage Is A Festival no Brasil, sua agenda é cada vez mais internacional, e as oportunidades de vê-lo por aqui são cada vez menos frequentes.

3. Primeira apresentação do ano na região 019

E se no próprio Estado de São Paulo suas gigs são cada vez mais raras, na Região Metropolitana de Campinas Vintage Culture ainda não tocou em 2023. Logo, sua performance no Gate 22 também será uma oportunidade de ouro para o público local.

Arte: Divulgação

4. Um novo Vintage Culture

Boa parte de tudo isso que Lukas Ruiz alcançou nos últimos tempos se deve ao fato de ele ser um artista incansável, disruptivo, inovador e corajoso. Sem se acomodar com o status alcançado em seu país, ele reinventou seu som, com uma abordagem cada vez mais profunda das raízes da house music.

Se antes já era extremamente popular, hoje ele é respeitado até mesmo por nomes de nichos mais conceituais, conseguindo transitar com maestria entre o mainstream e o underground.

Isso criou um círculo virtuoso, em que, ao mesmo tempo em que ele lança, colabora e toca com artistas e labels como Defected Records, Repopulate Mars, FISHER, The Martinez Brothers, Solardo, John Summit e Elderbrook, esse intercâmbio torna sua música mais rica e criativa.

Portanto, o dia 16 não é apenas uma oportunidade ímpar para ver um show de Vintage Culture, mas para ver um show de um “novo Vintage Culture” — este que está tocando semanalmente em Ibiza, é parte dos lineups de vários dos principais festivais do planeta e tem uma curadoria musical cada vez mais refinada.

5. Match perfeito com o Gate 22

Inaugurado em março, o Gate 22 já vem despontando como um dos mais relevantes espaços de eventos musicais não só da região como do Brasil. Com apenas três meses de vida, o local já recebeu artistas que vão de Ludmilla, Marina Sena e Luísa Sonza a Dixon, Adana Twins e Patrice Bäumel.

Com 4.800m² de área construída e 10.000m² de área total, o galpão modular foi projetado justamente para receber grandes estrelas e grandes públicos, com estrutura do mais alto padrão de qualidade.

Foto: Recreio Clubber

Assim, o match entre o local e a explosão de energia que Vintage costuma trazer em seus shows, e que deve entrar na curadoria mais refinada de seus sets, é perfeito. Sexta-feira nos vemos na pista do Gate com Vintage, adquira os últimos ingressos aqui.

Serviço:
Gate 22 apresenta Vintage Culture
Local: Gate 22 – R. Guido de Camargo Penteado Sobrinho, 3055 – Chácara de Recreio Barao, Campinas – SP
Atrações: Vintage Culture, Doozie, Eli Iwasa e Salla
Data: 16 de junho (sexta-feira)
Horário: A partir das 22h
Ingressos: A partir de R$ 120,00 via Sympla

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Lançamentos

Nicky Romero lança “Chapters”, novo single para os fãs de Progressive House

Retornando para suas origens, Nicky Romero lança “Chapters”, novo single de progressive house. Ouça agora.

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Entrevista

Entrevistamos: Quintino

Quintino, um dos principais nomes da dance music mainstream, teve uma rápida passagem pelo Brasil, no Ame Laroc Festival. Leia nossa entrevista na íntegra.

Quintino no Ame Laroc Festival (Arquivo pessoal, 2023)

Quintino, produtor holandês que é um dos principais talentos da cena global mainstream, começou a dar grandes passos na sua carreira nos anos 2010. Conhecido por seus grandes remixes para mainstage, o DJ ficou mundialmente famoso com o remix de sucesso “Rap das Armas”. Descoberto por Laidback Luke e amigo de longa data de Hardwell, Quintino possui grandes lançamentos em seu repertório gigantesco, entre as últimas colabs podemos citar nomes como Dimitri Vegas e Like Mike e Steve Aoki.

Em sua passagem pelo Ame Laroc Festival, conversamos sobre sua carreira, sua recente paternidade e também sobre projetos futuros, confira nossa entrevista na íntegra:

B4B: Sua relação com o Brasil sempre foi muito íntima. Uma das principais razões da qual você foi descoberto foi seu remix para “Rap das Armas”. Consegue nos contar um pouco sua história sobre como foi essa pesquisa e o processo produtivo?

Quintino: Isso foi há muito tempo, naquela época o house com influências latinas era muito popular na Holanda, então eu estava procurando ativamente por samples e vocais do tipo e lembro que encontrei esse vocal de “Rap das Armas” gostei da energia. Trabalhei no estúdio para produzir uma música e saiu um dos maiores sucessos daquele ano na Holanda, que chegou a alcançar o primeiro lugar nas paradas.

Quintino, no Tomorrowland Bélgica, 2022

B4B: Aproveitando essa oportunidade em dialogar um pouquinho mais sobre seu início de carreira, como é sua amizade com Laidback Luke? Você possuem uma relação próxima?

Quintino: Bem, ser um artista itinerante é sempre difícil, já que geralmente estamos em diferentes partes do mundo, mantemos contato enviando mensagens de texto e novas músicas, mas sim, somos amigos íntimos e sempre que nos encontramos em um festival, sempre leva um tempo para tirar recuperar o atraso da nossa amizade.

B4B: Você recebeu o dom da paternidade recentemente. Como você divide sua rotina diária, agora sendo pai?

Quintino: Amo ser pai! Melhor coisa do mundo. Bom, se eu estou em casa, tento mesmo ficar em casa, cuidar da minha família. Equilibro estar em casa e no estúdio. A coisa mais difícil ultimamente é eu estar longe, mas amo meu trabalho e amo fazer shows para meus fãs, então só devo encontrar sempre o equilíbrio perfeito.

B4B: Seus fãs estão ansiosos por esta passagem ao Brasil. Seu nome sempre foi muito pedido nas redes sociais do Laroc. Como estão seus preparativos para este show no Ame Laroc Festival?

Quintino: Será um pouco especial! Sempre adorei vir para o Brasil e sabendo que o Laroc não é apenas um club, mas parece um festival. Acabei trazendo muita música nova comigo, há alguns artistas incríveis tocando antes de mim, Diplo, John Summit, Meduza. Prometo encerrar a noite com um set cheio de energia e muita música nova.

B4B: Este ano promete ser grandioso para sua carreira. O que temos de novidades para Quintino em 2023?

Quintino: Este ano tenho me concentrado em muitas colaborações musicais. Já lancei “Name of your DJ’ com o 3 Are Legend (Dimitri Vegas, Like Mike e Steve Aoki). Minha colab com Hardwell será lançada no início de março e algumas outras grandes colaborações estão chegando ainda este ano, as quais tocarei em seu set no Laroc.

B4B: Existem muitos DJs e produtores brasileiros que também se inspiram no seu trabalho. Que mensagem você deixaria para essa galera que está começando?

Quintino: Seja você mesmo, seja autêntico.

Quintino no Ame Laroc Festival, 2023
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Entrevista

Entrevistamos: Scorz

Representante da Armada e residente no Laroc, Scorz é um dos maiores nomes da cena nacional de progressive house.

Scorz

Scorz é sem via de dúvidas o maior representante de progressive/melodic house que temos em nosso país. Atuando como DJ e produtor musical desde 2010, Diego Fonseca foi apadrinhado por ninguém menos que Armin van Buuren, ao nomear sua faixa “Come to Life”, como a melhor track da Armada em 2020. Residente do Laroc Club, 9º maior club do mundo segundo a revista DJ Mag e também com shows marcados por todo o país, Scorz recentemente teve um de seus maiores sonhos realizados, abrir um show de Armin van Buuren e conhece-lo pessoalmente. Após este importante momento de sua carreira, conversamos com Diego sobre sua trajetória até aqui. Confira nossa entrevista completa:

Scorz no Ame Club, 2022 (por gblls)

B4B: Scorz, primeiro eu queria agradecer a oportunidade em conversar um pouquinho com você. A primeira pergunta é sobre as suas referências na infância, sobre a dance music. Tem algo que você ouvia lá atrás e que você conseguiu trazer para sua carreira?

Scorz: Então conheci música eletrônica mesmo de verdade conscientemente em 2004, quando um amigo meu apresentou 2 grandes DJs pra mim, Armin van Buuren e Tiësto, desde então esses dois caras foram as minhas duas maiores referências pra mim dentro da música eletrônica. E comecei a comprar DVDs dos dois e assistindo todas as performances deles eu entendi ali que eu queria viver de música.

B4B: Você ficou um tempinho sem tocar, foi um período que você criou uma evolução na produção, mas era ghost producer. Neste momento, quais foram as reflexões que você teve para retomar sua carreira?

Scorz: Na verdade, eu não voltei, eu ainda não tocava, eu só produzia. Comecei a produzir em fevereiro de 2010 e até 2014 estava lançando músicas próprias. Aí comecei a ter destaque de nomes como Armin van Buuren e Ferry Corsten e as pessoas começaram a me chamar para produzir músicas para elas e para outros artistas e acabei deixando de lado meu projeto próprio. Então em 2020, quando ainda estava produzindo música para outros artistas, acabei finalizando a faixa “Come to Life” com a intenção de entregar para outro artista, mas quando terminei, não sei o que deu na minha cabeça, mas decidi enviar para a Armada Music, para ver se eles curtiam e quem sabe eu renovo meu portfólio e logo depois que eu encaminhei, eles me responderam dizendo que o Armin tinha adorado a música.

Scorz na ARCA, 2022 (gblls)

B4B: Sim! A próxima pergunta fala até sobre a “Come to Life”, que foi reconhecida como a melhor track de 2020 pelo Armin van Buuren certo?

Scorz: Isso! O Armin gostou e lançou a música pela gravadora dele. Depois começou tocar ela direto, fez alguns mashups com a música e depois escolheu ela como música do ano. Não sabia que ela tinha sido eleita a track do ano por ele, contaram para mim e eu fui ver lá na enquete da DJ Mag, ali entendi todo o reconhecimento que ele tinha com meu som e com minha carreira.

B4B: Falando em Laroc, você é residente de lá e estreou recentemente seu projeto com o Silvio Soul, que vocês denominaram Scorsoul. Como surgiu a parceria e como é dividir o palco com o Silvio?

Scorz: Eu sempre curti as casas, Laroc e Ame, desde a abertura. Sempre estive por lá em todas as oportunidades e conhecer o Silvio e ter a oportunidade em trabalhar com ele é sensacional. Além de visionário ele é uma pessoa incrível, todo mundo no Laroc eu considero como uma família e como o gosto musical meu e dele são muito parecidos, a gente decidiu criar esse projeto. Nós tentamos desvincular um pouco dos nossos projetos solos, vir numa pegada mais pesada, mas sem perder nossa identidade melódica também.

B4B: E para finalizar, como foi abrir para o Armin van Buuren em sua última tour aqui no Brasil? Como foi a sensação em encontrar seu ídolo?

Scorz: Sem dúvidas foi uma das melhores experiências que eu já tive. Após diversos suportes que o Armin vem me dando a ansiedade estava grande e foi muito bom poder entregar a pista para ele. Não vejo a hora de estarmos juntos novamente.

Scorz e Armin van Buuren

E para finalizar, assista com exclusividade ao encontro de Scorz e Armin van Buuren no backstage de seu show em São Paulo:

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Across the Ocean, de Hoten, ganha remix pelo respeitado espanhol DJ Chus

DJ Chus é um dos nomes de referência na cena House 

Por Louise Lamin

Seu legado é incontestável e a mistura de estilos que compõem a identidade sonora do espanhol também reflete bem sua veia artística multifacetada e a personalidade cheia de carisma. Além de ter feito parte da dupla Chus & Ceballos por muitos anos, DJ Chus também é produtor e curador musical, e fundou os selos Redolent Music sua mais recente empreitada focada no Afro House e uma sonoridade mais tribal – e Stereo Productions, que completou mais de 20 anos de história e é um dos selos mais relevantes entre o House e Techno. Como A&R dessas labels, sabe identificar de longe produções que fogem de fórmulas repetitivas e entregam algo inovador. Ao que tudo indica, encontrou essas características nos trabalhos de Hoten, e escolheu a faixa “Across the Ocean”, do LP 29 Summers, para dar seus toques mágicos em forma de remix.

A track original integra o primeiro álbum de Hoten lançado em Janeiro deste ano e é cheia de significados. Nela, o brasileiro buscou transmitir os sentimentos que carregava quando, aos 21 anos, atravessou o oceano rumo à Austrália para construir sua carreira. Com timbres pesados e um groove mais dark, a música segue a linha do Progressive House, um dos gêneros em que o artista mais se inspira atualmente.

Entretanto, essa vibe mais densa é ligeiramente dissipada por DJ Chus em sua nova versão da faixa. Logo nos primeiros segundos, já é possível perceber os toques iberoamericanos que o espanhol dá para a track, adicionando elementos de percussão que a deixam mais quente e enérgica. Os fundamentos de sua sonoridade, que mistura algo de Organic House com uma essência tribal vital e profunda, pode ser notada por toda a produção, sem apagar a estrutura da criação original feita por Hoten.

A nova versão de “Across the Ocean”, por DJ Chus, lançou oficialmente na sexta (08). Você já pode comprá-la no Beatport e ouvir logo abaixo:

Siga Hoten e DJ Chus no Instagram. 

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NYELLA lança “Say Yes” pela CONTROVERSIA de Alok

Progressiva, profunda, impactante e poderosa: ouça nova track de NYELLA pela CONTROVERSIA de Alok, “Say Yes”.

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IAELL lança segundo belíssimo EP de seu projeto repaginado

Com vocal de Isabela Vicenzi e remixes de Isaac Differding e Peve, EP de IAELL, “Southern Waves”, é uma bela e delicada obra de organic house.

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Mainstage

Nora en Pure comemora Purified 300 com set gravado nas Bahamas

Sob as águas de Exumas, nas Bahamas, Nora en Pure apresenta sucessos do seu repertório de 300 episódios do Purified.

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Lançamentos

Swedish House Mafia finalmente lança seu novo álbum: Paradise Again

O grupo lendário da dance music, Swedish House Mafia, apresentou 17 faixas em seu novo álbum. Ouça “Paradise Again” agora.

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Via UnderGROUND

Conversamos com RUBBIO, o idealizador da The Ruby, que estreia neste sábado em Cascavel/PR

Rodrigo Lopes, ou RUBBIO, está há mais de 15 anos em completa entrega e envolvimento com a música eletrônica no Paraná. Antes morava em Curitiba, mas tornou-se um importante artista e agitador cultural do interior do estado, especialmente em Cascavel e arredores. Algumas festas que produziu são Celebrate, E-LITE Concept e Quintal Lounge. Rubbio prepara-se agora para uma nova promessa de experiência clubber na cidade: The Ruby.

Em formato open air, o rolê vai se dar no dia 16 de abril, neste sábado, no tropicalíssimo espaço de eventos H76. O público que for entusiasta de vertentes como progressive house e melodic techno vai ser intimamente contemplado na proposta, que traz além de RUBBIO nomes como BAKKA (Live) e Bikinis & Martinis. Para ingressos e mais detalhes sobre o evento, clique aqui.

Conversamos rapidamente com o RUBBIO sobre sua proposta.

B4B – Oi, Rubbio, tudo bem? O que o levou a criar a The Ruby?

RUBBIO – Oi, pessoal, tudo bem? Bom, a The Ruby é uma filha recém-nascida que venho ensaiando para colocar em prática há alguns anos. Com a crescente destes festivais europeus se destacando e vindo para o Brasil, tanto musicalmente falando quanto em forma de festivais, resolvemos tirar a The Ruby do papel.

B4B – Quais são as festas referenciais que podem exemplificar o conceito do evento?

RUBBIO –De cara já irei citar uma que sou fã e admiro a label há anos e foi a minha total referência que é a Afterlife. Além da sonoridade que curto muito, o audiovisual sensorial dela é fantástico. Na sequência vem o projeto HOLO do Eric Prydz, o que é aquilo?! Simplesmente magnífico.

B4B – Vai ser um rolê open air, certo? Conte-nos mais sobre a estrutura prometida e como o público pode se preparar para participar. 

RUBBIO –Sim, a festa será open air em um local fantástico e admirado por todos, o H76. Sobre a estrutura, estamos pensando nos mínimos detalhes para entregar com perfeição tudo que está sendo prometido.

A linha áudio sensorial será impecável, estamos em constante diálogo. Eu, meu técnico de som, o técnico de iluminação e o nosso VJ. Os caras estão se preparando e pirando em ideias fantásticas, vocês não perdem por esperar…

B4B – A curadoria musical é diversificada, mas parece girar mais em torno de vertentes melódicas e progressivas, certo? Conte-nos mais sobre suas escolhas para o lineup.

RUBBIO –A musicalidade do evento e da label é voltada para o som melódico, harmônico, som que provoca sensações e emoções que você não sabe nem de onde vem.

No início pensamos em trabalhar só com os artistas que desempenham um trabalho em formato de lives, foi o caso do BAKKA. Depois ajustamos e o foco para trabalhar com artistas que ao menos produzissem sua própria música.

Como a vertente da festa é Progressive House, Melodic House e Techno Melodic, convidamos nossos amigos e parceiros para fechar a nossa festa com aquela sonoridade marota que o projeto Bikinis & Martinis têm. Aquele House cheio de groove e melodias para lacrar com chave de ouro.

B4B – Live act é uma preocupação sua, tanto como artista como produtor de eventos. O que podemos esperar do seu set na The Ruby? 

RUBBIO –Estou trabalhando insaciavelmente para apresentar uma Live 100% autoral. Mas, o trabalho em cima da label para entregar tudo corretamente está grande. Compareçam e tirem suas próprias conclusões sobre o meu set na segunda-feira, rs.

B4B – Mais algumas palavras para sua audiência?

RUBBIO –Pessoal,  estamos pensando em todos os detalhes e trabalhando duro para lhes entregar uma festa fantástica, algo jamais visto em áudio sensorial no velho oeste. Portanto, convido você e seus amigos para viver essa experiência única conosco. Conexão, sensibilidade e entretenimento.

Isto é The Ruby!

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