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Descubra

Descubra: Guterres

Da música clássica ao rock, até chegar no Deep House, Guterres é o novo personagem da nossa coluna Descubra. Confira nosso papo!

Por Louise Lamin

O início da trajetória de Rafael Guterres, ou apenas Guterres no âmbito musical, começou de forma um tanto quanto clássica. A música sempre esteve presente em sua vida, no rock que o irmão mais velho escutava, ou na tentativa tão comum da adolescência de ser integrante de uma banda. Porém, foi através do hype do Deep House, em meados de 2012, que os synths e beats eletrônicos conquistaram o coração do jovem curitibano, o levando a dar os primeiros passos nesse universo infinito de possibilidades sonoras.

No entanto, ao ingressar nesse meio, ele fez o caminho inverso do que a grande maioria dos artistas costuma fazer. Mais encantado com a ideia de criar uma música do zero sozinho, do que com as cabines de discotecagem, Guterres decidiu começar produzindo. Em 2015, instalou o conhecido Ableton, e após algumas horas de vídeos tutoriais, os primeiros beats foram ganhando forma. A prática foi levada por anos como hobby, e nessa “brincadeira” de lançar alguns EPs, foi convidado por Marco Castro a integrar sua label, a Kematiky Records, que atua de forma independente tanto na realização de festas, quanto como gravadora, descobrindo artistas por todo o Brasil.

A partir de então, foi apresentado de forma mais íntima ao Minimal, gênero predominante no selo de Marco. Tempo e pesquisa foram os responsáveis por lapidar seu gosto musical, afinando seus ouvidos para a busca de novas sonoridades e criando mais diversidade para suas produções e DJ sets. O resultado dessa dedicação lhe conferiu o suporte do duo romeno Soundopamine, além da posição #25 no chart do Beatport, pela faixa “0035” para o label 12+1, de Londres, onde ele já havia lançado anteriormente, com a track “0023”.

Agora, seus planos estão 100% voltados para a música, o que promete fazer de seu nome algo muito mencionado na cena eletrônica nacional nos próximos meses. E é para conhecermos mais do passado, presente e futuro do artista, que o convidamos para bater um papo na coluna Descubra. Confira!

Beat for Beat – Olá, Guterres! Obrigada por conversar com a gente. Já que é sua primeira vez por aqui, mas já demos uma boa introdução sobre o início da sua trajetória, conta com um pouco mais pra gente do que te motivou a iniciar nesse meio e o que faz você permanecer.

Guterres – Olá pessoal da B4B, primeiramente gostaria de agradecer o convite e o espaço. Bom, o que me motivou a iniciar nesse meio foi as infinitas possibilidades que a música eletrônica nos permite ter, além da facilidade de poder fazer suas próprias tracks dentro de um simples home estúdio, às vezes com um investimento mínimo, tendo apenas um notebook, conseguir alcançar ouvintes de outros países, o sentimento é surreal e até hoje é um dos maiores motivos pra eu continuar no ramo.

Você fez o caminho inverso da grande maioria dos artistas inseridos no meio da música eletrônica, se tornando primeiro produtor, para depois partir para a discotecagem. Como tem sido suas experiências na pista? O que mais te inspira em cada uma das funções?

Guterres – Então, mesmo já estando a algum tempo tocando em alguns clubs e festas, confesso que ainda sinto bastante aquele nervosismo antes de cada apresentação, legal que de certa forma, quanto mais vezes me apresento, mais aprendo a lidar com a situação e assim conseguindo aproveitar ao máximo esse momento tão único que é estar ali no palco. Acho importante apreciar o caminho também, minha evolução, minhas grandes e pequenas conquistas, na minha visão o trajeto é tão ou mais importante que a chegada, então gosto de curtir tudo que está acontecendo.

Um bom exemplo disso é ver toda minha evolução como artista, como um transmissor de emoções, que ao meu ver o DJ acaba sendo isso, alguém que transmite emoções, alguém que consegue através da música te fazer dançar, te fazer refletir, te causar estranheza, enfim, realmente fazer com que você entre naquela determinada vibe, então, é isso, acho que a experiência na pista acaba sendo mais legal que ja é, justamente por todo esse trajeto que estou trilhando.

Em relação a produzir, eu costumo dizer que eu produzo melhor que “toco”, rsrs, como é algo que já faço a algum tempo, pra mim é algo natural, acaba sendo minha válvula de escape, quase que uma terapia, sento na frente do estúdio e esqueço do mundo. Enfim, o que me inspira mais é transmitir emoções, tanto produzindo, quanto tocando, e quando consigo juntar as duas coisas ou seja tocando faixas autorais, aí a sensação de prazer é maior ainda.

Agora conta pra gente, como é seu workflow na produção?

Guterres – Cara, hoje em dia eu trabalho muito com referências, então, quando pesquiso algo novo e aquela música ou estilo chama minha atenção, acaba me inspirando a produzir algo na mesma pegada, nisso, busco entender os timbres, a estética daquele determinado som e fazer algo que tenha minha cara, mas com a estética do som específico, faço isso também quando quero lançar por alguma label, que normalmente tem sua identidade sonora bem definida, então tento me adaptar e fazer a faixa de acordo com a estética desejada. Já na criação, eu normalmente começo pelo Kick e Bass, deixo os dois soando bem e após prossigo com os outros processos, melodia, bateria, ambiências etc.

Como rolou esse contato com o Marco Castro e o que mudou em sua carreira depois que passou a ser residente da Kematiky Records?

Guterres – Então, essa história é muito boa, eu ainda estava começando a fazer minhas primeiras Tracks, ainda muito na intuição, com muita vontade mas quase sem nenhuma técnica, e acabei fechando um EP chamado “Jazz Alike” por uma label Húngara chamada “Aula Records”. O EP acabou repercutindo benzão, e foi aí que o Marco Castro, que na época já tinha um gosto refinado, se interessou e me convidou para uma reunião.

Na reunião, ele elogiou bastante o EP, falou que estava criando um núcleo mais voltado para o house, lembro que na época a maior referência da label era o trio “Apollonia”, e ele queria que eu fosse um dos residentes, eu claro, aceitei na hora. Bom, pra mim foi um divisor de águas pois, eu ainda tinha pouco conhecimento em relação aos estilos mais undergrounds, e a partir dali, comecei a conhecer mais, a entender mais esses estilos minimalistas, a pesquisar mais e, de lá pra cá, a parceria só se fortificou.

Apesar do pouco tempo de carreira, você já conseguiu figurar posições importantes nos charts do Beatport. Como foi isso?

Guterres – Confesso que meu objetivo nunca foi estar entre as maiores posições do Beatport ou de qualquer ranking que venha a ter sobre música, pra mim isso não significa qualidade musical, visto que as melhores faixas (na minha opinião) não se encontram facilmente em sites como esse. Por outro lado, é inegável que acaba sendo um reconhecimento do trabalho feito, então, fiquei muito feliz em ver minha música tendo toda essa visibilidade, até mais pelo reconhecimento do que pelas vendas em si.

E os planos do presente e futuro? Já pode nos antecipar alguma novidade? Muito obrigada pelo papo!

Guterres – Bom, tem muita coisa boa acontecendo esse ano na minha vida artística, recentemente entrei pro casting de artistas da agência Ápice Plus de Floripa, agora em setembro tenho um podcast exclusivo que sairá pela label Alemã “Intaresu”, também estou trabalhando um EP em collab com o artista “Vince Bowen”, aliás o EP já está em seu processo final e contém duas faixas de house iradas, tenho também 3 lançamentos engatilhados, esses mais puxado pro minimal, aliás, como essas tracks acabaram ficando numa pegada mais “introspectiva”, então, decidi assinar com um novo nome, (notícia exclusiva eim, ainda divulguei em lugar nenhum, rsrs) o nome será “Ragüt”, projeto que irei lançar faixas na linha romena do minimal. Enfim, acredito que seja isso, mais uma vez agradeço a oportunidade e o espaço e até logo!

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Entrevista

Entrevistamos: NA7AN

Artista que já recebeu suporte de nomes como Nicole Moudaber, Butch, Steve Lawler, Solardo e Ilario Alicante, o mineiro-paulistano, NA7AN, conversou com a gente!

Paciência, persistência e cuidar de si são alguns dos aspectos primordiais para atingir seus objetivos no cenário, segundo Na7an. O artista de Tech House, criado no interior de São Paulo e hoje com base em Poços de Caldas-MG, pode dizer que valeu a pena; entre seus suportes estrondosos estão nomes como Nicole Moudaber, Butch, Steve Lawler, Solardo e Ilario Alicante. 

O jovem DJ e produtor também fincou bandeira em selos de grande porte, a exemplo de CUFF, SOLA, LouLou Records, Roush e Revival NY. Ele está agora celebrando, via Dogghauz Records, o lançamento da faixa “Fuck That Shit”, produzida em parceria com Trallez e possível de ser ouvida aqui embaixo. Com tanta coisa boa rolando em uma carreira de apenas quatro anos, decidimos falar com ele. 

Beat for Beat – Oi, Na7an, tudo bem? Como começou esse amor pela dance music? Quais foram seus primeiros passos e referências nesse cenário?

Na7an – Olá, tudo certo por aqui e com vocês? Meu amor pela dance music começou lá em 2011 / 2012 quando eu escutava muito djs como Afrojack, Avicii, David Guetta e outros nomes do EDM. Sempre que assistia os vídeos dos sets desses artistas eu me imaginava em cima do palco e também tinha curiosidade de saber como eles produziam suas próprias músicas que faziam milhares de pessoas vibrarem. Ao longo do tempo fui conhecendo diversas vertentes. Primeiro eu aprendi a tocar. Eu costumava ficar horas e horas com um equipamento de um conhecido em casa tocando e vendo vídeos de outros djs tocando para prestar atenção no que eles faziam. Já um ano depois tocando eu comecei a estudar sozinho produção musical e confesso que foi muito difícil. Não existia a quantidade de cursos e videoaulas que temos hoje. 

Em pouco mais de quatro anos profissionalmente inserido na música eletrônica você teve outros dois projetos. Quais as diferenças entre cada um e por que, neste momento, Na7an é o que mais te representa?

Na7an – Então, eu acredito que o Na7an hoje é o que mais me representa e que eu consegui chegar a expressar exatamente o que queria nas minhas produções. Meus outros dois projetos eram mais focados para o Techno, porém eu não estava muito contente e não conseguia me expressar exatamente como queria. 

Seus lançamentos têm sido muito expressivos, tem algum especificamente que te marcou de maneira especial, que “virou a chave” para você?

Na7an – Eu particularmente gosto de todos os meus lançamentos e acho que cada um tem sua característica específica, se assim posso dizer. Acredito que o lançamento da “Te Quiero“, com o Classmatic, foi o que mais me marcou e fez não desistir dos meus objetivos. 

Agora sobre a “Fuck That Shit”, quais foram as etapas para esse lançamento? Curtiu a experiência de produzir ao lado de Trallez? 

Na7an – Produzir com o Trallez é sempre muito bom. Eu sempre falo que ele é meu irmão de outra mãe. Fizemos a “Fuck That Shit” durante a pandemia e ficamos com a faixa parada um bom tempo, pois estávamos à procura de uma gravadora que ela fosse se encaixar perfeitamente. Não tinha outra gravadora para ela ser lançada que não fosse a Dogghauz.

À frente da festa House Secrett, como você lida com este trabalho de bastidores e como vê a cena do interior mineiro no momento? 

Na7an – A House Secrett surgiu de uma ideia com uns amigos aqui da minha cidade. Fizemos a primeira edição da festa com apenas três dias e a nossa ideia era criar algo que tivesse um conceito por trás e que as pessoas pudessem curtir um evento de qualidade no quintal de casa. Acredito que a cena aqui no interior de Minas Gerais tem muito potencial e vejo diversos produtores aqui fazendo um bom trabalho como Jame C, Thuggin’ Drums, Galani, Leo Lacerda, Bruna Oliveira, Voxicode, Jotap, Nagaz, Pitros entre outros…

Na vastidão de referências que você possui, tem algum artista específico com quem sonhe em colaborar, ou eventos almejados onde deseja se apresentar, mas ainda não rolou? 

Na7an – Tem vários artistas que tenho vontade de fazer collab, mas meu maior sonho é ter uma com o Jamie Jones e uma com o Loco Dice. É aquilo que eu sempre falo, quem sonha realiza kkkkk. Me identifico muito com eles e com o som que eles fazem. Agora falando de eventos almejados, meu sonho é tocar no Warung e no CAOS.

Tanto em um aspecto pessoal quanto de carreira, o que pretende para os próximos anos?

Na7an – Para os próximos anos quero assinar nas gravadoras que eu almejo, tocar nas festas / clubs que sonho e com a minha música conhecer novos lugares. 

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Via UnderGROUND

DGTL anuncia edição em Santigo, no Chile, para o fim de 2022

Retornado ao Chile após 2 anos de longa espera, o DGTL anuncia sua edição 2022 em Santiago e confirma gigantes da música eletrônica.

Após 2 anos com suas pistas silenciadas ao redor do mundo, o DGTL tem realizado eventos grandiosos por todo o planeta, celebrando seu retorno e levando milhares de apaixonados pela música eletrônica para curtirem o melhor da dance music mundial. Seus eventos de retorno já passaram por Amsterdam, São Paulo, Tel Aviv e em dezembro, dia 7, será vez de Santiago, no Chile.

Considerada uma das melhores experiências do DGTL na América Latina, a edição de Santiago promete um showcase com grandes artistas já reconhecidos na cena eletrônica mundial, além de apresentar ao seu público novos nomes, que prometem carreiras promissoras. Serão apresentações de tirar o fôlego e com música da mais altíssima qualidade.

Entre os nomes confirmados para o DGTL Santiago 2022, estão a sensação Marcel Dettmann e Helena Hauff com seu potente som. Aclamados por onde passam, a dupla ARTBAT também está confirmada, ao lado de outro gigante do melódico, Innellea. Deer Jade, nome europeu em ascensão, também fará parte desse line repleto de estrelas.

Servindo como plataforma para revelar novos talentos, o DGTL Santiago também receberá heróis locais. Estão confirmados Raw C, Claudio Arditti, Leonor Baesler e Fantasna, que se apresentarão em DJ Sets e formato Live, mostrando o melhor da música eletrônica chilena e provando que merecem destaque ao lado de grandes nomes.

Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 17 de agosto, no site oficial do evento, que você acessa clicando aqui. Abaixo, confira o line completo e prepare-se para esse grande evento.

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Lançamentos

Vintage Culture e Three Drives recriam a clássica ‘Greece 2000’

Vintage Culture une forças ao icônico duo Three Drives, para recriar a clássica ‘Greece 2000’, disponível pela Armada Music. Escute!

Vintage Culture | Foto: @drake.films

Há magia na nostalgia, e a nova colaboração entre os pioneiros eletrônicos Vintage Culture e Three Drives prova isso. Preenchendo um período de 25 anos de evolução musical, a reinterpretação contemporânea de Vintage Culture da track ‘Greece 2000 traz de a magia de Ibiza nos anos 90 – onde a faixa original se tornou um hino da dance music – para as novas gerações nas pistas de dança em 2022.

Unindo forças para reimaginar um clássico dos anos 90, Vintage Culture e Three Drives agregaram seus distintos estilos musicais para criar algo novo, mas ainda fiel à essência do original. Com teasers durante alguns dos maiores sets globais de Vintage Culture (incluindo em seu set para a Cercle em São Paulo), a nova versão de ‘Greece 2000‘ tem conquistado os fãs do artista brasileiro por meses antes de finalmente ser lançada pela Armada Music.

Vintage Culture atualmente ocupa o 17º lugar na lista dos 100 melhores DJs da DJ Mag, foi capa da Rolling Stone Brasil, foi indicado como um dos mais influentes líderes da indústria na série ’30 under 30′ da Forbes e recentemente teve seu primeiro Essential Mix tocado por Pete Tong na BBC Radio 1. Ele também colaborou com nomes como Tiësto, David Guetta, Meduza, Robin Schulz e Jorja Smith, o que lhe rendeu certificado de platina em vários lançamentos, assim como os primeiros lugares no Hot Dance da Billboard e Dance musino Spotify.

A dupla holandesa de progressive trance Three Drives atingiu o estrelato mundial com o sucesso de 1997, ‘Greece 2000’. Depois de conquistar clubes e pistas de dança europeus, a faixa alcançou o 12º lugar no Singles Chart e 1º lugar no Dance Chart do Reino Unido. Suas produções foram apoiadas por nomes como Paul van Dyk, Armin van Buuren, Paul Oakenfold, Tiësto e Pete Tong. Desde o seu lançamento, Greece 2000 foi remixada por mais de cinquenta vezes, com cada interpretação adicionando um toque único a uma peça atemporal.

Escute agora a versão de Vintage Culture e Three Drives de ‘Greece 2000’:

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Mainstage

Ame Laroc Festival anuncia seu retorno ao carnaval brasileiro

Durante o carnaval de 2023, o Ame Laroc Festival estará de volta a Valinhos, com grandes nomes da música eletrônica mundial.

O Ame Laroc Festival faz seu retorno triunfal durante o próximo feriado de carnaval. Nos dias 18 e 20 de fevereiro de 2023, Laroc e Ame se juntam em duas noites especiais, trazendo alguns dos melhores artistas da cena eletrônica mundial.

Com 2 edições de sucesso absoluto, o festival já se tornou rota para quem quer curtir música eletrônica durante o carnaval. Além dos dois clubs funcionando de forma simultânea, o ALF ainda traz diversos espaços interativos, como o Garden of Arts, uma galeria de customização de produtos oficiais, com assinaturas de artistas plásticos.

O Laroc Stage é destinado para os artistas mainstream e reúne gêneros envolvidos com a EDM e a música pop, já o Ame Stage trará o melhor da cena underground, com foco em techno e house de extrema qualidade. Só na última edição, em 2020, milhares de pessoas de todo o Brasil acompanharam os sets de ARTBAT, Claptone, Guy Gerber, Joris Voorn, Meduza, Mees Salomé, Gabe, OXIA, Wehbba, Illusionize, KSHMR, Liu, Loud Luxury, Sam Feldt, Timmy Trumpet, Vini Vici, W&W, Yves V e muitos outros artistas.

Na edição de 2020 mais de 25 mil pessoas passaram pelo evento durante o feriado. Com certeza essa próxima edição promete ter ainda mais atrações de impacto, como também algumas novidades, que serão divulgadas em breve nas redes sociais do ALF.

Você não vai querer ficar de fora dessa né? Então SAVE THE DATE, 18 e 20 de fevereiro de 2023 temos um encontro marcado com o Ame Laroc Festival, em Valinhos, interior de São Paulo. Mais informações, futura programação e a venda de ingressos serão divulgados em breve no Instagram Facebook do festival, além do Twitter do Laroc Club e também do Twitter do Ame Club.

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Lançamentos

BLANCAh retorna à HIATO com EP ‘Night Spells’

EP de BLANCAh, lançado pela HIATO conta com 4 músicas inéditas que tem, inclusive, suporte do Tale of Us no Awakenings!

Precursora do movimento techno melódico, que hoje se estabelece como um dos mais populares da e-music, para muitos, BLANCAh é considerada a rainha do melódico no Brasil, e mesmo portando este título, ela não se cansa em inovar a cada lançamento seu. Na última sexta-feira (12), BLANCAh apresentou o EP ‘Night Spells‘ pela sua gravadora HIATO, que conta com pitadas experimentais nas quatro faixas inéditas.

Segundo BLANCAh, ‘Night Spells’ nasce de uma busca por resultados menos focados em harmonias complexas e sim por resultados mais sintéticos. Entendendo que a HIATO é “sua casa”, e que tem liberdade criativa para se expressar e experimentar novos caminhos, BLANCAh fez de seu estúdio um laboratório, e de seus processos criativos uma leve diversão.

“Para este lançamento busquei um jeito de compor mais enxuto, tentando tirar o máximo de menos elementos. Night Spells nasceu em uma noite em que eu testava o plugin “granulator” alimentando-o com um sample de vocal lírico. Partindo daí todo a idéia da música surgiu. UpsideDown, Paranoid e Running in Circles surgiram num momento em que eu estava obcecada por fazer músicas explorando subidas e descidas de escala inspirada por artistas de techno japonês“, conta BLANCAh.

O EP, lançado na última sexta-feira (12), já nasce com suporte da dupla italiana Tale of Us, que tocou a faixa ‘Paranoid‘ no Festival Awakenings. A faixa que da título ao EP ‘Night Spells” já faz parte do chart ‘Best New Melodic House & Techno’ no Beatport.

Você já pode ouvir “Night Spells” de BLANCAh na sua plataforma preferida ou garantir sua cópia acessando este link.

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Agenda

Festa Castro anuncia sua edição de Halloween com Claptone

A Festa Castro acontecerá em uma fábrica de brinquedos abandonada, na Barra Funda, em São Paulo, com super line, incluindo Claptone.

No dia 15 de outubro, a Festa Castro estará de volta com sua edição de Halloween, que acontecerá em uma fábrica de brinquedos abandonada, na Barra Funda. No lineup, centrado em música eletrônica, Claptone e Bruno Be são os headliners da festa que também traz nomes como Lily Scott, Cardume DJs, From House To Disco e Kidzz.

Claptone é especializado nos gêneros musicais house e tech house e participou do Tomorrowland pelo quarto ano seguido, além de apresentar seu próprio palco, The Masquerade. Ele já esteve em festivais de prestígio como Coachella, Rock in Rio, Hideout, Creamfields, Sunrise, Beyond Wonderland, Big Burn, IleSoniq, Ultra Music Festival, Mysteryland, Afterhills, Melgt! e Lollapalooza.

Bruno Be é DJ e produtor catarinense, de Florianópolis, especialista no estilo deep house, com os consagrados remixes de Say my name, Human e Intro. Com passagens por grandes eventos como o Rock in Rio, Lollapalooza, Só Track Boa e Green Valley, ganhou destaque na música eletrônica e figurou no topo das paradas do Hype Machine, portal que elenca as músicas mais ouvidas nos mais diversos gêneros.

A Castro acredita e defende a diversidade em diferentes contextos e esferas, transmitindo seus valores em todos os momentos que vão para além daqueles conhecidos na pista.  Com foco na música eletrônica e no público LGBTQIAP+, o cenário escolhido para a edição de Halloween é perfeito para entrar no mood da festa, que criará uma atmosfera em que brinquedos ganharão vida e que junto ao corpo de baile e às Castro Queens, farão desta noite uma data assustadoramente inesquecível.

Os ingressos entre R$85,00 a R$175,00 (primeiro lote) estão disponíveis no site da Ingresse. A Festa Castro é uma idealização de Lily Scott, que está à frente do projeto paulistano Love Cabaret e também do rooftop Ilha 360, e João Felipe Villanova, em parceria com a agência Entourage, sócia-produtora, que trabalha exclusivamente com artistas de música eletrônica, na intenção de expandir a visão da festa com um sabor eletrônico.

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Mainstage

5 regras para um b2b perfeito, com Breaking Beattz e Almanac

A oito mãos, os duos Breaking Beattz e Almanac realizaram uma apresentação impecável em conjunto no aniversário de 10 anos do Park.Art

Por Louise Lamin

Todo mundo que já parou para assistir da pista com atenção o que rola quando dois DJs estão dividindo uma mesma cabine, com certeza se perguntou de que forma se dá essa dinâmica. O formato de apresentação em dupla é conhecido como B2B e teve suas origens na época em que a discotecagem era feita apenas com vinil, quando um dos artistas ficava responsável pela seleção dos discos, enquanto o outro manuseava o toca-discos. Hoje, com os adventos tecnológicos, muitos processos acontecem de forma automatizada, mas algo que continua indispensável nesse molde de set é a sinergia entre quem está tocando.

Dos leigos aos mais experientes em discotecagem, é nítido perceber quando ambos os DJs estão, ou não, entregues ao momento. É preciso saber construir um mix de pesquisas e experiências que casem com o público e o horário da gig, além de preparar muito bem o repertório antes de sair de casa. Todos esses fatores são itens que compõem um guia básico de como realizar um bom B2B, porém, hoje trouxemos aqui alguns artistas que podem compartilhar dicas mais precisas e valiosas a respeito desse tipo de apresentação.

Os duos Breaking Beattz e Almanac, formados respectivamente por Lauro Viotti e Rafael Zocrato, Dave e Lester, deram um show de B2B na celebração de 10 anos do Park.Art, em Curitiba. Tocar a oito mãos pode ser ainda mais desafiador, mas os quatro tiraram de letra e divulgaram o vídeo do set completo no YouTube nos últimos dias para compartilhar a experiência também com quem não pôde assistir de perto. 

Eles são também nossos convidados para compartilhar 5 regras para criar o B2B sonhado por qualquer artista, que seja envolvente para o público e divertido também na cabine. Confira abaixo:

Regra 01: Respeito é a regra principal para um B2B dar certo, um entender a vez do outro é essencial para as coisas fluírem bem.

Regra 02: Confiança anda junto com o respeito, se não confia no parceiro que está tocando junto, é impossível ficar tranquilo respeitando a vez dele.

Regra 03: Gosto musical levemente parecido, se são projetos muito desconexos, fica difícil de ter um B2B coerente que o outro tenha músicas para dar continuidade na progressão do set.

Regra 04: Conexão real e verdadeira, a pista faz essa leitura muito bem, se os artistas não tem uma conexão ou estão confortáveis um com o outro, acaba passando uma vibe estranha pra todos que estão ali presente

Regra 05: Divirta-se e faça o público se divertir junto com você!

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Tech

Dicas de ambiências com pads pelo duo Desthen? Temos!

Vem entender mais sobre os pads e seu poder de construir e complementar uma produção

Apesar de toda vertente e movimento musicais serem espaços para criatividade, a força voraz com que o Melodic Techno e Melodic House dominaram o cenário certamente coloca, como é natural em qualquer trend, as sonoridades em platô. Significa que muitos artistas, e talvez por serem tantos, acabam caindo em um lugar comum e protocolar na hora de produzir. Se depender do duo brasileiro Desthen, isso não vai rolar e pode-se dizer que Antonio e Caique querem separar o joio do trigo. 

Como dá para perceber em seu novo lançamento, Odysee EP – já em pré-venda no Beatport pelo selo alemão Deep Tales – Desthen pode tanto explorar um groove mais ágil e fluido (“Odysee”) quanto um Techno melódico mais enigmático (“Maya”). Independente do rumo sonoro, o que mais vai chamar a atenção é o cuidado que o duo tem de incorporar camadas de pads que fazem toda a diferença no resultado final, pois cria uma aura etérea e astral, em detrimento da pura crueza de synths em reverb. 

Essa característica de qualidade na produção, é claro, tem sido essencial na ascensão da dupla. Hertz, Samauma Festival e D-Edge são cabines onde subiram, além de passagens por labels como SMTC Underground, Eye and EyE e Prototype. Pads, para quem não compreende ainda, são acordes ou notas progressivas e tonais que carregam em si o poder de “colar”, “preencher”, complementar uma construção musical ou até serem os elementos primários de uma track. 

Pensando neste tópico, e sabendo que alguns dos nossos leitores são aspirantes a produção de música eletrônica, nada mais justo do que aproveitar esta autoridade em produção do Desthen para dar uma mini-aula de como manipular os pads – sejam eles kicks, basslines, leady synths e afins – para criar uma faixa viva, profissional e imersiva. Vamos lá:

“Oi, pessoal! Resolvemos passar algumas dicas de como criamos ambiências com pads em algumas tracks, incluindo “Aureus”, lançada pela Eye and Eye Records, e “Maya”, que será lançada em breve pelo selo também alemão Deep Tales”

 

DICA 01: Procuramos sempre criar uma ambiência dentro dos plugins utilizamos muito (Diva, Anna 2, Capsule), geralmente tentamos criar os timbres do zero, nos inspirando em sons etéreos e profundos, e às vezes buscamos nas bibliotecas dos próprios plugins alguns timbres que se encaixam na track.

DICA 02: Quando pegamos um preset, costumamos explorar ao máximo os envelopes e modular até chegar em uma sonoridade próxima da nossa, isso ajuda a criar cada vez mais uma identidade, pois a chance de ter outro igual é rara mesmo sendo um preset já existente.

DICA 03: Ao chegar em uma sonoridade que nos agrade, costumamos trabalhar bem a harmonia, sempre buscando fundamentos de teoria musical e deixar ela bem trabalhada e com o tipo de progressão que gostamos.

DICA 04: Utilizamos bastante reverbs em nossas ambiências, utilizamos geralmente o reverb nativo do próprio ableton live, mas também gostamos de explorar outros plugins como Raum (da Native Instruments) e o VerbSuite (da Slate). O Reverb é bastante necessário em timbres de ambiência para nossas tracks para dar a profundidade que sempre está presente nas tracks do Desthen.

DICA 05: Cortamos frequências que podem embolar ou até mesmo atrapalhar o bass line, e também utilizamos bastante side chain nesses elementos, para que cada elemento de nossa ambiência e pad possam contar sua história dentro da música, sem que um elemento atrapalhe o outro.

Isso foi um pouco só de como criamos nossas ambiências e pads de nossas tracks! Esperamos que vocês curtam!

Acompanhe Desthen no Instagram.

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Área 51

Mushadelic Records é a gravadora que vai te apresentar tudo o que for fora do comum

Com lançamentos de Clark Bach, Ullien, Netrak, Serum, Reversemind e Electric X, a gravadora te apresenta à uma odisseia aceleradamente progressiva e psicodélica

por Isabela Junqueira

Fundada em fevereiro de 2020, a Mushadelic Records é mais um fruto da inquietação criativa do artista Ale Vaz. Baseada em Curitiba, no Paraná, o selo propõe explorar o Psytrance progressivo, ampliando o caráter psicodélico das aceleradas batidas inerentes ao gênero.

Em pouco mais de dois anos, o foco do selo é a qualidade, promovida por lançamentos que trazem diversos nomes da cena global atual. Clark Bach, Ullien, Netrak, Serum, Reversemind, Electric X, Sonnorum, Homanoff, C0rvo, Cruz, Alien Dragons e Techinical Intelligence são apenas alguns dos produtores que nutrem o selo, gerando uma autêntica odisseia aceleradamente progressiva e psicodélica.

Apresentando faixas que fogem ao comum para se alinhar à proposta promovida pela gravadora, a seleção de Ale Vaz brilha e representa muito bem um caráter distinto do Psytrance. 

Selecionamos 10 das principais faixas do selo para te apresentar uma parcela do dinamismo e qualidade musical que nutrem a Mushadelic Records. Confira:

Limited Future – Clark Bach, Ullien

Feelings Apart – Clark Bach, Ullien

Can’t Wait – Netrak

Aritifical Gravity – Reversemind, Electric X

Iluminatti – Serum

See You Now – MOABLIVE, ProjetoX

Pure Evil – C0rvo

Music Of Circles – Homanoff

Space Tribe – Brassed

Too Strong To Lose – Sonnorum

Acompanhe Ale Vaz e Mushadelic Records no Instagram. 

 

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Lançamentos Via UnderGROUND

Kaligo Records reforça time de argentinos com Agustin Müller, lançando o EP Theory Of Darkness

A terra dos hermanos está apresentando muitas descobertas no mundo da música eletrônica. Uma dos DJs que vem se destacando é o Agustin Müller, que acaba de integrar o time da Kaligo Records, e já chegou entregando um techno sombrio e surpreendente com o EP Theory of Darkness. O lançamento está disponível a partir do dia 22 de julho e conta com duas faixas produzidas pelo argentino. 

A música eletrônica entrou cedo na vida de Müller. Aos 17 anos, ele já estava mixando e performando ao vivo em vários lugares da Argentina e cinco anos depois, começou a produzir suas próprias músicas. Hoje, suas composições, voltadas ao Dark Minimal Techno, circulam por todo o mundo, e agora, ele faz sua estreia na Kaligo Records, a label de Techno número um em vendas no Brasil.

Para o lançamento do EP Theory of Darkness, Agustin preparou duas composições densas feitas para explodir as pistas de dança. “Theory” utiliza elementos sombrios e batidas marcadas para criar uma atmosfera pesada, porém cheia de energia. Enquanto “No Body” entrega uma melodia eufórica marcada por sintetizadores vibrantes que se apresentam em linhas crescentes. 

Sobre a Kaligo Records

Fundada em 2019, a Kaligo Records se tornou, em pouco tempo, a gravadora de Techno número um em vendas no Brasil ao apresentar uma proposta bem definida e trabalhos com grandes artistas nacionais e internacionais. A label foi criada pelo DJ e produtor Vitor Melgaço, ou apenas Melgazzo, com o objetivo de fomentar o mercado da música eletrônica underground. 

Na Beatport, a Kaligo é uma das gravadoras brasileiras que mais vendem, além de se destacar nos principais charts de Techno e manter diversos lançamentos em posições no Top 100 da plataforma.

Siga a Kaligo no Instagram.

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Mainstage

Um é pouco, dois é bom, três é demais: saiu em vídeo o B3B de Illusionize, Victor Lou e Visage no STB

A apresentação marca o reencontro dos garotos que saíram de Goiânia pra ganhar o mundo

Talvez você esteja se perguntando, de quem foi a brilhante ideia de unir Illusionize, Victor Lou e Visage em uma mesma apresentação no Só Track Boa? Aconteceu o que já era de se esperar. Alguns segundos em cima do palco e a coisa toda desandou. Mas calma, aqui estamos falando do melhor sentido da palavra! Os jovens DJs e produtores, precursores do vigoroso estilo Desande, que mistura House e Bass com um toque abrasileirado, se reencontraram na terra onde tudo começou para fechar a edição do STB deste ano com um set B3B pra lá de emblemático.

A apresentação aconteceu no dia 18 de Junho, em Goiânia, cidade natal dos três artistas e último ponto da turnê pelo Brasil desta edição do evento. Retornar, juntos, ao lugar em que deram os primeiros passos da carreira, agora no palco de um dos principais festivais do país, além de muito significativo, também reforça a importância dos artistas do Centro-Oeste para o cenário eletrônico nacional atualmente. Todos ainda muito jovens, em poucos anos de estrada galgaram seu caminho e alcançaram prestígio de forma surpreendente, nesse que é um dos espaços mais acirrados do mercado fonográfico.

E como que para reforçar que quem começa cedo e acredita de verdade sempre tem uma ajuda extra lá de cima, Illusionize, Victor Lou e Visage abrem o set com seu aclamado hit “Fé”, envolvendo a pista já na primeira track. A próxima hora segue recheada dos maiores sucessos dos artistas que mantêm a excitação do público lá em cima, entregando o palco para Vintage Culture com muito louvor. Para a sorte de quem não pôde acompanhar de perto, o trio acaba de disponibilizar a apresentação completa em vídeo de forma gratuita. Vai perder? 

Assista abaixo: 

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