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Binaryh estreia na gigante Afterlife com melódica ‘Seyfert’

Opinião sobre ‘Seyfert’, do Binaryh, foi manifestada por Carmine Conte, do Tale of Us; faixa faz parte da coletânea beneficente “Unity”.

Foto | @FERNANDO_SIGMA

Depois de ganharem suporte massivo do Tale of Us nos últimos três anos e serem escalados para a residência da dupla em Ibiza, faltava só um passo para que o Binaryh pudesse dizer que faz parte da família Afterlife: lançar uma faixa pela gravadora. Agora, não falta mais. Nesta quarta-feira (20), ‘Seyfert‘ chega na nova edição da coletânea “Unity” — que traz inéditas de astros como ANNA, Colyn, Recondite, Kevin De Vries, Mind Against, Innellea, Dino Lenny e Jan Blomqvist. Ouça aqui.

Seyfert‘ já é um dos lançamentos mais importantes da história do duo formado por Rene Castanho e Camila Giamelaro. Com base obscura, melodia marcante e altamente emotiva, sua inclusão no V.A. é um símbolo do respeito e admiração cada vez maiores que o principal projeto de techno melódico da atualidade nutre pelo casal paulista.

Como conta Camila, o próprio Carmine Conte (que forma o Tale of Us com Matteo Milleri) chegou a dizer pessoalmente a eles que um dos elementos da track representa perfeitamente o estilo pelo qual ambas as duplas são conhecidas:

Logo após a apresentação do Tale of Us no Afterlife [festival que fez sua estreia em São Paulo em março, na ARCA], entramos no camarim para enfim conhecê-los, mas nós não tivemos tempo de falar nada. O Matteo veio na nossa direção e disse: ‘Escolham uma das faixas que nós tocamos para ser lançada’. Porém, o Karm interrompeu: ‘Não tem o que escolher. Nós vamos lançar a ‘Seyfert’. O break dela traduz o que é o techno melódico’. Ficamos mudos e emocionados. Foi um dos momentos mais lindos e significativos de nossa trajetória“.

Antes de vir ao mundo, a música já tinha suporte de Fideles, The Element e, claro, do próprio Tale of Us, que tocou todas as mais de dez demos do Binaryh enviadas a eles de 2019 para cá.

Fundada em 2020, no auge da pandemia, a “Unity” é uma coletânea da Afterlife Records com cunho filantrópico, destinando seus lucros para contribuir com alguma causa considerada importante. A renda desta terceira (e maior) edição será revertida para ajudar a Ucrânia e mulheres americanas que lutam contra os movimentos antiaborto.

Escute agora ‘Seyfert’, track do duo Binaryh, que sai pela Afterlife.

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Descubra

Descubra: Pitros

Artista do interior de Minas Gerais, Pitros,  se especializa em produzir Tech-Funk, vem conhecer em nossa coluna Descubra!

por Nicolle Prado

Estilo autêntico. Melodias criativas. Elementos minimalistas eletrizantes. É esse o combo apresentado por Pitros em suas composições de House e Tech House, que contagiam o público a ficar a noite inteira na pista. Com mais um lançamento dançante, “House Party [Desce]” acaba de chegar às plataformas pela NuBaile, com influências de Funk e brasilidades. 

Natural de São João del-Rei (Minas Gerais), em 2015, Pedro de Souza Neto, ou apenas Pitros, iniciou na música eletrônica, construindo uma carreira sólida como DJ, e fomentando a ascensão do dance music, não só no Brasil, mas também no mundo todo. Através de grandes lançamentos musicais, como o edit de “Welcome To The Jungle”, ele conquistou o público e se posicionou muito bem na cena internacional. Com resultados tão positivos, o mineiro é um dos pioneiros do Tech House em sua região. 

Em 2020, Pedro também começou a atuar como produtor musical, levando toda  sua experiência e bagagem cultural para novas produções e artistas. Conhecido por seus sets ecléticos, ele apresenta várias influências em suas composições, inovando nas mixagens ao mesclar características de diversos gêneros. Mesmo com tantas referências, Pitros mantém o equilíbrio, sabendo dosar bem cada elemento para compor a sua identidade sonora. Seu som é cheio de personalidade, marcado pelo minimalismo, mas sempre de maneira única ao combinar melodias vibrantes e dançantes.

Para celebrar mais um lançamento do DJ e produtor Pitros, convidamos ele para uma conversa sobre sua carreira, influências, novas aspirações e claro, para falar sobre “House Party [Desce]”: 

Beat for Beat – Oi, Pitros! Tudo bem? Obrigada por topar conversar com a gente. Você já é um artista bem consolidado na cena do House e Tech House com alguns anos de carreira. Mas conta pra gente, como foi o início, como surgiu o seu interesse pela música eletrônica? Qual foi a sua maior motivação e principais influências?

Pitros: Meu interesse começou por volta de 2016 com sets de um amigo DJ, o que levou eu e meus amigos a frequentar os primeiros festivais em Belo Horizonte. Na época eram festivais de EDM, e eu me influenciei muito pela dupla Dirtyloud que na época tocava Eletro-House. Posteriormente começaram a encaixar Alok, Dazzo e Gabe com um Techno progressivo brasileiro, daí me encontrei melhor ali no low BPM, posteriormente fui moldando meu gosto até chegar nos últimos 4 anos que sou bem imerso no House e Techno.

A gente ficou sabendo que a sua família é responsável pelas festas tradicionais de Carnaval de São João Del-Rei (MG), sua cidade natal. Você vê influências deles na sua carreira musical? Eles te incentivaram no começo?

Pitros: Sim, vejo muitas influências do gosto musical dos velhos nas minhas referências e produções, adoro um samba e um pagode mais raiz. No começo recebi pouco incentivo, conforme fui trabalhando mais e me dedicando, consequentemente conquistando melhor meu espaço, eles começaram a respeitar e apoiar mais. Hoje tenho um grande apoio deles!

E como foi começar a trabalhar com música eletrônica na sua cidade? Você é considerado um fomentador cultural e pioneiro local do House/Tech House, mas como é a cena na região de São João Del Rei? 

Pitros: A cena em São João del-Rei antigamente era mais voltada pro high BPM, posteriormente eu e meus amigos criamos eventos mais voltados pro House que trouxeram muitas atrações nacionais. Porém, neste momento pós pandemia os eventos estão enfrentando grandes dificuldades aqui para se manterem rentáveis com a alta dos preços. Mas a cidade é muito hospitaleira com os artistas e tem bastante público com com um gosto mais conceitual apesar de sermos do interior.

Você atua como DJ há algum tempo com uma carreira bem consolidada, e em 2020, começou a trabalhar também como produtor. Como foi esse processo? Principalmente, levando em consideração que estávamos em meio a uma pandemia, isso influenciou você a se arriscar mais para a produção?

Pitros: É até meio ruim falar isso, mas a pandemia me salvou, me fez abrir os olhos e foi um grande divisor de águas. Minha carreira de DJ ia bem por conta de eu também ser produtor de eventos, mas ali pouco antes da pandemia já estava notando que a carreira começava a  estagnar. E aí, com todos trancados, não haviam mais desculpas pra eu me sabotar em começar a produzir. No começo foi bem ruim, porque como eu era DJ e já tinha um gosto mais apurado, me frustrava muito por não conseguir fazer/chegar na qualidade e estética que queria. Mas aí vem a importância de fazer no começo várias músicas do início ao fim com mix e master (mesmo que fiquem horríveis) pois no começo a quantidade de música finalizada que vai fazer você entender melhor seu processo e dominar as técnicas na DAW.

Nesses anos como DJ, você sempre se destacou bastante na cena, e como produtor, mesmo sendo um pouco mais recente, tem apresentado resultados muito positivos. Quais conquistas da sua carreira te fizeram vibrar mais, que eram um sonho se realizando?

Pitros: Por eu ter sido muito tempo DJ, acho que o que mais me marcou foi ter as primeiras músicas lançadas no Spotify. Mas veio de certa forma muito “rápido”. Meus primeiros suportes pelo Jay Mariani e Mochakk foram outro sonho realizado, ver minha música tocando pelo mundo inteiro e receber o suporte de um dos TOP 100 DJs. E recentemente fiz uma colaboração com um grande artista.

Você está lançando agora a primeira track de 2022, “House Party [Desce]” pela NuBaile, quais foram as suas maiores influências na hora de criar essa música e quais elementos você quis evidenciar e transformar?

Pitros: A faixa surgiu em um momento que eu estava na vibe de fazer sons mais acelerados então eu tinha um groove de kick e bass tom em 130 bpm, quando fui montar a bateria vi que o groove tava me lembrando um Funk, daí peguei um loop bem clássico e joguei por cima, o que acabou casando muito bem com o som e deu a origem do break principal onde tudo é filtrado e sobra apenas o Funk. 

E como tem sido essa parceria com a label NuBaile?

Pitros: Meus amigos me apresentaram pro A&R de lá, o Whighle, que toca 100% “Tech Funk” em seus sets, e aí acabei mostrando alguns sons nessa linha para ele. Ele sempre muito atencioso pegou esta faixa para o release e estou com boa expectativa para a track, pois ela funciona muito nos meus sets!

Para finalizar, quais são os seus próximos passos? Podemos esperar mais músicas para o segundo semestre de 2022? Além do seu trabalho como DJ e produtor, tem mais alguma atuação que você vislumbra para o futuro?

Pitros: No final do mês dia 29/07 já tenho um próximo lançamento da Bad Joke, com meu parceiro Igor Castro. Além disso teremos lançamentos todos os meses alternando originais e edits. Para o futuro próximo quero concretizar as maiores collabs que venho fazendo, atingir uma major label estrangeira e fazer estreia em eventos maiores na região. Além de DJ/Produtor, por hora não vislumbro nada, mas no futuro quem sabe abrir um próprio selo. Muito obrigado pelo convite, pessoal do B4B.

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Lançamentos Mainstage

“Classics”, novo álbum de Victor Lou, reafirma sua força no cenário com 6 tracks Bass e Tech

Com abordagem atenta aos detalhes e à construção de autoridade no cenário, Victor Lou vem construindo sua carreira de maneira proeminente. Desde que voltamos a presenciar as pistas brasileiras, o artista deu um salto e ampliou sua atuação; somente nos últimos meses, Victor seguiu consolidando seu selo Blackartel, lançou produções em vídeo como “I´m Flying” e “Laurinha”, capturou um super set no Park.Art e até mesmo entrou no mundo dos NFTs

Seu “desande” musical ganhou ainda mais combustível nas últimas semanas, período em que Victor Lou promove seu disco “Classics”. Na tentativa de condensar sua assinatura sonora diante da cena Tech e Bass House, o artista soltou, de uma vez, seis faixas originais que trazem o minimalismo feat. graves fortes que ajudaram a consagrar seu espaço no Brasil.

[confira o disco no Beatport]

“Game Time” é a faixa que abre os trabalhos do projeto e, por si só, já brilha. Seus drops “cremosos”, com synth stabs fortes, uma condução percussiva crua e groove forte somam qualidades que levaram a faixa até duas playlists de relevância: Novidades da Semana e Dance Paradise, no Spotify. 

Em seguida, Victor embarca em mais collabs com Visage, seu parceiro de estúdio com quem mantém uma relação produtiva de lançamentos. “Lousage” e “Pleya”, cada uma com seus elementos-surpresa, provam-se opções quentes para os cases de DJs. Também com Visage e incluindo ainda o DJ e produtor Kzn, a quarta faixa de “Classics” explora o poder enérgico do elemento pluck em “Pluck F*ck”. 

A saga sonora periclitante continua com “I´m Not For Sale”, track que pode ser considerada a cereja do bolo do material. Aqui, Victor Lou explora uma linha de baixo constante que nos transporta ao Trance e ao Progressive, o que traz um quê de flexibilidade em suas experimentações musicais. Para finalizar, Victor forma dupla com Flux Zone para uma jornada musical mais longa, mas igualmente potente: “Every Night”. 

Toda essa energia dedicada, além do abre-alas “Game Time”, trouxe frutos para o trabalho como um todo; “Classics” foi parar na nona posição do Top 10 de lançamentos de Bass House do Beatport logo em sua semana de lançamento, além de ter permeado também os almejados destaques de álbuns na Amazon Music. Ouça a sequência aqui:

 

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Área 51

Falamos com Dry Groove sobre os bastidores do seu novo EP “Seven”, pela Vagalume Records

Por Maria Angélica Parmigiani

Dry Groove retorna ao catálogo da gravadora referência em Psy Trance no Brasil, a Vagalume Records, com seu novo EP Seven. Fernando Cortizo, o nome por trás do projeto, é um adorador das linhas psicodélicas do trance. Seu som tem grande influência na vertente Full On Groove com variações influenciadas pelo Progressive Psychedelic, também conhecido como Progressive Psytrance ou somente “prog trance”.

A carreira de Fernando ainda pode ser considerada jovem dentro do cenário, dando seus primeiros passos como artista em 2016 e ingressando na produção musical em 2020. Um talento emergente que tem trazido em suas diversas apresentações em  live act um refresh para o estilo que mistura um pouco do full on com as batidas mais lentas e envolventes do prog. Dry Groove já dividiu palco com grandes nomes do psytrance mundial como Morten Granau, Astrix, Phaxe, Talpa, Pixel, Burn in Noise, The First Stone, Nevermind, Outsiders, Laughing Buddah, Loud, Rinkadink, Bliss, entre vários outros.

B4B – Olá Fernando, tudo bem? Obrigada por essa entrevista conosco. Bom, vamos do princípio: como você se conectou com o Psytrance e sua filosofia? E quando foi que esse amor virou energia para se transformar em profissão?

Dry Groove: Olá, tudo muito bem. Eu me conectei ao Psy Trance de uma forma um pouco inusitada, há muitos anos atrás, quando tinha 15 anos, através de um professor de física que me mostrou essa vertente da música eletrônica e foi amor à primeira vista. Logo foram 3 anos apenas curtindo e indo a raves e aos 18 anos comecei meu projeto Dry Groove, que na época era DJ set até o amor ir aumentando e se tornar live alguns anos depois.

B4B – Você tem uma segunda profissão ou está 100% na música? E como as pessoas ao seu redor receberam a notícia que você iria trabalhar com o psy? 

Eu estudo arquitetura também, estou no 9º período, porém não é o que realmente quero e que vou seguir, pois meu sonho é viver 100% da musica, do Psy Trance, é a minha paixão. A família no começo não acreditou muito, sempre pensou que era apenas uma brincadeira, um hobby, mas com o tempo, algumas repercussões e conquistas, minha família acabou se tornando meu maior fã. E meus amigos próximos sempre acreditaram e apoiaram, pois diziam que meu sentimento por Psy era diferente.

B4B – O desejo de produzir veio mais recentemente, em 2020. Era algo que já estava em sua mente e que ganhou força com o isolamento social? Como foi o processo de ingressar na produção? Quais são seus equipamentos na hora de criar?

Na verdade eu já tinha me arriscado a produzir antes de 2020, porém nada sério, apenas brincadeira, sem saber absolutamente nada. Em 2020 com o isolamento social e alguns problemas pessoais decidi focar 100% no meu sonho que era me tornar produtor. E assim fiquei 2,3 meses afastado das redes sociais e celular de um modo geral e assim criei meu primeiro EP autoral. Meus equipamentos são: um par de monitor de áudio da KRK rokit 5, uma traktor z1, uma traktor x1mk2 e um bom notebook.

B4B – O seu segundo lançamento na carreira foi pela Vagalume Records, com o single Ouroboros. Como foi que aconteceu essa conexão com eles? E como está sendo esse retorno agora? 

Foi um sonho entrar pra Vagalume ao lado de tantas e tantas referências do Psy Trance mundial. Essa conexão veio através de Pateta, outra lenda do meio do Psy Trance. Ele ficou responsável por trazer um nome do nordeste para a Vagalume. Depois da indicação de pateta, Zumbi (Nevermind), outra lenda a qual eu sou muito fã — inclusive já vi diversas apresentações dele — entrou em contato comigo para eu fazer parte desse time e assim fazer meu primeiro lançamento. O retorno e o acolhimento estão sendo incríveis até agora.

B4B – Você agora retorna ao renomado selo nacional de Psy com Seven. Dá pra dizer que é uma fusão entre os mundos do full-on e prog? Conte-nos sobre o processo criativo e o que vamos encontrar ao ouvi-lo.

Eu desde o começo não gosto de me rotular em uma vertente específica porém, por sempre amar e escutar o full on groove as minhas músicas na parte de elementos vão sempre ter traços do full on. Porém, sou muito apaixonado também pelo Psychedelic Progressive com baixos square e por isso também tenho algumas músicas puxadas para este lado. Então, sempre faço essa mescla das características dessas duas vertentes, mas sempre deixando minha identidade em todas as tracks. 

B4B – Como você, artista de uma geração mais recente, enxerga o movimento do Psytrance aqui no Brasil?

Ao meu ver está crescendo bastante desde que entrei nesse mundo. Muitos jovens artistas em ascensão, produzindo músicas muito boas com uma qualidade já muito profissional, como InterVoid, Acid Sonic, Alicid, Single Drop, Slix, Dopamina, entre vários outros que também estão nessa nova geração do Psy Trance que está vindo aí.

B4B – E para fechar: quais são os próximos passos de Dry Groove e onde podemos ir para vê-lo em ação? Obrigada

Até agora tenho vários shows já fechados aqui no nordeste, alguns na capital recife e alguns mais longe como em Mossoró-RN, João Pessoa-PB, Garanhuns-PE entre outros. E no final do ano minha estreia em festivais, onde estarei realizando mais um sonho.

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Lucas Aoki está de volta e apresenta “Together”, pela Dif Records

Esse lançamento reforça a ideia de que música eletrônica também pode ser curtida além das pistas

Por Louise Lamin

Carregando ao pé da letra a máxima de que menos é mais, o jovem produtor Lucas Aoki acaba de lançar mais uma produção de seu início de carreira, marcando também sua estreia pela label catarinense Dif Records. Com características minimalistas e uma atmosfera mais densa e introspectiva, a “Together” transmite o desejo do artista de que a música eletrônica seja vista para além de uma trilha sonora para festas, se fazendo presente no dia-a-dia das pessoas.

Após trabalhar em diversos projetos como ghost producer, Aoki encontrou em meio aos pads, vocais e basslines de “Together”, algo que realmente o representasse. Apesar de já estar há alguns anos em estúdio construindo faixas por aí, essa é uma das primeiras vezes que assina sua autoria exclusiva em uma track, sendo a primeira lançada também recentemente, pela Elevation Music Records, label de Illusionize.

É claro que, aos 19 anos, o caminho que ainda tem pela frente é longo e, ao que parece, bastante promissor. O debut pela Dif promete ser o primeiro de muitos, e antes mesmo do lançamento já estava recebendo pedidos de spoiler pelas redes sociais do artista. A gravadora, assim como Lucas, também está dando os primeiros passos no mercado, e com esse release mostra que está cumprindo com louvor a promessa de recolocar sob holofotes as vibrações nostálgicas do Deep House que contagiou pistas por todo o país em meados de 2013.

“Together” já está disponível. Ouça agora:

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Across the Ocean, de Hoten, ganha remix pelo respeitado espanhol DJ Chus

DJ Chus é um dos nomes de referência na cena House 

Por Louise Lamin

Seu legado é incontestável e a mistura de estilos que compõem a identidade sonora do espanhol também reflete bem sua veia artística multifacetada e a personalidade cheia de carisma. Além de ter feito parte da dupla Chus & Ceballos por muitos anos, DJ Chus também é produtor e curador musical, e fundou os selos Redolent Music sua mais recente empreitada focada no Afro House e uma sonoridade mais tribal – e Stereo Productions, que completou mais de 20 anos de história e é um dos selos mais relevantes entre o House e Techno. Como A&R dessas labels, sabe identificar de longe produções que fogem de fórmulas repetitivas e entregam algo inovador. Ao que tudo indica, encontrou essas características nos trabalhos de Hoten, e escolheu a faixa “Across the Ocean”, do LP 29 Summers, para dar seus toques mágicos em forma de remix.

A track original integra o primeiro álbum de Hoten lançado em Janeiro deste ano e é cheia de significados. Nela, o brasileiro buscou transmitir os sentimentos que carregava quando, aos 21 anos, atravessou o oceano rumo à Austrália para construir sua carreira. Com timbres pesados e um groove mais dark, a música segue a linha do Progressive House, um dos gêneros em que o artista mais se inspira atualmente.

Entretanto, essa vibe mais densa é ligeiramente dissipada por DJ Chus em sua nova versão da faixa. Logo nos primeiros segundos, já é possível perceber os toques iberoamericanos que o espanhol dá para a track, adicionando elementos de percussão que a deixam mais quente e enérgica. Os fundamentos de sua sonoridade, que mistura algo de Organic House com uma essência tribal vital e profunda, pode ser notada por toda a produção, sem apagar a estrutura da criação original feita por Hoten.

A nova versão de “Across the Ocean”, por DJ Chus, lançou oficialmente na sexta (08). Você já pode comprá-la no Beatport e ouvir logo abaixo:

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Passado e futuro: Felipe Barros aka Have Control e seu início na música eletrônica graças à Curitiba

Após viver o auge das festas nos anos 2000, em Cuiabá, o mato-grossense Have Control finalmente decidiu entrar de cabeça na cena eletrônica

O fotógrafo de longa data, Felipe Barros, assume a alcunha de Have Control em sua faceta de DJ voltada para o Tech House e o Techno. Com 39 anos, ele deixa escancarado que o tempo e a idade não significam muita coisa quando decidimos peitar um sonho. Nascido e criado em Cuiabá, Mato Grosso, Felipe curtiu muito a música eletrônica frequentando festas no início dos anos 2000. Raves, clubs, festivais… afters. O pack clássico de um bom clubber. Mas até aquele momento, a vivência era muito mais voltada ao lifestyle do que a ideia de virar artista musical propriamente dita.

Ele conta que foi nesse período, com a explosão das raves e dos afters em Cuiabá,  que tudo começou a rolar. “Aconteciam festas todos os finais de semana. Me lembro que Igor Noda e o finado Dj Tim Tim deram o start nestes eventos, e foram também fundadores do famoso EClub, um cubículo onde curtimos muito, bem dizer foi o primeiro club de música eletrônica em Cuiabá. Creio que aí nasceu o selo Aram, comandado por Noda. De lá pra cá surgiram a Floor, Garage Club, onde recebemos os maiores nomes da música mundial, Musiva, e na atividade hoje estão a Nuun Garden e a Vozz, recebendo também os maiores do mundo, com o Igor Noda e equipe à frente. Esse cara é sinistro”, relembra.

A virada de chave chegou pra ele tempos depois. Em uma passagem mais demorada por Curitiba, para um tratamento de saúde de sua filha, ele cruzou seus caminhos com a escola de DJs Yellow DJ Academy. Naquele momento, cercado por uma pandemia e pelas preocupações de pai, ele encontrou ali a válvula de escape para abstrair as dificuldades e aquilo que parecia ser só um passatempo abriu uma nova porta de descobrimento para ele.

“Chegamos em Curitiba para tratar a Mia, minha filha mais nova, que após uma Meningite Bacteriana sofreu surdez profunda nos dois ouvidos, e a especialista no tratamento — após o implante coclear que ela teve que fazer — é de Curitiba. Paramos nossa vida pra dar toda assistência à ela. Nesse tempo, meio ocioso, conheci a Yellow Dj Academy e pulei pra dentro, fiz o Dj Experience com o Nassur, que é uma lenda em Curitiba… aos poucos fui montando meu setup e estudando em casa, nasceu aí a vontade de entrar de cabeça pra tocar musica eletrônica. Atualmente faço uma introdução à produção de música eletrônica online com o Gabe, uma mentoria com o Tarter e darei início agora ao curso de produção ministrado pela galera Yellow, que já me sinto parte da família”.

O fotógrafo diz então que continuará fotografando, que é o seu sustento atual e sua paixão, mas que não irá abandonar a carreira de DJ. “Acho que essa junção da música com a fotografia vai dar muito certo, quero tocar e fotografar por todo Brasil e pelo mundo”.

Have Control está no Instagram e SoundCloud.

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Molothav apresenta “Stereolove” pela Low Ceiling, selo de DONT BLINK

Faixa consolida Molothav como a primeira brasileira a lançar pelo selo que é referência mundial dentro da vertente do Tech House.

Ser a primeira pessoa a fazer algo é uma ação que dependendo do que se trata, pode ser decisiva — e isso certamente se aplica aqui. Isso porque Molothav tornou-se a primeira mulher brasileira a lançar pela Low Ceiling, label do duo de Tech House DONT BLINK, consolidada mundialmente como um dos selos mais concisos do gênero.

Com “Stereolove”, a produtora paranaense abre as portas do selo para as mulheres e debuta com uma faixa que reflete precisamente seu template musical. “Eu adorei a pegada sussurrante que o vocal tem e a track já foi se desenhando na minha cabeça. O vocal foi a ‘alma’ da produção”, conta Molothav.

Após lançamentos expressivos por selos como Sony Music, Hub Records (Sony Music) e ORDER, dos brasileiros Puka e G Felix, “Stereolove” chega ainda como um marco para Molothav, que afirma: “Eu sempre quis muito lançar na Low Ceiling. Primeiro porque sou fã do DONT BLINK e acompanho o trabalho deles há tempos. Ter uma música minha lançada lá é um grande reconhecimento do meu trabalho. E ser a primeira mulher brasileira no catálogo me deixa realmente feliz e honrada! Um marco na minha carreira”, afirma, animada.

São seis anos atuando como seletora e produtora. O caminho bem trilhado com aperfeiçoamento de técnicas e outros passos certeiros, fazem de Molothav uma expoente representante do Tech House brasileiro. Com amplas influências da Disco e Dance Music, a produtora agrega características em suas produções que dão um tom de distinção. Diante do bom momento dentro e fora dos estúdios, o lançamento pela label acontece em um excelente momento para Molothav. “Esse release sem dúvidas abre alguns horizontes e me dá mais gás pra trabalhar no estúdio e trazer mais tracks voltadas pra pista, que é o que eu venho focando ultimamente”.

Fundada em 2019 pelo duo DONT BLINK, a gravadora Low Ceiling é portadora de lançamentos de nomes como Aras Tuna, Fab Massimo, Pirate Snake, Pleight, entre outros expoentes do Tech House nacional e internacional. “A Low Ceiling tem sido um radar importante desse Tech House “pumping”, cheio de energia e com potencial pra explodir a pista de dança. Muitos bons produtores de Tech House do mundo tem lançado músicas com eles e figurar no meio deles é uma conquista imensa pra Thaís lá de 2017”, conclui.

Ouça o resultado final:

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Motion Records e TNW em destaque na Apple Music com ‘Motion Pride’

Conquistando um destaque na Apple Music, o álbum ‘Motion Pride’, de Motion Records e TNW , celebra o mês do Orgulho LGBTQIA+.

Motion Records Brazil e seu parceiro, o grupo TNW de André Almada, criador e fundador do lendário grupo The Week, trouxeram à Apple Music o que há de melhor da cena eletrônica LGBTQIA+ em homenagem ao mês do Orgulho em 2022. A gravadora lançou o álbum “Motion Pride” com 11 faixas inéditas em formato de som espacial da “Dolby Atmos” em parceria com a Headphone Music Agency, que permite uma experiência sonora imersiva ao ouvinte. A label se torna a primeira “Circuit” a lançar uma obra com esta tecnologia sonora.

As faixas do álbum foram produzidas por artistas que embalam as noites da cena eletrônica LGBTQIA+ como Leanh, VMC, Macau, Cacá Werneck, Zambianco dentre outros. “Motion Pride” está em destaque na primeira página editorial da serviço de streaming da Apple, ao lado de Drake, Beyoncé, Alok e outros artistas consagrados do música mundial.

Criada pelo empresário e ativista André Almada, um dos nomes mais respeitados no universo LGBTQIA+ e com atuação nacional e internacional, a TNW – The New World – realiza e produz grandes eventos e se tornou a primeira marca “Circuit” a ganhar uma página exclusiva de curadoria no Apple Music, ao lado de grandes festivais internacionais como Tomorrowland, EDC e Cercle.

A estreia da página traz 12 Set Mixes exclusivos em comemoração a Pride 2022 dos artistas LEANH, VMC, Zambianco, Luan Poffo, Luca Niott, João Lemoz, MACAU, Rafael Dutra, Melques Viber, Rafael Starcevic & Liu Rosa, Tribal Land, Wander Bueno. As obras também ganharam destaque na primeira página do Apple Music nacional e internacional. Com um grande sucesso e número elevado de plays, os sets dos DJs entraram para o perfil de grandes artistas da indústria musical como Dua Lipa, Madonna, Lady Gaga e Jessie J.

Corra para o Apple Music e aproveite para celebrar o Pride 2022 com o melhor da música eletrônica selecionado pela Motion Records Brazil e TNW: acesse aqui o álbum “Motion Pride” e aqui a página de curadoria da TNW.

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Warung Tour SP abre as vendas para edição com Adriatique e Innellea

Retornando para a capital paulistana, o Warung Tour SP trará a magia do Templo a cidade com um line-up que conta com Adriatique e Innellea.

A atmosfera do Templo da música eletrônica de Santa Catarina já tem data de retorno para São Paulo! No dia 10 de setembro, o Warung Tour desembarca no novo espaço de eventos do complexo Canindé para uma festa exclusiva para maiores de 18 anos. E a edição traz uma grande novidade:  desta vez a jornada começa no meio da tarde, a partir das 15h, para que os fãs curtam o dia e a noite com muita música boa.

A festa receberá o duo Adriatique, considerado um dos nomes mais consistentes da cena House e Techno. Os suíços já passaram pelo Warung Club em Itajaí lá em 2013, mas essa é a sua estreia na etapa paulista da turnê do Warung. Outra estreia é a DJ e produtora canadense BLOND:ISH, que espalha toda a energia do seu espírito inspirador com apresentações marcantes que vão desde big festivais como Burning Man e Coachella, aos badalados mercados de música eletrônica como Tulum no México e Mykonos na Grécia.

Ainda falando sobre estreias, Warung vai trazer pela primeira vez ao Brasil o alemão Stephan Jolk. Um dos nomes de vanguarda do movimento Techno Melódico, o DJ e produtor viu sua carreira alavancar após emplacar quatro lançamentos em apenas um ano na aclamada gravadora do duo Tale Of Us, a Afterlife. Com um uma sonoridade bastante envolvente, com um forte apelo emocional proporcionando uma experiência que promete levar o público em uma profunda viagem para ambientes densos e introspectivos.

Warung Tour trará de volta à São Paulo a sensação do Techno Melódico: Innellea! O alemão é conhecido por seus live sets cativantes, e comprovou todo seu talento com um set memorável no DGTL Festival São Paulo em abril deste ano e, apenas cinco meses depois, seus fãs vão ter o prazer de assisti-lo novamente.

Fechando os gringos do line-up temos o israelense Shai – T, um dos grandes representantes do Organic House, que foi responsável por uma apresentação memorável no Garden do Warung de Itajaí em janeiro deste ano. Com lançamentos em gravadoras como All Day I Dream, Anjunadeep, Lost Miracle e TRYBESof, o artista tem se mantido entre os cinco melhores artistas de Organic House do Beatport desde 2020 e tem tudo para entregar outra apresentação inesquecível cercado da atmosfera do templo.

Os representantes verde e amarelo do time de estrelas do Warung Tour SP é composto por Ricardo Albuquerque, residente do Warung e que carrega o DNA do club em suas produções; Jessika Brankka, curitibana radicada em São Paulo que já mostrou todo seu talento em apresentações inesquecíveis tanto no Warung em Itajaí quanto no Warung Day Festival em Curitiba; e Ricky Paes, que faz sua estreia no evento e que acumula lançamentos em grandes selos como Loulou Records, Happy Techno e Nervous.

O evento contará com uma área VIP, na qual o público terá acesso: entrada exclusiva, área elevada com vista privilegiada, banheiros premium e bares exclusivos.

As vendas abriram hoje (28) às 11h! Corra para o site ou app da Ingresse e garanta já sua presença clicando aqui! No sábado, 10 de setembro, todos os caminhos te levam ao templo!

Serviço
Warung Tour SP

Data: 10 de setembro de 2022
Horário: a partir das 15h
Local: Complexo Canindé – Rua Comendador Nestor Pereira, 33. São Paulo, SP
Line: Adriatique, Innellea, Blond:ish, Stephan Jolk, Shai-T, Albuquerque, Jessika Brankka, Ricky Paes.
Ingressos: sujeito à disponibilidade via Ingresse.
Evento exclusivo para maiores de 18 anos.

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Descubra

Descubra: Rodz

Artista 360, de Cuiabá pro mundo, Rodz é um multiartista que vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music.

Por Sofister

Através de diversos caminhos, Rodolpho Borges, a.k.a Rodz criou uma forte carreira de proeminência nacional. Natural de Cuiabá (MT), esse multiartista vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music, há 15 anos e tornou-se referência em técnica e versatilidade nas suas apresentações. Com muito empenho por meio de seu trabalho, Rodz busca fomentar a música eletrônica no Brasil e ser o expoente de grandes talentos, tanto daqui quanto de fora, garantindo igual oportunidade para artistas que estão começando e também trabalhar com DJs renomados.

E a expressividade desse trabalho se dá em números. Com a Under Waves, estamos falando de mais de 300 artistas lançados com assinatura da label e faixas sendo reproduzidas mundialmente em mais de 50 países. Além de operar diretamente com eventos, lançamentos em mídias sociais, podcasts no Soundcloud, gravadora, claro, e também uma marca de roupas. Toda essa troca de experiência garante a qualidade prezada por Rodz em suas contribuições e projetos.

Conversamos com o artista para entender mais sobre o início da sua trajetória até o momento atual, seu remix do Inner City e outros projetos relacionados a Under Waves. Vem saber mais:

Beat for Beat – Olá Rodz, obrigada por conversar conosco! Você começou a se envolver bem jovem com música eletrônica, aos 13 anos de idade. Conte como você desenvolveu essa maturidade e profissionalismo desde cedo.

Rodz – Olá pessoal, acho que essa maturidade veio de sempre estar no meio de gente mais velha que eu, meu irmão com 10 anos mais velho, fazia alguns eventos em nossa cidade, assim foi me levando desde muito novo, assim automaticamente, os amigos dele acabava sendo os meus. Logo comecei a tocar e já fui entendendo o que funcionava e não funcionava, isso me ajudou muito.

Seus pais te incentivaram no começo? Quem foi seu grande apoiador na carreira?

Rodz – Sinceramente meus pais no começo acharam meio estranho, mas como sempre confiaram em mim, eles acabaram relevando, mas não falavam nem que sim e nem que não, rs. Mas com 13 anos já me emanciparam para poder viajar e fazer minhas coisas sozinho, então acredito que foi um pequeno incentivo. Mas meu irmão foi uma peça bem importante, pois foi quem comprou meus primeiros aparelhos para treinar em casa, no qual eu ficava horas e horas. E também vários amigos sempre apoiaram essa minha “idéia”, claro que uns vem e vão, mas os bons sabem quem são e estão firmes até hoje.

Dessa época, como eram as festas organizadas por você e como são as festas de agora? O que mudou e evoluiu em relação ao som, público, espaço..?

Rodz – Sem dúvidas, não tinha tantos eventos como hoje, então os poucos que tinha, eram visados, assim tinha uma certa facilidade em pegar patrocínios, pois muita gente sabia do que ia ter na cidade, isso facilitava muito na produção das festas. Hoje devido ao aumento de eventos e até mesmo interferências indiretas como “Netflix, Redes Sociais, Smartphones junto com o conforto de ficar em casa” fazem as pessoas serem mais seletivas aos eventos, assim acaba diminuindo de certa forma o público, já em relação ao som, eu vejo um avanço imenso na qualidade das produções e espaço para novos DJs, acho que está a mesma coisa, pois se você quiser e correr atrás, as coisas vão acontecer, inevitavelmente.

Conquistar espaço e representatividade na cena eletrônica no Brasil e fora dela é de fato um sonho audacioso, mas que vale a pena. Fale um pouco sobre o trabalho de referência da Under Waves, atuando como gravadora, plataforma de mídias, e até mesmo com uma linha de roupas.

Rodz – A Under Waves foi uma coisa que foi acontecendo muito naturalmente, sei que quando mudei para Uberlândia, precisava de algum suporte que pudesse criar uma estabilidade na música, mas não que ia chegar onde chegou. Um grande responsável também foi meu sócio e amigo Lucas Caixeta (Lucke) no qual sempre não mediu esforços para as coisas acontecerem. Pois de uns anos pra cá, sabemos muito bem o que queremos, o que temos traçados para o nosso futuro e posso dizer que vai vim muita coisa boa por aí.

Qual a importância para você desse projeto e a atuação em diferentes frentes?

Rodz – Além da Under Waves eu trabalho com uma empresa em família e por mais que são dois negócios totalmente diferentes, muita coisa eu aproveito para a Under, como gestão, planejamento, estratégia, marketing e junta também com essa sede de aprender coisas novas, que é o que nos move.

A Under Waves Store tem como slogan ‘vista-se de música’ e cada lançamento vem com um conceito diferente, incluindo uma playlist própria com o tema. Você participa dessas criações? Quem faz a curadoria das playlists que vão junto nas camisetas?

Rodz – Sim, tento participar de ponta a ponta desse projeto, pois é algo que eu sempre tive muita vontade de trabalhar. Alguns modelos foram feitos por mim, outros pelo Lucas, todos seguindo um padrão de identidade que liga a música. E as playlists também sempre estamos incluindo coisas novas lá.

Para um DJ que vai do House ao Techno, e com 15 anos de estrada, como você costuma se preparar para cada gig?

Rodz – Sempre procuro saber antes: Olho sempre com muita atenção qual é o tipo de festa, quem vai tocar, qual horário que vou me apresentar, para daí sim montar meu set. Curto muito ir com uma base pronta que encaixe dentro da proposta e que siga minha identidade, gosto de ter um guia, mas também sempre antecipo até as mudanças que podem acontecer no decorrer do set, considerando o que foi tocado primeiro, a energia de como está aquele momento, se estava dentro do que eu esperava ou não, então tá tudo sempre muito planejado rs.

Atuando como produtor, conta mais sobre seu recente remix da música ‘Good Life’ do Inner City. Quais elementos você quis evidenciar e transformar nesta track?

Rodz – Essa é uma faixa que eu sempre curti, mas ela nunca casava nos meus sets, então quis fazer ela para poder tocar mesmo, logo decidi que queria lançar para outras pessoas poderem participar disso também. Muitos amigos já tocaram e já tive bons feedbacks dela na pista, fico muito feliz.

Rodz – 2022 sem dúvidas está sendo um ano muito próspero e com certeza o que teremos, é parceria com novas pessoas e projetos legais dentro e fora do país.

Rodz está no Instagram & Soundcloud.

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Lançamentos Via UnderGROUND

Confira o remix de Ale Vaz e Cruz de ‘Watermalon Sugar’, de Harry Styles

O jovem talento, Ale Vaz e seu parceiro musical, Cruz, mostram que é possível combinar pop e trance de forma surpreendente. Confira.

Ale Vaz

Por Louise Lamin

Ale Vaz já mostrou em seus outros lançamentos que entende muito sobre produção e mixagem, principalmente quando se trata de Trance. Porém, aqui, o jovem DJ e produtor surpreende, ao entregar um remix que mescla com técnica e maestria o arranjo dançante do Pop com as batidas frenéticas do estilo psicodélico. Se você jamais imaginou ouvir Harry Styles no ritmo de uma rave, aperte o play, e se prepare.

E para criar esse remix, o curitibano contou com uma colaboração especial. A track foi desenvolvida a quatro mãos, em uma conexão Sul x Norte com seu amigo pessoal e parceiro musical Cruz, de Belém do Pará. O resultado da collab é uma viagem sensorial de quase seis minutos entre o frescor e a tropicalidade da faixa original, com a intensidade e energia já características do Psy Trance. O remix é de fato, algo inusitado.

O remix de Watermelon Sugar‘, de Harry Styles, pelas mãos de Ale e Cruz, já está disponível nas plataformas de áudio. Ficou intrigado? Ouça agora e tire suas próprias conclusões:

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