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Benbek e Monja Coen visam a transformação e a união em ‘Consciência’

Benbek se uniu à Monja Coen em um projeto que une música eletrônica, despertar da consciência e doação. Confira agora a track ‘Consciência’.

O que é essa coisa extraordinária que é a vida?“. As reflexões trazidas por Monja Coen, mestra dos ensinamentos de Buda, foram escolhidas para fazer parte da música ‘Consciência‘, do produtor musical paulistano Benbek, que acaba de sair nas principais plataformas digitais. Ouça aqui. 

A faixa, produzida com batidas de trance progressivo e melodias envolventes, nasceu de um sentimento despertado no início da pandemia, e se tornou um projeto maior de conscientização e doação. Metade da renda arrecadada será revertida para a ONG VER (Voluntariado Emílio Ribas – maior instituto de infectologia da América Latina), e o lançamento das ações aconteceu nesta quinta, 10/06, com uma live da Monja Coen, a Dra. Gloria Brunetti (presidenta do VER) e o Benbek, transmitida pelo Instagram do artista (@benbekmusic).

No início da pandemia percebi as pessoas perdidas. Eu tive depressão em meio a crises de ansiedade. Foi quando assisti uma palestra da Monja Coen no YouTube (Treinamento da Mente e Apreciação da Vida | Monja Coen | Palestra #18 | Zen Budismo) a qual me ajudou muito. Senti que precisava passar aquela mensagem adiante através do que amo e sei fazer melhor, música, para ajudar a mudar a realidade de outras pessoas também. Essa é uma das minhas missões aqui na terra“, afirma Benbek.

Após mais de um ano de produção, construindo arranjos para ensinamentos da budista como “temos um dever, sem tanta expectativa porque eu acredito que todos nós estamos num processo incessante de transformação“, o artista de música eletrônica entrou em contato com a Monja através de sua equipe e recebeu uma resposta prontamente. Ela não só autorizou o uso de sua voz, como adorou a música e embarcou junto na construção de um projeto solidário.

Eu estou muito honrada e feliz que o Benbek usou palavras minhas para fazer uma música maravilhosa. Estamos juntos nessa campanha da consciência solidária ‘Desperte’ para que a vida seja melhor e mais leve para todos nós“, afirma a Monja.

Escute agora ‘Consciência’, de Benbek e Monja Coen e que essa música traga boas reflexões a todos nós!

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WME realizará edição comemorativa virtual de 5 anos de sua conferência

Edição de 5 anos da WME Conference apresenta novidades como o Pitch de Bandas e rodada de negócios; cantora Fernanda Abreu é madrinha.

O WME, plataforma dedicada às mulheres da indústria da música, anuncia a programação completa da 5º edição de sua conferência anual. Criada por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2017, a WME Conference deste ano vai contar com shows, painéis e oficinas, além de novidades como Masterclasses, Pitch de Bandas e Rodada de Negócios, com transmissão ao vivo direto da Casa Natural Musical, em São Paulo. A conferência acontece entre os dias 18 e 20 de junho e os ingressos já estão disponíveis no Sympla por R$70 (válido para toda a programação).

Este ano, a WME Conference ganhou a tag Unreal e terá participação de 135 mulheres do mercado da música em espaços virtuais de conteúdo e negócios, reunidas através de interações por realidade aumentada e outras tecnologias. Na lista de  confirmadas para o evento estão nomes como Preta Gil, Duda Beat, Pitty, Eliane Dias, Jadsa, banda Tuyo, Ana Canãs, Katumirim, Paula Lima, Raquel Virgínia (As Baías), Sarah Oliveira, Alana Leguth (Hervolution/Kondzilla), Fátima Pissara (Mynd/Music2!), Fabiane Pereira, entre outras. A lista completa você confere aqui.

Como todos os anos, a Conference faz um painel especial sobre a vida e obra de sua madrinha, numa entrevista de 1h30 de duração conduzida por Claudia Assef. A madrinha desta edição é a cantora carioca Fernanda Abreu, que em 2020 completou 30 anos de carreira solo. Será com Fernanda e banda o show de encerramento desta WME Conference Unreal.

Este ano, a Heineken é patrocinadora master e, além de apresentar a conferência, é também a cerveja oficial e permanece apoiando a plataforma WME até a premiação, WME Awards, em dezembro. TNT Energy Drink segue como o energético oficial pelo terceiro ano consecutivo, além disso, a marca irá assinar conteúdos e transmitir os shows da sexta-feira (Katú Mirim e banda Tuyo) em suas plataformas oficiais. Outros apoiadores desta quinta edição da WME Conference são: CD Baby, Ingrooves, UBC e, que exibirão experiências dentro do lounge WME.

Uma das novidades dessa edição é o Pitch de Bandas, que acontece na sexta (18) e no sábado (19), às 18h. Durante uma hora em cada sessão, 20 artistas/bandas irão apresentar seus trabalhos para um corpo de curadoras que representam mais de 30 festivais e marcas no Brasil, entre eles Rock In Rio, Coquetel Motolov, Bananada, Sarará, SIM São Paulo, Se Rasgum e Summer Stage, de Nova York. Ao final, três artistas serão premiadas, de acordo com a votação do júri.

Para adquirir seu ingressos ou obter informações completas da WME Conference Unreal, clique aqui.

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Descubra

Descubra: I-GOA

Formado pela Anhembi Morumbi e SAE Institute de Barcelona, I-GOA é mais um nome que  está crescendo no cenário nacional. Descubra com a gente!

por Ágatha Prado

Com quase dez anos de experiência no universo da discotecagem e produção, I-GOA é um dos nomes que vem galgando ascensão dentro do cenário nacional.

Trabalhando sob as atmosferas do Progressive House, e demais vertentes que são alicerces para melodias mais profundas e viajantes, I-GOA absorve suas vivências e habilidades obtidas através das graduações da Universidade Anhembi Morumbi e SAE Institute de Barcelona, transmitindo-as por meio de seu talento na produção musical.

Além de  produções emplacadas por labels como Mystic Carousel e Trip to Deep, I-GOA também vem construindo um interessante ambiente de compartilhamento de conhecimento através de sua página no Instagram, onde semanalmente o produtor apresenta dicas para uma produção musical descomplicada.

Para conhecermos mais sobre os trabalhos do artista paulistano, batemos um papo especial com ele na edição de hoje do Descubra. Acompanhe

B4B – Felipe! Tudo bem? Bem-vindo na nossa coluna DESCUBRA. Vimos que seu envolvimento com a discotecagem e produção vem já de longos anos. O que te despertou para a entrada no universo da música eletrônica?

I-GOA – Tudo certo, galera! Eu sempre fui um amante da música, das pesquisas, das festas… e foi na minha primeira rave que tive a certeza de que era esse o caminho que tinha que seguir.

Você tem formação pela Universidade Anhembi Morumbi e pela Sae Institute de Barcelona. Quais são as principais experiências que estas formações trouxeram para sua carreira como produtor?

I-GOA – No caso da Anhembi foi ali que descobri todo o mundo do áudio e da produção musical, pois até então não tinha conhecimento técnico que envolvesse a produção de música eletrônica.

No SAE foi onde consegui me especializar e evoluir tanto como produtor e  como pessoa, isso ajudou muito na criação da minha identidade sonora.

Agora conta pra gente um pouco mais da sua identidade musical. Quais são as referências que você traz para seu trabalho?

I-GOA – Na maioria foram artistas do trance, deep house, techno e house. Alguns exemplos são Ten Walls, Tim Green, Maceo Plex, Hernan Cattaneo, Laurent Garnier, Paul Kalkbrenner, Joris Voorn, Infected Mushroom, Astrix, Gabe e por aí vai…

Durante sua trajetória até aqui, quais foram as gigs ou lançamentos que fizeram você brilhar ainda mais os olhos com seu trabalho?

Vou falar de uma gig e um lançamento: a gig foi a minha primeira em Barcelona e foi em um dos principais clubes, o Cityhall, uma noite inesquecível!

O lançamento que gostei muito de produzir foi o EP ‘Emotions‘. A música que dá nome ao EP sem dúvidas é umas das melhores que produzi até o momento.

Inclusive esse single Emotions saiu recentemente pela Mystic Carousel, no V.A 1K pt.7. Como foi o processo criativo desta faixa?

I-GOA – ‘Emotions’ é o resultado da união de timbres escolhidos para trazerem emoção junto com um arranjo sensível, dinâmico e progressivo.

Em sua página do Instagram, você também apresenta diversos conteúdos relacionados à produção musical. Como surgiu este interesse em compartilhar conhecimento e experiências?

I-GOA – O interesse em compartilhar conhecimento surgiu quando comecei e não tinha o conhecimento técnico, assim algumas vezes encontrava conteúdos explicados de uma forma mais complexa e sempre entendi que era possível simplificarmos algumas situações. No caso das minhas experiências, sempre entendi que para evoluirmos precisamos sempre compartilhar.

Pra fechar: novidades e spoilers que podem ser adiantados? 

I-GOA – O que posso adiantar é que tenho terminado algumas músicas e elas estão ainda melhores que esses últimos lançamentos, não vejo a hora de poder compartilhar essa e outras novidades com vocês, fiquem ligados.

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Tree Sixty One recebe o canadense Peter Mac em seu novo lançamento

Um house music refinado, com uma influências da tropicalidade brasileira, são marca registrada da nova track de Peter Mac, ‘Gonna Be Ok’.

por Ágatha Prado

O novo lançamento do catálogo da Tree Sixty One apresenta a paixão de um canadense pela troGonna Be Okpicalidade da música brasileira. Estamos falando de Peter Mac, produtor que atualmente está radicado no Brasil e que absorve influências das sonoridades tupiniquins para formatar uma identidade que envolve um House refinado cheio de cadência.

Em sua estreia pela gravadora de Guto Fernandez e Gustavo Fk, Peter Mac nos presenteia com a encantadora ‘Gonna Be Ok, uma faixa que traz uma atmosfera suave através de uma mensagem positiva e reconfortante para esses tempos difíceis em que estamos vivendo.

A faixa se inicia convidando o ouvinte a adentrar aos poucos dentro da leveza de suas melodias, desenhada por acordes que crescem até uma ruptura de cenário no primeiro break. E aí é que está a graciosidade e grande sacada da faixa, as viradas abruptas que dão dinâmica ao arranjo e trazem diversos cenários que se complementam em seu curso.

Um misto entre tropicalidade, refrescância e suavidade, ‘Gonna Be Ok’ é mais um dos ótimos lançamentos do catálogo da Tree Sixty One e revela o talento ascendente de Peter Mac:

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FENKI imprime seu “Future Rev” em novo single, “Let Me Go”

Este é o primeiro single original do produtor, FENKI, após três meses lançando alguns remixes. Confira agora a track ‘Let Me Go’.

Depois de três meses, o jovem português FENKI está de volta com um single original. ‘Let Me Go‘ vem com uma nova pérola pop eletrônica para embalar as rádios e colocar fogo nas pistas (virtuais, por enquanto) mundo afora.

O single conta com os vocais de uma talentosa cantora holandesa que já colaborou com David Guetta, Martin Garrix, Busta Rhymes e Ghostface Killah. A voz aqui é poderosa e frágil ao mesmo tempo, liderando os movimentos emotivos e épicos trazidos pela explosão de synths e pelas viradas cheias de punch e pressão utilizados pelo produtor — que também foi o responsável pela letra, uma mensagem clara sobre persistência e superação.

Com o objetivo de espalhar boas mensagens e vibrações para o mundo, FENKI nos brinda com o que ele chama de “future rev” (future revolution), uma espécie de apropriação particular do future rave implementado por Guetta e Morten em 2020, que, por sua vez, resgata o big room com uma sonoridade mais leve e com direito a toque underground, como synths de techno. Segundo o português, a principal característica sonora do seu invento é a união da bassline com o sintetizador melódico.

Future Rev é uma forma de fazer música que não se limita pelo gênero, mas pela ideia de partilhar boas vibrações e sentimentos. Tenho muita artilharia no estilo“, explica.

Depois de sete músicas autorais lançadas de forma independente entre 2019 e fevereiro deste ano, o artista vinha maturando suas produções com uma série de bootlegs de hits de diferentes épocas. Agora, está de volta com uma nova original que promete para junho um videoclipe inesquecível.

Para seus próximos passos, FENKI revela ter conversas adiantadas com gravadoras e contatos “top” para collabs.

Escute agora ‘Let Me Go‘, também disponível no YouTube ou confira na sua plataforma favorita.

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Claudinho Brasil assina remix oficial de ‘Raplord’ do grupo Haikaiss

Unindo trance com o rap, o DJ e Produtor Claudinho Brasil apresenta sua própria versão para a música ‘Raplord’ do renomado grupo Haikaiss.

Foto: Lorran Nascimento (@lorrannascimento)

Claudinho Brasil, um dos grandes nomes do psytrance nacional, vem ganhando grande destaque na cena com remixes oficiais para artistas consagrados, entre eles Vitor Kley, Karol G, Bruno Martini, Cat Dealers, Felguk, KVSH, entre outros, e agora é a vez do remix de ‘Raplord’ para o renomado grupo Haikaiss. O lançamento saiu recentemente pelo seu selo Poptrance Records e está disponível em todas as plataformas digitais.

“Desde que eu ouvi ‘Raplord’ pela primeira vez, já me veio todo o arranjo do Remix na cabeça. O BPM acelerado da versão original, junto com a forma ágil e firme dos rappers expressarem inúmeras palavras tão rapidamente, me tocou profundamente. Logo fiz a relação e aproximação com o Psytrance. E tudo isso veio a calhar com um antigo desejo meu de juntar o Rap com o Trance: era a oportunidade perfeita.” diz o artista.

O inquieto Claudinho Brasil, criador do Poptrance, não mede esforços para inovar. Ele sempre nos surpreende e nese remix não é diferente. “Respeitei toda a métrica da canção original, e criei a linha de baixo e bateria absolutamente syncada com o groove dos vocais”. O resultado está realmente impressionante, vale a pena conferir.

Escute agora o remix de Claudinho Brasil para ‘Raplord’ de Haikaiss:

 

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Editorial

Tebetê #11: Honey Dijon no Boiler Room x Sugar Mountain 2018

Um dos sets mais icônicos de house music do Youtube, Honey Dijon no festival Sugar Mountain em 2018, pelo Boiler Room, é destaque na Tebetê.

Foto: Boiler Room

Muito antes das lives tornarem-se moda, tudo isso por conta da pandemia, a cena da música eletrônica mundial já era grande amiga das transmissões virtuais. Festivais e canais sempre fizeram essa conexão do público com seus eventos através da internet, mas o Boiler Room, um dos especialistas no assunto, sempre entregou grandes performances e hoje destacamos uma lendária e digna da coluna Tebetê.

O ano era 2018. O festival era o Sugar Mountain em Melboune, Austrália. A DJ era uma das maiores deusas da house music atual: Honey Dijon. Com transmissão especial do Boiler Room, a apresentação transformou-se na mais assistida da artista no Youtube e o 10º vídeo mais popular no canal do coletivo. Com mais de 7.5 milhões de visualizações, o set é de longe, um verdadeiro viral.

Repleto de batidas vibrantes que nos convidam para dançar, o set combina saxofone e outras texturas instrumentais com vocais emprestados de hip-hop e clássicos da house music, com direito ao marcante discurso ‘I Have a Dream‘ de Martin Luther King. A performance de Miss Honey, criando mashups ao vivo, beira a perfeição e sua alegria é contagiante. Uma dose de estímulo para os dias mais tristes.

Considerada uma das artistas LGBTQIA+ mais influentes da cena eletrônica mundial atual, Honey Dijon é um ícone de luta e resistência. Ver uma mulher trans, preta, assumindo pickups do mundo todo e com lugar destaque por onde quer que passe, é motivo de orgulho e merece ser reverenciado em nosso Pride Month. Uma verdadeira diva e que tem todo nosso carinho e admiração.

Curta abaixo o set inigualável de Honey Dijon no Boiler Room Sugar Moutain 2018, também disponível no Soundcloud e relembre esse momento histórico em nossa coluna Tebetê! O set também está

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VIZCAYA celebra os 85 anos de Maysa com EP de remixes exclusivos

Fazendo releituras que vão do Tropical House e Trip-Hop ao Tech-House, VIZCAYA resgata uma das maiores vozes da BPM brasileira, Maysa.

“Mas só digo o que penso. Só faço o que gosto e aquilo que creio.” Este é um trecho de ‘Resposta’, canção composta por Maysa em 1956. Como uma mulher muito à frente de seu tempo, suas letras são atemporais. Para mostrar que a “música não envelhece, muito menos morre”, como ele mesmo acredita, o músico, produtor, DJ e cantor George Mendez, a.k.a. VIZCAYA, anuncia o EP ‘Convite para remixar Maysa’, concebido para celebrar o legado de uma das vozes mais importantes da música popular brasileira que atravessa o tempo.

O lançamento do projeto não poderia ter ocorrido em outra data se não no aniversário de Maysa – 6 de junho, a qual completaria 85 anos se estivesse viva -, e conta com versões de seis clássicos de mais de 60 anos de seus primeiros três discos: Bom Dia Tristeza’ (1958), ‘Ouça‘ (1957), ‘Tarde Triste‘ (1956), ‘Franqueza‘ (1957), ‘Resposta‘ (1956) e seu maior sucesso ‘Meu Mundo Caiu’ (1958).

Como na época não existia acapela, as músicas eram gravadas inteiras em mono, ao vivo, sem cortes, com cantor e orquestra em uma única pista no estúdio. VIZCAYA precisou utilizar softwares de inteligência artificial para filtrar e separar os instrumentos e vozes com qualidade. Transportando Maysa para um ambiente de sintetizadores, os beats atravessam a música eletrônica e vão do Tropical House e Trip-Hop ao Tech-House.

“O processo em si de reconstruir um novo instrumental para cada faixa foi rápido, porque eu conhecia bem todas as músicas dela, eu as escuto desde que me entendo por gente. As notas e acordes são complicados, mas poli e reduzi os arranjos a algo mais objetivo, embora todos sigam a melodia original. A partitura segue a mesma para o meu remix feito em 2020 e para a original de 1957.”

O trabalho maior foi ‘filtrar’ a voz da Maysa. Tentei com os softwares existentes no mercado, mas todos trabalham com algoritmos e generalizam o processo, aplicando, digamos, ‘um mesmo template de filtro’ para todos os tipos de músicas. E no meu caso eles não serviram 100% para Maysa. Logo, tive que aplicar recursos técnicos de anulação de fase quase que palavra a palavra da voz dela. Foi na mão, na raça e na paciência mesmo”, revela.

Para Vizcaya, fã de Maysa – que já leu as duas biografias oficiais, assistiu a  minissérie produzida pelo filho da cantora, Jayme Monjardim, umas quatro vezes, e herdou os vinis originais da família -, a cantora é a maior diva brasileira de todos os tempos.

“Autora, uma voz de timbre único e uma pessoa de temperamento e personalidade muito fortes. Sem medo, sem papas na língua, que jogou um casamento milionário e um quase título de nobreza na sociedade paulistana para cima, para viver seu sonho da música, viver seu ofício de cantora e intérprete”, descreve. “Maysa escrevia suas músicas com a alma sangrando e interpretava com o coração na mão banhado em álcool. Foi a primeira brasileira a se apresentar na TV japonesa ao vivo em 1959 e foi aplaudida de pé em Paris, cantando na língua local, um dos seus maiores clássicos ‘Ne Me Quitte Pas, elogiada pelo próprio autor da música, Jaques Brel”, completa.

O amor pelos “dois oceanos não pacíficos” de Maysa o fez trabalhar fielmente nas músicas, com arranjos originais, letras na íntegra e obediência às partituras, mas imprimindo sua marca pessoal na sonoridade. VIZCAYA espera que com esse EP, as novas gerações possam revisitar a obra da cantora e reconhecer sua importância para a música brasileira, pois “se a alguém interessa saber… sou bem feliz assim. Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim”.

Escute agora, ‘Convite para remixar Maysa’:

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5 motivos para não tirar a track ‘Between Us’, do trio Audax, do repeat

Estreando na CONTROVERSIA, o Audax apresenta a track ‘Between Us’ e neste post, listamos os 5 motivos para você ouvir a música repetidamente.

O trio de músicos que forma o Audax mostra que a irmandade e sintonia está muito presente no repertório do projeto. André, João e Pedro vêm em crescente no cenário eletrônico nacional e prova disso são as conquistas dos irmãos em forma de música.

Em nova sonoridade, muito mais sofisticada e lapidada, foram 13 lançamentos no ano passado, mas em 2021 já estão no quarto single. A faixa, chamada ‘Between Us‘, é o debut de Audax na CONTROVERSIA e o mais novo lançamento do trio que mostra a potência de tracks que ainda está por vir.

Se você ainda não escutou ‘Between Us‘, listamos abaixo cinco motivos para correr dar o play no Spotify do Audax.

1 –  Sonoridade mais sofisticada

Apostando em uma nova identidade sonora, Audax passou o tempo de quarentena estudando, inspirando-se e experimentando sons, o que resultou em uma evolução nas produções do trio. A nova leva de tracks vem de uma forma mais sofisticada e elegante, o que pode ser notado em ‘Between Us‘.

2 – Letra que fala de amor

Assim como o título, a letra da faixa fala sobre a existência de algo especial entre duas pessoas, um laço de sentimento que as liga. Esse conceito é abordado também no videoclipe da track.

3 – Vibe do vocal

O vocal foi o elemento mais inspirador para construção da faixa, que foi feita em torno dessa vibe mais introspectiva e espacial.

4 – Uso de guitarras e elementos orgânicos

Pedro gravou uma guitarra um pouco diferente do comum, que está presente já no começo da música. Foram inseridos também outros elementos orgânicos, coisas que o Audax gosta de fazer pela base musical que carrega. Todo o instrumental da faixa foi usado para capturar e amplificar essa vibe mais “viajada”.

5 – Repleta de arpeggios

A track apresenta arpeggios marcantes do início ao fim. Vale destacar que a cereja do bolo dessa faixa é que, no segundo build up, o arpeggio começa em um ritmo, mas vai acelerando, culminando na emoção e tensão da faixa.

Bônus: A música foi lançada pela CONTROVERSIA e o videoclipe pela Spinnin’ Records.

Entrando no catálogo de um dos selos que mais movimenta a cena eletrônica nacional, ‘Between Us’ é a estreia de Audax na CONTROVERSIA, label que tem mais de 425 milhões de streams no Spotify e mais de 200 milhões de views no YouTube. Além disso, é comandada por Alok, o quinto DJ mais popular do mundo. Além disso, o videoclipe foi lançado no maior canal de dance music do mundo, da gravadora holandesa Spinnin’ Records.

Assista agora:

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Editorial

Ga Crux, a liberdade e a transformação potencializada pelo psytrance

De uma infância com David Guetta a uma carreia focada no Full On, Ga Crux é o primeiro convidado do Pride Month 2021 do Beat for Beat.

Para muitos, o primeiro contato com a música eletrônica sempre aconteceu na rua, entre amigos ou até mesmo numa baladinha aleatória, mas para Gabriel Serracini, nome por trás do projeto Ga Crux, primeiro convidado do Pride Month 2021, a dance music veio de família, logo cedo, gênero esse que o encantaria profissionalmente e o aceitaria como ele realmente é.

A música sempre esteve presente na minha vida. Nasci numa família de músicos, então sempre estive rodeado de muita melodia, cantorias e notas musicais. Com o passar dos anos, acabei de aperfeiçoando no violão e baixo, até que fui apresentado para a música eletrônica ainda pequeno, nos anos 90, pelo meu irmão e meu primo. Mal sabia que seria o início de um longo relacionamento musical.

Assim como para muitos artistas, as influências sempre contaram muito no momento de decidir seu futuro e com Ga Crux não seria diferente. Aqueles artistas que ele conheceu, logo que descobriu a dance music, se fizeram muito importantes em seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Comecei ouvindo aquilo que era bem popular no começo dos anos 2000. The Prodigy, Benny Benassi, David Guetta, Alex Gaudino, Lorena Simpson… mesmo não ouvindo com tanta frequência hoje, foram artistas que me fizeram ir atrás, pesquisar a música eletrônica, me aprofundar cada vez mais, até que me encontrei!

Considerada por muitos como uma das cenas mais inclusivas da música eletrônica, foi no Psytrance que Gabriel encontrou um lugar para chamar de seu. Mais uma vez por indicação de amigos próximos, ele visitou pela primeira vez a festa Gaia Connection e foi paixão à primeira vista.

Eu nunca tinha escutado as vertentes psicodélicas do trance. Comecei ouvindo Progressive Trance, até que me deparei com o Full On e me encantei. A velocidade, os elementos, a vibe transmitida, tudo me fez decidir que seria aquilo que eu gostaria de tocar e produzir. Conhecer o psytrance foi uma das melhores coisas que já aconteceram na minha vida.

E é por abraçar a todos, que a cena alternativa se mostrou tão receptiva para Ga Crux, assim como para tantas outras pessoas. Mesmo frequentando outras cenas, voltadas para a comunidade LGBTQIA+, é no psytrance que ele se sente mais à vontade.

O Tribal House, tão característico entre a minha comunidade, não me acolhe tanto quanto as festas que frequento. Seja musicalmente falando ou até mesmo pelo ambiente, me sinto muito bem quando estou entre a natureza, ao invés de clubes. Não me refiro ao público, mas a sensação de liberdade, da conexão com o verde, da comunhão com o psytrance.

Claro que não podemos ser hipócritas e dizer que é tudo maravilhoso. o preconceito, mesmo que pequeno, existirá em alguns lugares. Nem todas as pessoas estão preparadas para conviver com as diferenças, mas Gabriel também usa de sua voz como artista para transmitir mensagem de aceitação:

A cena é, em sua grande maioria, amável com todos. Você acaba criando laços que vão durar uma vida toda, mas nem tudo são flores. É preciso se posicionar sempre, onde quer que você esteja e acima de tudo, apoiar o seu igual. Usar das redes sociais para levar conhecimento ao próximo, buscar formas de conscientizar e mostrar que as diversidades existem e estão ai. Precisamos sempre cortar o mal pela raiz.

Trilhando o tão sonhado caminho do sucesso, Ga Crux está investindo na sua carreira de produção musical e apostando em sets que estão disponíveis no Soundcloud. fazendo uma rápida reflexão, ele diz a si mesmo:

Parabéns! Você está indo pelo caminho certo. Continue assim.

Odin by Ga Crux

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Via UnderGROUND

Enrico Sangiuliano faz sua estreia no Essential Mix da BBC Radio 1

Um dos grandes nomes do techno italiano, Enrico Sangiuliano, se apresenta pela primeira vez no renomado Essential Mix de Pete Tong. Confira o set!

Se tem um programa de rádio que é desejado por todos os artistas da cena eletrônica mundial, com toda certeza é o Essential Mix. Comandando pelo lendário Pete Tong , o programa vai ar pela BBC Radio 1 desde 1993 e desde então, já recebeu gigantes da indústria, incluindo nomes como Carl Cox, Sven Väth, Adam Beyer, isso só para citar alguns e agora, um gigante italiano entra para a seleta lista: Enrico Sangiuliano.

Aclamado mundialmente, Sangiuliano iniciou sua carreira no techno em 2015, quando lançou seu remix para a track ‘Can You Hear Me‘ do DJ Boris e desde então, tem escrito seu nome na história da música eletrônica. Seu mais novo feito, a estreia no Essential Mix, só reafirma a boa fase do artista, que fez um post emocionado nas redes sociais, anunciando sua participação no programa.

Esse set representa quem eu sou e o que eu espero oferecer para vocês em formato de história musical. Espero que em breve, possamos compartilhar de uma noite juntos” disse o artista

As duas horas de Essential Mix foram poucas para a história que Sangiuliano queria contar. Entre as tracks selecionadas, estavam as suas próprias ‘Symbiosis‘ e a não lançada ‘Silence‘, além de músicas de artistas como  NiorFlorian Meindl, sem esquercer, é claro, de sua noiva, Charlotte de Witte. O resultado desse set, você escuta logo abaixo.

Embarque com Enrico Sangiuliano:

Enrico Sangiuliano – BBC Radio 1 Essential Mix (2021-06-05) by ALBE

 

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