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Annëto fala sobre primeira tour internacional, nos Estados Unidos

Annëto, DJ e produtor brasileiro, realizou recentemente sua primeira tour internacional, passando por Las Vegas e Miami Music Week.

Cada vez mais em alta no cenário nacional, Annëto carimbou mais uma conquista em sua trajetória. No último mês, o brasileiro partiu para sua primeira tour internacional, estreando nos Estados Unidos.

No dia 17 de março, um domingo, Annibal Neto começou sua pequena turnê americana, na qual tocou em Las Vegas (no Rendezvous).

Fazer a minha estreia fora do Brasil foi a realização de um dos meus maiores sonhos. Cada segundo lá foi incrível e, com toda certeza, pretendo trabalhar essa parte internacional da minha carreira com mais força ainda.” revela o brasileiro.

Uma semana depois, Annëto se apresentou no Miami Music Week (24/03), em Miami.

Ter a oportunidade de tocar em Miami na semana do Miami Music Week foi surreal. Conheci uma galera muito incrível, e a experiência de estar nos eventos lá também é sensacional.” completa o artista.

Além disso, no dia 02 de março o DJ e produtor iniciou uma sequência de seis meses consecutivos no Crema Club, em São Paulo. Nele, irá se apresentar ainda nos dias 18 de maio, 22 de junho, 27 de julho e 31 de agosto — sempre aos sábados. Neste sábado, 27, o brasileiro se apresenta na 2ª edição do Aurora Sunset, no Aragon, em Brasília.

Depois de se destacar com suas lives e apresentações audiovisuais com tecnologia de ponta, Annëto tem crescido no mercado da música eletrônica. Faixas recentes, como “To Light” e “Avalon“, lançadas pela OMNES Records, superaram as centenas de milhares de plays nas plataformas digitais (no Spotify, a primeira registra mais de 135 mil streamings, enquanto a segunda, quase 350 mil).

Sobre Annëto

Formado em música pela conceituada Anhembi Morumbi e um dos donos da gravadora Strawberry Moon, Annëto já marcou presença nas principais pistas brasileiras, como Laroc, UP Club, Green Valley Tour, Festa Oscar, Festival Awake (onde abriu para Alok) e Stage Music Park, quando participou da turnê de David Guetta.

Acompanhe mais aqui.

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Sandro Horta expande o conhecimento sobre Music Business

Sandro Horta possui uma trajetória respeitável na cena, produzindo conteúdos importantes para o caminho profissional de outros artistas.

“Como ser um DJ de Sucesso” é um curso desenvolvido por Sandro Horta com o propósito de apresentar aos artistas alguns aspectos do mercado profissional que muitos cursos não apresentam: construção de carreira, marketing musical, desenvolvimento de networking e demais pontos fundamentais para o posicionamento estratégico dentro do mercado da música eletrônica.

As vídeo aulas online terão como convidados  profissionais de renome da indústria musical, entre eles Andre Salata, Aline Rocha, Fancy Inc e Bernardo Schwanka, com acesso permanente àqueles que fizerem a inscrição. Além disso, o aluno ainda conta com uma oportunidade especial de integrar à comunidade exclusiva da Muzika Cursos: “Também teremos um grupo exclusivo no whatsapp, onde os alunos poderão tirar dúvidas, mostrar suas músicas e ainda ter uma troca entre eles, se apoiando através da divulgação de seus trabalhos. Ser membro de uma comunidade de assuntos ligados a sua carreira é um dos melhores passos que você pode dar pra crescê-la”, conta Sandro.

Sandro Horta é um profissional de Music Business que possui quase duas décadas de experiência no mercado musical, acompanhando de perto artistas do calibre de Kaskade, Deadmau5, Steve Aoki e Fatboy Slim, além de trabalhar com management de artistas como Jessica Brankka, JetLag, Öwnboss, Pic Schmitz, Ratier e Riascode.

Mais informações e inscrições para o curso “Como ser um DJ de sucesso” estão disponíveis aqui.

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Viva Beach Club: o novo point da Praia Brava de Itajaí

Viva Beach Club acaba de iniciar suas atividades na Praia Brava, em Itajaí/SC, trazendo a vibe de um beach club com cardápio sofisticado.

A Praia Brava de Itajaí é conhecida não apenas por ser um lugar com cenário paradisíaco, mas também por ser um dos principais destinos da galera que busca por badalação. É lá, inclusive, que estão localizados alguns beach clubs já conhecidos, como o Warung e o Belvedere, por exemplo, mas como a região está em constante crescimento e evolução, novos espaços também aparecem com frequência, como é o caso do Viva Beach Club.

O local foi inaugurado no final do ano passado e durante a temporada de verão trouxe atrações conhecidas pelo público clubber da região, como ZAC e Aline Rocha. Para quem também curte outros estilos musicais, incluindo Pagode, Samba, Rap e Hip Hop, não faltaram atrações de peso durante os dias quentes de dezembro e janeiro.

Além da ótima curadoria, o grande destaque é a proposta do lugar, que combina a vibe de beach club com um cardápio sofisticado focado em frutos do mar e uma carta de drinks exclusiva, tudo isso em um ambiente requintado e confortável, com decoração minimalista e, claro, uma trilha sonora de primeira. Ou seja, você pode ir para o Viva tanto para almoçar e curtir uma tarde tranquila sentindo a brisa do mar, ou também para estender até à meia-noite, admirando o belíssimo sunset da praia e levantando da mesa para dançar à vontade assim que o sol se põe.

Os últimos dias por lá foram bem intensos por conta da programação de carnaval, que reforçou o posicionamento eclético que o lugar propõe. A casa abriu tanto para DJs da cena eletrônica, incluindo a vinda de Cour T, sensação do Tech House nacional e dono da label Colaps Records, como também para o grupo de pagode Rota 99 e para o cantor de Rap Pedro Qualy, do Haikaiss.

Então, se você gosta de conhecer novos lugares e explorar experiências que envolvam praia, gastronomia e música da melhor qualidade, nada melhor do que se programar e curtir uma tarde no novíssimo Viva Beach Club à beira da Praia Brava, região litorânea que se mostra cada vez mais promissora ao turismo e a vida noturna a cada ano que passa.

Fique por dentro de tudo acompanhando o Viva Beach Club aqui.

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O que “Dance Again” do Laroc tem a ver com as pistas do Brasil

O Laroc Club estreia o selo ‘Dance Again’ com os sets de KSHMR, Third Party e Sander van Doorn na sexta, 19 de abril.

KSHMR, headliner da estreia de Dance Again (Divulgação)

Já reparou que gêneros como o progressive house de arena, electro house, big room e o bass house estão em escassez no calendário de eventos do Brasil?

Durante anos, tais gêneros eram protagonistas no cenário brasileiro. Porém, após a pandemia, o público adotou um novo comportamento, consumindo em casa diferentes vertentes, o que provocou uma ascensão de estilos com bpm mais baixos, como o melodic techno e o melodic house. Isso — entre outros motivos — teve um reflexo nas pistas de dança: com a popularização de diferentes sonoridades, o maistream perdeu o destaque ao qual estávamos habituados entre 2014 e 2020.

O novo selo do Laroc Club, ‘Dance Again’, promete retomar o movimento que abriu as portas para muitos amantes de eletrônico (ingressos aqui). A intenção é trazer de volta a essência da dança na pista, as mãos para cima, reformulando todos aqueles sentimentos de euforia que estávamos habituados a sentir há quase 10 anos atrás. Inúmeros artistas de EDM pilotaram a cabine do Laroc em seus oito anos de história, e dia 19 não será diferente: KSHMR retorna pela quarta vez ao club e terá o apoio de artistas de seu gênero, que prometem transmitir a mesma vibe do selo, como Third Party, dupla britânica famosa pelas suas colaborações com Martin Garrix e o holandês Sander van Doorn, que possui origens no trance europeu e aterrissa no Brasil trazendo sucessos como “Gold Skies”, uma das músicas mais tocadas em festivais, desde seu ano de lançamento. Para acompanhá-los, grandes produtores brasileiros de mainstage também foram convocados para as 12 horas de festa: Bruno Martini, DEADLINE, heydoc!, Pontifexx, Scorsi, Flakkë e VINNE.

Laroc Club (RT Imagens, 2023)

E o que este movimento de ‘Dance Again’ tem a ver com as pistas do Brasil? O Laroc acredita que, quanto mais eclética for a dance music, mais o espírito de PLUR (Peace, Love, Union and Respect) será transmitido para futuras gerações. Muitas pessoas já vivenciaram momentos inesquecíveis no club com sets de artistas como Nicky Romero, Alesso, Axwell, Armin van Buuren, Galantis, Hardwell, Lost Frequecies, Oliver Heldens e Steve Angello, que cumpriram com maestria a missão de fazer com que o público viva hoje suas histórias de amanhã.

Para quem é da velha guarda do Laroc, com certeza vai sentir uma nostalgia muito grande com o ‘Dance Again’. O selo nasce com o compromisso em miscigenar diversos estilos de mainstream, trazendo de volta a sensação que era participar ativamente da pista de dança na última década. Além disso, é uma grande oportunidade para apresentar tais gêneros aos jovens iniciantes no cenário eletrônico, que não tiveram a mesma oportunidade de dançar ao som de artistas que adotam tais estilos musicais.

Então fica o convite: se você quer sentir toda a energia de arena novamente no Laroc, ou quer conhecer mais sobre os gêneros que invadem palcos de festivais como Tomorrowland, Mysteryland, Ultra Music Festival, Electric Daisy Carnival e mais tantos outros, na sexta-feira, 19 de abril, a partir das 21h, o club estreia o selo ‘Dance Again’. Você encontra os ingressos desta edição pela plataforma Ingresse (aqui) e mais informações estão disponíveis no site oficial do Laroc Club (aqui) e em suas redes sociais Instagram, Facebook, X, Spotify e TikTok.

SERVIÇO:

Laroc Club apresenta ‘Dance Again’ com KSHMR
Data:
19 de abril, sexta-feira, a partir das 21h
Programação:
KSHMR, Third Party, Sander van Doorn, Bruno Martini, DEADLINE, heydoc!, Pontifexx, Scorsi, Flakkë e VINNE.
Endereço: Rod. Dom Pedro I, km 118 – Bairro dos Lopes, Valinhos – SP, 13273-300.
Ingressos
: disponíveis via plataforma ingresse.
Venda de mesas e camarotes:
+55 (19) 98609-2409
Mais informações
: site oficial do Laroc Club.
Redes sociais do Laroc:
Instagram, Facebook, X, Spotify, TikTok.

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A coletânea de remixes da Madonna “Finally Enough Love”

Madonna seleciona seus remixes favoritos de um catálogo repleto de retrabalhos de clubes, mas suas escolhas oferecem uma visão curiosamente distorcida de sua história nas pistas de dança.

Foto: Warner Records

Enquanto não temos mais detalhes do show de Madonna no dia 4 de maio na praia de Copacabana, nós fizemos um review especial dos melhores e mais recentes remixes lançados para começar o aquecimento do maior show da carreira da cantora.

Madonna lançou o álbum de compilação, intitulado “Finally Enough Love: 50 Number Ones” que abrange todo o seu reinado no dance club, com dezenas de remixes dos principais produtores do mundo. Além das favoritas dos fãs, o projeto inclui, também, uma seleção de gravações raras de remixes.

Com mais de 220 minutos de remixes, “Finally Enough Love: 50 Number Ones” flui em ordem cronológica, apresentando as muitas reinvenções musicais que fizeram de Madonna um ícone internacional, de “Holiday”, de 1983, a ‘I Don’t Search I Find’, de 2019, com remixes de alguns dos maiores e mais influentes DJs de todos os tempos, incluindo Felix Da Housecat, Offer Nissim, Dubfire, Honey Dijon e Avicii.

Madonna – I Don’t Search I Find (Honey Dijon Radio Mix)

Madonna – Girl Gone Wild (Avicii’s UMF Mix)

Madonna – Turn Up The Radio (Offer Nissim Remix Edit)

E lembrando que o show da Madonna na Praia de Copacabana marca o encerramento da “The Celebration Tour”, além de ser a única passagem da turnê pela América Latina. O evento, que começa a partir das 21h45, terá transmissão pela Globo na TV aberta e no canal a cabo Multishow, bem como no streaming Globoplay no dia 4 de maio.

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5 artistas do C6 Fest que você precisa conhecer e assistir

Retornando para mais uma edição em São Paulo, o C6 Fest receberá grandes nomes e por isso, selecionamos 5 que você precisa conhecer. Confira!

Foto: Gustavo Diakov

Depois do sucesso de sua primeira edição, quando reuniu milhares de entusiastas da música de todas as idades para assistir a uma programação diversa e multigeracional, o C6 Fest retorna ao Parque Ibirapuera nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2024, preservando o seu conceito artístico inovador.

Resultado da parceria entre o C6 Bank e a Dueto Produções, o evento renova a aposta em talentos emergentes e nomes consagrados que transitam por gêneros que vão do jazz ao rock, do soul ao pop, passando ainda por MPB, eletrônico e world music. Sua programação – desenvolvida pelo mesmo time de curadores – apresenta mais de trinta artistas de dez países, numa celebração do poder da linguagem universal da música.

Nessa pegada, o Beat For Beat separou seis artistas que podem passar batidos aos ouvidos desatentos, mas que merecem, e muito, a sua atenção!

Romy

Guitarrista, cantora e compositora britânica, Romy ganhou notoriedade como integrante do aclamado trio de indie pop The xx, fundada em 2005, ao lado de Oliver Sim e Jamie xx. A sonoridade minimalista e melódica do grupo, marcada pela atmosfera etérea das músicas, elevou o grupo ao mainstream a partir de álbuns como ‘xx’ (2009) e ‘I See You’ (2017). Assumidamente lésbica, Romy também se destaca como ícone LGBTQIA+, levando suas experiências pessoais para suas composições. Como artista solo, Romy lançou o álbum ‘Lose My Mind’ (2021) e, mais recentemente, ‘Mid Air’ (2023), ambos elogiados pela crítica especializada. Sua habilidade em expressar emoções complexas através da música consolida o seu papel como uma das artistas mais influentes da cena indie contemporânea.

2manydjs (live)

O grupo 2manydjs volta ao Brasil duas décadas após sua primeira visita, trazidos pela mesma equipe por trás do C6 Fest. Composto pelos irmãos belgas David e Stephen Dewaele, eles emergiram como uma influente dupla de DJs e produtores no cenário da música eletrônica. Sua jornada começou na década de 1990, com o lançamento de remixes inovadores que fundiam diversos gêneros musicais. O duo é reconhecido por sua abordagem única, incorporando elementos de rock, pop, hip-hop e muito mais em suas produções. O álbum ‘As Heard on Radio Soulwax Pt. 2’ consolidou o seu status, apresentando uma colagem sonora eclética. Suas performances ao vivo são conhecidas por criar experiências imersivas, redefinindo as fronteiras da música eletrônica. Os irmãos também são membros da banda Soulwax. Com uma carreira marcada por inovação e experimentação, eles continuam a ser uma força criativa na cena global da música eletrônica, inspirando gerações com sua abordagem vanguardista.

Raye

Comparada pela imprensa inglesa a Amy Winehouse pela semelhança física e alcance vocal, a jovem Raye, de origem suíço-ganense, tem apenas 26 anos e já é um dos nomes de destaque da cena britânica, somando mais de 2,3 bilhões de execuções nas plataformas de streaming. Compositora requisitada, já escreveu para artistas como Beyoncé, John Legend, Ellie Goulding, Diplo, David Guetta e Khalid, além de figurar nos créditos de ‘Girl from Rio’, de Anitta. Foi quatro vezes indicada ao Brit Awards, principal premiação da música britânica, e uma ao Ivors, em 2019, na categoria compositora do ano. No mesmo ano recebeu o BMI Impact Award em reconhecimento à sua arte inovadora, visão criativa e impacto no futuro da música. No início de 2023 lançou de forma independente o álbum de estreia ‘My 21st Century Blues’, depois de uma disputa de sete anos com sua antiga gravadora.

Jaloo convida Gaby Amarantos

Expoente da música indie e eletrônica paraense, a cantora e compositora Jaloo recebe no C6 Fest a poderosa voz de Gaby Amarantos, sua conterrânea. Ambas se firmaram como ícones da poderosa cena nortista. Nome artístico de Jaime Melo, Jaloo começou a ganhar destaque na década de 2010 ao imprimir em sua música as influências que mesclam a cultura de seu estado de nascença com elementos contemporâneos. Reconhecida por suas produções inovadoras e as performances vibrantes, ela apresenta no C6 Fest sucessos da discografia e do recém-lançado ‘Mau’ (2023), terceiro álbum de estúdio de sua trajetória.

Valentina Luz

Valentina Luz é performer e DJ brasileira, com pesquisas em torno da house music e forte base nas raízes negras e LGBTQIA+ da música eletrônica. Nome fundamental na atual cena underground paulistana, com sets que nos levam ao inesperado, ela conduz os ouvintes a experiências inusitadas na pista de dança.

E não poderia faltar o duo composto pelos britânicos Marc Almond e Dave Ball, o Soft Cell ressurge das cinzas com uma vitalidade sonora que desafia o tempo, mas essa parte deixo para o especial que fizemos deles no C6 Fest.

Ingressos e mais informações, no site oficial clicando aqui.

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Soft Cell, o duo ícone do Synth-Pop, vem ao Brasil para o C6 Fest

Ícones do synth-pop e donos de um hit que atravessa gerações, o Soft Cell está prestes a fazer sua estreia no Brasil, no palco do C6 Fest.

Quando se fala em música eletrônica, nomes como Kraftwerk, Depeche Mode e Daft Punk vêm à mente. No entanto, há um duo que merece destaque especial: Soft Cell. Marc Almond e Dave Ball, os cérebros por trás desse projeto, não apenas criaram hits dançantes, mas também deixaram uma marca indelével na história da música.

Tainted Love e o Nascimento do Synth-Pop

Em 1981, o Soft Cell lançou seu álbum de estreia, “Non-Stop Erotic Cabaret”, e com ele veio o icônico single ‘Tainted Love’. Essa reinterpretação de uma canção soul obscura de Gloria Jones, originalmente lançada em 1964, tornou-se um hino para a comunidade LGBT nos anos 80. A busca pelo amor em meio a um cenário cinza, onde hedonismo e aceitação se entrelaçavam na pista de dança, encontrou sua voz na voz de Almond e nos sintetizadores de Ball.

‘Tainted Love’ não era apenas uma música; era um manifesto. Seu arranjo triste e dançante espremia o peito enquanto aliviava os quadris. O Soft Cell não apenas quebrou barreiras musicais, mas também desafiou o preconceito e a homofobia. Eles se tornaram almirantes do movimento synth-pop que varria a Inglaterra, abrindo caminho para outros artistas.


O Breque e a Resiliência

Apesar do sucesso inicial, o Soft Cell enfrentou desafios. O abuso de drogas, especialmente o speed, interrompeu abruptamente sua carreira. Mas eles não desistiram. O álbum “The Last Night In Sodom”, lançado em 1984, foi um testemunho de sua resiliência. Eles continuaram a criar, mesmo quando a bateria estava quase acabando.

Soft Cell no Brasil

Em maio de 2024, o Soft Cell finalmente se apresentará no Brasil, no C6 Fest. Marc Almond e Dave Ball, os pioneiros do synth-pop, trarão sua energia para o Parque do Ibirapuera. É uma oportunidade única para os brasileiros testemunharem a magia que eles trouxeram às pistas de dança em todo o mundo. Compre seu ingresso aqui.

Então, quando você ouvir ‘Tainted Love’ ou ‘Torch’, lembre-se do Soft Cell. Eles não apenas criaram músicas, mas também mudaram corações e mentes. E, como um celular velho com apenas um ponto na barra da bateria, eles continuam a nos inspirar com sua retrospectiva musical.

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Ray of Light, o disco eletrônico da Madonna, faz 26 anos

Mudando sua sonoridade e flertando fortemente com a música eletrônica, Madonna lançava o ‘Ray of Light’ em 1998, 26 anos atrás.

Em 1998 o álbum da rainha do pop fez seu grande lançamento ‘Ray of Light’ e representa um dos ápices do final do século. O som era uma mistura de pop e música eletrônica, de uma forma completamente diferente de tudo o que Madonna já havia feito. Em todo o disco, traços de techno, trip hop, drum’n’bass, trance, ambient, rock, soft rock e música indiana e até clássica.

O sucesso do álbum foi tamanho que Madonna foi indicada a nada menos que seis categorias do Grammy Awards, levando para casa quatro estatuetas; mais do que isso, a obra carrega um legado tão extenso quanto ‘Like a Prayer’, lançado em 1989, e, segundo a própria artista, é uma de suas evoluções mais satisfatórias. E não é por menos: em um momento em que as boybands e os girlgroups ganhavam força no cenário adolescente, Madonna precisava manter-se ativa e, depois de seu sétimo lançamento de estúdio, credita-se a ela a globalização da música eletrônica, que, até então, restringia-se às inventivas inflexões europeias.

A primeira forte influência do electro-dance aparece na propositalmente dissonante ‘Skin’, uma rendição dark que resgata a utilização dos sintetizadores em construções que premeditariam o EDM dos anos 2000. ‘Nothing Really Matters’ explora isso em todas as suas camadas, ainda mais por ser acompanhado por pinceladas instrumentais divertidas e envolventes.

Madonna – Ray Of Light

Uma das principais novidades trazidas pelo disco foi a música eletrônica – uma permissibilidade que fez o gênero cruzar os oceanos e se infiltrar na cultura  norte-americana. Afinal, à época de seu lançamento, o cenário mainstream estava dominado pelo pop chiclete das boybands e das cantoras adolescentes que ganhavam força. Madonna, dessa forma, aproveitou as guinadas em sua carreira para amadurecer uma vez mais, explorando temáticas profundas como religião e metafísica, através de alguns dos melhores versos.

É um fato dizer que ‘Ray of Light’ serviria de base a todas as outras investidas da performer, incluindo ‘Music’ e o até o último lançamento de inéditas ‘Madame X’. Madonna, como nenhuma outra artista de sua época, baseava-se bastante em sua história para permanecer viva na cultura mainstream e nunca deixava de mencionar a si mesma em cada construção.

Nothing Really Matters – Live Grammy 1999

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Eric Prydz, a mente que revolucionou a cena eletrônica com HOLO

Prestes a desembarcar novamente em São Paulo, Eric Prydz é uma artista visionário, que mudou a forma de pensar da cena eletrônica.

Em um universo musical cada vez mais saturado, Eric Prydz rompe padrões e consegue se manter sempre em destaque, um visionário que desafia as expectativas e redefine a experiência da música eletrônica. Mais do que um DJ e produtor talentoso, Prydz é um inventor, um artista que cria paisagens sonoras complexas e as entrelaça com visuais imersivos, criando um espetáculo sensorial sem precedentes.

Sua obra-prima, o show HOLO, que desembarca em São Paulo na ARCA, nos dias 28 e 29 de março, transcende os limites do que se conhece como espetáculo musical. Através de projeções holográficas 3D de alta resolução, o palco se transforma em um portal para um mundo etéreo, onde objetos e personagens flutuam e dançam ao ritmo das melodias hipnotizantes de Prydz. A experiência é imersiva, arrebatadora, transportando o público para uma viagem musical inesquecível.

Mas o HOLO é apenas a ponta do iceberg da genialidade de Prydz. Sua mente inquieta o impulsiona a explorar novos territórios musicais, desde o techno melódico ao progressive house, sempre com um toque único e inovador. A caixa de som Pryda Snare, a persona musical Cirez D e o programa de rádio EPIC Radio são apenas alguns exemplos de sua criatividade sem limites.

O impacto de Prydz na cena eletrônica é inegável. Sua influência se estende por todo o mundo, inspirando artistas e elevando o padrão dos shows de música. Sua paixão pela música e sua busca incessante pela perfeição o colocam na vanguarda da cena, consolidando-o como um dos DJs mais influentes da atualidade. Não é atoa que hoje, diversos artistas e eventos ao redor do mundo usam e abusam de um audiovisual complexo.

Eric Prydz não é apenas um artista, é um visionário que redefine o futuro da música eletrônica. Sua música é uma sinfonia de emoções, seus shows são obras de arte imersivas e sua inventividade é um sopro de inovação em um cenário que muitas vezes se torna repetitivo. Em um mundo onde a música se torna cada vez mais digital, Prydz nos lembra do poder da experiência ao vivo, da magia da fusão entre som e imagem, da beleza da música que nos toca a alma.

Compre agora seu ingresso para o show HOLO de Eric Prydz na ARCA, clicando aqui e não perca a chance de presenciar um espetáculo inigualável.

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Elrow: Uma história de 3 séculos e muitas vitórias

Conheça um pouco mais sobre a história da Elrow, considerada a festa mais louca do mundo, que desembarca no Ame e Laroc dia 16 de março, com ingressos esgotados.

Uma das primeiras Elrow (Créditos: Elrow)

Por trás de grandes marcas, sempre há grandes conquistas. Não seria diferente com uma das mais belas marcas presentes na cena eletrônica mundial, a Elrow, que nasceu da reformulação do trabalho de uma família que durante mais de 300 anos tem o foco em proporcionar momentos de entretenimento para vários cidadãos espanhóis e, mais recente, do planeta todo.

São mais de 3 séculos que separam a Elrow no que ela é hoje, iniciando lá em 1870, com José Josepet Satorres, que foi o primeiro integrante da família a criar um clube social: o ‘Café Josepet’, onde as pessoas se reuniam para jogar cartas e se divertir. Atualmente estando na sexta geração da família e após passarem por diversos períodos, incluindo cafés, teatros, cinemas e até clubs, a marca espanhola se tornou uma potência na cena clubber.

José Satorres, o homem que começou tudo, à frente da empresa de auto carros que fundou para levar pessoas ao seu Café Josepet. (Créditos: Elrow)

Já influenciado pela cultura clubber dos anos 90, Juan Arnau Duran, outro grande cérebro da família, criou um dos maiores festivais de música eletrônica da história da Espanha, o Monegros Desert Festival, que já chegou a abrigar 40 mil pessoas em suas edições no deserto de mesmo nome. Outro grande empreendimento da família foi o Row14, club em Barcelona que abrigou a cena dance underground e foi por lá que os irmãos Juan e Cruz, filhos de Juan Arnau, decidiram criar uma festa que fosse diferente de tudo já visto e assim nasceu a tão famosa Elrow que conhecemos hoje.

A Elrow cresceu, se estabilizou em meio a todo o caos de papel picado, bailarinos e artistas circenses e atingiu um patamar único, com anos de residência em Ibiza, participando de grandes festivais como os lendários Glastonbury e Tomorrowland e passando por 150 cidades, em 48 países diferentes, com 680 datas, 8 festivais autorais e unindo quase 4 milhões de pessoas no que atualmente chamamos de “festa mais louca do mundo”.

Monegros Desert Festival 2013 (Créditos: DJ Mag UK)

Aqui no Brasil, a festa desembarcou pela primeira vez em 2017, no estádio do Canindé, em São Paulo, logo depois tendo edições no Laroc Club, com os temas “Rowllywood” e “Sambowdromo do Brasil”. Nesta próxima semana, a Elrow retorna ao Laroc com uma edição XXL, sendo a primeira vez que o evento acontece com dois palcos simultâneos (com os temas inéditos “Nowmads” e “Kaos Garden”) na América do Sul, outro grande marco que iremos presenciar ao lado de um line up eclético e cheio de grandes artistas como Clara Cuvé, Dennis Ferrer, George Privatti, Giorgia Angiuli, Martin Ikin, Mau P, Stereo Express, Tini Gessler e os brasileiros Aline Rocha, André Morete, Carol Favero, Ratier Ricky Paes e Scorsoul.

Os ingressos para a Elrow XXL no Ame e Laroc já estão esgotados, mas você pode seguir as redes das casas para acompanhar de perto a cobertura completa da festa mais louca do mundo, em dois dos maiores clubs do país. Siga os perfis de Instagram do Laroc Club aqui e Ame Club aqui. Aproveite e assista ao mini doc sobre a história da festa mais louca do mundo:

SERVIÇO:

Elrow XXL no Ame e Laroc
Endereço: Rod. Dom Pedro I, KM 118 – 1 – Dos Lopes, Valinhos – SP, 13273-300.
Line up: Clara Cuvé, Dennis Ferrer, George Privatti, Giorgia Angiuli (live), Martin Ikin, Mau P, Tini Gessler, Aline Rocha, André Morete, Carol Favero, Ratier, Ricky Paes, Scorsoul e Stereo Express.
Ingressos esgotados.
Redes sociais Laroc: Instagram, Facebook, Twitter, Spotify, TikTok.
Redes Sociais Ame: Instagram, Facebook, Twitter, Spotify e TikTok.
Evento destinado para maiores de 18 anos.

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A evolução dos aparelhos sonoros e a nossa relação com a música

Do fonógrafo de Thomas Edison aos dias de hoje, como evoluíram os aparelhos sonoros, como nos conectamos com a música e onde isso vai parar?

Por Luiz Kencis, CEO da Polyvox

Dos primeiros registros sonoros no fonógrafo de Thomas Edison, lá no século XIX, até os sistemas de áudio avançados que temos hoje, a evolução dos dispositivos de reprodução de som é uma história de inovação que considero fascinante. Nossa relação com a música tem sido moldada ao longo das décadas por uma série de avanços tecnológicos que mudaram a maneira como a ouvimos e experimentamos.

Nas décadas de 50 e 60, por exemplo, testemunhamos os primeiros passos rumo à alta fidelidade (Hi-Fi), com as caixas de som volumosas e elegantes que priorizavam a qualidade sonora acima de tudo. Esses dispositivos eram projetados não apenas para reproduzir música, mas para nos transportar para o cerne da performance, capturando cada nuance e detalhe com clareza. Inclusive, a busca por essa fidelidade foi o que impulsionou os músicos a gravarem em estúdios e moldou toda a indústria. Vem daí a fama do estúdio Abbey Road, pelos Beatles, e do Sunset Sound, pelas trilhas sonoras voltadas ao cinema em Hollywood.

Thomas Edison

Mas a música não é sobre o que ouvimos; é sobre como nos conectamos com ela em um nível mais profundo. É por isso que os toca-discos e os vinis continuam a ter um lugar especial em nossos corações, mesmo em um mundo cada vez mais digital. O ritual de escolher um disco, colocá-lo na vitrola e deixar a agulha cair é uma experiência tátil e envolvente que nos conecta com a música de uma maneira que os arquivos digitais simplesmente não podem replicar. E quando a música começa a tocar, o som suave e fiel dos discos nos transporta para uma época em que a música era mais do que um arquivo digital; era uma experiência física e tangível que podíamos segurar em nossas mãos.

Claro, os dispositivos digitais trouxeram uma nova era de conveniência e acessibilidade para a música. É muito fácil se perder no brilho e na conveniência dos dispositivos digitais, já que podemos acessar praticamente qualquer álbum que desejarmos com apenas alguns toques na tela de um celular ou notebook. Mas, ao optarmos por caixas de som e toca-discos, estamos escolhendo mais do que um meio de reprodução de áudio. Estamos escolhendo uma experiência autêntica, uma conexão mais profunda com a música e uma forma de expressão que vai além das limitações do digital.

Com a realidade virtual e outras inovações no horizonte, as possibilidades para experiências auditivas verdadeiramente espetaculares parecem infinitas. Quer estejamos ouvindo um vinil antigo ou transmitindo música através de um sistema de áudio de última geração, uma coisa é certa: a música continuará a nos inspirar, a nos emocionar e a nos conectar uns com os outros de maneiras que nunca poderíamos imaginar. É emocionante imaginar para onde essa jornada nos levará.

Visite o site da Polyvox e veja como a marca apresenta as últimas tecnologias relacionadas a música.

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5 lançamentos essenciais para entender o paulista K.A.L.I.L.

DJ e produtor paulista, K.A.L.I.L., chega aos 20 anos de carreira em grande estilo, lançando novo EP na Terminal M, da Monika Kruse.

por Rodrigo Airaf

Quando falamos em música techno made in Brazil, é difícil não pensar no DJ e produtor K.A.L.I.L., que tomou o seu próprio rumo em uma carreira de destaque nacional e internacionalmente, em uma jornada que já completa duas décadas e não dá sinais de que vai parar. 

Renovação não acontece para K.A.L.I.L. somente no fator música, mas em sua vida pessoal, levando em conta que o artista sobreviveu a um AVC recentemente e isto deu a ele uma nova perspectiva e ainda mais certeza de seu propósito no mundo. Esta vivência foi o fio condutor de seu novo EP, ‘Systolic’, em que K.A.L.I.L. imprimiu sua verdade através da arte e do groove, apoiado pela label da titã alemã do techno Monika Kruse, a Terminal M.

Aproveitando este importante lançamento, fizemos um compilado de 5 faixas essenciais, que demonstram a jornada prolífica de K.A.L.I.L. na dance music e reforçam sua relevância no cenário. Confira!

Systolic (2024 – Terminal M)

Apresentando um techno com um groove vibrante e constante, que nos lembra o trance, K.A.L.I.L. traz neste ano esta faixa que tem um significado especial para ele. Entre as texturas atravessando as camadas da track está o som das batidas do seu coração, que o artista extraiu de um exame. Em celebração à vida, nada melhor que um convite à dança.

Shelter (2014 – step4recs)

Esta faixa foi lançada após um hiato do artista, que fazia psytrance anteriormente. Shelter ganhou uma boa projeção, foi tocada por Victor Ruiz, Groove Delight e outros nomes importantes. Foi também o primeiro lançamento da label do K.A.L.I.L., marcando um momento importante de transição artística.

Meander (2019 – Parquet)

Esta foi uma colaboração poderosa de K.A.L.I.L. com o titã alemão D-Nox. Até hoje, segundo o artista, a faixa é comentada e tocada pelos DJs e ouvintes, e marcou também uma sintonia de produção importante com D-Nox, que veio a fazer várias outras collabs em seguida. 

Involved/Revolved (2018 – Noir Music)

Este foi um dos primeiros releases do K.A.L.I.L. em uma label de grande porte – a Noir Music era uma grande tendência na época. Ele estava na Europa durante o lançamento, e certamente reforçou a presença do produtor paulista nos holofotes internacionais, além de representar um período de aprendizado importante. 

Emerge Surge (2019 – Filth On Acid)

Este lançamento com duas tracks foi em colaboração com Alex Stein, um dos artistas que influenciaram toda uma geração de produtores de techno da década passada. O trabalho ficou várias semanas nos charts do Beatport e fez o K.A.L.I.L. se aproximar bastante da cena de Berlim e de nomes como Reinier Zonneveld.

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