Categorias
Editorial

Top 10 Love Songs da dance music para o dia dos namorados

Para embalar o seu dia 12 de junho, separamos 10 Love Songs da nossa amada música eletrônica, que criarão aquele clima perfeito a dois.

Quando pensamos em Love Songs, literalmente aquelas músicas que falam sobre amor, logo associamos a Frank Sinatra, Etta James, The Beatles e diversos outros artistas, principalmente aqueles de pop, R&B ou country, que são de fato os estilos musicais que mais falam sobre o tema, mas quando pesquisamos um pouco mais, conseguimos perceber que as “love songs” vão além do que aqueles baladas sentimentais.

A música eletrônica é repleta de baixos pesados, sintetizadores ácidos, mas também consegue trazer letras emocionais em suas composições, o que transforma alguns dos hits que dançamos na pista, em verdadeiras love songs. As vezes não reparamos nisso, seja por conta das batidas que nos distraem, do sintético que tomamos e não nos deixa raciocinar ou até mesmo por não entendermos completamente o idioma, mas o amor está ali também.

Como sabemos que dizer “eu te amo” ou demonstrar sentimento de forma oral nem sempre é fácil, pegamos o TOP 10 da lista que a Billboard fez recentemente (onde eles selecionam 60 love songs da música eletrônica) e colocamos nesse post, pensando em ajudar na hora de se declarar ou quem sabe, usar as músicas como trilha sonora do programinha do dia dos namorados. Fizemos uma playlist também. Aproveite!

10 – Kaskade – ‘Eyes’

Letra: “You and I could paint the sky together. As the world goes by, we’ll go on forever. Look into my eyes.”
Tradução: “Você e eu poderíamos pintar o céu juntos. À medida que o mundo passa, nós continuaremos para sempre. Olhe em meus olhos.”

9 – Krewella – Alive

Letra: “All alone, just the beat inside my soul. Take me home, where my dreams are made of gold. In the zone where the beat is uncontrolled. I know what it feels like. Come on, make me feel alive.”
Tradução: “Totalmente sozinho, apenas a batida dentro da minha alma. Leve-me para casa, onde meus sonhos são feitos de ouro. Na zona onde a batida é descontrolada. Eu sei como é. Vamos, faça-me sentir vivo.”

8 – Rihanna ft. Calvin Harris – ‘We Found Love’

Letra: “Yellow diamonds in the light. Now we’re standing side by side. As your shadow crosses mine. What it takes to come alive.”
Tradução: “Diamantes amarelos na luz. Agora estamos lado a lado. Como sua sombra cruza a minha. O que é preciso para ganhar vida.”

7 – ODESZA feat. Leon Bridges – ‘Across The Room’

Letra: “The scent of your perfume has got me lost in a haze. And oh this moment depends on the records that the DJ plays. Baby move a lil bit closer ’cause I wanna feel you babe”
Tradução: “O cheiro do seu perfume me deixou perdido em uma névoa. E ai esse momento depende dos discos que o DJ toca. Querida, aproxime-se um pouco mais, porque eu quero sentir você, querida”

6 – OneRepublic vs. Alesso – ‘If I Lose Myself”

Letra: “If I lose myself tonight, it’ll be by your side. If I lose myself tonight, it’ll be you and I.”
Tradução: “Se eu me perder esta noite, será ao seu lado. Se eu me perder esta noite, seremos você e eu.”

5 – Disclosure ft. Sam Smith – ‘Latch’

Letra: “I feel we’re close enough, could I lock in your love? Now I’ve got you in my space, I won’t let go of you. Got you shackled in my embrace, I’m latching on to you.”
Tradução: “Sinto que estamos perto o suficiente, posso prender seu amor? Agora que tenho você no meu espaço, não vou desistir de você. Tenho você algemado em meu abraço, estou me agarrando a você.”

4 – Zedd ft. Foxes, – ‘Clarity’

Letra: “Cause you are the piece of me I wish I didn’t need. Chasing relentlessly, still fight and I don’t know why. If our love is tragedy, why are you my remedy? If our love’s insanity, why are you my clarity?”
Tradução: “Porque você é o pedaço de mim que eu gostaria de não precisar. Perseguindo incansavelmente, ainda luto e não sei por quê. Se nosso amor é uma tragédia, por que você é meu remédio? Se nosso amor é uma insanidade, por que você é minha clareza?”

3 – Steve Angello & Laidback Luke ft. Robin S. – ‘Show Me Love’

Letra: “So baby if you want me, you’ve got to show me love. Words are so easy to say, oh ah yeah. You’ve got to show me love.”
Tradução: “Então baby, se você me quer, você tem que me mostrar amor. As palavras são tão fáceis de dizer, oh ah sim. Você tem que me mostrar amor.”

2 – Deadmau5 & Kaskade – ‘I Remember’

Letra: “Add to the memory you keep. Remember when you fall asleep. Hold to the love that you know. You don’t have to give up to let go.”
Tradução: “Adicione à memória que você mantém. Lembre-se quando você adormecer. Segure o amor que você conhece. Você não precisa desistir para deixar ir.”

1 – Daft Punk – ‘Digital Love’

Letra: “Oh, I don’t know what to do. About this dream and you. I wish this dream comes true.”
Tradução “Ai não sei o que fazer. Sobre esse sonho e você. Desejo que este sonho se torne realidade.”

Para facilitar ainda mais o trabalho, construímos uma playlist com essas 10 música. Play!

Categorias
Editorial

Biel Lima, artista que quer resgatar as raízes da house music preta

Cantor, compositor, produtor, beat maker e pessoa lendária na cena ballrom, Biel Lima conversou com nossa redação sobre sua carreira. Confira!

Preto, gay, da periferia, Biel Lima é aquele tipo de artista que precisa batalhar para sobreviver, seja da sua arte ou simplesmente no dia a dia. Considerado uma pessoa lendária na cena ballroom, ele é cantor, compositor, produtor e beat maker. Um artista completo, que encontrou na house music um refúgio e motivo para querer ir além.

Fazendo parte das comemorações do nosso Pride Month, conversamos com Biel Lima, que nos contou sobre a decisão de produzir musicalmente, sobre suas dificuldades, a cena house music e seu relacionamento com a comunidade ballrom. Confira nossa entrevista exclusiva.

Beat for Beat – Você é um artista que recentemente decidiu fazer o caminha inverso de muitos da cena eletrônica e já ir para a produção musical. O que te trouxe para esse caminho?

Biel Lima – Eu acredito que a minha própria carreira musical me trouxe para a produção de música eletrônica. Eu decidi ser cantor cerca de vinte anos atrás, quando comecei no rap, rnb, até que me apaixonei pela house music e a música eletrônica como um todo. Foi então que percebi que na quebrada, nas periferias, pessoas pretas não tem o hábito de produzir música eletrônica.

Claro que temos algumas pessoas que saíram das quebradas tocando música eletrônica, como o grandioso DJ Marky, que construiu um legado no Drum’n’Bass, mas maioria das pessoas acabam produzindo um outro tipo de música eletrônica, que é o o funk, por exemplo. Como outros gêneros não são tão difundidos, como a house music, por isso decidi enveredar por esse caminho.

B4B – Você, sendo da quebrada, da periferia, onde não existe o hábito de consumir a música eletrônica, como chegou até ela?

Biel Lima – Foi a house music especificamente que me trouxe para esse mundo, principalmente por conta das divas. Tony Braxton, por exemplo, que sempre teve remixes com essa pegada mais Chicago. Quando comecei a entender o que é era House Music, acabei me apaixonando ainda mais, pois percebi que assim como o hip hop, entre muitas outras culturas, como jazz, a house music veio da quebrada, de pessoas pretas. Descobrindo isso, decidi que era o que eu queria fazer, assim como o Rnb.

B4B – E quando falamos da criação da house music, você começar a produzir, é uma forma de se reapropriar daquilo que é seu. Você acha que a música eletrônica tornou-se heteronormativa cis branca?

Biel Lima – Completamente e não só a música eletrônica,  mas como muitas outras coisas. O rock, por exemplo, também veio de uma mulher preta, a Rosetta Tharpe. O jazz começou com instrumentos de música clássica reciclados, improvisados, por pessoas pretas que não tinham dinheiro… A música eletrônica também veio daí, e quero realmente reviver essas raízes, me apegando mesmo no que é passado.

Eu tenho um projeto chamado ‘House é Som de Preto’. Eu quero transformar isso em um show pra reafirmar cada vez mais da onde veio e o que é essa música que tanto faz a cabeça da galera nesses grandes festivais.

B4B – Além de ser cantor, produtor musical, você também faz parte da comunidade Ballroom. Quando foi que essa filosofia de vida entrou na sua?

Biel Lima – A ballroom entrou na minha vida em um momento que eu nem percebi. Eu danço também e acredito que a ballroom, e até mesmo a house music, chegaram até mim através da dança. Descobri house dance, obviamente por conta da house music. Essa musicalidade tem muito soul, muito instrumento vivo e dentro da house dance, descobri o voguing, que é um estilo de dança que tá dentro da comunidade Ballroom e aí eu descobri que existe também a vertente do vogue beat, isso lá em 2010 aproximadamente. Eu não sabia os nomes, não conhecia nada, só tentava reproduzir os movimentos.

Em meados de 2013 eu conheci o Félix Pimenta, que é pioneiro da comunidade ballroom, meu grande amigo, meu irmão. Ele me mostrou como era fazer parte de um movimento que virou uma cultura que é muito similar ao hip hop. Passei a entender melhor sobre as casas, entendi que tem um chanter, commentators, mergulhei e estudei sobre aquilo.

Em 2014 eu comecei realmente a viver a comunidade ballroom e tentar me afirmar cada vez mais como um uma pessoa que faz parte dessa comunidade e que fomenta a comunidade de um certo modo.

B4B – E você pretende levar sua formação como produtor musical para dentro da ballroom?

Biel Lima – Sem dúvida alguma, porque é uma cena que ainda tá muito carente de meios de produção. A comunidade ballrom também vem das periferias. Mesmo que as grandes balls aconteçam no centro da cidade, as pessoas saem das quebradas para realizares suas apresentações e para essa comunidade tentar viver, precisamos cada vez mais pessoas que estão pensando em meios de produção, em fazer acontecer e pra fazer acontecer a ball, a gente precisa de uma mínima estrutura possível. Cada vez mais, queremos trazer coisas que são concebidas aqui no Brasil, como a música.

Nós consumimos dos gringos de Nova Iorque, por exemplo, seja em musicalidade ou referências. Hoje, aqui no Brasil, a gente já tem várias Femme Queens referências, como a Zaila. Nós precisamos, cada vez mais, tentar trazer essas pessoas para lugares de protagonismo, para que saibam que a pessoa existe e que não é só Pose, Legendary, que isso só vai ser visto lá fora nos Estados Unidos. Aqui existe nossa cultura e ela precisa ser vista.

Muita gente não conhece a nossa cena, nossos artistas, pois muitas empresas e marcas só lembram de nós quando precisam, mas tem muita gente fazendo coisa aí todos os dias e eu quero ser um um produtor, não só um produtor cultural, mas um produtor artístico, um produtor musical que vai produzir vogue beat e que vai trazer também no meu show, essa linguagem ballroom.

B4B – Você fala sobre a comunidade ballrom não ter pessoas que possuam os meios de produção e quando isso se vira para você, ser preto, gay, da periferia, te prejudicou na hora de achar alguém para trabalhar junto?

Biel Lima – Total, eu comecei no rap, na Bela Vista, em 2007 , num momento em que as pessoas não estavam discutindo sobre identidade de gênero, sexualidade, até tinham algumas discussões em alguns polos que são muito menos acessados. Hoje falamos mais sobre isso, a gente discute mais sobre isso, tá mais latente do que antes, mas foi muito difícil.

Na verdade é difícil até hoje. Eu trabalho em um restaurante ainda, porque eu não consigo me estabelecer como um artista preto, gay, que veio da quebrada e que não tem dinheiro pra se manter só da música. Eu acabo competindo também com essa indústria que escolhe um tipo de corpo, coloca num estereótipo e acaba que só alguns tipos de pessoas conseguem ter oportunidades.

Mas assim como eu, tem muitos outros que estão lutando para poderem fazer um show, para produzirem. A minha intenção principal, fazendo meus cursos, me profissionalizando, seja como produtor musical ou na área de marketing, que também estou estudando, é para subverter isso e poder ajudar pessoas que estão no corre, assim como eu.

Siga Biel Lima no Instagram.

Categorias
Editorial

Mais um mês de junho. Mais um mês para ter Orgulho, e temos!

O mês de junho, onde comemora-se o Orgulho LGBTQIA+, é motivo para ser celebrado, ainda mais por pessoas da nossa comunidade.

Não faz tanto tempo assim, ainda era tabu falar sobre o Orgulho LGBTQIA+ e com propriedade podemos dizer isso, pois vivemos essa época. Parece uma ideia arcaica não poder falar do assunto, mas cerca de 10 anos atrás, o mundo era outro, a cabeça das pessoas era outra e mesmo que pouco a pouco, isso está mudando, e assim seguiremos.

Diferente de muitas marcas, empresas e até mesmo portais, que lembram da comunidade LGBTQIA+ apenas durante o mês de junho, desde sua criação, o Beat for Beat tem esse compromisso com essas pessoas. Um dos motivos é simples: a música eletrônica nasceu preta, periférica e gay. É nosso dever e obrigação, resgatar as raízes daquilo que nos nutre e movimenta.

O outro motivo é mais simples ainda: os editores do B4B são homens gays. São e sempre foram. Faria algum sentido eles, como seres pertencentes de uma minoria, a mesma que deu origem a tudo que escrevemos aqui, não falarem sobre a comunidade a qual pertencem? Não só em junho, mas durante todo o ano, nosso time se esforça para explorar artistas LGBTQIA+. Mas em junho é diferente.

Nosso espaço sempre esteve aberto a todos os tipos de pessoas, LGBTQIA+ ou não e nunca fizemos distinção entre as pessoas na hora de fazer uma postagem. Mas em junho, para celebrar o orgulho que temos, o espaço é ampliado, priorizado. Durante o mês de junho, nossa comunidade ganha ainda mais voz, em um espaço que já ocupam. É preciso virar os holofotes para quem precisa de mais luz.

Seguindo com nossa tradição anual, essa carta abre os trabalhos de nosso Pride Month. Durante as próximas semanas, vocês conhecerão artistas novos, lerão conteúdos de artistas consolidados, poderão ter contato com diversos artistas da nossa comunidade e que destacam-se não apenas por serem LGBTQIA+, mas por serem pessoas incriveís. Acompanhem aqui e no Instagram.

Convidamos vocês a celebrarem com a gente. Tenha Orgulho de ser LGBTQIA+ ou de ser um aliado. Não ser contra nós, já te faz uma pessoa melhor.

Feliz Mês do Orgulho!

Categorias
Editorial

Tina Turner, que inspirou Vintage e colaborou com Kygo, se vai

Rainha do Rock, Tina Turner, morreu aos 83 anos. Sua história, que se cruza com a música eletrônica, será pra sempre lembrada.

São poucas as vozes unânimes da história da música mundial e com toda certeza, Tina Turner era uma dessas vozes. A cantora, que nos deixa aos 83 anos, morreu hoje (24), em sua casa, na Suíça e a morte foi confirmada por um porta-voz de sua equipe, ao site Sky News. Outras informações ainda não foram divulgadas.

A “Rainha do Rock”, como era conhecida, possuía uma das maiores vozes da cena musical global. Ela era detentora de hits como ‘River Deep, Mountain High’, ‘(Simply) The Best’, ‘Proud Mary’, entre outras tantas. Seu legado para sempre será lembrado e acreditem se quiser, também pela cena da música eletrônica, direta e indiretamente.

O hit ‘What’s Love Got to Do with It’, lançado em 1984, ganhou uma versão nova em 2020, pelas mãos do norueguês Kygo. O remix, que foi autorizado e até mesmo divulgado por Tina, traz uma repaginada moderna, mas sem tirar o brilhantismo por trás da música original.

E não ficou só ai. Mais recentemente e aqui mesmo, no Brasil, tivemos uma música que faz referência a rainha do rock. ‘Tina‘, track de Vintage Culture, Bhaskar, Meca e The Vic, lançada em março deste ano de 2023, diz: “And I see that girl that we all call Tina Turner/’Cause she look like Tina Turner“, fazendo uma homenagem a artista, mesmo que ao modo deles. A música, inclusive, ganhou um clipe que conta com um sósia de Tina, deixando o trabalho ainda melhor.

Mais uma vez, abrimos um parêntese na nossa programação habitual, para fazer um singelo tributo a uma grande artista que se vai. É triste perceber que aqueles que foram nossas influências, estão partindo. Que celebremos então, as suas histórias.

Rest in Power, Tina Turner.

Categorias
Editorial

Rita Lee morre aos 75 anos e deixa marca na música eletrônica

Uma das maiores da música brasileira, Rita Lee morreu 75 anos. A artista deixa um legado musical, passando também pela dance music.

Dificilmente abordamos por aqui artistas que não fazem parte da música eletrônica diretamente, mas é impossível não falar de Rita Lee. Diagnosticada com câncer de pulmão em 2021, a rainha do rock brasileiro vinha fazendo tratamentos contra a doença. A morte, que aconteceu na última segunda (08), foi comunicada apenas hoje, 09 de maio, nas redes sociais da artista, por sua família: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.

Rita Lee foi uma importante figura, principalmente quando falamos sobre a revolução do rock, o tropicalista e também sobre o feminismo. A sua banda, Os Mutantes, foi uma das bandas brasileiras mais cultuadas no mundo e sua carreira solo sempre foi muito elogiada, principalmente por ser cheia de personalidade. Rita teve uma carreira meteórica, encerrando apenas em 2013, quando cantou no aniversário de São Paulo. Foram mais de 40 álbuns, muitos anos de carreira, diversas situações polêmicas e música de qualidade!

E não foi só no rock que Rita marcou sua presença. Em 2021, João Lee, filho da nossa eterna rainha do rock, lançou um ambicioso projeto, o ‘Rita Lee e Roberto – Classix Remix, Volumes 1, 2 e 3′. Foram mais de 40 remixes, de grandiosos nomes da cena eletrônica, revisitando a carreira da artista. Desde Gui Boratto, DJ Marky, Vintage Culture, Tropkillaz, Renato Cohen a Chemical Surf, Dubdogz, Renato Ratier, Coppola, entre outros. Somente Rita foi capaz de reunir tantos talentos em um trabalho impecável como esse.

É difícil dizer adeus, ainda mais para uma artista que marcou certamente algumas gerações. Nossas condolências aos amigos, familiares e fãs da artista. Por aqui, seguiremos te aplaudindo e ouvindo, Rita. Descanse em paz.

Categorias
Editorial

Tebetê #21: Paula Temple no Time Warp 2022

Uma das artistas mais aguardadas no Time Warp Brasil, Paula Temple merece um Tebetê para chamar de seu e fazer o esquenta!

Foto: @tylerallix

Ela nasceu em Manchester e desde a adolescência já fazia suas primeiras produções musicais, sem imaginar o que o futuro reservava. Paula Temple lançou seu primeiro EP em 2002, inspirado nos icônicos Jeff Mills e Dave Clarke. A sonoridade era um techno com BPMs mais rápidos e batidas intensas, o que se tornaria sua marca registrada.

Após um período sabático que durou de 2006 a 2013, a artista retornou mais forte do que nunca. Com dois EPS em sequência, o ‘Colonized’ de 2014 e o ‘Deathvox’ de 2014, Paula reafirmou sua potência e importância para a cena. Em 2016, ela dá ainda mais voz ao seu propósito pessoal e cria a Noise Manifesto, selo que aposta nas mulheres, pessoas trans e não-binárias. Foi por sua própria label que Temple lançou seu primeiro álbum, ‘Edge of Everything’.

Com passagens por diversos festivais do mundo, Paula é referência no Hard Techno ou Techno mais acelerado do que o habitual. Suas presenças no Time Warp são constantes e é inclusive uma dessas apresentações que trazemos nessa coluna. Sua apresentação na edição 2022 de Mannheim, é uma completa masterclass para os ouvidos mais exigentes e servirá como um esquenta para o set de sexta-feira, às 02h, no Time Warp Brasil.

Relembre e prepare-se para viver Paula Temple ao vivo. Os últimos ingressos para o Time Warp Brasil ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

https://www.youtube.com/watch?v=3OcA3zPlQEU

Categorias
Editorial

Reveja os sets marcantes do Ultra Music Festival 2023

De HI-LO b2b Testpilot à Endless Summer, novo projeto de Jonas Blues e Sam Feldt. Assista aos melhores sets do Ultra Music Festival de 2023.

Ultra Music Festival, 2023

Ano após ano, a organização do Ultra Music Festival, em Miami, entregam sempre mais e mais edições marcantes de sua história. E para surpresa de absolutamente zero pessoas, 2023 não seria um ano diferente. Após um hiato causado pela pandemia e uma batalha com a cidade de Miami, o retorno do Ultra em 2022 acabou não saindo como o esperado, no entanto, neste ano, com uma programação ainda mais elaborada, 7 palcos e invejáveis b2b (back to back’s), o UMF conseguiu se auto superar.

O evento que sempre acontece durante a Miami Music Week, maior semana do entretenimento da cidade, trouxe em sua edição de 2023 diversas lendas da dance music mundial. Só para citar alguns de sua programação, nos deparamos com nomes como Martin Garrix, Eric Prydz, Carl Cox, Rezz, Swedish House Mafia, Alesso, Armin van Buuren, Tale of Us, entre tantos outros.

Se você não conseguiu acompanhar esta edição pessoalmente e ou até mesmo quer rever aquele show marcante que você conseguiu experimentar, separamos os melhores sets em alta qualidade, para você assistir do conforto da sua casa ou no trabalho. Oliver Heldens, Vintage Culture, HI-LO, Testpilot, Adam Beyer, Eric Prydz, Swedish House Mafia, Jonas Blue, Sam Feldt, entre muitos outros estão presentes por aqui. Se liga e solta logo aquele play para você curtir o show que desejar.

E vale a lembrança, nos dias 21 e 22 de Abril, o Vale do Anhangabaú, em São Paulo, recebe pela primeira vez, o Ultra Brasil, edição nacional do festival que ganhou o mundo. Mais informações e a venda de ingressos está disponível neste link. Reveja os shows abaixo:

Categorias
Editorial

Assista aos melhores sets do Tomorrowland Winter 2023

Com os sets de Vintage Culture, Kölsch, Joris Voorn, Axwell, Steve Angello, Amelie Lens, Tomorrowland Winter apresenta mais uma grande edição de 2023.

Crystal Garden, um dos palcos do Tomorrowland Winter

Desde sua estreia em 2019, o Tomorrowland Winter garantiu que todo março não sejam mais os mesmos para os amantes de música eletrônica. Este ano, o festival espalhou mais uma vez, sua magia nos Alpes Franceses. São 7 dias de esqui, atividades nas montanhas e óbvio, muita música de qualidade.

Só em 2023, o Tomorrowland Winter abraçou mais de 150 artistas, 22 mil clientes de 90 nacionalidades diferentes, 8 grandes palcos, sendo 4 externos e 4 cobertos e aquecidos na área do evento.

Além de toda a experiência Tomorrowland, ainda houve a ativação da Tomorrowland Academy no evento, fornecendo uma plataforma perfeita para explorar novos e jovens talentos, com workshops diários de 2h e também uma série exclusiva de palestras, a ‘Artist Sessions‘ com as participações de nomes como Kevin de Vries, Kölsch e Afrojack.

Se você deseja sentir um pouquinho mais deste que é um dos maiores eventos de dance music do mundo, separamos os melhores sets para que você tenha noção do que é experimentar a edição de inverno do Tomorrowland. Mais informações sobre o festival podem ser adquiridas no site oficial do evento, aqui. Assista aos sets do YouTube abaixo:

Categorias
Editorial

5 sets de Reinier Zonneveld como aquecimento para o Ultra Brasil

Uma das grandes sensações do acid techno dos últimos anos, Reinier Zonneveld desembarcará no Brasil para o Ultra. Vamos aquecer!

Quando observamos um line como o do Resistance, que virá ao Brasil junto com o Ultra nos próximos dias 21 e 22 de abril, no Vale do Anhangabaú, fica difícil escolher um artista para destacar. Com nomes como Dubfire, Nicole Moudaber, Paco Osuna, Enriso Sangiuliano, Kölsch, Ilario Alicante, só para citar alguns, resolvemos selecionar aquele que há pouco tempo fez sua estreia no Brasil e que agora, retorna para mais um grandioso live: Reinier Zonneveld.

O holandês, que possui formação em piano clássico e que, no começo de sua carreira musical compôs peças de música clássica, hoje é um dos grandes nomes do acid techno. Com um live de tirar o fôlego, ele conseguiu trazer muita personalidade para seu som, o que o transforma em um artista bem singular na cena underground mundial. Headliner do sábado do Resistance no Ultra Brasil separamos 05 sets, para já entrarmos no clima e começarmos o aquecimento.

Os ingressos para o festival ainda estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

Reinier Zonneveld Live from Ultra Music Festival 2022

Reinier Zonneveld at the State Aviation Museum in Kyiv, Ukraine for Cercle

Reinier Zonneveld (live) – Time Warp 2023

Reinier | Awakenings Festival 2022

EXIT 2022 | Reinier Zonneveld live @ mts Dance Arena

Categorias
Editorial

Lucas V. preparou uma linha do tempo especial sobre carreira do Daft Punk

Formado em 1993, o duo francês Daft Punk impactou e continua a exercer enorme influência na indústria da música eletrônica

Daft Punk

Introdução por Nicolle Prado
Texto por Lucas V.

A música vive em constante movimento. Sonoridades nascem, gêneros se ramificam, estéticas atingem o ápice, desaparecem e voltam repaginadas. No universo musical, tudo se recicla e nada se descarta, mas sim, se transforma. Neste ciclo infinito, algumas raridades surgem e mudam completamente o caminho da indústria, depois delas, nada é o que era antes. Um cometa que atinge o solo terrestre e modifica tudo ao seu redor é uma boa metáfora a todo o impacto causado por esses especiais acontecimentos, e bom, Daft Punk, com certeza, foi uma dessas estrelas. 

O duo francês formado por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Cristo surgiu em 1993, na França, e estes são os nomes responsáveis por massificar a cena eletrônica mundial, transformar conceitos e influenciar toda a indústria fonográfica. A trajetória da dupla é longa, e durante seus quase 30 anos de carreira, sempre foram conhecidos pela sonoridade revolucionária, que os tornou, com certeza, uma das principais referências para artistas de todos os gêneros.

Se fora do Dance Music, eles já possuem toda esta relevância, dentro do cenário eletrônico, eles são gigantes. Todos foram atingidos pela magnitude dos caras depois que eles apresentaram ao mundo o French House. Este gênero combina diferentes vertentes como House, Techno, Acid House, Electro, Rock, Pop e Funk de maneira singular e em uma estrutura inteligente e equilibrada, diferente de tudo que já tinha sido feito anteriormente. E assim, eles inspiraram milhares de pessoas pelos quatro cantos do planeta.

Lucas Vieira da Silva, ou melhor, Lucas V., é um desses artistas que sentiu sua vida mudar totalmente desde que conheceu o som da dupla francesa. Esta paixão surgiu em 2007, quando teve o encontro com o álbum “Discovery” – que hoje, leva tatuado na pele -, e então, após pesquisar toda a história do Daft Punk, decidiu mergulhar no universo da música eletrônica e se tornar DJ com o objetivo de levar os sentimentos e sensações que o duo despertou dentro de si. 

“Eu sempre falo que o Daft Punk me colocou neste universo de beats e melodias. Gostava de ficar em frente ao rádio ouvindo New Order, Pet Shop Boys, Queen, muito pela influência do meu pai. Mas quando eu ouvi e conheci o Daft Punk, foi algo diferente, senti como se tivesse descoberto ouro. Eles pautaram todo o meu gosto e identidade musical. Acredito que se não fosse por essa descoberta, eu não teria todo esse amor pela música. Eles me ensinaram a como respeitar a música e compartilhar o seu amor com quantas pessoas puder, independente da distância, idioma, classe, ou qualquer outro ponto de obstáculo. A música é democracia e precisa ser exaltada sempre”, comenta Lucas V.

Ele também se recorda de quando tinha seus 16 anos, época em que ia para Lan House procurar vídeos e matérias sobre a dupla. “Eu não tinha internet em casa e sempre pedia uns trocados pra minha mãe para ir até a lan house. Eu queria consumir tudo que fosse deles. Infelizmente não tive a sorte e a idade para vê-los ao vivo, mas ainda confio que esse dia chegará”.

Hoje, DJ há 08 anos, convidamos Lucas, um expert quando o assunto é Daft Punk, para relembrar a trajetória do duo que revolucionou o Dance Music. Confira:

De Darlin à Daft Punk 

Guy-Manuel e Thomas começaram a ser amigos ainda na escola, quando se uniram pelos gostos em comum por música e filmes da década de 60 e 70. Com a aspiração para se tornarem artistas, iniciaram a banda de rock Darlin, junto a outro colega Lauren Brancowits, e até chegaram a tocar em alguns clubes da região. Mas, o som não foi bem recebido pela crítica que os chamou de “um bando de punks estúpidos”, ou melhor “daft punky”. A banda acabou, mas eles aproveitaram a crítica para formar o duo. 

Na época, eles tinham começado a frequentar raves, e como já eram apaixonados pelos sintetizadores dos anos 70, decidiram reinventar o seu som e criar algo totalmente novo. A nova empreitada deu certo, o que levou eles ao estrelato logo no segundo single, o hit “Da Funk” em 1995. 

A faixa faz parte do primeiro disco, “Homework” que combina elementos do Techno e House com muito groove, baterias eletrônicas arrojadas, synths vibrantes, toques de rock e letras chiclete como em “Around The World” que virou o principal single do trabalho: 

O álbum foi sucesso de vendas e críticas, e além de surpreenderem pela sonoridade, o trabalho do duo chamava a atenção pelo visual artístico, desde os videoclipes conceituais, que formavam uma série chamada de “D.A.F.T. – A Story about Dogs, Androids, Firemen and Tomatoes” dirigida por cineastas renomados, até o modo de vestir (os famosos capacetes).

“É engraçado que 90% dos fãs que eu converso tem o Homework como o seu álbum preferido. Não é o meu caso, apesar de amar Homework e também sei a disrupção que o álbum causou no cenário da música eletrônica. Faixas como Revolution 909, Around The World, Fresh, Phoenix e Burnin são as minhas preferidas — na verdade, todas são as minhas preferidas, rs”.

Discovery

“Discovery” chegou em 2001 reafirmando toda a potência musical da dupla. O trabalho apresentava uma atmosfera mais descontraída e alegre que o anterior, com uma estética mais vibrante e colorida. O objetivo era alcançar novos públicos, o que foi atingido com êxito e fez a E-Music atingir um novo patamar de difusão. Para o visual deste álbum, eles seguiram a ideia de uma coletânea de clipes, dessa vez projetados por Leiji Matsumoto, que criou o longa-metragem “Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem” em uma animação estilo anime. 

Faixas como como “One More Time”, “Aerodynamic”, “Digital Love”, “Harder, Batter, Faster, Stronger” e “Face to Face” se tornaram hits. 

Para Lucas, foi aqui que tudo mudou. “Quando estava no sofá assistindo MTV e vi o clipe de ‘One More Time’, sabia que ali não era uma música qualquer, então nascia um amor que dura até hoje. O clipe, a história, a estética sonora, a melodia, o vocal do Romanthony… foi uma explosão na minha mente e também ali nascia uma curiosidade para conhecer mais sobre essa dupla. Depois descobri que a faixa fazia parte do álbum Discovery, que pra mim é o melhor álbum que já ouvi na minha vida, é a essência do French House! E ainda tinha a animação em parceria com Leiji Matsumoto, que arrebatou diversos fãs e é a minha preferida”.

Ele ainda complementa e descreve o álbum como o significado de perfeição. “Você tem a impactante ‘One More Time’ e ‘Short Circuit’, as lindas e sensíveis ‘Nightvision’ e ‘Veridis Quo’, a calma e doce ‘Something About Us’ e ‘Digital Love’, as viciantes e hipnóticas ‘Superheroes’, ‘Too Long’ e ‘Voyager’… é maravilhoso! Cada música tem um significado muito forte na minha vida e ainda quero tatuar o nome de cada faixa”.

Tattoo by Hugo Trajano

Human After All

O terceiro LP, “Human After All”, foi lançado em 2004 e é o trabalho mais controverso do duo. O álbum é considerado repetitivo, mas mesmo assim, não deixou de apresentar boas músicas como “Technologic”, uma das faixas que mais utilizam samples até hoje, além de “Robot Rock” e “The Prime Time of Your Life” que atingiram um sucesso moderado. 

O Human After All é polêmico entre os fãs, mas fã é fã e sempre vai encontrar elogios nas obras de seus ídolos. “Technologic, Emotion, Make Love, Robot Rock e The Prime Time Of Your Life” são as minhas preferidas. As faixas do álbum podem não ser tão impactantes como as faixas dos álbuns Homework e Discovery, porém quando você assiste elas na turnê Alive 2007 são super enérgicas e combinam bem com as outras faixas.

Alive 2007

Mesmo não tendo o destaque esperado com o álbum de estúdio, o oposto aconteceu na turnê que recebeu uma megaprodução, se tornando referência para todos os artistas e até mesmo festivais por conta de sua estrutura gigantesca. 

A turnê Alive 2007 foi uma das coisas que mais me impressionou quando eu falo do duo.
Naquela época, artistas do cenário eletrônico não se preocupavam muito com experiências audiovisuais. A turnê foi um marco no cenário eletrônico e mudaria para sempre os rumos dos espetáculos. A turnê é até mencionada no documentário sobre a história do Coachella.

https://www.youtube.com/watch?v=fJFgYYfPhIs&

Recorte do documentário sobre a história do Coachella, lugar que recebeu um dos primeiros shows da turnê Alive 2007.

A integração entre laser, LED’s, a pirâmide, as faixas dos álbuns e as máscaras davam toda a atmosfera perfeita para um concerto de deixar qualquer pessoa assustada com tamanha estrutura. O storytelling do show é perfeito, onde eles “nascem” robôs e se tornam humanos no final através das projeções e mashups exclusivos criados para a turnê (Como esquecer a “Music Sounds Better With You” com “Together” e acapella da “One More Time”. Esse mashup entre as produções próprias é a cereja do bolo sobre um álbum que é praticamente perfeito!

Show realizado no Lollapalooza da Califórnia, em 2007

Tron, DJ Hero e outros trabalhos 

A relevância de Daft Punk vai além da música e afetou toda a indústria cultural e de entretenimento. O duo foi responsável por criar a trilha sonora do filme “Tron: O legado”, produzindo mais de 24 faixas que trazem uma estética futurista. Com este trabalho, chegaram a ganhar o Grammy como “Melhor Disco de Trilha Sonora para uma Mídia Visual”, em 2010.

Sobre o Tron, Lucas destaca: “Acho interessante a presença deles na cultura pop americana por fazer parte de um filme da Disney do que propriamente o álbum criado. Eu me lembro de ter ido no cinema APENAS para ver eles, foram 10 segundos de aparição e já posso dizer que foi a melhor aparição de um artista musical em um filme da Disney (sim, eu forcei, mas fã é fã rs). Daft Punk correu para que outros artistas pudessem andar e colocou a França e o French House no cenário global. Todas as homenagens são super merecidas pelo estrondoso impacto que o duo causou no universo da música, e não somente no cenário eletrônico”.

Depois disso, eles também foram convidados para participarem do DJ Hero. Nesta produção, Bangalter e Homem-Cristo apresentaram 11 tracks, além de cederem suas imagens como personagens para o jogo. Com estas composições, eles alcançaram novos públicos e foram extremamente elogiados.

Além disso, outro marco importante da carreira da dupla foi a admissão à Ordem de Arte e Literatura da França, onde receberam o prêmio de “Cavaleiros da Nação” pelo Ministério da Cultura do país. 

Random Access Memories e fim de Daft Punk 

Após quase 10 anos sem apresentar um álbum de estúdio, o duo apresentou seu quarto disco “Random Acess Memories” em maio de 2013. O lançamento fugiu um pouco das influências “rock” do trabalhos anteriores para seguir uma sonoridade mais voltada ao Pop, trazendo participações de Pharrell Williams, Nile Rodgers, o vocalista do The Strokes Julian Casablancas, Panda Bear, do Animal Collective, Paul Williams e Todd Edwards

O álbum se tornou um grande sucesso, reafirmou a excelência do duo e ainda lhes garantiu os Grammys de “Álbum do Ano”, “Melhor Álbum de Dance/Eletrônica” e “Melhor engenharia de som de álbum”.

“O álbum Random Access Memories foi um sopro de inovação e criatividade dentro de um cenário cada vez mais igual e chato. Apesar de não ter aquele IMPACTO de outros álbuns, esse álbum colocou o Daft Punk na calçada da fama arrebatando diversos Grammys. Lembro que nesse ano o termo Daft Punk foi um dos mais buscados, pois todo mundo ficou curioso de saber quem eram aqueles robôs que estavam levando todos os prêmios. No Grammy o duo chegou no ápice da carreira deles, mas pra mim era um lugar que eles já deveriam fazer parte desde o lançamento do Discovery, foi a exaltação e homenagem merecida que eu tanto pedia”.

Desde então, a dupla participou da música “Starboy” e “I Feel It Coming” de The Weeknd, e logo em seguida, em 2016, entrou em hiato, dando uma pausa na agenda de shows. Em 2021, – infelizmente – publicaram um vídeo nas redes sociais anunciando o fim do projeto. 

Para Lucas, o momento também resgata outra lembrança bastante delicada. “É sempre duro falar sobre isso, pois dois dias depois de ter perdido o meu filho em um acidente foi anunciado o fim da dupla, ali eu senti que estava recebendo um recado, de continuar em frente, e sempre vou ser grato por eles terem transformado a minha vida e fazerem parte da trilha sonora da minha jornada aqui na Terra. Pretendo lançar um set de French House para homenagear esse estilo e a dupla, é o estilo de som que mais gosto de ouvir e praticamente é o que me personifica como DJ”, finaliza.

Acompanhe Lucas V. no Instagram e Soundcloud.

Categorias
Editorial

9 sets das DJanes brasileiras que tocarão no Lollapalooza Brasil

Fazendo jus ao mês de março, selecionamos 9 sets das DJanes brasileiras que estarão presentes no Palco Perry do Lollapalooza Brasil 2023.

Devochka

O Lollapalooza Brasil 2023 está chegando! Um dos maiores festivais do mundo, desembarca mais uma vez no Autódromo de Interlados, nos dias 24, 25 e 26 de março. Reunindo um line-up repleto de grandes artistas, entre eles Billie Eilish, Lil Nas X, Twenty One Pilots, Tame Impala, Drake, Rosalia, entre outros, o festival reunirá diversas tribos e gêneros em um só lugar, fazendo o que sabe de melhor e nos proporcionando grandes momentos.

Como de costume, a música eletrônica estará bem representada no LollaBR 2023. Nomes como Armin van Buuren, Alison Wonderland, Claptone, Melanie Martinez, Purple Disco Machine, só para citar alguns, estarão presentes no festival. O palco Perry, este ano assinado pela Johnnie Walker Blonde, trará as batidas sintéticas durante quase toda sua programação, que é claro, contará com artistas brasileiros de ótima qualidade.

Fazendo jus ao mês de março e mostrando que as homenagens não se restringem ao dia 09, selecionamos por aqui 9 sets das artistas femininas brasileiras, nossas queridas DJanes, que merecem destaque principalmente por representarem nosso país no Lollapalooza Brasil. Nossa seleção traz material de Curol, Aline Rocha, Devochka, Valentina Luz, Eli Iwasa, Carol Seubert, Camilla Brunetta, Carola e Binaryh, representado aqui pela sua metade Camila Giamelaro.

Confira abaixo um pouquinho do trabalho de cada uma dessas artistas talentosas. Caso não conheça, vai ser um ótimo momento para se familiarizar com o som da DJane e já fazer aquele esquenta para o LollaBR. A ordem dos sets abaixo, segue a ordem de aparição das artistas no line-up do Lollapalooza Brasil 2023.

Os últimos ingressos ainda estão a venda e você pode adquirir o seu clicando aqui.

Curol

Aline Rocha

Devochka

Valentina Luz

Eli Iwasa

Carol Seubert

Camilla Brunetta

Carola

Binaryh

Categorias
Editorial

Tebetê #20: 10 músicas que fizeram 10 anos em 2022

Relembrando alguns dos novos clássicos da música eletrônica, selecionamos 10 tracks que completaram 10 anos em 2022. Venha nesse Tebetê.

O ano era 2012. Parece que foi ontem, mas já faz uma década desde que o big room tomava conta da música eletrônica mundial e a cena mainstream era ainda mais mainstream. ‘Levels” tocava em todos os cantos, catapultando ainda mais o sucesso de um gênero que popularizava a dance music de uma forma diferente e alcançava novos públicos.  Os anos se passaram, os gostos mudaram, mas a música continua.

Certamente você se lembra de alguns dos hits da época. A música de Avicii que citamos anteriormente, foi lançada em 2011 e obviamente, não entra na lista abaixo. Talvez, também, deixemos alguma música importante de fora, seja por desatenção ou talvez gosto pessoal, afinal, listas também possuem a particularidade de quem escreve. Tentamos ser plurais e mostrando um pouco do que rolou lá em 2012.

A seleção original, realizada pelo site EDM.com e que você encontra nesse link aqui, traz cerca de 24 músicas que completaram seus 10 anos neste ano, mas aqui, tentamos sintetizar e trazer apenas 10, traduzindo um pouco daquilo que o B4B é e transmite aos seus leitores, focando mais em nossa lembrança afetiva, trazendo músicas que certamente, fizeram parte das suas e das nossas vidas. Vai ser uma viagem musical em 10 canções.

Confira agora 10 músicas que fizeram 10 anos em 2022, neste Tebetê especial:

Swedish House Mafia – Don’t You Worry Child

Ivan Gough & Feenixpawl – In My Mind (Axwell Mix)

Alesso feat Matthew Koma – Years

Sebastian Ingrosso e Tommy Trash – Reload

Hardwell – Spaceman

Zedd feat Foxes – Clarity

Skrillex feat Sirah – Bangarang

Otto Knows – Million Voices

Deadmau5 feat Chris James – The Veldt

Calvin Harris feat Florence Welch – Sweet Nothing

Sair da versão mobile