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Our House Museum: Uma experiência interativa com a história da música eletrônica

Durante o ADE visitamos o museu Our House, que conta 40 anos da história da música eletrônica, em uma experiência tecnológica e cultural.

Our House Museum, Amsterdam (Divulgação)

Por JP Extasiè

Já pensou em explorar as raízes da música eletrônica e aprender sobre sua jornada através dos olhos de alguns de seus criadores como Kevin Saunderson, Carl Cox, Armin van Buuren, Diplo e Charlotte de Witte? Esses cinco ícones levarão você a uma jornada musical que abrange mais de quatro décadas de dance music eletrônica – começando com os dias da disco e os armazéns de Chicago, até a indústria multimilionária que se tornou hoje, no Our House Museum, localizado na capital da Holanda.

A exposição “Defining Moments” cobre quatro décadas de memórias da música eletrônica, de 1977 a 2020, e é dividida em três eras. Desde a estreia do Kraftwerk, Disco Demolition e house music em Chicago até raves e superclub’s e a era final dos DJs, superestrelas, subgêneros e a ascensão de capitais de festas como Ibiza.

Our House Museum, Amsterdam (Divulgação)

Em todo o museu e suas instalações ampliadas, você pode encontrar uma coleção de fotos cuidadosamente selecionadas de muitas raves, artistas e noites de clubes que aconteceram nas últimas quatro décadas. Nos primeiros anos dos eventos de música eletrônica, a indústria usava fitas cassete, cabines telefônicas, adesivos e panfletos para levar cada festa ao próximo nível. O museu tem uma coleção única de panfletos de clubes, festivais e artistas abrangendo mais de 40 anos de cultura da dança.

Our House Museum, Amsterdam (Divulgação)

Para o amante de música eletrônica que está por Amsterdã vale a pena conferir e vivenciar a experiência que o museu proporciona. Você pode tocar nos equipamentos, escutar muitos discos de vinil e também curtir na pista de dança, que vibra, músicas que marcaram a história junto a uma experiência audiovisual.

Quer saber mais sobre o museu? Acesse o site oficial aqui e também programe-se para participar do próximo ADE, aqui.

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ADE finaliza retorno triunfal do mercado de música eletrônica na cena do entretenimento

A edição do ADE, Amsterdam Dance Event, deste ano marca a conclusão de um retorno impactante no mercado do entretenimento.

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Durante o ADE, encontramos Dilby para um papo sobre carreira e conteúdo

Por JP Extasié

Dilby e JP em Amsterdam

O Beat for Beat esteve recentemente no Amsterdam Dance Event, maior conferência de música eletrônica do mundo, que aconteceu na Holanda, para trazer novas tendências e novidades do mercado mundial para nossos leitores. Iniciando nossa série de artigos especiais do ADE, batemos um papo com Dilby, um dos maiores produtores de house music do mundo.

Dilby é um dos DJs e produtores fundamentais para colocar o House Underground em posição de destaque na música eletrônica mundial. Recentemente sua música Remember Me alcançou o top #01 de vendas no Deep House. E falando em música, para entender um pouco mais a expressividade desse produtor, em uma breve olhada em seu catálogo você encontra selos como Glasgow Underground, 8Bit Records — além de outras como Bondage Music e Deepalma.

Ele é aquele artista maduro que sabe o que está fazendo. Não só sabe como também ensina tudo em seu canal do Youtube, passando seus conhecimentos aos DJs e produtores que almejam conquistar seus desejados espaços no mercado. Por isso menção da importância de seu papel, precisamos cada vez mais de pessoas capacitadas para passar a mensagem de forma consciente quando o assunto é música eletrônica. O melhor de tudo… FREE.

Em um papo rápido, tomando um café, Dilby nos recebeu para falar sobre carreira e seu conteúdo. Confira a entrevista na íntegra abaixo:

Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Para quem ainda não conhece o Dilby, você pode se apresentar?

Sou Dilby, produtor musical da Nova Zelândia, moro e produzo em Berlim. Além de música, também faço vídeos no YouTube e tutoriais de produção. Compartilho o conhecimento que adquiri e venho adquirindo ao longo de 15 anos de experiência na indústria, postando vídeos semanalmente no Youtube.

Beat for Beat: Qual a razão que o levou a criar conteúdos e você esperava que iria repercutir tanto assim?

Foi resultado da pandemia, não tinha certeza como seria carreira naquela situação. Então aproveitei o tempo que estava livre e resolvi investir no canal. No início sabia que tinha potencial, as músicas que estava fazendo estavam repercutindo cada vez mais e hoje em dia recebo mensagem todos os dias perguntando como fazer músicas de outros produtores. No entanto, procuro fazer vídeos dos representantes de cada gênero para conseguir atrair mais pessoas.

Beat for Beat:Produtores buscam por identidade musical, como você acredita que eles podem conquistar isso?

Todos os produtores travam nessa parte, ao decidir o gênero. Também passei por isso, fiz vários estilos como; Tech House, Deep House, Funky House e Afro House e no final de tudo tentei combinar os sons que gostava pra fazer as músicas do Dilby. Realmente é uma questão de tempo e maturidade. Praticamente tudo já foi criado, nós repetimos timbres dos anos 80, 90 e geralmente pessoas pensam de forma como “quero ser como X, ou como Y” e acabam esquecendo de fazer sua própria arte. E o mercado precisa de originalidade.

Dilby (Divulgacao)

Beat for Beat: Nós sabemos que pra chegar em resultados significativos sempre tem uma virada de chave. Qual foi a sua?

Dilby: Uma das coisas mais importantes que fiz para melhorar os resultados foi limitar o número de coisas que fazia. Não dei tanta importância ao marketing quando falavam… você precisa disso e daquilo para ter mais isso e mais aquilo para alavancar sua carreira. E na verdade, o que fiz foi sentar e fazer o que tinha que ser feito, música.

Beat for Beat: É muito notável o crescimento do canal e sua comunidade de forma 100% orgânica. Como você acredita que as pessoas chegam até o canal e continuam com você na comunidade?

Dilby: Estou sempre focando em ajudar as pessoas da comunidade, então o conteúdo que crio é baseado em resolver as necessidades deles. Sendo assim, procuro estudar cada vez mais sobre como melhorar meus vídeos de forma que fique cada vez mais simples para passar o conteúdo.

 

Continue nos acompanhando para mais artigos especiais sobre o ADE 2022. Aproveita e siga a Beat for Beat em nosso Instagram.

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Assista aos melhores sets do Creamfields North 2022

O Creamfields North é um dos maiores festivais do mundo e podemos provar os motivos para você. Assista aos melhores sets de 2022.

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10 sets do NDO 2019, preparando para o Rock in Rio 2022

O nosso reencontro com o New Dance Order, palco de música eletrônica do Rock in Rio, está chegando e por isso, vamos de esquenta!

Parece até um sonho, mas está cada vez mais próximo. Nesta próxima sexta-feira (2), os portões da Cidade do Rock vão se abrir para receber mais uma edição do aclamado Rock in Rio. Considerado um dos maiores festivais de música do mundo, o evento retornará para uma edição que promete ser histórica e com atrações que vão agradar a tudo e todos, todas e todes.

Como bons clubbers que somos, o palco New Dance Order é a menina dos nossos olhos. A casa da música eletrônica no Rock in Rio receberá artistas do mundo todo, que irão do techno ao house, passando pelo psytrance trance e tech house, mostrando todas as formas e sonoridades que permeiam nossa amada dance music.

Para já entrar no clima do evento e fazer aquele esquenta de respeito, pegamos 10 sets de artistas brasileiros que se apresentaram na edição 2019 do festival. Entre os nomes selecionados, trouxemos Dubdogz, Cat Dealers, Gabe, Illusionize, Liu, Claudinho Brasil, Make U Sweat, Santti, Felguk e Gostavo Mota. Grandes nomes da nossa cena, num dos palcos mais respeitados do mundo.

Afaste o sofá da sala, aumente o volume e dance com a gente, enquanto nos preparamos para o Rock in Rio, com cobertura exclusiva nos dias 3, 4, 10 e 11 no nosso Instagram.

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Tebetê #19: Eli Iwasa, L_cio e Victor Ruiz no Time Warp SP22 (Pt1)

Relembrando o Time Warp de maio e já fazendo um esquenta para a edição de novembro, confira os sets de Eli Iwasa, L_cio e Victor Ruiz.

Reviver momentos, eventos, é sempre muito bom, mas fazer essa experiência de voltar no tempo, já sabendo que o reencontro é logo ali, é melhor ainda. Recentemente, fomos presenteados com o anúncio de uma nova edição, ainda em 2022, do Time Warp no Brasil e um acontecimento como este, precisa ser celebrado (e relembrado).

Marcado para acontecer nos dias 11 e 12 de novembro, na ARCA, em São Paulo, o evento reunirá grandes nomes da cena nacional e internacional, assim como fez em sua passagem pelo Sambódromo do Anhembi, em maio deste ano, edição que é o foco desse artigo. Inesquecível para muitos de nós, a festa divulgou recentemente 3 sets de titãs da cena eletrônica brasileira e que iremos resgatar nessa Tebetê totalmente brazuca.

Conhecida por ser uma das artistas e empresárias mais importantes da nossa cena, Eli Iwasa faz parte dessa tríade sonora. L_cio, conhecido também com o flautista mágico da música eletrônica, faz parte dessa seleção musical que traz ainda outro grande nome, conhecido por todo o mundo e dono de um som completamente único, Victor Ruiz. os três, que fizeram apresentações épicas do evento, estão de volta com seus sets disponíveis no Soundcloud.

Três sets, praticamente a Santíssima Trindade do Techno, que servirão como uma forma de resgatar as memórias daquele fim de semana no Anhembi, como também serão um esquenta para a edição de logo menos, na ARCA. Time Warp em dose dupla em 2022, do jeito que a gente sempre pediu. Garanta agora seu ingresso, clicando aqui e abaixo, curta com a gente essa memória musical.

Time Warp Brasil 2022 by Time Warp (official)

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A ascensão de Ben Böhmer como talento promissor da Anjunadeep

Conheça um pouco mais sobre Ben Böhmer, headliner da estreia da label Anjunadeep na ARCA São Paulo e também no Rock in Rio.

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Tomorrowland libera os maiores sets de ‘Reflection of Love’

A última edição do Tomorrowland quebrou recordes e marcou história do festival com três fins de semana. Assista aos sets.

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Beyonce também é house music e o Renaissance prova isso

Uma das maiores artistas da música mundial, Beyoncé, se renova e lança um álbum repleto de dance music, o Renaissance, que ouvimos por aqui.

Não é de hoje que diversos artistas usam a dance music como influência para seus trabalhos. É comum ouvirmos as nuances da música eletrônica em diversos trabalhos e das mais variadas formas, mas quando alguém do calibre de Beyoncé executa tal feito, de forma primorosa, precisamos enaltecer e dar muitos plays. Obrigado, de nada.

O sétimo álbum de estúdio de Beyoncé, ‘Renaissance‘, chega após anos de espera. As expectativas estavam altíssimas, principalmente quando foram divulgados alguns dos produtores presentes no compilado. Entre velhos conhecidos nossos, Honey Dijon, Skrillex, Giorgio Moroder, Mike Q, só para citar alguns, assinam músicas que transitam entre gêneros que tanto amamos.

O álbum, logo de cara em ‘I’m That Girl’, traz elementos de afro house, a sonoridade das músicas que virão na sequência. Beyoncé exalta sua ancestralidade e traz percussões bem marcadas durante todo o Renaissance. ‘Cozy’, a faixa que conta com a participação de Honey Dijon, nos leva para o mundo das ballrooms, outra grande influência do álbum.

Em ‘Cuff It’ somos apresentados a uma dance music ao melhor estilo Beyoncé de ser, que se prolonga até ‘Break My Soul’, o primeiro single do álbum. Já em ‘Move’ sentimos a potência da música preta. Beyoncé resgata suas raízes e traz uma variedade de gêneros que permeiam sua comunidade desde sempre. É uma viagem histórico-cultural.

Em ‘Pure/Honey’, o Vogue entra em cena na forma mais pura possível, literalmente. A presença de Mike Q é visivelmente percebida em seus tão característicos samples e imediatamente começamos da dançar. Uma introdução perfeita para a música que encerra o álbum: ‘Summer Renaissance’

Começar a música com o inconfundível sample de ‘I Feel Love’, de Donna Summer, é um deleite para nossos ouvidos. A música, que usa o clássico como base principal, não esconde a referência e usa até trechos da letra original. Ver um hit atemporal, reconstruído de uma forma que respeite sua história, é algo que não acontece todo dia e Beyoncé prova que além de uma exímia cantora, é alguém que conhece e valoriza a música de qualidade.

Se cabe um conselho, aqui vai: tire uma hora do seu tempo, saia da sua bolha e dedique-se a ouvir uma das maiores artistas do século, repaginada e mais dance do que nunca. Mesmo com seu R&B característico, Beyoncé mostrou que a versatilidade musical é um dos seus sobrenomes e que ela também, é house music. Obrigado pelo Renaissance, a dance music agradece.

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2022 parte 1: Uma breve retrospectiva do cenário eletrônico brasileiro

Já passou pela sua cabeça que 2022 chegou na metade? Indicamos importantes tendências e comportamentos do cenário eletrônico nacional em um breve resumo.

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You Still Feel Love: 10 anos sem Donna Summer

O legado de Donna Summer ainda bate em nossos ouvidos com todo o amor e o carinho de sua disco music inabalável.

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5 artistas imperdíveis no Só Track Boa São Paulo 2022

O Só Track Boa antecipa sua vinda à São Paulo com festival de dois palcos e retratando diversas vertentes da house music.

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