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Atração do último dia de Rock in Rio, Eli Iwasa revela como o festival a transformou

Artista, que toca no New Dance Order neste domingo, fala da influência da edição de 1991 em sua formação musical

eli iwasa

Atração do palco eletrônico do Rock in Rio, o New Dance Order, pela segunda edição consecutiva, Eli Iwasa nutre um vínculo antigo de afeto, carinho e nostalgia com o festival. Com mais de 20 anos de carreira sedimentados em pioneirismo, versatilidade, coragem e talento, a DJ, sócia do CAOS e da Galerìa 1212, cantora e modelo toca neste domingo, 11, a partir da meia-noite, antes de entregar o encerramento do NDO (e do RiR como um todo) a ANNA.

Antes de mais uma das apresentações mais especiais de sua trajetória, Eli falou brevemente sobre sua história com o evento desde a infância, como ele influenciou o seu caráter musical e o que espera para este final de semana. Leia abaixo:

​​A edição que marcou minha vida foi a de 1991, que assisti pela TV. Era uma menina começando a colecionar discos, a aprofundar meu gosto musical, e aos poucos, meus vinis do Michael Jackson dividiram lugar nas prateleiras com outros de rock e hard rock. O Rock in Rio me fez sonhar em ter uma banda e viver de música, e acho que influenciou minha vida de maneira transformadora. Foi um caminho sem volta. 

Tinha os discos de “Appetite for Destruction” e “Lies” (que guardo até hoje e posso provar!), do Guns N’ Roses, álbuns que ouvi sem parar. Lembro de esperá-los entrar — com atraso. Estavam no auge de sua carreira, talvez no auge de sua forma física e entrega, e chorei quando o show começou. Na tour seguinte do grupo no Brasil, divulgando o “Use Your Illusion”, que finalmente havia sido lançado, lá estava eu na primeira fileira do show, com o meu pai super paciente me levando e me buscando.

Nesse mesmo ano, rolaram shows do Prince, absolutamente genial. E de um grupo de São Francisco, com um frontman carismático e enérgico chamado Mike Patton. Era o Faith No More estreando no Brasil, banda que se tornou uma de minhas favoritas de todos os tempos, e que pude ver ao vivo algumas vezes anos depois.

Daquela menina de 1991 a 2022, tenho a honra de voltar ao festival depois de minha primeira apresentação em 2019. Naquele ano, não consegui ver nenhum show — decidi levar meu pai como acompanhante, e ele, vencido pelo sono e pela chuva, quis voltar pro hotel. Neste ano, vou chegar cedo para aproveitar o Rock in Rio o máximo que puder: quero assistir ao show da Liniker com a Luedji Luna, e ficar até o final para o encerramento com a ANNA. Vai ser inesquecível!

 

Casado com a Isabela mas apaixonado pelo techno. Eu perco 1 fio de cabelo pra cada track que reconheço.

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