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Londres receberá novo espaço para 15 mil pessoas: DRUMSHEDS

Fazendo parte da Broadwick Live, empresa detentora do Printworks e Depot Mayfield, o DRUMSHEDS terá capacidade para até 15 mil pessoas.

Meses atrás, recebemos a notícia de que o emblemático Printworks, em Londres, fecharia suas portas. Meses após, eis que a empresa responsável pelo espaço, a Broadwick Live, anunciou a criação do seu novo empreendimento e que promete ser tão gigantesco quanto: DRUMSHEDS. Com um tamanho aproximado de 56 mil m², o novo local terá capacidade para receber até 15 mil pessoas e ocupará a antiga IKEA, em Tottenham.

O nome é parecido com o antigo empreendimento da Broadwick Live, The Drumsheds, que encerrou suas atividades em janeiro de 2022. Agora, com uma grafia um pouco diferente, o DRUMSHEDS se juntará a outros estabelecimentos de sucesso da empresa, como The Beams, e Depot Mayfield, enquanto aguardamos as notícias sobre o Printworls. O novo espaço receberá festas de música eletrônica, obviamente, assim como desfiles de moda, locação para filmagens e muito mais, bem parecido com a nossa ARCA.

“A missão da Broadwick sempre foi construir marcas que proporcionem experiências ao vivo inigualáveis e que criem impacto real. Queremos que o DRUMSHEDS, como todos os espaços que criamos, sejam novos centros de gravidade cultural que forneçam a base para a conexão humana. Uma conexão que as pessoas desejam agora mais do que nunca.” disse o diretor de estratégia, Simeon Aldred.

Confira abaixo o teaser anúncio do novo DRUMSHEDS:

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Bruce Zalcer: como mesclar o orgânico com elementos eletrônicos

Bruce Zalcer compartilha dicas de como combinar sintetizadores e drum machines com sons cotidianos para criação de faixas Techno. Confira!

Nunca é tarde demais para ingressar no universo da música, muito menos quando falamos da eletrônica, onde você pode criar uma música do zero apenas com um computador e uma boa dose criativa. O artista panamenho Bruce Zalcer é uma prova disso. Apesar de ter tido contato muito cedo com instrumentos musicais, como piano, guitarra e baixo — inclusive formando banda logo aos 12 anos — ele nunca tinha feito música de forma profissional, foi só aos 38, durante a pandemia, que ele de fato resolveu mergulhar de cabeça nisso. E que bela escolha, já que hoje, pouco tempo depois, ele é dono de uma identidade sonora pesada dentro do Techno, mixando um lado mais cru e hipnótico da vertente, com lançamento que já receberam o carimbo de grandes labels como Terminal M, 1605, KD RAW, Set About, Codex, IAMT, Odd Recordings, JAM e Suara.

Muitos desses seus lançamentos, inclusive, ainda são criados no modo “velha guarda”, captando sons do seu cotidiano para moldá-los de forma que soem mais orgânicos e autênticos. Assim, ele mistura suas próprias captações com as sonoridades experimentais de seus sintetizadores e drum machines, já que ele ostenta um estúdio super equipado com equipamentos como Elektron A4, Moog Sub 37 e synths modulares. A nosso convite, ele falou um pouco mais sobre essa forma híbrida de produzir música, as vantagens desse formato e, claro, deu algumas dicas para quem também deseja se aventurar e fazer música com um tempero a mais.

Beat for Beat – Qual gravador você utiliza para fazer as captações do mundo externo?

Bruce Zalcer – Meu celular na maioria das vezes.

B4B – Em quais lugares você já gravou? E quais foram os sons mais inusitados que você já utilizou nas suas produções?

Bruce Zalcer – Muitos lugares, incluindo o oceano, parques de diversões, a cozinha. Acho que o mais inusitado foi um ventilador elétrico que se movia e fazia barulhos malucos. Eu nunca esperei samplear um ventilador (risos).

B4B – Sabemos que você tem experiência com instrumentos também, guitarra, baixo, piano, bandolim… você também busca tocá-los e gravá-los de vez em quando?

Bruce Zalcer – Às vezes, eu tenho que estar no clima para isso. Talvez eu não faça isso por um longo tempo, e então coloque algumas guitarras e baixos em 3 faixas seguidas. Eu gosto de fazer, mas também tento ser muito eficiente, pois não tenho muito tempo de sobra e incluir instrumentos nas produções é um fluxo de trabalho totalmente diferente.

B4B – Você acredita que essa sua experiência de anos com bandas e instrumentos te ajuda a se diferenciar dos demais produtores?

Bruce Zalcer – Não tenho certeza… Talvez tenha cortado minha curva de aprendizado permitindo que eu foque mais nas técnicas de produção, pois já conheço teoria musical. Também não precisei aprender os diferentes efeitos, pois já estava familiarizado com isso.

B4B – Qual o segredo na hora da mixagem para conseguir utilizar estes sons captados junto com as sonoridades geradas digitalmente ou com seus equipamentos de estúdio?

Bruce Zalcer – O principal é garantir que o som soe bem e que combine com a faixa. O ouvinte realmente não se importa de o som veio se soar ruim. Assim, ter um som “especial” só faz sentido se contribuir para a faixa e não pelo que ela é.

B4B – Você tem um vídeo no Youtube onde mostra ‘How To make a simple Techno track in less than 3 minutes’. Na sua opinião, simplicidade é a chave na produção musical?

Bruce Zalcer – Definitivamente ajuda. Acho que o principal desafio é saber o que não colocar em uma pista e não o contrário.

Conecte-se com Bruce Zalcer no Instagram.

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Hardwell recebe título de cidadão honorário da cidade de Breda

Recebendo um título que apenas outras duas residentes possuem, Hardwell é o novo Cidadão Honorário da cidade de Breda, na Holanda.

Foto: Binne-Louwe Katsmap

Pouco antes do início de sua apresentação no Breda Live 2023, Robbert van de Corput, mais conhecido mundialmente como Hardwell, foi surpreendido pelo prefeito Paul Depla com a nomeação de “Cidadão Honorário” de sua cidade natal, Breda. Apenas dois outros residentes de Breda possuem esse título de prestígio – o ex-prefeito van der Velden e Tijs Verwest, também conhecido como Tiësto. Ao longo de sua carreira, Hardwell apresentou uma extensa lista de realizações notáveis, e o orgulho que ele fala de ‘sua cidade’ e seu envolvimento com Breda é a razão por trás dessa nomeação.

“Robbert é um exemplo para muitos. Além de sua carreira musical de sucesso e duas vezes coroado como DJ nº 1 do mundo, ele ajudou pessoas talentosas (de Breda) a se desenvolverem ainda mais. Além disso, ele trabalha como embaixador para instituições de caridade locais. Se você mencionar Hardwell, Breda geralmente segue a mesma linha. Robbert coloca Breda no mapa internacional com seu talento e realizações e falando com orgulho sobre nossa cidade. Breda está tão orgulhoso dele quanto de nossa cidade. Ganhamos um embaixador valioso com ele como cidadão honorário.”, diz o prefeito Paul Depla.

Hardwell diz: “Estou muito grato e profundamente honrado por ser nomeado cidadão honorário de minha cidade natal, Breda. Esse reconhecimento significa tudo para mim. Breda tem sido minha inspiração e meu lar desde o início. É onde meus sonhos voaram.

Onde quer que eu viaje como DJ ou sempre que perguntado sobre minha música ou jornada como artista, sempre tive orgulho de representar minha cidade natal. Para uma pequena cidade no sul da Holanda, fico muito orgulhoso de ver Breda desempenhar seu papel na indústria da música eletrônica holandesa e depois exportá-la para fãs de música em todo o mundo.

A cidade me ajudou a começar e sempre sonhei em retribuir, algo que minha gravadora Revealed Recordings me ajudou a fazer ao apoiar talentos locais. Ser uma força positiva na comunidade e promover a riqueza cultural têm sido partes essenciais da minha missão, e estou ansioso para continuar meu trabalho como embaixador de Breda e seus habitantes. Inspirar jovens e talentos não apenas em Breda, mas em todo o país e no mundo é algo que prezo.

Sou extremamente grato ao Prefeito Depla, ao Conselho Executivo da B&W e à Câmara Municipal por este título de prestígio. Também gostaria de acrescentar que sou eternamente grato pelo imenso apoio que recebi de toda a comunidade de Breda ao longo da minha carreira. Significa muito para mim. Obrigado e, juntos, vamos continuar a inspirar, elevar e espalhar o amor pela música.”

Clicando aqui, você assiste ao momento da entrega do prêmio durante o Breda Live.

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Melgazzo fala sobre suas releituras das tracks da Kaligo Records

Artista brasileiro, Melgazzo, acaba de assinar o remix de ‘Nocturno’ do duo argentino NP-Rio e conta detalhes de sua atuação nas releituras.

Por Nicolle Prado

A cena Techno nacional tem sido bem representada nos últimos anos, graças ao trabalho de alguns nomes que vem impulsionando seu desenvolvido e difusão. Entre esses representantes, indiscutivelmente, Melgazzo se encontra entre eles, junto ao seu engajamento consistente frente a Kaligo Records, que se tornou uma das labels mais vendidas no Brasil no gênero, impulsionando talentos nacionais e internacionais.

Essa posição de destaque do selo está atrelada ao papel que o artista tem atuado para sua expansão, seja como headlabel, curador ou produtor, ou melhor, no desempenho dos três juntos. Graças a essa dedicação, desde os primeiros passos, a Kaligo surpreende pela qualidade de seus lançamentos originais, mas vai além ao incluir remixes inovadores.

Mais uma prova de como esse combo tem resultado em releases impactantes é o mais recente single ‘Nocturno’, apresentado pelo duo argentino NP-Rio, que ganhou um remix do próprio Melgazzo. Na releitura, o headlabel trouxe ainda mais energia para a produção, ao ressaltar os elementos e compor uma atmosfera mais densa.

“Para esse remix eu procurei ressaltar alguns elementos marcantes da música original, de uma forma um pouco diferente, mas trazendo também um pouco da minha identidade, adicionando outros sons e timbres. Ao fazer remixes, eu sempre busco introduzir bastante do meu estilo, pois para mim, um remix é exatamente como vocês descreveram, uma releitura, uma nova versão da música original, com uma pegada toda minha, uma nova visão e uma nova abordagem. É por isso que eu acho os remixes tão legais, pois sempre trazem uma vibe única”, compartilha o artista.

Essa estratégia de incluir remixes de nomes renomados é bem interessante, já que impulsiona a divulgação da faixa. Mas não é tão simples quanto parece, visto que encontrar um bom remixer e que se conecte com a track também é uma tarefa importante para dar peso ao release. Por isso, ele ressalta a necessidade de se envolver nos projetos e, inclusive, ter essa atuação também nas releituras de faixas:

Eu não sou muito acostumado a fazer remixes na Kaligo. Acho que este é apenas o meu terceiro até agora. Mas ultimamente tenho estabelecido uma relação mais próxima com alguns artistas da gravadora, que têm lançado mais vezes com a gente. Acho que é importante, como remixer, ter uma conexão com a música antes de começar a trabalhar nela. Então, quando convido alguém para fazer remixes, eu analiso bem o som, vejo se faz sentido, envio a faixa e pergunto ao próprio artista se ele também acha que é uma boa ideia. Dessa forma, todos estão na mesma sintonia e as coisas fluem de forma tranquila.

Quando os caras do NP-Rio me mandaram essa música, imediatamente tive algumas ideias de como poderia deixá-la com uma vibe bem legal. Como a música original não tem muitas variações, há bastante espaço para eu colocar minha identidade. Então, na mesma hora, dei sinal verde para o lançamento deles e disse que gostaria de fazer um remix. Acredito que deu super certo e fiquei realmente satisfeito com o resultado”.

‘Nocturno’ já está disponível nas plataformas. Aperte o play:

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Vampire Haus realizará edição especial de lançamento do seu vinil

Uma das festas mais undergrounds de São Paulo, a Vampire Haus, anunciou uma nova edição, com lançamento do vinil Putas Vampiras Vol. 1.

Foto: Kaique Talles

São Paulo é uma cidade que borbulha diariamente, principalmente quando falamos sobre música eletrônica. A capital paulistana, que recebe diversos eventos de todo o mundo, também tem muita coisa sendo produzida por aqui, como é o caso da Vampire Haus. A festa, que é independente e totalmente underground, é conhecida por ter o techno e suas vertentes como ponto de partida, além do seu tradicional Fire e em agosto, realizará uma edição mais do que especial. O anúncio veio através do Instagram da festa.

Marcada para acontecer no dia 05 de agosto, em local ainda secreto, a festa comemorará o lançamento do seu vinil ‘Putas Vampiras Vol 1.’, que está em produção na Europa. Com a missão de manter o techno vivo, o evento é um exemplo claro de que festas independentes existem e resistem, principalmente numa cena em que cada vez mais festas comerciais ganham espaço. A união faz a força, literalmente e a Vampire Haus se faz presente.

Ainda sem um line definido, o evento promete uma rave queer do jeito que a gente gosta e merece, além de artistas que prometem fazer todos os corpos dançarem. Quem já conhece a Vampire Haus, sabe do que a festa é capaz e pode esperar por algo que fará nossas mentes pirarem. Os ingressos para a Vampire Haus Edição Especial do lançamento do vinil Putas Vampiras Vol.1 já estão disponíveis e você pode comprar o seu clicando aqui.

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Charlotte de Witte confirma 2ª edição da KNTXT em São Paulo

A festa KNTXT, de uma das maiores DJanes da atualidade, Charlotte de Witte, retornará ao país em novembro, ocupando novamente a ARCA.

Quando uma festa é boa, ela merece uma nova edição e será que isso que vai acontecer com a KNTXT, da gigantesca Charlotte de Witte. Considerada uma das maiores DJanes da música eletrônica atual, a belga retornará ao nosso país mais uma vez com sua label, para ocupar novamente a ARCA, na Zona Oeste da capital paulista. O evento, assim como foi realizado o primeiro, será em parceria com a M-S Live.

Ainda sem qualquer atração revelada, além é claro da anfitriã, a informação que temos da nova edição da KNTXT é a data: 10 de novembro deste ano de 2023. A primeira edição da festa por aqui, contou com nomes importantes, entre eles Acid Asian, Enrico Sangiuliano, Indira Paganotto e Onyvva. Para a edição deste ano, são esperados artistas tão talentosos quanto, que repetirão o sucesso da festa, considerada por muitos, a melhor de 2022.

Já a ARCA, local que tem se transformado no point preferido dos grandes eventos indoor de São Paulo, recebeu eventos dignos de aplausos, como a Afterlife, o show HOLO de Eric Prydz, a estreia da Glitterbox em solo brasileiro, o selo Drumcode, o todo poderoso Solomun, entre outros. A parceria com a KNTXT, com toda certeza, renderá frutos para mais uma edição de grande prestigio, com música de altíssima qualidade e visuais de tirar o fôlego.

Mais informações sobre ingressos e atrações, serão divulgadas em breve. Estamos de olho por aqui e no Instagram.

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The Chemical Brothers anuncia livro retrospectiva e lança single

O duo The Chemical Brothers, lançará o livro ‘Paused in Cosmic Reflection’ em outubro, enquanto o single ‘Live Again’ está entre nós.

Um dos maiores duos da cena da música eletrônica mundial, The Chemical Brothers, anunciou recentemente seu livro retrospectiva. Chamado de ‘Paused in Cosmic Reflection’, o livro será lançado em outubro deste ano, através da editora White Rabbit. O material, que contará com 336 páginas, foi escrito por Robin Turner, o assessor do duo e que os acompanha por muitos anos.

O livro trará histórias sobre os 30 anos de carreira do duo britânico, desde os primeiros anos de carreira, em Manchester, até o estrelato na dance music mundial. O livro contará também com informações sobre o processo criativo por trás de alguns de seus maiores hits, além de fotos e designs nunca antes vistos. O material é fruto de centenas de horas de entrevistas com Tom Rowlands e Ed Simons, além de nomes como Erol Alkan, Noel Gallagher, Beck, Beth Orton, Michel Gondry, que fazem parte da equipe do The Chemical Brothers.

E claro que para coroar um anúncio tão importante como esse, The Chemical Brothers fez aquilo que sabe de melhor e lançou uma nova música. Live Again conta com os vocais de Halo Maud. O lançamento vem após o último EP da dupla, ‘No Reason’ e já é uma das faixas que farão parte do próximo álbum do duo, previsto para ser lançado no final deste ano de 2023.

Escute agora ‘Live Again’ e confira o anúncio do livro ‘Paused in Cosmic Reflection’:

 

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The Warehouse, em Chicago, ganha título de Marco Nacional

Lendário local, considerado o berço da House Music, The Warehouse, em Chicago, ganha finalmente o título de Marco Nacional nos EUA.

O ano era 1977 e o The Warehouse, em Chicago, abria suas portas. Foi uma questão de tempo até que a comunidade queer, preta e latina dominasse o espaço para dançar aquele som contagiante de Frankie Knuckles. A sonoridade, que era uma misto de clássicos da disco, música eletrônica europeia, umas pitadas de indie soul e até rock, deram origem a tudo que hoje conhecemos por House Music, nome herdado, literalmente, do seu local de nascimento.

Pulamos então para 2023, 46 anos após a abertura do The Warehouse, para um reconhecimento histórico: o título de Marco Nacional para o estabelecimento. Votado pelo Conselho da Cidade de Chicago e de forma unanime, em 20 de junho, durante o mês do Orgulho LGBTQIA, que faz parte da história da House Music, o local lendário passa a ser um marco cultural da cidade e dos EUA, aumentando ainda mais sua importância perante a história da música mundial.

Joe Shahanan, fundador de diversas casas noturnas de Chicago, entre elas o Smart Bar, comenta que é extremamente essencial reconhecer o The Warehouse, assim como a importância de Frankie Knuckles, chamando-o de o “Arquiteto da House Music”. Já Brandon Johnson, prefeito da cidade, destaca a importância dos pontos de referência ao contar a história e a cultura de Chicago. Ele expressou orgulho em designar o The Warehouse como um marco, reconhecendo seu papel como berço da house music e um espaço seguro para as comunidades LGBTQ+.

Este marco representa o reconhecimento da importância cultural e histórica da música eletrônica e as contribuições significativas das comunidades preta, latina e queer para o seu desenvolvimento. Por volta de 1984, Frankie Knuckles fazer suas experimentações sonoras, mesclando a bateria com sintetizadores, incorporando os elementos, resultando na sonoridade única para a época. Essa inovação, imitada pelos DJs locais, definiu o gênero House de Chicago.

A jornada da House Music desde suas origens no The Warehouse até seu impacto global, é uma prova do poder transformador da música e da resiliência das comunidades marginalizadas. O status de marco concedido ao The Warehouse honra seu papel fundamental na formação de um gênero que deixou uma marca indelével no mundo da música.

Celebre este momento com um set do lendário Frankie Knuckles:

Via WeRaveYou

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Desthen: buscando novos objetivos e sonhos; falamos com o duo

Formado por Antônio e Caique, amigos se conheceram no Tomorrowland e firmaram um projeto para a vida, o Desthen, que conversou com a gente.

Desthen | Foto: Fernando Sigma

Quase um ano atrás, o duo de Melodic Techno Desthen aparecia por aqui dando algumas dicas de criação de ambiências com pads em nossa coluna Tech. O tempo passou, novas conquistas foram alcançadas e novos objetivos também foram traçados. Hoje, Antônio e Caique — que se conheceram logo após uma edição do Tomorrowland — estão bem mais maduros do que quando iniciaram o projeto, por volta de 2016/17, então os convidamos para um bate-papo com o objetivo de inspirar tanto novos artistas, como também apresentá-los para os amantes do Techno Melódico e Progressivo.

Beat for Beat – Olá, dupla! Tudo bem? Vocês já estão com pouco mais de 5 anos de projeto, como tem sido essa trajetória até aqui? O que tem sido mais desafiador para vocês dois?

Desthen – Oi, pessoal! Tudo ótimo aqui. Então, tem sido uma trajetória muito desafiadora e cheia de surpresas. Alcançamos alguns objetivos além do que esperávamos desses 5 anos de carreira, e foi muito gratificante. Manter a perseverança nos momentos difíceis certamente é o mais desafiador. Lidar com a falta de gigs em certas fases e encontrar um bom posicionamento no mercado… Quando se encontra o caminho, é mais tranquilo passar por isso de forma resiliente.

B4B – Ambos ainda levam a música de forma paralela, certo? Quais as ocupações de cada um no dia a dia? Como buscam organizar a rotina para dividir o tempo com o projeto? 

Desthen – O Antônio trabalha no departamento pessoal de uma agência de empregos e eu, Caique, sou gerente de uma Funilaria e Pintura. É bem complicado conciliar ambos dentro do dia a dia, pois nos sobra pouco tempo durante o horário comercial. É pela noite em que colocamos praticamente tudo em prática, conseguimos focar na média de 5h por dia, nos dividindo entre os dias de produção, aprendizado, mercado e as gigs claro.

B4B – As referências de vocês sempre foram as mesmas desde o início? Considerando o Techno Melódico e o Progressive House como base da identidade sonora atual de vocês, quais nomes são as grandes inspirações de cada um? 

De início não era muito não (risos). Hoje está bem mais semelhante, apesar de termos nossos gostos particulares, é bem ajustado. Para sermos sinceros hoje o progressive não nos atrai muito como era no início do projeto, mas temos as seguintes referências:

Caique – Progressivo: Guy J e Melodic:  Argy

Antônio – Progressive: Hernan Cattaneo e Melodic: Dahu

B4B – Quais foram os objetivos que vocês traçaram e conquistaram até aqui? E aqueles que ainda estão no plano para serem alcançados, a médio e longo prazo?

Desthen – Já alcançamos alguns objetivos que foram bem significativos para nossa carreira como o Ame Laroc Festival estreando a ‘Bass Bike’, D.Edge e alguns lançamentos em gravadoras como Prototype e Deep Tales que teve uma grande relevância no exterior alcançando boas colocações no Beatport. Porém, é claro, ainda tem uma longa caminhada até outros clubes no Brasil e no exterior. Estamos trabalhando pra isso!

B4B – A gig no Ame Laroc Festival realmente deve ter sido especial… quais outros clubs e festivais vocês almejam tocar pela frente? 

Desthen – Foi extremamente especial e gratificante, sem palavras. Temos muitos, tanto no Brasil quanto no exterior hahaha, mas podemos citar o Próprio Ame Club, Caos, Green Valley, Warung, Ressonância. No exterior podemos citar Crobar, The Loft, Hi Ibiza, Ushuaia, Burning Man, Tomorrowland, Kappa, Afterlife, Time Warp, Awakinings, Untold e todos os outros que todo artista da vertente almeja hahahahaha.

B4B – E como vão os trabalhos de estúdio? Os últimos lançamentos já fazem alguns meses… o que está engatilhado para vir a seguir? 

Desthen – Estão indo bem, está dando para focar bem ultimamente. Temos algumas tracks prontas para serem lançadas logo mais em uma gravadora brasileira pela qual temos uma grande admiração e outras tracks prontas para serem enviadas, então nos próximos meses esperamos compartilhar com vocês essas novidades!

B4B – Inclusive, o Free Download do edit para ‘Empire Of The Sun’ bateu a marca de 5k plays no Soundcloud… vocês pensam em seguir promovendo música nesse formato? 

Desthen – Ficamos extremamente surpresos com esse Edit e a marca de plays que ele atingiu tivemos bons feedbacks nele, foi um lançamento de muita relevância e importância.

Pensamos sim, tendo em vista que a galera abraçou super bem, pretendemos esporadicamente lançar conteúdos como esse, inclusive estamos trabalhando em um!

B4B – Nas plataformas digitais, vocês também têm atraído alguns novos ouvintes e fãs com o trabalho de vocês. O que vocês acham que é necessário para se diferenciar de tantos outros projetos que surgem na cena? 

Desthen – Sim, aos poucos nossos ouvintes vem crescendo e estamos muito felizes com esses resultados. Estamos focando ao máximo em consolidar nossa sonoridade e cada vez mais fugir de produções óbvias e buscando passar ao máximo nosso propósito e verdade.

B4B – Para finalizar, um bate-bola rápido: b2b dos sonhos?

Desthen – Fideles

B4B – Uma track atemporal…

Desthen – Café Del Mar (Tale Of Us Remix)

B4B – O que nunca falta em um set do Desthen? Obrigado!

Desthen – Pesquisa Musical para ter novidades fora da caixa!

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CAOS Stage no XXXPerience: 5 motivos para não perder esse feat

Tradicional palco de techno e house terá assinatura do clube campineiro nesta edição, que acontece este fim de semana. Visite o CAOS Stage.

Foto: Image Dealers

Tá chegando a hora! No próximo dia 24, sábado, vai rolar a 27ª edição do consagrado XXXPerience Festival. Como de praxe, o festival traz ao Parque Maeda, em Itu/SP, mais de 40 atrações de peso divididas em quatro palcos — mas desta vez, há uma grande novidade: um desses palcos leva a assinatura de um dos mais conceituados clubes do país, o CAOS.

Abaixo, elencamos cinco motivos que resumem por que vale conferir bem de perto essa “exxxperiência” no CAOS Stage.

1. Encontro de duas das maiores labels da cena eletrônica brasileira

Um é o festival mais tradicional do país. Em 27 anos de atuação e transformação, a XXXperience é como um termômetro do mercado da música eletrônica brasileira, sempre acompanhando ou promovendo suas transformações, e já tendo recebido vários dos maiores DJs do mundo — de Armin van Buuren, Calvin Harris, David Guetta e Nicky RomeroARTBAT, Charlotte de Witte e Richie Hawtin.

O outro é uma casa que, em cinco anos de atividade, se consolidou como um dos maiores e mais celebrados pontos de encontro da house e do techno no Brasil, apresentando nomes como ANNA, Carl Craig, Dixon, Ellen Allien, Marcel Dettmann, Nina Kraviz, Patrice Bäumel e Recondite.

Agora, essas duas instituições somam forças, com o CAOS assumindo a curadoria do palco de house e techno do XXX, o Union Stage, que neste ano se transforma em CAOS Stage.

Foto: Image Dealers

2. Primeira vez que um club assina um palco da XXX

É cada vez mais difícil encontrar algo que nunca tenha acontecido nesses 27 anos de XXXperience, e esta é uma delas. O CAOS Stage representa a primeira vez na história que uma casa noturna assina um dos palcos do festival.

Naturalmente, isso significa que a marca registrada CAOS de excelência se fará presente, tanto no lineup quanto em estrutura.

3. Atrações brasileiras significativas

Com a oportunidade histórica em mãos, obviamente o CAOS não iria decepcionar. A curadoria, junto à XXX, foi caprichada, tanto para as atrações gringas quanto para as nacionais.

Anny B, expoente da música eletrônica da região Nordeste há tantos anos, é quem abre a programação do CAOS Stage, às 15h, representando uma das regiões mais belas do nosso país. Soldera, que tem uma relação de longa data com a XXX, vem na sequência, às 16h, seguido pelas batidas tribais de Sarah Stenzel (17h30), que recentemente abriu os shows de Black Coffee no país.

Depois de vir ao mundo na Só Track Boa, o Ruback, projeto paralelo dos irmãos Lucas e Marcos Ruback (Dubdogz), trará agora sua original mistura de techno melódico e psytrance ao palco assinado pelo clube campineiro (19h).

Quem assume às 20h é ninguém menos que os embaixadores do techno melódico no Brasil — o BINARYH, dupla que vive a sua melhor fase, com direito a lançamentos e gigs pela Afterlife de Tale of Us.

O ato final do stage – e de toda a XXX – será marcado por uma performance especial back to back entre dois ícones da cena eletrônica nacional. A partir das 06h30, a anfitriã Eli Iwasa e o prolífico Renato Ratier (dono de marcas como D-EDGE e Surreal Park) prometem duas horas e meia de muita pesquisa e energia.

4. Seleção internacional pesada

Os artistas gringos recrutados para o palco também deixarão sua marca especial. Às 21h, entra em cena um dos alemães mais brasileiros do mundo, o veterano D-Nox, que já tem PhD em proporcionar experiências memoráveis nas pistas do país.

Na sequência, o CAOS Stage recebe outros dois expoentes do techno melódico global, também vinculados à Afterlife: o duo italiano Agents of Time assume às 23h, enquanto o holandês Colyn entra à 01h.

Das 03h às 04h30, será a vez de uma das mulheres mais reconhecidas na atualidade quando o assunto é progressive house, Miss Monique, mostrar todo o seu brilho.

Foto: Image Dealers

5. O raro show “Turbulences”, de Popof X Space 92 

Entre Miss Monique e o encerramento com Eli e Ratier, o CAOS Stage vai receber uma das mais raras e desejadas performances de techno da atualidade. Diretamente da França, o show “Turbulences” é resultado da parceria entre o icônico DJ e produtor Popof com o “midas do techno” Space 92, fenômeno de vendas no Beatport.

Juntos, eles apresentam um set híbrido (mescla de DJ set com live performance), que combina pérolas das discografias individuais de cada um (incluindo versões novas, montadas exclusivamente para o show), bem como os superhits “Insomnia” e “Control”, que produziram juntos.

A performance inaugurou oficialmente no Ultra Japão do ano passado, e desde então eles têm feito alguns shows juntos (sobretudo em outras edições do Ultra, incluindo a principal, em Miami), quando conseguem conciliar suas agendas. Oportunidade de ouro para os fãs de techno brasileiros.

Os últimos ingressos para o XXXPerience ainda podem ser comprados clicando aqui. Garanta o seu.

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Pernambuco e Cityburn comentam sobre o EP em collab, ‘Arise’

Parceria que rendeu bons charts no Beatport, Pernambuco e Cityburn unem forças novamente e  comentam sobre o novo EP ‘Arise’, pela Area Verde.

“Duas cabeças pensam melhor que uma, mas é preciso que elas pensem em conjunto para alcançar o resultado pretendido”. Essa frase faz bastante sentido e pode ser aplicada em diversas ocasiões, inclusive na música. Realizar collabs com artistas que estão na mesma sintonia e que buscam os mesmos objetivos é sempre uma boa pedida. E foi exatamente o que aconteceu em ‘Arise’, EP lançado há alguns dias pela Area Verde, trazendo a colaboração de Pernambuco com o duo Cityburn — neste caso, então, três cabeças.

“Essa parceria já vem de anos, somos muito amigos há bastante tempo! Conheci o Bruno e o Luiz Henrique (Cityburn) nas festas de Bauru. Meu projeto Pernambuco (BR) teve o pontapé inicial completamente por influência deles. Dali pra frente o estúdio virou ponto de encontro semanal, ideias mirabolantes, parcerias e muita música!

Eles sempre produziram tech house/house e eu cheguei com o melódico. Lembro do nosso primeiro EP, ‘Walk in infinity devotion’, quando terminamos todas as músicas ficamos felizes demais por que as ideias fluíram e as músicas foram saindo em meio a um ambiente bem alegre”, explica Pernambuco.

O EP comentado acima, ‘Walk In Infinity Devotion’, mostrou que, de fato, o trio se dava bem no estúdio, então criar um segundo trabalho era quase que um caminho natural para ambos.

O resultado se mostrou positivo não apenas ao ouvir o trabalho final, mas também em números. O EP chegou a pegar a posição #83 nos top releases de todos os gêneros do Beatport, #5 nos releases de Progressive House e a faixa-título, ‘Arise’, chegou na posição #16 das faixas mais vendidas no chart de Progressive House.

“Sempre esperamos que as músicas alcancem os rankings do Beatport, mas nesse release em específico estávamos muito confiantes, pois curtimos demais o resultado.  Quando terminamos, olhamos um para o outro e falamos as mesmas palavras: Bomba! (risos). Aí saiu o release e o EP foi subindo, subindo e chegou nessas posições. Imagina a alegria do trio? Ainda tivemos um big suporte da DJ ARMINA, em um set pela rádio Intense em frente à sagrada família em Barcelona. Entramos em êxtase”, comenta o artista.

O resultado final você pode conferir abaixo e, claro, aproveite para apoiar e comprar pelo Beatport.

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Peggy Gou anuncia seu álbum com o single ‘(It Goes Like) Nanana’

Uma das DJs mais baladas da house music mundial, Peggy Gou anuncia seu álbum de estreia com novo single, acompanhado de lyric video.

Lançado uma nova música após dois anos desde seu último release, ‘I Go’, pela sua própria label, a Gudu Records, a DJ sul-coreana, Peggy Gou, retornou às plataformas digitais. O mais novo single da artista, ‘(It Goes Like) Nanana’, já está disponível e você pode ouvir clicando aqui.

“Há um sentimento que todos conhecemos, mas é difícil de descrever, aquele sentimento de amor, calor e emoção quando você está cercado por amigos e entes queridos e a energia fala por si. É difícil colocar em palavras, mas para mim é ‘nanana!’ Quero que essa música evoque aquele sentimento nanana!” diz Peggy Gou

Além do novo single, outra novidade foi o anúncio do tão aguardado álbum de estreia de Peggy. Ainda sem data de lançamento, a artista apenas adiantou que o compilado sairá pela gravadora XL Recordings, a mesma que lançou o seu novo single. Mais detalhes deverão ser divulgados em breve.

Mas ainda falando de ‘(It Goes Like) Nanana‘, a música saiu acompanhada de um lyric video, que funciona como uma ode às raízes da artista, com seus visuais de karaokê coreanos de inspiração retrô. Você assiste e pode ouvir a música logo abaixo, em sua plataforma preferida:

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