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Assista aos melhores sets do Creamfields North 2022

O Creamfields North é um dos maiores festivais do mundo e podemos provar os motivos para você. Assista aos melhores sets de 2022.

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Ultra Miami divulga aftermovie e primeiros artistas de 2023

Assista ao aftermovie oficial do Ultra Music Festival de 2022, “For the People” e conheça os primeiros artistas da próxima edição.

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Entrevista

Entrevistamos: Cat Dealers no Rock in Rio

Retornando de uma bem sucedida tour europeia, a dupla Cat Dealers se apresentou no Rock in Rio e conversou com a gente. Confira!

Foto: Matheus Coutinho

Irmãos, parceiros de produção, representantes brasileiros que viajam o mundo levando seu som. Pedrão e Lugui, também conhecidos como Cat Dealers, são hoje um dos maiores nomes da cena eletrônica mainstream nacional. Após tour pela Europa, a dupla esteve presente no Rock in Rio, onde conversou com nossa redação. Confira!

Beat for Beat – Vocês estão voando, literalmente e acabaram de voltar de uma super gig no Tomorrowland. O que se passa na cabeça de vocês, ao verem onde chegaram e o que estão conquistando?

Cat Dealers – É um filme. Desde sempre nós sonhamos com isso. Mesmo parecendo clichê, um dos nossos maiores sonhos era tocar no Tomorrowland e realizar isso, relativamente cedo, afinal o Cat Dealers existe há apenas 6 anos, nos deixa muito felizes, em vermos todas essas coisas acontecendo e que estamos chegando onde sempre sonhamos. Ver que o futuro está tomando cada vez mais forma, tornando-se mais promissor, só nos dá mais vontade de continuar.

E como foi no Tomorrowland?

Cat Dealers – Foi incrível! Difícil até de descrever. É viver um sonho. Nós ainda não tínhamos ido para a edição da Bélgica, nem para visitar. Fomos na edição do Tomorrowland Brasil e eu, Pedrão, até passei muito mal no dia, então não tive uma experiência muito boa. Podemos dizer que foi meu primeiro Tomorrowland de todos os tempos e já tocando. Lá é algo surreal, inacreditável, que você muitas vezes acha que nunca mais vai ver de novo.

Cat Dealers no Tomorrowland

Duas cabeças pensam melhor que uma, mas sabemos quão conflitante a relação entre irmãos pode ser. Rola alguma treta na hora de produzir ou vocês conseguem separar bem as relações irmãos/profissionais?

Cat Dealers – É complicado às vezes, mas a maneira como a gente faz, nem parece que temos uma relação tão profissional assim. Nós crescemos juntos e pensamos muito parecidos, além de termos começado a tocar desde muito cedo também. Nós crescemos com a ideia de sermos DJs. Antigamente usávamos o nome de Moshe, depois viramos Cat Dealers e literalmente faz parte da nossa vida, do nosso dia a dia. Não precisamos separar o trabalho, é só mais um dia sendo irmãos.

Acho que só separamos a vida pessoal do profissional, quando o Pedrão se mudou de casa e isso foi até bom, pois a gente passava tanto tempo junto, trabalhando, que quando chegava a noite um queria cobrar o outro durante o descanso. Agora, criamos uma rotina de trabalho. A gente ainda se fala o dia inteiro, só não moramos dentro da mesma casa mais.

As brigas acontecem, claro, mas a gente acaba de resolvendo muito rapidamente. A gente bate de frente, mas daqui 5 minutos a gente já resolve o problema e vida que segue.

Dos palcos do mundo, para o nosso gigante Rock in Rio. Como é tocar em casa?

Cat Dealers – Tocar no Rock in Rio é sempre muito especial. Eu (Pedrão), vim no Rock in Rio em 2001 e é muito bom poder fazer parte da história dele. O festival tem uma dimensão tão grande, que sempre que chegamos por aqui, todo mundo vem falar com a gente. Ele atinge um público que vai muito além da música eletrônica, que acabam chegando aqui para ouvir algo diferente e ouvir coisas novas.

Por sermos do Rio, nossa família estava toda com a gente. Nossos amigos e isso torna a ocasião ainda mais especial. Fora que nós participamos da transição dos palcos. Tocamos a primeira vez na aranha, que ela menor e em 2019 já viemos direto para esse palco surreal. Subiu ainda mais o patamar do festival, ainda mais pela estrutura do palco.

Cat Dealers em visita técnica no Rock in Rio

A última música de vocês, ‘Hey Hey’, já é um sucesso e usa vocais icônicos. Como foi o processo de construção dela e como surgiu a ideia de usar esse vocal?

Cat Dealers – Existem vários fatores e um deles é que ‘Hey Hey‘ é uma música que sempre gostamos muito. Nós sempre encaixávamos ela em nossos sets, em diferentes versões, e tínhamos vontade de criar uma versão nossa, já que as que tocávamos, nem sempre eram tão fáceis de colocar num set, principalmente em apresentações menores. A música sempre combinou com nosso set e então, decidimos pegar e fazer algo com nossa cara.

Um fato curioso, é que estávamos produzindo uma outra música, com uma outra ideia, com outro vocal, mas o resultado não estava agradando tanto. Fomos procurar outro vocal e ‘Hey Hey’ brotou do nada. O vocal encaixou perfeitamente, na mesma tonalidade do projeto e então, redesenhamos ele inteiro, usando o vocal como base dessa vez. Após algumas versões, chegamos no resultado esperado.

O legal é que nessa era de retorno dos eventos, as pessoas estão fazendo muito remakes. O público tá curtindo ouvir músicas já conhecidas, que todos ouviam tempos atrás, mas repaginadas em novas versões. Reflexo disso, são as plataformas de streaming mostrando esses remakes nos topos das paradas e queríamos um remake nosso também.

E pra finalizar, o que podemos esperar o Cat Dealers para ainda esse ano?

Cat Dealers – Nós temos algumas música engatilhadas. Durante a pandemia, nós encontramos a linha sonora que realmente faz sentido para nós e os últimos lançamentos já refletem essa nova sonoridade e estamos muito felizes com o resultado.

Claro que ainda estamos testando coisas novas. Temos muitas demos que estamos tocando em alguns shows, mudando algumas coisas, mas tudo indica que nosso próximo lançamento seja ‘Hear You’ ou uma collab com o Moguai, que vai se chamar ‘How We Do It‘, mas não sabemos ao certo as datas, certeza que em Outubro tem novidade por ai, acompanhem!

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Lançamentos da Semana: 17 a 23 de Setembro

Conheça os melhores lançamentos da dance music, disponibilzados durante o período de 17 e 23 de setembro. Ouça nossa playlist oficial.

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Tebetê #19: Eli Iwasa, L_cio e Victor Ruiz no Time Warp SP22 (Pt1)

Relembrando o Time Warp de maio e já fazendo um esquenta para a edição de novembro, confira os sets de Eli Iwasa, L_cio e Victor Ruiz.

Reviver momentos, eventos, é sempre muito bom, mas fazer essa experiência de voltar no tempo, já sabendo que o reencontro é logo ali, é melhor ainda. Recentemente, fomos presenteados com o anúncio de uma nova edição, ainda em 2022, do Time Warp no Brasil e um acontecimento como este, precisa ser celebrado (e relembrado).

Marcado para acontecer nos dias 11 e 12 de novembro, na ARCA, em São Paulo, o evento reunirá grandes nomes da cena nacional e internacional, assim como fez em sua passagem pelo Sambódromo do Anhembi, em maio deste ano, edição que é o foco desse artigo. Inesquecível para muitos de nós, a festa divulgou recentemente 3 sets de titãs da cena eletrônica brasileira e que iremos resgatar nessa Tebetê totalmente brazuca.

Conhecida por ser uma das artistas e empresárias mais importantes da nossa cena, Eli Iwasa faz parte dessa tríade sonora. L_cio, conhecido também com o flautista mágico da música eletrônica, faz parte dessa seleção musical que traz ainda outro grande nome, conhecido por todo o mundo e dono de um som completamente único, Victor Ruiz. os três, que fizeram apresentações épicas do evento, estão de volta com seus sets disponíveis no Soundcloud.

Três sets, praticamente a Santíssima Trindade do Techno, que servirão como uma forma de resgatar as memórias daquele fim de semana no Anhembi, como também serão um esquenta para a edição de logo menos, na ARCA. Time Warp em dose dupla em 2022, do jeito que a gente sempre pediu. Garanta agora seu ingresso, clicando aqui e abaixo, curta com a gente essa memória musical.

Time Warp Brasil 2022 by Time Warp (official)

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A ascensão de Ben Böhmer como talento promissor da Anjunadeep

Conheça um pouco mais sobre Ben Böhmer, headliner da estreia da label Anjunadeep na ARCA São Paulo e também no Rock in Rio.

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Via UnderGROUND

DGTL anuncia edição em Santigo, no Chile, para o fim de 2022

Retornado ao Chile após 2 anos de longa espera, o DGTL anuncia sua edição 2022 em Santiago e confirma gigantes da música eletrônica.

Após 2 anos com suas pistas silenciadas ao redor do mundo, o DGTL tem realizado eventos grandiosos por todo o planeta, celebrando seu retorno e levando milhares de apaixonados pela música eletrônica para curtirem o melhor da dance music mundial. Seus eventos de retorno já passaram por Amsterdam, São Paulo, Tel Aviv e em dezembro, dia 7, será vez de Santiago, no Chile.

Considerada uma das melhores experiências do DGTL na América Latina, a edição de Santiago promete um showcase com grandes artistas já reconhecidos na cena eletrônica mundial, além de apresentar ao seu público novos nomes, que prometem carreiras promissoras. Serão apresentações de tirar o fôlego e com música da mais altíssima qualidade.

Entre os nomes confirmados para o DGTL Santiago 2022, estão a sensação Marcel Dettmann e Helena Hauff com seu potente som. Aclamados por onde passam, a dupla ARTBAT também está confirmada, ao lado de outro gigante do melódico, Innellea. Deer Jade, nome europeu em ascensão, também fará parte desse line repleto de estrelas.

Servindo como plataforma para revelar novos talentos, o DGTL Santiago também receberá heróis locais. Estão confirmados Raw C, Claudio Arditti, Leonor Baesler e Fantasna, que se apresentarão em DJ Sets e formato Live, mostrando o melhor da música eletrônica chilena e provando que merecem destaque ao lado de grandes nomes.

Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 17 de agosto, no site oficial do evento, que você acessa clicando aqui. Abaixo, confira o line completo e prepare-se para esse grande evento.

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Tomorrowland libera os maiores sets de ‘Reflection of Love’

A última edição do Tomorrowland quebrou recordes e marcou história do festival com três fins de semana. Assista aos sets.

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Beyonce também é house music e o Renaissance prova isso

Uma das maiores artistas da música mundial, Beyoncé, se renova e lança um álbum repleto de dance music, o Renaissance, que ouvimos por aqui.

Não é de hoje que diversos artistas usam a dance music como influência para seus trabalhos. É comum ouvirmos as nuances da música eletrônica em diversos trabalhos e das mais variadas formas, mas quando alguém do calibre de Beyoncé executa tal feito, de forma primorosa, precisamos enaltecer e dar muitos plays. Obrigado, de nada.

O sétimo álbum de estúdio de Beyoncé, ‘Renaissance‘, chega após anos de espera. As expectativas estavam altíssimas, principalmente quando foram divulgados alguns dos produtores presentes no compilado. Entre velhos conhecidos nossos, Honey Dijon, Skrillex, Giorgio Moroder, Mike Q, só para citar alguns, assinam músicas que transitam entre gêneros que tanto amamos.

O álbum, logo de cara em ‘I’m That Girl’, traz elementos de afro house, a sonoridade das músicas que virão na sequência. Beyoncé exalta sua ancestralidade e traz percussões bem marcadas durante todo o Renaissance. ‘Cozy’, a faixa que conta com a participação de Honey Dijon, nos leva para o mundo das ballrooms, outra grande influência do álbum.

Em ‘Cuff It’ somos apresentados a uma dance music ao melhor estilo Beyoncé de ser, que se prolonga até ‘Break My Soul’, o primeiro single do álbum. Já em ‘Move’ sentimos a potência da música preta. Beyoncé resgata suas raízes e traz uma variedade de gêneros que permeiam sua comunidade desde sempre. É uma viagem histórico-cultural.

Em ‘Pure/Honey’, o Vogue entra em cena na forma mais pura possível, literalmente. A presença de Mike Q é visivelmente percebida em seus tão característicos samples e imediatamente começamos da dançar. Uma introdução perfeita para a música que encerra o álbum: ‘Summer Renaissance’

Começar a música com o inconfundível sample de ‘I Feel Love’, de Donna Summer, é um deleite para nossos ouvidos. A música, que usa o clássico como base principal, não esconde a referência e usa até trechos da letra original. Ver um hit atemporal, reconstruído de uma forma que respeite sua história, é algo que não acontece todo dia e Beyoncé prova que além de uma exímia cantora, é alguém que conhece e valoriza a música de qualidade.

Se cabe um conselho, aqui vai: tire uma hora do seu tempo, saia da sua bolha e dedique-se a ouvir uma das maiores artistas do século, repaginada e mais dance do que nunca. Mesmo com seu R&B característico, Beyoncé mostrou que a versatilidade musical é um dos seus sobrenomes e que ela também, é house music. Obrigado pelo Renaissance, a dance music agradece.

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Lançamentos da Semana: 23 a 29 de Julho

Conheça os lançamentos, que embalaram os últimos dias, do primeiro mês do segundo semestre de 2022, no cenário mundial da dance music.

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5 regras para um b2b perfeito, com Breaking Beattz e Almanac

A oito mãos, os duos Breaking Beattz e Almanac realizaram uma apresentação impecável em conjunto no aniversário de 10 anos do Park.Art

Por Louise Lamin

Todo mundo que já parou para assistir da pista com atenção o que rola quando dois DJs estão dividindo uma mesma cabine, com certeza se perguntou de que forma se dá essa dinâmica. O formato de apresentação em dupla é conhecido como B2B e teve suas origens na época em que a discotecagem era feita apenas com vinil, quando um dos artistas ficava responsável pela seleção dos discos, enquanto o outro manuseava o toca-discos. Hoje, com os adventos tecnológicos, muitos processos acontecem de forma automatizada, mas algo que continua indispensável nesse molde de set é a sinergia entre quem está tocando.

Dos leigos aos mais experientes em discotecagem, é nítido perceber quando ambos os DJs estão, ou não, entregues ao momento. É preciso saber construir um mix de pesquisas e experiências que casem com o público e o horário da gig, além de preparar muito bem o repertório antes de sair de casa. Todos esses fatores são itens que compõem um guia básico de como realizar um bom B2B, porém, hoje trouxemos aqui alguns artistas que podem compartilhar dicas mais precisas e valiosas a respeito desse tipo de apresentação.

Os duos Breaking Beattz e Almanac, formados respectivamente por Lauro Viotti e Rafael Zocrato, Dave e Lester, deram um show de B2B na celebração de 10 anos do Park.Art, em Curitiba. Tocar a oito mãos pode ser ainda mais desafiador, mas os quatro tiraram de letra e divulgaram o vídeo do set completo no YouTube nos últimos dias para compartilhar a experiência também com quem não pôde assistir de perto. 

Eles são também nossos convidados para compartilhar 5 regras para criar o B2B sonhado por qualquer artista, que seja envolvente para o público e divertido também na cabine. Confira abaixo:

Regra 01: Respeito é a regra principal para um B2B dar certo, um entender a vez do outro é essencial para as coisas fluírem bem.

Regra 02: Confiança anda junto com o respeito, se não confia no parceiro que está tocando junto, é impossível ficar tranquilo respeitando a vez dele.

Regra 03: Gosto musical levemente parecido, se são projetos muito desconexos, fica difícil de ter um B2B coerente que o outro tenha músicas para dar continuidade na progressão do set.

Regra 04: Conexão real e verdadeira, a pista faz essa leitura muito bem, se os artistas não tem uma conexão ou estão confortáveis um com o outro, acaba passando uma vibe estranha pra todos que estão ali presente

Regra 05: Divirta-se e faça o público se divertir junto com você!

Acompanhe Almanac e Breaking Beattz no Instagram.

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Assista aos melhores sets do Ultra Europe 2022

O Ultra Europe movimentou a Croácia e todo seu entorno durante 3 dias no Park Mladezi. Assista os principais sets deste ano.

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