Categorias
Agenda

SINGULAR festa com Chemical Surf e Victor Lou: Vendas abertas!

No dia 19 de agosto acontece a primeira edição da festa SINGULAR no Sonora Garden em São Paulo. A pré-venda já está aberta.

Chemical Surf e Victor Lou

Um novo conceito de experiência chega ao Sonora Garden, em São Paulo, no dia 19 de agostoSINGULAR está definida na preciosidade de aproveitar cada segundo daquilo que está presente aos nossos olhos, toques e sentidos, e, assim, entregará aos fãs uma experiência única entre os arranha-céus da capital paulista.

A festa contará com o gigante duo Chemical Surf como headliner, um dos grandes nomes da cena eletrônica nacional com mais de 1 milhão de ouvintes mensais e dono de hits como “Hey Hey Hey” e “I Wanna Do”. Unindo-se a dupla como destaque da noite, temos também o goiano Victor Lou, um dos nomes mais importantes do movimento Desande, originado do Bass House brasileiro.

Mas não pense que é só isso não! Com 14 horas de festa – isso mesmo, das 22h ao meio-dia – a SINGULAR conta com ainda mais astros. Estamos falando de Carola, artista brasileira em ascensão que estreou na Armada Music em 2021 e foi uma das primeiras atrações nacionais confirmadas no Tomorrowland 2022; Creek, o projeto das gêmeas Giovana e Luana; o duo OpusVolkoder, projeto do DJ e produtor Marcos Benetti; Victor Bredicks; e mais outras atrações a serem reveladas para comandar a pista do Sonora Garden.

Pré-venda

A pré-venda da estreia da SINGULAR já está aberta! Basta se cadastrar no site singularsp.com. Seguindo o propósito da festa, o cadastro na pré-venda proporcionará uma experiência única. Além da compra antecipada dos ingressos, você fará parte de um grupo  no Whatsapp com informações exclusivas, sorteios de ingressos e outras vantagens, como a chance de visitar e ter acesso à locais exclusivos, viagens pagas para qualquer lugar do país e novidades, curiosidades e muitas informações sobre os artistas, o cenário musical e muito mais!

Não fique de fora dessa chance singular, inscreva-se no link e prepare-se para a estreia dessa experiência única! E fique de olho nas redes sociais do evento (@singular.sp) para mais informações!

Serviço
SINGULAR

Data: 19 de agosto de 2022 (sexta-feira)
Horário: das 22h ao meio-dia
Local: Sonora Garden (R. Comendador Nestor Pereira, 33 – Canindé, São Paulo – SP, 03079-070)
Atrações: Chemical Surf, Victor Lou, Carola, Creek, Opus,  Volkoder, Victor Bredicks e mais.
Ingressos: cadastre-se para pré-venda no site singularsp.com

Categorias
Mainstage

Brasil bate recorde com 10 artistas confirmados no Tomorrowland 2022

A força do Brasil na cena eletrônica é reconhecida com a confirmação de 10 nomes, o maior número até então, no Tomorrowland de 2022.

Pontifexx, confirmado no Tomorrowland 2022

Se você viu nosso post falando sobre os confirmados do Tomorrowland 2022 e sentiu falta dos brasileiros, aqui está a resposta: eles merecem um texto só para eles. Mostrando a força que a cena dance music nacional vem ganhando cada vez mais ao redor do mundo, o gigante belga confirmou não só 1 ou 2, mais 10 artistas da nossa terrinha, que com orgulho, representarão nosso país.

Além dos já veteranos Alok e Vintage Culture, que mais uma vez retornam ao Tomorrowland, este ano será especial pelo tanto de estreias que teremos por lá. Os irmãos Cat Dealers, que tocaram nas edições virtuais do evento, finalmente se apresentarão presencialmente, no Mainstage. Seus parceiros de longa data, os gêmeos Dubdodgz, também estão confirmados no festival de 2022.

A brasileira Carola, que foi a primeira artista nacional a ser anunciada, dividirá os palcos com outro talento querido por aqui, KVSH, ambos estreando na Bélgica. NUZB, que já foi considerado pelo próprio Tomorrowland como um talento emergente, estará presente no palco da STMPD RCRDS, de Martin Garrix, ao lado de Pontifexx, que integra a nova safra de talentos brazucas e faz sua estreia por lá.

Conhecidos por incendiarem as pistas brasileiras com seus hits, o duo Chemical Surf também está mais do que confirmado no Tomorrowland e prometem uma apresentação insana. Outra veterana, ANNA, está mais do que confirmada no evento, sendo a única representando brasileira do techno. Uma lista tão incrível de brasileiros assim, é só reflexo de muito trabalho e dedicação de nossos artistas.

Parabéns a todos e estaremos por aqui, vibrando em cada uma das apresentações e acompanhando cada minuto de pertinho. Que nossa bandeira possa brilhar e nossa música faça o mundo inteiro dançar!

Mais informações sobre o registro para a pré-venda, clique aqui.

Categorias
Lançamentos

Lorena lança ‘Escobar’, seu debut na cena eletrônica pela Mustache Crew

Após trabalhar com performances de dança para vários nomes da cena, Lorena faz sua estreia como produtora no lançamento ‘Escobar’. Escute!

A faixa Escobar marca o debut de Lorena na cena eletrônica brasileira pela Mustache Crew Records. A DJ, produtora e bailarina paulista, além de respirar música desde criança pela influência de sua família, é conhecida também pelas suas performances de dança em apresentações de nomes como Vintage Culture, Illusionize, Chemical Surf, Cat Dealers, Amine Edge and Dance, Bhaskar, Gustavo Mota, Groove Delight, Liu, Gabriel Boni, Breaking Beattz, entre outros.

Voltada para o Tech House e Techno Melódico, a primeira produção de Lorena Fabbrini, ou “seu xodó”, como a mesma define, traz trechos da série Narcos e a ideia é transmitir determinação. “Pablo, apesar de usar sua inteligência para coisas ilegais, sempre foi muito determinado e o que ele queria, conseguia”, completa.

Quando questionada sobre como foi produzir Escobar’, a produtora conta que começou pela bateria com 126 BPM na pegada do Tech house, depois pelo bass que possui dois baixos diferentes, da base e do drop.

“Não usei nenhum plugin externo, fiz apenas com os recursos básicos do Ableton, escolhi o vocal com a base dela praticamente pronta, e após isso fui adicionando os fxs e dando os meus toques finais”, descreve.

A carreira como DJ começou em janeiro de 2019 e infelizmente foi interrompida pela pandemia. Aproveitando o isolamento, Lorena estudou e desenvolveu cada vez mais sua produção musical e, além de lançar Escobar, já promete mais cinco faixas que estão por vir.

Confira a estreia de Lorena e ouçaEscobar pela Mustache Crew Records, já disponível nas principais plataformas digitais.

Categorias
Mainstage

KSHMR é o convidado para a nova abertura do Laroc Club em 2021

Surpreendendo e anunciando mais uma abertura para 2021, o Laroc Club anunciou  KSHMR, acompanhado de Cat Dealers e Dubdogz.

Foto: Gui Urban

Se o fim de 2021 já está assim, imagina o que nos aguarda em 2022. Um dos clubes mais queridinhos do Brasil – e que está entre os 15 melhores do mundo -, o Laroc Club tem a imensa alegria de anunciar mais uma abertura neste ano. E não é qualquer abertura, mas sim uma edição com performance do 11º melhor DJ do mundo em 2021: KSHMR.

O americano com raízes indianas se apresentará no dia 4 de dezembro no clube, trazendo sua sonoridade única ao país e repetindo o sucesso de seu show esgotado em 2018 e 2020. Para abrilhantar ainda mais a noite, dois grandes nomes de peso da cena brasileira estarão presentes: Cat Dealers e Dubdogz.

KSHMR sempre foi um dos nomes mais pedidos pelos “Laroc fãs”, que ainda em 2021 poderão dançar ao som de tracks clássicas do EDM, bem como prestigiar as recentes faixas do astro que lançou o álbum ‘Harmonica Andromeda’. O cenário é perfeito para celebrar os seis anos que o Laroc Club completou em outubro, numa noite cheia de papel picado e jatos de CO2 naquela vibe de festival, em que o público colocará a casinha de pernas pro ar.

Vale lembrar que antes mesmo da data, em novembro, o clube já conta com duas datas esgotadas para os shows do famoso bruxo Boris Brejcha. Além disso, em abertura inédita, anunciou o Réveillon Laroc nos dias 30 e 31 de dezembro e 2 de janeiro, com shows de KVSH, Illusionize, Chemical Surf, Bakermat e muito mais. Garanta seu ingresso aqui.

Os ingressos para KSHMRCat Dealers e Dubdogz no dia 4 de dezembro, estarão à venda a partir do dia 04/11 às 17h00 pela Ingresse. Acompanhe todos os detalhes através do Instagram do Laroc Club, clicando aqui.

Categorias
Mainstage

Laroc Club antecipa sua reabertura para novembro e promete surpresas

Antecipando sua reabertura, o Laroc Club promete duas noites inesquecíveis, nos dias 19 e 20 de novembro, com grandes surpresas.

Foto: Gui Urban

A reabertura de um dos clubes mais queridos do Brasil – e do mundo – está mais perto do que imaginávamos. Preparando uma grande surpresa ao público, o Laroc Club anuncia seu retorno com duas aberturas nos dias 19 e 20 de novembro.

Depois de 1 ano e meio sem festas e de portas fechadas, o 12º melhor club do mundo, de acordo com a revista britânica DJ Mag, se prepara para oferecer aos fãs duas noites memoráveis, que entrarão para história da casa.

“Estamos realmente empolgados e animados! Nossa expectativa é voltar com tudo, entregando duas noites únicas e inesquecíveis. Nos vemos nessa data mega especial e no Réveillon, com a melhor forma de iniciar 2022!”, contam os organizadores.

O line-up das aberturas de novembro ainda não foi revelado, mas o headliner é um nome inédito. Por enquanto, o suspense está mantido, mas o staff já deixa uma dica: “Podemos adiantar que será uma surpresa muito boa! É uma pessoa muuuito pedida pelo público, então sempre foi um sonho trazê-la para o club.”

Outra novidade do Laroc é a edição de Revéillon, também inédita na casa, que ocorrerá durante três dias. Em 30 de dezembro, no formato sunset – das 16h às 3h -, Aline Rocha, Bruno Martini, Evokings, Felguk, KVSH e Vinne comandarão a festa. Já a virada do ano, no dia 31, com open bar e open food, terá Barja, Daft Hill, Illusionize, JØRD e Malifoo em horário especial – das 22h às 7h. E por último, no dia 2 de janeiro, Chemical Surf, Bakermat, Cajun, Carola, Öwnboss e Sandeville serão os nomes a agitar o início do ano, das 14h à 0h.

Acompanhe as redes sociais do Laroc Club para ficar por dentro de todas as novidades!

Categorias
Mainstage

Laroc apresenta o lineup especial para seus 3 dias de Réveillon 2021/2022

Preparando-se para um Réveillon histórico, o Laroc Club divulgou as atrações dos 3 dias de evento e traz grandes nomes no line. Confira!

Não é uma miragem. Depois de mais de 500 dias sem abrir, o Laroc Club, clube #18 do mundo de acordo com TOP 100 Clubs da DJ Mag UK, anunciou uma inédita abertura em seus quase 6 anos de história. O Réveillon Laroc surpreendeu os fãs e pela primeira vez será realizado durante 3 dias, prometendo diversão com segurança.

Os headliners para as três noites são Bruno Martini, KVSH, Illusionize, Chemical Surf e Bakermat, juntamente com um time de outros DJs brasileiros, garantindo três noites de muita música. A abertura da venda de ingressos ocorrerá na segunda-feira, 16 de agosto, às 17h. Portanto, fique ligado para não perder a oportunidade.

Na quinta-feira, dia 30 de dezembro, o Laroc receberá todos em seu formato original de sunset, das 16h às 3h. Neste grandioso dia, o retorno conta com a sonoridade de Aline Rocha, Bruno Martini, Evokings, Felguk, KVSH e Vinne. Todos esses nomes estão cheios de tracks novas feitas durante a pandemia e estão loucos para testá-las na pista. E aí? vai perder?

Já no dia 31 de dezembro, sexta-feira, a festa ocorre em horário especial – das 22h às 7h – e com a grande novidade de OPEN BAR e OPEN FOOD para todos os presentes, tornando a entrada em 2022 ainda mais memorável. Para acompanhar esse momento tão especial, os responsáveis pelo som serão Barja, Daft Hill, Illusionize, JØRD e Malifoo. O rei do grave, vulgo Pedrinho, será a estrela da noite e promete muito grave ao público.

O dia 1º de janeiro de 2022 será o momento de descanso para que todos possam retornar no domingo, 2 de janeiro, onde a casa abrirá suas portas das 14h à 0h, com os irmãos Sanches do Chemical Surf como headliners, dividindo o palco com o DJ e produtor holandês Bakermat. Para completar a noite, os sons dos brasileiros Cajun, Carola, Öwnboss e Sandeville. A primeira abertura de 2022 traz a mistura do duo Chemical com o famoso holandês e seu set cheio de saxofone mais uma vez para o palco da Laroc. Ambos já tocaram na mesma noite na casa e repetir isso não poderia ser mais empolgante.

A luz do fim do túnel finalmente brilhou aos olhos dos amantes de música eletrônica e essa é a sua oportunidade de curtir esse retorno seguro. Então fique ligado no InstagramFacebook e Site do Laroc Club e não perca absolutamente nada sobre o tão esperado retorno e também as novidades que estão por vir!

Lembrando que a capacidade do clube será reduzida, portanto, garanta seu ingresso já na abertura de vendas.

Categorias
Lançamentos

Chemical Surf une-se a Steve Aoki e Zafrir em ‘Siliwa Hay’ pela Dim Mak

O duo brasileiro Chemical Surf se une a Steve Aoki e Zafrir na track ‘Siliwa Hay’, que sai pela icônica Dim Mak Records. Confira agora!

Apresentando a track ‘Siliwa Hay’, pela Dim Mak Records, o duo brasileiro Chemical Surf se une ao grande ícone da música eletrônica Steve Aoki, um dos nomes à frente da gravadora e ao israelense Zafrir. A música está disponível nas plataformas digitais.

Em uma track voltada para a pista de dança, os produtores conseguiram juntar a sonoridade de todos os projetos em cima do incrível vocal gravado por Zafrir e o cantor Max Africana. “O Zafrir nos mandou esse vocal que ele tinha gravado com o Max Africana, criamos uma ideia em cima disso e mandamos pro Aoki. Ele gostou bastante e deu o toque que faltava na música. O Steve é um grande produtor e uma grande pessoa, assim como o Zafir. Foi muito especial trabalhar com eles nessa música”, comentam os irmãos Lucas e Hugo, nomes por trás do Chemical Surf.

Não precisa ser um expert da música eletrônica para entender a dimensão que Steve Aoki carrega e o quão difícil é lançar uma track com ele. Mas para Chemical Surf a oportunidade caiu como uma luva.

“Já tocamos algumas vezes no mesmo evento que o Steve. Quando tivemos oportunidade de conhecê-lo melhor e trocar uma ideia, descobrimos que ele gostava do nosso som e sugeriu que poderíamos fazer algo juntos. Pegamos o contato dele e algumas semanas depois já estávamos trabalhando na música”, detalham.

Com os vocais em africano, a mensagem da track é sobre nunca parar de dançar – e a track foi feita justamente pensando nisso. “Além de ser uma parceria com um grande ícone, acreditamos que o vocal é muito especial e deixa a música com uma sonoridade única”.

Confira já essa super colaboração de Chemical SurfSteve Aoki e Zafrir em ‘Siliwa Hay’, já disponível nas principais plataformas digitais.

Categorias
Via UnderGROUND

Guss apresenta live cinematográfica gravada no incrível Monte Castelo

DJ e produtor paulistano, Guss, fez set de 90 minutos em um cenário deslumbrante, o Monte Castelo de Mauá, em São Paulo. Confira o set!

Foto: Fernando Sigma | @fernando_sigma

Inspirado por iniciativas como Cercle, que vêm levando cada vez mais artistas de música eletrônica a registrarem sets em lugares impactantes e inusitados, Guss transmitiu na tarde do último sábado, 26, uma live em que discotecou no famoso Monte Castelo de Mauá–SP, que costuma ser requisitado para eventos sociais, como casamentos e formaturas, e que pela primeira vez recebeu a apresentação exclusiva de um DJ.

Durante quase uma hora e meia, o paulistano mandou um set que transitou por vertentes da house music que representam a sua identidade — como afro, melodic, organic e progressive house —, em meio ao deslumbrante cenário do interior do castelo. Faixas de Luciano, Matthias Meyer, Marsh, Hraach e Joris Voorn foram recrutadas.

Foi uma super produção onde apresentei todas minhas influências musicais em 1h30 de set. Gostaria de agradecer a todos que contribuíram com esse projeto e fizeram um trabalho incrível. Muito obrigado aos que assistiram, postaram, compartilharam com os amigos, vocês são o verdadeiro combustível disso tudo”, comentou Guss.

A gravação foi feita pela equipe de Redu X, que já fez trabalhos para DJs como Vintage Culture e Chemical Surf, além de festivais como Só Track Boa e Kaballah. Já a sonorização foi assinada pela Void Acoustics Brasil, além da participação da MDAccula, Mídia Eventos, fotos por Fernando Sigma e patrocínio da marca de vestuário Heir.

A live foi ao ar através do canal de Guss no YouTube, e pode ser vista pelo player abaixo. Assista:

Categorias
Descubra

Descubra: Redu X

Conheça a história de Redu X, que é DJ, produtor, comanda a label inner.art e como videomaker, já trabalhou ao lado de Vintage Culture.

por Ágatha Prado

Do audiovisual para as pistas. A vivência como videomaker em festas, eventos e festivais de música eletrônica foi o gatilho para o paulista Daniel Oliveira iniciar sua carreira como DJ e produtor musical do projeto conhecido como Redu X.

Hoje, após quatro anos desde que deu start ao projeto, ele é dono de uma assinatura que combina boas doses de peso e melodia, formatando um blend distinto através das nuances do Tech House, Melodic Techno, Deep House, Progressive e Indie Dance.

Residente da festa paulistana Sextinha e headlabel da gravadora inner.art, o artista vem colecionando ótimas parcerias ao lado de artistas como Vokker, HAAS, Doug e Guilherme Mendes, e lançamentos através do catálogo de seu próprio selo, como a poderosa “Reverie”, faixa lançada na última sexta feira (23).

Conversamos com Redu X para conhecer um pouco mais das referências que permeiam seu projeto, detalhes dos últimos trabalhos e a rotina criativa do artista:

Beat for Beat – Olá Redu X, tudo bem? Obrigada por topar essa entrevista. Primeiramente, gostaríamos de saber como foi esse processo de transição do audiovisual para os trabalhos como DJ e produtor de música eletrônica. Quando e como veio esse interesse em trabalhar diretamente com a música?

Redu X – Eu quem agradeço, gratidão pelo convite e espaço, fico muito feliz e realizado em poder compartilhar com vocês um pouco da minha história e do meu trabalho.

Essa transição foi um acontecimento com um impulso gradual, uma curiosidade que se arrastou por bons anos, até virar uma realidade e eu decidir de fato a me “arriscar” e meter as caras no mercado me lançando como Produtor/DJ, até bem antes mesmo de começar a trabalhar como videomaker nas festas e com artistas.

Eu sempre tive uma curiosidade muito forte desde moleque, ainda em tempos de escola e quando os CDs e Rádios FM eram o único meio pelo qual eu consumia canções, sempre fui muito ligado a música e predominantemente ao Rock, Metal e Nu Metal (até cheguei a ter uma guitarra e arranhava algumas coisas, haha). O eletrônico acabou vindo em seguida e foi uma conexão também muito intensa, ficava imaginando como os caras conseguiam criar e tocar as músicas sem a necessidade de uma banda, muitas das vezes ouvindo aqueles timbres com ruídos, texturas e sintetizadores, aquilo sempre me surpreendia muito e eu não fazia ideia de como as coisas funcionavam naquela época, só amava escutar aquilo.

Após eu começar a filmar as primeiras festas já a muitos anos, que aí então finalmente descobri e foi o tipo de paixão à primeira vista (ou a primeira ouvida rs), a energia que o eletrônico passava nas pistas pro público foi algo que me impactou d+, me surpreendeu e me inspirou muito, acabava sempre me trazendo uma alegria muito intensa gravar e registrar o sorriso, união e o movimento das pessoas nas festas e festivais, e era algo muito mais único do que comparado, por exemplo, a gravar qualquer outro show de outros nichos, e nessa época de tão deslumbrado acabei tentando aprender a produzir, mas sem êxito… as informações, facilidade e tutoriais que a gente tinha a disposição eram muito escassos e também de má qualidade, na desistência, frustrado e também por falta de tempo, acabei optando apenas em evoluir e focar na minha carreira audiovisual que já era meu principal ramo ativo.

O grande e principal estopim mesmo após ter vivido tanto tempo apenas como videomaker, foi por perder um grande amigo meu que era produtor e DJ em uma luta contra o câncer, e ele era mais novo do que eu, Murillo Tavares. O projeto tinha o nome de “MADTONGZ”, acabamos por criar um laço muito forte de amizade graças a ele conhecer meu trabalho na internet.

Ele era um grande admirador e fã dos meus trabalhos audiovisuais, a gente acabou trocando muito conhecimento por conta disso e ele foi meu mentor pra eu poder dar o start em produzir minhas primeiras ideias, após sua partida prometi a mim mesmo que se eu gostava e tinha esse desejo imbuído de seguir como um artista do eletrônico (eu sempre me questionava internamente sobre isso) eu deveria fazer isso logo e parar de deixar o tempo passar, tomar coragem pra correr atrás desse sonho que estava a um tempão preso dentro de mim.

Você sentiu uma certa similaridade entre as duas áreas, sobretudo entre a produção de vídeo e produção musical, ou foi algo totalmente novo para você?

Redu X – Sem dúvidas, foi e ainda é uma simbiose muito louca, inclusive o processo de aprendizagem acabou me facilitando muito na minha longa experiência com o audiovisual e mais especificamente na edição dos vídeos durante minha carreira. Só o fato de entender conceitos básicos como a linha do tempo na construção de um filme, com começo, meio e fim, me abriu uma visão muito ampla e prática na construção dos arranjos musicais, também com um começo, meio e fim.

Como em momentos onde por exemplo devemos priorizar um ápice, tranquilidade, descanso ou euforia, para criar sentimentos e harmonia no espectador pelo andamento de uma história, interligados a sentimentos que expressamos em takes abertos ou fechados, cenas em slow motions, ou com as devidas lentes captando cenas felizes, melancólicas ou de tensão, e em paralelo assim como na música selecionando ou criando timbres com suas melodias, acordes, escalas e timbres que também passam uma mensagem e um sentimento muito único pro ouvinte, percebe? A similaridade nem parece ser um acaso, pra mim se conectam como uma mágica.

Vamos aproveitar e fazer um ‘merchan’ da sua experiência no audiovisual? Quais trabalhos você destacaria e gostaria de compartilhar pra galera conhecer mais a fundo? 

Redu X – Poxa, são tantos que não tem nem como eu citar todos por que essa resposta iria ficar imensa, mas ligado à música eletrônica talvez os maiores e mais expressivos destaques foi participar de quase todos os episódios do “On The Road” do Vintage Culture junto a equipe do Struder da Acqua Films, ter a possibilidade também de gravar alguns clipes dele como a ‘Eyes e ‘Hollywood, além de acompanhá-lo em diversas tours, um dos trabalhos mais recentes que talvez seja um destaque e fiz parte da equipe de gravação e edição, foi do set que ele fez num palco suspenso em parceria com a cerveja Beck’s no ano passado.

Também entra no currículo com certeza gravar em grandes festivais e eventos como Kaballah, Green Valley, Tribe, Só Track Boa, Ultra Music Festival Brasil, Electronic Daisy Carnival Brasil, Ame Laroc Festival, Time Warp Brasil, Reveillon Let’s Pipa… Acompanhar artistas em Tours os gravando-os também em grandes festas e festivais como por exemplo de artistas como Neelix, Chemical Surf, Victor Ruiz, Liu, Ownboss, Vokker

Agora fora do eletrônico, o leque se abre ainda mais gente, já gravei reality show pra FOX Brasil, gravei diversos curtas, institucionais pra muitas empresas e mega corporações, videoclipes pra artistas de outros nichos também como por exemplo do pop, sertanejo… a lista é muito grande, estou no ramo audiovisual a um pouco mais de 15 anos.

Agora falando sobre suas referências musicais: quais são os pilares estéticos que configuram sua identidade como Redu X? Você poderia citar alguns artistas que não podem faltar no seu case?

Redu X – O Redu X atualmente tem sido uma mistura da energia pra cima que Tech House proporciona, junto a influências do Techno moderno que já pende para uma vibe mais densa e intimista no meu ponto de vista, e linhas que transitam ali também pelo Deep, Progressive e Melodic House.

Gosto de unir o contraste do peso em paralelo com a calmaria nas minhas produções e sets, como se anjos e demônios disputassem pelo mesmo espaço, porém ao mesmo tempo convivessem em harmonia (papo de louco né, eu sei rs), e talvez essa seja a maior estética que consigo descrever pro meu projeto hoje. Em contrapartida, também procuro me dar a liberdade de produzir o que me vem do coração e estou inspirado pelo momento sem me prender a gêneros e paradigmas, acho que música é isso, se expressar e ser libertador pro artista também.

Referências que eu mega me inspiro atualmente vai desde Township Rebellion, Enrico Sangiuliano, Boris Brejcha, até Kyle Watson, Nora en Pure, Martin Ikin, RÜFÜS DU SOL, Lastlings… Agora os que não faltam no meu case é muito difícil dizer, eu rotaciono muito as músicas e artistas que carrego comigo pra tocar, estou sempre pesquisando e ouvindo coisas novas que me atraem.

Quando você decidiu criar a Inner.art? Qual a proposta sonora da gravadora? Você sente que estar no comando de um label ajuda o artista a se posicionar melhor no mercado atual?

Redu X – A criação da inner.art a principio, tinha sido uma necessidade minha em ter mais liberdade pra eu poder me expressar musicalmente e ter o domínio dos meus próprios lançamentos, sem seguir rótulos pro que está “em alta” ou “mais popular” no momento, com a intenção de realmente transparecer a originalidade individual e única de cada produtor, essa ideologia acabou chamando a atenção de outros artistas que a gente assina.

Damos a liberdade pra que cada um faça o que goste e busque sem se prender ao que outros selos impõem, ou ao que mais tá na “moda” agora e etc… Eu procuro criar e cuidar de uma família onde todos se ajudem, defendendo sua própria verdade e gostem da linha que façam sem demagogia ou preconceitos bobos, não é a toa que se galera ir lá conhecer, e inclusive fica o convite, vai encontrar artistas desde do Melodic Techno, a Minimal / Deep Tech, Tech House, Bass House, Deep House, Progressive House…

A gente procura obviamente definir uma quantidade de gêneros pra lançar que tem haver com a particularidade do selo, mas com uma gama bem ampla, o ponto é que se houver qualidade, a música for boa, é interessante, é original, e o artista também é bom, desenrolado e sabe o que quer, a gente lança sem dúvidas e atribui ele na família pra somar com a gente.

Agora sobre como isso me afeta estando a frente de uma gravadora própria, eu não consigo enxergar que talvez isso me dê algum privilégio no mercado, talvez sim e eu esteja cego, mas eu não sinto isso, às vezes não ainda…. acho que tenho e também dou o mesmo respeito por com quem me relaciono, da mesma maneira como antes de criar o selo, sempre procuro me posicionar de artista pra artista quando estou na minha posição de A&R na label, inclusive dou várias dicas e procuro dar muita atenção pros produtores que nos enviam demos.

Inner.ente Vol 1. foi o primeiro lançamento da gravadora, em março de 2020

Sobre seu último single, Reverie, como foi o processo de criação deste trabalho e qual a mensagem que você buscou transmitir através dela?

Redu X – “Reverie” foi uma produção bem particular, às vezes faço umas coisas “fora da casinha” que deixo guardado por muito tempo até decidir de fato lançar, e com ela foi o que exatamente aconteceu, assim como na maioria das faixas que eu geralmente faço e que tem uma linha bem diferente do meu habitual. Ela marcou uma virada muito importante em determinar que “verdade” eu queria seguir dali pra frente, depois dela veio outras inspirações que seguiram um formato próximo e evoluíram pra outras coisas.

Reverie se eu não me engano vem do Francês, mas que também tem pronúncia no Inglês, significa: devaneio, sonhos, fantasia, a imaginação, o abstrato… E nesses significados foi onde procurei a inspiração para produzi-la, como tema principal os sonhos, o inconsciente e a meditação, usei isso como base para minha interpretação na música, indo pra um lado bem calmo, reflexivo e profundo, ambientado em melodias e se unindo também ao minimalismo. No próximo mês  já está programado o lançamento da próxima faixa que procede a ela, com o título “Rouse”.

Com relação aos próximos passos de sua carreira, tem algo planejado para quando a pandemia acabar?

Redu X – A estratégia até o momento continua sendo a mesma, manter contato com quem me acompanha, produzir e continuar lançando boas músicas, sets e tudo mais, em complemento com o gerenciamento da minha gravadora. Quando a pandemia der uma trégua e os eventos retornarem, espero ainda poder estar firmando e conquistando meu espaço, pois temo que a pressão vai vir muito disputada, então só quem conseguiu se manter ativo durante a pandemia, provavelmente vai conseguir sair dela respirando, já é + de 1 ano com a indústria sendo lesada e debilitada.

Após as coisas se estabilizarem tenho o planejamento de talvez montar um showcase com a inner.art, e voltar as atividades dentro da festa que sou residente, a Sextinha, do qual inclusive estou morrendo de saudades, e se Deus quiser, tocar em mais festas e regiões do qual o pessoal tanto me requisita e me questiona, em quando estarei lá indo visitá-los pra me verem em minhas apresentações, esse é um dos meus maiores sonhos e metas ainda a realizar.

Obrigado mais uma vez pelo espaço e convite Beat for Beat, foi um prazer enorme!

Categorias
Mainstage

Rita Lee e Roberto de Carvalho repaginados em ‘Classic Remix Vol. 1’

Uma das maiores cantoras do Brasil, Rita Lee e seu marido, Roberto de Carvalho, ganham versões remixadas em ‘Classic Remix Vol. 1’

Por Guilherme Samora

Há um tempo, João Lee me contou de uma ideia grandiosa: um projeto de remixes da obra de Rita Lee & Roberto de Carvalho. Na concepção dele – que é DJ e produtor – o cancioneiro de seus pais, a obra prima do rock/ pop, poderia, sim, se transformar. E a ambição se mantinha no formato do projeto: parrudo – com mais de 30 releituras – e pelas mãos de artistas brasileiros e de diversas partes do mundo. O embrião veio da junção do lado profissional que João escolheu trilhar – a música eletrônica – e do mais profundo pessoal, seu elo familiar.

Fazer esse trabalho é um tesão absurdo. Eu, dos três filhos, sempre fui o menos roqueiro. Tinha um distanciamento musical do repertório de meus pais e, com esse projeto, eu consegui juntar o que sou e o que eles são. Trabalho com música eletrônica há 25 anos. E, com essa bagagem, conheci pessoas – seja em baladas, lojas de vinil, almoços ou jantares. Me conectei com artistas, DJs, produtores que fizeram ou fazem parte da minha vida. Conseguir trazer esse time para celebrar essas músicas tão maravilhosas é uma honra. É o projeto da minha vida”.

Foi um passo ousado juntar DJs de todo o mundo, com seus estilos diferentes e visões distintas. O resultado está em 37 remixes, que serão divididos em três lançamentos. O primeiro, “João Lee presents: Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. 1”, já está disponível nas  plataformas digitais. E não é que deu certo? Tem para todos os gostos e a divisão escolhida por João, de acordo com cada volume, surpreende pela coesão. Mas, para chegar a esse ponto, foram meses e meses de trabalho.

Para escolher os DJs, me reconectei com conversas e encontros que tive ao longo dos anos. Muitos me falavam que gostariam de remixar ou fazer uma releitura de determinada música dos meus pais. Ou seja: foi um trabalho de conectar pontas e montar o quebra-cabeça de quem faria cada música, qual delas seria mais techno, house, latina ou mais drum’n’bass. Posso dizer que cada música tem uma história e um motivo para estar lá”, conta João.

Dois exemplos que estão presentes nesse primeiro volume são de Mary Olivetti e DJ Marky. Mary, que trouxe vibração ainda mais feminina para o clássico ‘Cor-de-rosa choque’, lançado no disco “Rita Lee & Roberto de Carvalho”, de 1982, é filha de Lincoln Olivetti. O músico, produtor e arranjador tocou em álbuns e shows de Rita & Roberto. Marky, por sua vez, teve influência da mãe ao escolher ‘Caso sério’. Ele lembrou a João que foi apresentado à obra da dupla através dela e do disco de 1980 – que ficou conhecido como “Lança Perfume”, reeditado em vinil pela Universal Music no fim de 2020, e que traz “Caso sério”. No volume 1, Marky apresenta duas versões do hit-caliente do casal. Uma bem ao seu estilo e outra surpreendentemente latina.

Entre os muitos hits absolutos de Rita & Roberto neste primeiro volume, ‘Mania de você‘ ganhou releitura de Dubdogz & Watzgood e outra de Harry Romero; ‘Lança perfume’, claro, está muito bem representada com remix assinado pelo francês The Reflex; Gui Boratto fez uma releitura bastante pessoal de ‘Mutante‘, disparada uma das canções favoritas dos fãs da dupla, na qual a voz de Rita – linda, chique e emocionante – se sobressai; ‘Vírus do amor’, na visão do irlandês Krystal Klear, é outra surpresa, assim como ‘Doce vampiro’, de Inner Soto, que ganhou uma vibe mais obscura; ‘Saúde’ é assinada por Tropkillaz; ‘Nem luxo nem lixo’ é do duo Chemical Surf e ‘Atlântida’ – música celebradíssima tanto por roqueiros quanto na cena eletrônica – é de Renato Cohen.

João também deu sua contribuição como DJ, numa ótima e swingada releitura de ‘Jardins da Babilônia‘ (do disco “Babilônia”, de 1978), que sai no volume 2, previsto para maio. O volume 3 será para junho.

Eu estava na dúvida se eu faria um remix ou não… Não é por nada, mas estava sem tempo, com tantos detalhes do projeto para resolver. Mas, quando estava quase tudo pronto, acabei recebendo ‘Jardins’ em multitrack. E senti que ela não poderia ficar de fora. Não é uma música fácil de fazer, tem uma pegada bem roqueira e tive que trabalhar muitos elementos – como a bateria de forma específica -, mas acabou saindo naturalmente e ficou legal”.

Outro laço familiar da pesada é o remix de ‘On the rocks’ (do disco “Bombom”, de 1983), criado por Beto Lee, em parceria com Apollo 9 e que estará no volume 2. A escolha da canção – acertadíssima para o sangue roqueiro que corre em Beto – não foi por acaso.

Minha ligação com essa música vem desde a primeira vez que a escutei. Chapei na hora! Ela é organicamente dançante. Então, não foi difícil pegar esses elementos, como o teclado, baixo, além de guitarra – que carrega a música toda – e inserir loops e efeitos. Eu adorei a experiência com o Apollo, que é um cara de quem gosto muito e que é muito talentoso. Estou muito feliz por estar nesse projeto do João”, conta Beto.

Em tempos como esses, os “classix remix” chegam em ótima hora. Não só para revisitar a vasta e essencial obra de Rita & Roberto, mas para trazer o que eles representam para muita gente: alegria. Portanto, arrasta o sofá da sala (ou pula na cama do quarto) e a ordem, para aliviar um pouco, é uma só: dançar. Pra não dançar. Escute agora, disponível nas plataformas digitais:

Categorias
Entrevista

Entrevistamos: D.Marco

Usando o tempo de pandemia para estudar mais ainda produção musical e aprofundar-se em sua sonoridade, D.Marco bateu um papo com a gente.

Assim como o ano pandêmico influenciou no fim de algumas carreiras, ele também impulsionou outras. Quem passou por essa transição foi D.Marco, projeto paulista de música eletrônica que vem conquistando seu espaço na cena e, que aproveitou essa pausa, para estudar ainda mais produção, aprofundando-se em sua sonoridade e versatilidade.

Após uma pausa em sua carreira, o DJ e produtor retornou ao cenário musical em 2015 e desde então emplacou hits em gravadoras internacionais, além de ter conquistado posições significativas no Beatport e no Traxsource, plataformas do exterior que trabalham com venda de músicas eletrônicas. O artista também já se apresentou junto com grandes nomes, como Dashdot, Gabriel Boni, Pontifexx, Chemical Surf, Bruno Be, Ashibah, Soldera, D-Nox, Dre Guazzelli, Jetlag, entre outros, e subiu em palcos inesquecíveis.

Em conversa com o Beat for Beat, o artista contou um pouco mais sobre sua carreira, suas inspirações e apresentações especiais, além de um spoiler do que podemos esperar de D.Marco este ano. Confira!

Beat for Beat – Após alguns anos afastado, o que te motivou a voltar para a sua carreira musical?

D.Marco – Mesmo longe de exercer de fato a profissão artística, a música eletrônica nunca esteve distante de mim e muito menos a vida noturna. A semente sempre esteve plantada, mas germinou de vez quando a pandemia chegou ao Brasil e tivemos que ficar em casa. Foi o momento de remontar o estúdio e colocar a cara nas produções de novo, um caminho sem volta!

Quais, ou quem, são suas maiores inspirações na hora de produzir?

D.Marco – Música eletrônica dos anos 90, 2000 e meados de 2012 a 2014, além do House atual. Também Soul, Disco, Indie e R&B. Artistas são muitos, alguns nomes: Earth n Days, Kaz James, Robert Burian, Phantoms, Zhu, Purple Disco Machine, Claptone, Discotron, Dennis Ferrer, Sonny Fodera, Bem Bohmmer, Nora en Pure, Vintage Culture, Meca, Aline Rocha, Sugar Hill, Thomaz Krauze, Zerb, Dashdot, entre outros.

Quais foram suas apresentações mais especiais, tanto no Brasil, como fora? Conte-nos mais sobre elas.

D.Marco – Abertura para o show do Dashdot em 2016, na Safe Floripa. Um club intimista perto da lagoa, lotado e com uma vibe incrível. Lembro de tocar algumas tracks próprias e recebi um feedback deles enquanto esperavam pra tocar: “belas tracks, parabéns!”. Outra que me lembro bem, foi o Natal nos Trilhos em São Paulo, 2018, com Gabriel Boni. Toquei por volta das 3 horas da manhã, tinha muita gente na pista, gritando a cada drop. Saí da GIG pingando de suor, mas com a energia renovada!

Como foi a sensação de ter tracks bem posicionadas no Beatport?

D.Marco – Coração acelerado, frio na barriga e o dedinho nervoso atualizando o site a cada 5 minutos. É um grande prêmio pelo esforço de fazer música, quem produz sabe do que estou falando. Estar entre as músicas mais baixadas pelos DJs no mundo, é difícil de assimilar, um presentão.

Se você tivesse de indicar 3 músicas suas para pessoas que ainda não conhecem o D.Marco, quais seriam?

D.Marco – Como ainda não posso indicar as que ainda serão lançadas (que já são minhas queridinhas), destaco ‘Closer’, ‘Home’ e ‘Ask Again’. Ainda com dor no coração por deixar algumas outras de fora. =)

Pode nos dar algum spoiler do que está por vir este ano do projeto D.Marco?

D.Marco – Um ano como resultado de um 2020 em estúdio, com muitas experimentações, arriscadas e formação sonora. No primeiro semestre, os lançamentos virão com essa cara. Já no segundo, as tracks virão com uma identidade mais perene, influenciadas pela House Music e Disco.

Além disso, projetos que vão endossar a parte artística estão engatilhados, como labels de festas com conceitos disruptivos e jamais vistos em São Paulo. A ideia é influenciar o cenário local fazendo algumas “provocações” ao que já está estabelecido como padrão de experiência de entretenimento no que diz respeito à música eletrônica no país.

Categorias
Mainstage Premium

Lançamentos da Semana: 20 a 26 de Fevereiro

Vem ouvir o que houve de melhor no mundo da música eletrônica, com a nossa playlist de lançamentos no Spotify e Deezer.

Sair da versão mobile