Ambos países, Itália e Espanha, sofrem aumento de casos após reabrirem pontos turísticos e comércios relacionados à vida noturna.
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A festa sediada em um parque aquático em Wuhan, berço da pandemia de coronavírus, causou revolta e debates nas redes.
Cientistas da Universidade de Halle, na Alemanha, irão produzir um show com aproximadamente 4.000 pessoas para estudos de disseminação.
O empresário americano e co-fundador do Lollapalooza, Marc Geiger, acredita que teremos mais um longo ano até que os eventos retornem.
Mesmo em meio a pandemia, uma rave reuniu milhares pessoas no Estado São Paulo e causou revolta na comunidade eletrônica.
Milhares de pessoas reunidas num sítio, música eletrônica rolando, seria o cenário perfeito para um fim de semana ensolarado, se não estivéssemos em meio a uma pandemia. Mesmo com eventos proibidos no Estado de São Paulo, duas festas aconteceram no último domingo, entre elas uma rave clandestina e causaram revolta em toda a comunidade eletrônica.
“Tudo No Sigilo” era o nome de uma das festas, que aconteceu no Sítio da Glória, famoso por receber diversas festas do segmento, na zona oeste da capital paulista e que foi organizada por grupos de whatsapp. Já em Mairiporã, cidade da Grande São Paulo, uma festa de aniversário, denominada “B-Day da Raissa”, teve 2 dias de duração e cerca de 20 artistas convidados no Sítio Santa Helena. Diversos vídeos e até mesmo os flyers das festas, foram divulgados nas redes sociais.
Antes da “Tudo No Sigilo”, outras festas haviam sido realizadas na capital paulistana, porém passaram despercebidas. A festa do fim de semana, somada ao aniversário que era pra ser pequeno, foi o estopim para a revolta coletiva.
Em resposta aos eventos, diversos núcleos e organizadores começaram movimentos de ‘Block List’, com a intenção de coibir esse tipo de atitude e bloqueando quaisquer profissionais envolvidos nesses eventos clandestinos, desde fornecedores, locais e até artistas confirmados no lineup. O empresário Raul Mendes, um dos responsáveis pelo Federal Music, por exemplo, por meio de nota no Facebook, encabeçou o movimento, que já vem ganhando força nas redes sociais.
Alguns artistas que tocaram na “Tudo No Sigilo”, já deletaram suas redes sociais, assim como o perfil da festa também desapareceu do Instagram.
Se você souber de qualquer evento desse tipo, denuncie! Além desses organizadores estarem agindo de forma clandestina, visto que raves, festas e festivais estão proibidos, todos os envolvidos estão agindo contra a saúde pública. Aglomerações facilitam ainda mais a disseminação do novo coronavírus e quando você menos esperar, ele pode estar próximo a você. Não compactue com essas atitudes.
E se você é contratante, faz parte de uma crew ou conhece alguma pessoa responsável por eventos, não chame mais para sua equipe essas pessoas, que estão agindo de má fé. Sabemos que a situação está difícil para todos nós, mas fazer festas clandestinas, só fará com que o momento se prolongue cada vez mais e ainda faça nossa cena eletrônica, que já é tão marginalizada, seja vista ainda mais com péssimos olhos. O Beat for Beat endossa o movimento Block List e está a disposição, para denunciar tais atitudes.
Nosso email: contato@beatforbeat.com.br ou na página do Facebook.
Atualização: Segundo informações, O ‘B-day: Raissa’ foi uma festa privada, para 29 convidados, sem fins lucrativos. Os DJs eram convidados da aniversariante, mesmo não justificando uma festa em meio a pandemia.
Atualização 2: Por decisão interna, os flyers das festas foram removidos da matéria, porém nossa redação está a disposição para informar o nome dos artistas envolvidos a quem quiser.
Após ajuda do governo e vários testes de viabilidade, o EXIT Festival decidiu cancelar sua edição presencial de 2020. Confira o anúncio.
Confira uma análise de possíveis tendências da dance music, descritas por hypes de novos álbuns, que possivelmente chegarão até o fim de 2020.
O festival sérvio EXIT prepara uma grandiosa e presencial edição com medidas de proteção aos seus espectadores. Conheça os primeiros artistas confirmados.
Mesmo com a Espanha retomando suas atividades econômicas, o governos das Ilhas Baleares não permitirá a reabertura dos clubs de Ibiza.
Más notícias para os clubbers europeus. A ‘ilha branca‘, Ibiza, cancelou neste início de semana todas as atividades ligadas a clubs e danceterias da cidade. Em comunicado oficial, a The Night League, que administra algumas das marcas mais reconhecidas do setor nos últimos 20 anos, como o Ushuaia, Hi Ibiza e o selo ANTS, informou aos seus fãs que de acordo com a decisão do governo das Ilhas Baleares, os clubs não poderão abrir nesta temporada de verão em Ibiza.
O jornal local Diario de Ibiza publicou tais informações com o fato de que existe uma possibilidade de que não ocorram eventos na ilha até 2021, até que exista uma vacina para a população ou um tratamento preventivo eficaz em relação ao COVID-19.
Em alguns modelos de negócios, como os que apenas oferecem música ambiente e que seus clientes podem permanecer sentados, abre-se a possibilidade de permitir que trabalhem, mas com condições de segurança sanitária muito rigorosas e redução da jornada de trabalho, como o que vem acontecendo na Alemanha.
Provavelmente não veremos mais eventos de dance music relacionados ao sul da Europa até o fim de 2020, já que Ibiza era um dos últimos respiros dos amantes da EDM. No entanto, é necessária muita cautela e responsabilidade para que vidas dos cidadãos europeus sejam poupadas da atual e gravíssima pandemia. Esperamos que em breve haja um tratamento eficiente para toda a população mundial e que possamos curtir todos juntos sob um novo olhar para nosso futuro.
Os clubs de Ibiza ainda permanecerão fechados durante o próximo mês, mas hotéis e resorts de entretenimento já planejam suas reaberturas.
O governo alemão injetará cerca de 1 bilhão de euros para auxiliar instituições culturais e empresas de entretenimento que sofrem com a pandemia.
A partir do mês de julho, turistas que chegarem a Espanha não precisarão mais fazer o auto-isolamento de 15 dias para curtir o país. Entenda:
Mais uma boa notícia com relação a retomada econômica pós pandemia apareceu, e mais uma vez, na Espanha. O país, que foi severamente afetado pela covid-19, vê o número de casos diminuir expressivamente, o que permite ao governo o anúncio da fase 4 da reabertura do país. A partir de julho, todos os turistas estrangeiros que chegarem a Espanha, não precisaram mais fazer o auto-isolamento.
Hoje, todo estrangeiro que chega ao país precisa ficar, pelo menos, 15 dias isolado, para minimizar qualquer possibilidade de proliferação do vírus, caso esteja infectado. Após essa quarentena, o turista tem permissão de visitar o país, mas como 15 dias é um período relativamente longo para quem está em férias, por exemplo, a partir de 1º de julho essa exigência não será mais obrigatória, mas claro, todas as outras formas de prevenção deverão ser mantidas.
Mesmo ainda sem qualquer perspectiva da reabertura de clubs, o que afeta diretamente a ilha de Ibiza, a permissão da entrada dos turistas sem o auto-isolamento salvará o turismo do país, que assim como em todo o mundo, sofreu grandes baixas. A nova atitude do governo visa salvar a famosa temporada de verão espanhola e mesmo que os seus famosos clubs ainda estejam fechados, eventos open air de até 800 pessoas já poderão ser realizados a partir de 8 de junho. Tudo está se normalizando.