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tarter e BARD lançam a esperada colaboração pela Kaligo Records

Parceria prolífica entre tarter e BARD resulta em uma faixa de digna das melhores pistas. Escute agora ‘Loaded’, disponível nas plataformas.

Sem descanso e direta ao ponto alto da pista, ‘Loaded’, faixa assinada por tarter e BARD, chegou ao catálogo da Kaligo Records recentemente, para enaltecer os melhores sets e fervos nacionais e internacionais. Em uma mescla de bateria eletrônica rápida e precisa, com uma melodia flutuante, que entrega fundo para um vocal enigmático, os produtores reúnem elementos de House e Minimal Tech trazendo uma perspectiva musical que se entrelaça entre os mundos da introspecção e extroversão, utilizando de frequências sonoras que abraçam a pista como um todo.

Com mais de 10 anos de carreira, Tarter é dono de uma identidade sonora bem definida que já recebeu suportes importantes, a exemplo de Richie Hawtin. O produtor, residente do D-Edge, já tocou por pistas como Warung Beach Club, Surreal Park, Club Vibe, Tribaltech Festival, entre outros e suas músicas já foram lançadas pela chancela de gravadoras renomadas como Patent Skillz, Mini Hard, Prisma Techno e desde 2017 está à frente da Urban Soul, seu selo que já lançou grandes nomes.

BARD é DJ, produtor e poeta, com um talento sensível notável, seus poemas podiam facilmente virar letra de música e no campo da música eletrônica sua pesquisa passeia por vertentes que também denotam seu gosto apurado por linhas mais profundas, como as sub vertentes da House Music. A união de duas perspectivas musicais complementares inspira e aquece a pista e para quem ficou curioso. Confira:

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Via UnderGROUND

Copini fala sobre o retorno das gigs e expectativa para o Adhana Festival

Retornando aos palcos, Copini comenta sobre a tão aguardada retomada dos eventos e sobre sua participação no Adhana Festival.

Voltar a tocar. Não seria exagero dizer que este talvez seja o maior sonho de todo DJ desde março/2020. Copini, talento da nova geração da Dance Music nacional, pode nos confirmar isso com precisão. Mas desconsidere os treinos em casa ou as pequenas reuniões, estamos falando de uma pista de verdade e da liberdade que possuíamos. Se os clubbers sonham com esse momento, imagine a figura de quem conduz essas jornadas. O artista já está nessa vibração desde que foi escalado para o Adhana Festival, que rola em dezembro.

Melodic Eye Radio Show – Copini [Sep 2021] by Melodic Eye 👁

A quarentena foi um período de muita evolução pra mim, tanto na minha carreira quanto na vida pessoal. Consegui ver masterclasses de ídolos e tive muito tempo para estudar. Consegui vários lançamentos e não vejo a hora de testar as minhas músicas nos clubs e principalmente no Adhana Festival. Receber esse convite é um sonho realizado, meu ex manager (Luckas Wagg) conseguiu entrar em contato com eles e fui confirmado. Poucos meses depois ele acabou falecendo, então será uma data muito especial para mim”, revela Copini.

Com certeza uma agenda em formação deve ser um fator primordial de motivação nesse momento, já que ver os eventos retornando no Hemisfério Norte e os números dando sinais positivos e tranquilizantes no Brasil, são outros dois momentos que fazem todo profissional artista respirar aliviado, conforme confirma Copini: “Ver os artistas que eu admiro na estrada, principalmente na Europa, me deu um ânimo de esperança, agora estou me preparando incansavelmente para a retomada de eventos aqui no Brasil também”.

Após alguns feitos interessantes durante o momento de estúdio “forçado”, como em ‘The Fool ll’, que chegou ao Top 6 Melodic House/Techno, assinada pela Prisma Techno, e o suporte de Markus Schulz, junto com o lançamento em sua gravadora Cold Harbour Black, ele começa a se preparar novamente para tocar.

Acredito que tocar no Adhana é um sonho de muitos DJs aqui do Brasil, porque é um festival gigantesco. Sinto muita gratidão por estar no line up, me inspira a trabalhar cada vez mais pra dar o meu melhor em cima do palco. Tocarei no mesmo palco que estrelas como D-Nox, por exemplo, que sempre foi uma referência como DJ e produtor pra mim”, finaliza.

O Adhana Festival acontecerá de 26 de dezembro a 03 de janeiro em São Paulo. Confirma mais informações pelo site oficial.

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Do melódico ao Peak Time: deGust com nova track pela Prisma Techno

Aumentando sua presença no cenário nacional, deGust prepara novo lançamento, um remix de ‘Hey Human’, que sai pela Prisma Techno.

por Ágatha Prado

Pouco a pouco ganhando novos holofotes, deGust vem aumentando sua presença no cenário nacional, especialmente quando o assunto é Techno — inclusive, ele foi personagem da nossa coluna Descubra, em outubro de 2020.

Gustavo Petry absorveu grande parte de sua experiência na Europa, muito antes de pensar em mergulhar na música eletrônica. Também foi regente de corais dentro da música popular, além de ser multi-instrumentista e produtor de trilhas sonoras há mais de oito anos. Não à toa, ele encontrou no Techno um espaço para expressar sua linguagem sonora mais densa e mental, sem deixar de lado o domínio das melodias.

Introduction 126 | deGust by DIT KLINGT JUT

Munido de seu Korg Minilogue, deGust já coleciona uma lista consistente de lançamentos, marcando presença nos catálogos da Three Hands Records, Mind Connector e Prisma Techno – gravadora por onde o artista emplacou dois de seus lançamentos, incluindo o poderoso EP Cosmic Arena, seu principal release até aqui, com a faixa-título chegando perto dos 25k plays no Spotify.

No mês de abril, a Three Hands Records recebeu o segundo EP de deGust intitulado ‘Odyssey’, reafirmando seus laços com o Techno Peak Time, sem perder de vista as verves melódicas características de sua assinatura. Em seu último lançamento, pela Mind Connector, deGust também apresentou mais uma face do peso e da densidade de suas atmosferas através do remix para ‘Moloko Vellocet’ de Hopper e Carlos Pires.

Começando o segundo semestre do ano com o pé direito, no final deste mês ele retorna ao catálogo da gravadora de Thito Fabres com um novo remix pela Prisma Techno para ‘Hey Human‘, de Vallent. Ao seu lado, Andre Salata, Binaryh, Paulo Foltz e Chappier completam o EP que promete fazer muito barulho explorando as diferentes facetas do Techno.

O disco já está em pré-order no Beatport, mas lança oficialmente no dia 26 de julho.

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Binaryh retorna para a Prisma Techno com o EP ‘Icarus’

Retornando para o 36º lançamento da Prisma Techno, o duo Binaryh apresenta seu novo EP, ‘Icarus’, com remixes de Vicius e Chappier.

Singularidade e consistência são duas palavras que definem bem a trajetória do Binaryh. O duo brasileiro formado por Camila e Rene, vem emplacando hits a cada novo lançamento e já se tornaram um dos casais mais amados da cena techno mundial. O último lançamento da dupla o EP ‘Icarus‘, marca a boa fase da dupla, que está volta a Prisma Techno.

A próspera relação construída com a Prisma teve início em 2018, com um remix para a faixa ‘Pulsar‘, de Paulo Foltz. Em 2019 o duo lançou o seu primeiro EP autoral no selo, ‘Hydra‘, um furacão tanto nas plataformas de streaming quanto nas pistas de dança, sendo tocado em grandes festivais ao redor do mundo por artistas como Tale of Us, D-Nox, Eli Iwasa, Renato Ratier e muito outros.

Em 2020 emplacaram mais dois grandes sucessos originais com o EP ‘Palladium’,  também recebendo suportes de artistas importantes como Fur Coat e Blancah. Todos esses lançamentos formaram uma base sólida, frutos de uma união de trabalho sério e sólido de ambas as partes.

Dando continuidade então a essa parceria de sucesso, Binaryh apresenta seu mais novo EP, que marca também o 36º lançamento da Prisma Techno, que há 7 anos existe e resiste na cena underground nacional. A faixa-título, ‘Icarus’, combina brilhantemente duas forças antagônicas, acid e melódico, simbolizando a própria essência do duo, um perfeito contraste entre harmonia e caos.

A segunda faixa do EP, ‘Procyon‘, tem o mesmo nome da estrela mais brilhante da constelação de Canis Minoris. Aqui o Binaryh intercala duas linhas melódicas de maneira análoga a dança cósmica das estrelas, um sentimento épico e intergaláctico que é enfatizado pelos timbres de cordas orquestrados, característica muito presente em suas produções. A volta do break é eufórica e aliviante, com timbres tão quentes que conseguem esquentar até mesmo os mais frios dos corações.

Vicius, responsável pelo remix de ‘Icarus’

De maneira inédita aos lançamentos anteriores do Binaryh na Prisma, neste EP temos ainda dois remixes de artistas integrantes do selo. Vicius recebeu o desafio de reinterpretar a faixa-título, ‘Icarus‘, e nos apresentou uma versão bem mais misteriosa e esotérica, tendo sucesso em imprimir fortemente sua personalidade sem perder a lembrança clara da história original.

Chappier mais uma vez nos surpreendeu com um remix de tirar o chapéu. Tão genial quanto seu remix para ‘Saturn V‘, de Anderson Noise, sua versão de ‘Procyon’ apresenta a história original em uma estética única com influencias de new wave, indie dance e synths com timbres digitais característicos dos vídeos games dos anos 80, sendo conduzidos por grooves bem marcados e momentos imprevisíveis. Trata-se de algo novo, impactante e sem fronteiras!

Escute agora ‘Icarus‘, o novo EP do duo Binaryh, que sai pela Prisma Techno.

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Descubra: deGust

Quais sons formam a base musical de deGust? Descubra mais sobre o artista gaúcho que saiu dos corais e foi parar na música eletrônica.

Diferente do caminho tradicional de muitos músicos que estão na cena eletrônica, o gaúcho Gustavo Bassani Petry aka deGust não começou discotecando ou caiu nesse mundo de paraquedas, a música sempre esteve presente na sua vida desde os anos iniciais e, profissionalmente, sua proximidade sempre foi maior com o campo da composição, da arte de criar.

Ele também já foi regente de coral por cinco anos, trabalha com trilha sonora desde 2012 e quando falamos em música eletrônica, de fato, sua experiência começou a ser construída em 2016. Hoje ele explora múltiplas atmosferas sonoras e busca melodias hipnóticas, características que estarão presentes no seu novo EP, ‘Cosmic Arena‘, programado para chegar no início de novembro pela renomada Prisma Techno — vale lembrar que ele já havia lançado um single por lá no início do ano:

Abaixo você conhece um pouco mais deste artista. Descubra: deGust!

Beat for Beat – Você é um daqueles artistas que sempre teve uma ligação muito forte com a música, né? Desde criança já experimentando alguns instrumentos… em que momento essa relação se intensificou de verdade?

deGust – Salve galera! Um prazer ter essa conversa com vocês. Isso, a minha memória mais antiga é de adorar escutar música no carro quando viajava com meus pais. Comecei a estudar violão por volta dos 11 anos, depois canto, percussão, piano.. Pra ser sincero eu acredito que a música, além de uma experiência sonora pessoal, é uma de celebração coletiva, então a minha relação começa a se intensificar quando a experiência de se fazer música sai do aprendizado individual e se torna uma vivência com outras pessoas.

E você também tem formação em música, né? Durante a faculdade você chegou a ter contato com a música eletrônica ou isso aconteceu mais para frente?

deGust – Tenho sim, sou formado em Música Popular pela UFRGS. Tive um pouco de contato na universidade, mas não muito com a música eletrônica de pista. Geralmente girava em torno de obras mais experimentais dentro da eletroacústica ou algo assim.

Quais os principais pontos que essa experiência universitária com música te agregou?

deGust – Acho ela foi importante justamente por conseguir cobrir diversas áreas. A universidade foi pra mim um espaço de conhecimento tanto da parte técnica: a prática do instrumento, a teoria musical, ritmos, contraponto, partitura; Como da parte mais humana digamos assim: o aprendizado através da troca com colegas e professores. Vou ser eternamente grato aos professores que conseguem, além de ensinar, provocar o aluno a viver dentro de seu tempo e se atentar para a música que está sendo feita neste instante.

O que você escutava nessa época ainda se mantém nos dias de hoje? Quais são suas principais referências na música? Seja falando da esfera eletrônica ou mesmo fora dela… quem te inspira a criar?

deGust – Eu tenho um sério problema com a música que é o fato de enjoar rápido de um gênero, estilo, ou enfim. Descubro algo novo e escuto exaustivamente até que não posso mais ver na frente por um tempo [risos]… Certamente não escuto as mesma coisas e já na época passei por várias transições, do rock pro samba, da bossa nova pro reggae e assim vai. Hoje eu praticamente só escuto eletrônica, mas dessa vez eu duvido que venha a enjoar algum dia.

Hoje em dia você ainda trabalha com trilhas sonoras? Tem algum trabalho que se destaca para compartilhar com a gente?

deGust – Sim, ou pelo menos trabalhava até o início da pandemia. O meu trabalho com trilhas sempre foi voltado para o teatro. Comecei com espetáculos infantis e depois começaram a surgir outras peças. O meu envolvimento mais próximo é de ser uma pequena parte do Coletivo Quântico, onde geralmente fico encarregado das trilhas junto com a direção da Larissa Sanguiné. Também assino trilhas para outros espetáculos de Porto Alegre, como “Caio do Céu” com a atriz Deborah Finocchiaro, e tive o prazer de recentemente criar a trilha para um espetáculo chamado “Two”, de um grupo teatral em Dublin, onde eu estava residindo até a pandemia começar.

No início deste ano você lançou “Basement Ceremony”, pela Prisma Techno, e agora tem um novo EP anunciado pela frente. Você acredita estar se encontrando dentro do Techno? O que podemos esperar deste lançamento?

deGust – Eu acredito que sim. A Prisma inclusive foi o selo que me abriu as portas com esse convite de fazer um EP e que de certa forma me provocou a mergulhar nesse universo do Techno. Aproveito aqui pra agradecer o Thito que participou quase que ativamente da criação das tracks do EP me retornando com feedbacks preciosos via áudio pelo whatsapp. — áudios de 15 minutos, o recorde foi 17 eu acho [risos].

Dentro da eletrônica eu comecei produzindo Downtempo, depois House e Tech House. Hoje eu acredito que tenha de fato encontrado o estilo o qual eu me sinto mais livre para compor e que me dá mais margem para explorar diferentes atmosferas e ritmos. Da mesma maneira não espero ficar fechado para apenas um tipo de Techno. Sigo produzindo e buscando algo que seja novo pelo menos pra mim mesmo.

Você tem uma metodologia definida para compor uma música? Como é o processo criativo das suas tracks?

deGust – Creio que ainda esteja afinando essa metodologia. No começo eu iniciava cada track de uma maneira diferente, geralmente por partes que raramente me levavam a algum lugar. Hoje consigo ser um pouco mais assertivo naquilo que estou procurando e consegui desenvolver um ouvido um pouco mais atento para sacar quando encontro algo interessante mesmo sem querer.

Eu assisti a um vídeo do Patrice Baumel no Youtube falando sobre a maneira dele de compor e foi a partir daí que virei a página pro modo de criação. A ideia é sempre começar perseguindo o tema principal (“hook”, como ele diz). Encontrar um tema com força suficiente para sustentar a track e só depois partir pra outros elementos que vão dar corpo à ela. Parece óbvio, mas pra mim foi valioso.

Por fim, uma pergunta mais reflexiva: qual é o seu principal objetivo enquanto músico? Valeu!

deGust – A música tem um efeito instantâneo, tem o poder de nos tocar, de nos mover, de trazer sensações, memórias e sentimentos que a gente sequer lembrava que existia. Música é movimento de ar que nos conecta e que faz com que a gente viva juntos a experiência coletiva. É o que nos faz dançar, é expressão íntima da criação humana, que nos diverte, que nos seduz, que nos faz sentir vivos. Meu objetivo é continuar criando e tocando música pelo máximo de tempo possível.

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Prisma Techno inicia série especial de VAs com o EP ‘Arkaine: The Fool’

Com 22 compilados programados, a série “Arkaine” da Prisma Techno trará o universo do tarô com uma releitura musical. Escute o primeiro EP ‘The Fool’.

Em outubro de 2019, a Prisma Techno nos desafiou a mudar nosso estado de espírito com “Arkaine“, um pequeno VA contendo três faixas assinadas por Carlos Pires & Hopper, Against The Time e Viegas, todas obras-primas do Techno Melódico/Hipnótico que carregam profundos significados místicos. Hoje, quase um ano depois, o compilado está de volta, com uma nova proposta.

O ‘Arkaine’ retorna para uma série de vinte e dois pequenos VA’s, que exploram as muitas camadas do simbolismo esotérico do Tarô. Através da união do Techno e do Tarô, é possível criar combinações inesperadas e trazer à tona histórias escondidas, que nos revelam o fluxo da sincronicidade presente no universo. Em cada lançamento, três diferentes artistas convidados apresentam suas obras inspiradas em uma mesma carta dos Arcanos Maiores.

Para este primeiro lançamento da série, os artistas Aree, Copini e Toigo assinam produções em que desenvolvem a temática “O Louco”, carta do Tarô que traz um significado pode ser interpretado como a centelha divina, a realidade mais elevada do Criador antes de se manifestar. Simboliza o salto de fé no desconhecido com a confiança de que o universo irá guiá-lo e apoiá-lo. A jornada pelos Arcanos Maiores começa com ‘O Louco’ e termina com ‘O Mundo’, um ciclo que se repete infinitamente na qual ‘O Louco’ representa aquele passo inicial neste mundo, ou um novo capítulo na vida, mostrando o início de uma nova e emocionante caminhada de descoberta.

Aree, um dos artistas do The Fool

A primeira música do VA é de autoria de Francesco Aree, que retorna a Prisma Techno após o lançamento do seu EP ‘Six Degrees‘, em dezembro de 2019. Natural de Napoli, sul da Itália, já recebeu importantes suportes de nomes como Maceo Plex, Tale Of Us, Agoria, Fideles e Blancah.

Na sequência temos a faixa que marca a estreia de Pedro Copini na gravadora. O jovem prodígio que já lançou em diversos selos de Techno, passou um tempo estudando produção musical em Amsterdã antes de retornar ao Brasil e fundar o Green House Club, focado em inserir a cultura Techno em sua região, Toledo, no Paraná.

Por fim, encerramos essa trilogia de ‘O Louco’ pelas mãos de Rodrigo Toigo, nome já conhecido por quem acompanha a Prisma Techno. O Gaúcho, que reside hoje na capital paulista, já participou de diversos lançamentos, incluindo seu bem-sucedido EP ‘Escape from Paradise’, além de inúmeras e marcantes apresentações nos showcases da gravadora.

Escute agora o EP e siga a Prisma Techno no Instagram e Facebook:

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Descubra: Vicius

Com apenas 18 anos, o DJ e Produtor Vicius já acumula grandes feitos e hoje, ele é o convidado especial da nossa coluna Descubra.

O talento não tem idade e o DJ e Produtor de Campinas, Vicius, é prova disso. Mesmo com pouco tempo de carreira, o artista carrega a música em suas veias desde muito cedo, o que o levou a conseguir feitos incríveis para um produtor de 18 anos. Com track lançada por uma importante label, passagem por importantes clubs e até mesmo um evento próprio, ele é o novo personagem da nosso coluna. Descubra: Vicius.

Beat for Beat – Oi Vicius, tudo bem? Muito obrigado por topar conversar com a gente. Você é um artista bem jovem, mas que já tem muita história pra contar. Como foi que você começou seu caminho na música eletrônica? O que ou quem te inspirou a tentar o tão desejado lugar na cena?

Vicius – A minha história com a própria música começou muito cedo. Eu toco piano desde os 4 anos, mas há uns 3 anos atrás eu decidi que queria ser DJ como um hobby, mas terminei me apaixonando pela música eletrônica, e decidi que queria ser produtor musical também. Eu demorei um tempo pra me identificar com algum gênero. mas no começo do ano passado eu fui em um masterclass do Renê Castanho, do Binaryh e terminei me identificando muito com o som deles. Hoje além deles, tenho referências como Øostil, Mind Against, entre outros.

Você lembra da sua primeira gig? Qual foi a sensação de subir ao palco pela primeira vez e encarar uma pista te esperando?

Vicius – Lembro sim. A minha primeira gig foi uma experiência que nenhum dj gosta de passar, mas precisa… que é tocar pra uma pista praticamente vazia. É uma lição de humildade. Mas mesmo assim, eu me diverti muito, e independente de ser uma pista vazia ou cheia, uma boa pista é uma boa pista.

E o E-EDGE? Conte pra gente a experiência de estrear num clubs mais respeitados do Brasil e do mundo…

Vicius – Eu não tenho nem palavras pra descrever a minha estreia na D-EDGE e para agradecer pela oportunidade. Foi uma experiência incrível tocar para aquela pista cheia, e principalmente, para um público incrível daqueles. Ouvir os gritos ao tocar uma música autoral é indescritível.

Vicius no D-EDGE

Você é um artista que explora diversas sonoridades, buscando romper barreiras na hora de criar música. Como é o processo criativo de uma track sua? Onde você começa a pesquisa e como vai desenhando todos os aspectos da track, até seu resultado final?

Vicius – O meu processo depende muito do dia. Tem dias que eu estou muito inspirado e basta sentar na frente do computador que a coisa simplesmente flui. Mas muitas vez eu procuro me inspirar através de sets dos artistas que eu citei acima. Eu acho que o mais marcante em todas as minhas tracks são os breaks, então eu me debruço sobre este break e não paro de mexer até que ele fique perfeito e que eu tenha certeza de que vou receber uma resposta ótima da pista.

Emoção e poesia são adjetivos que podem ser usados para descrever sua música. Você encontra na música, uma grande forma de se auto expressar. Existem momentos marcantes em sua vida pessoal que você já traduziu ou pretende transformar em uma canção? 

Vicius – Eu comecei a produzir em um momento muito obscuro da minha vida e a música me ajudou a expressar o que eu sentia. Então, eu acredito sim que tenha muito da minha personalidade e da minha história nas minhas tracks.

Sua carreira como produtor musical é recente e logo de início, você começou numa grande label brasileira, a Prisma Techno. Como surgiu o convite para lançar por eles e qual a história por trás de ‘IO’?

Vicius – A IO surgiu em um daqueles dias de muita inspiração. Eu comecei pelo kick e o bassline que tem bastante groove, a partir daí, a música fluiu, e eu comecei a elaborar as melodias. Os pads são bem espaçados e te levam por uma viagem, e quando o kick e baixo entram, eles te puxam de volta. Assim que terminei ela, enviei ao Thito, torcendo pelo melhor e pouco menos de 1 mês depois ele me chamou pra lança-lá no VA de começo de ano da Prisma.

Falando um pouco sobre responsabilidade social, você é idealizador do Changing Melodies. O que te motivou a criar um evento solidário e sustentável?

Vicius – Eu acredito que essa responsabilidade social é algo que todos deveriam ter e que é o dever de todos que tem condições, ajudar quem não tem. Por isso, a cada edição do festival eu escolho uma ou duas ONGs, a partir do contexto vigente, para as quais todos fundos serão revertidos, além é claro de produzir o mínimo possível de lixo a cada edição o que também é um grande problema dos festivais de música.

Você acha que a juventude de hoje, será a grande responsável por mudanças significativas no mundo, como o seu festival? Como é fazer parte de uma geração mais politizada?

Vicius – Eu tenho uma visão otimista para essa geração e quero contribuir para isso através da música. E eu acho ótimo fazer parte de uma geração que busca mudança, pois seria muito mais difícil estar inserido em um contexto no qual eu não me identifico com os ideais.

Pra finalizar, o que o 2º semestre reserva na carreira do Vicius? Obrigado!

Vicius – Para o 2º semestre, eu já tenho um EP agendado com a Prototype e um remix do L_cio, além de muitas músicas no forno, e possivelmente futuros releases. Quanto a gigs, ainda é muito incerto devido a nossa situação atual.

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Moving D – EDGE Special Set by Vicius

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Entrevista

Entrevistamos: Binaryh

Com novo EP lançado pela Prisma Techno, o duo Binaryh conversa com a gente numa entrevista exclusiva e nos revela detalhes sobre o material. Confira:

Binaryh

A união de duas forças, é a essência do Binaryh. Dupla nos palcos e na vida real, Camila e Rene são um dos casais mais amados da música eletrônica nacional. Seu live act impactante e músicas potentes, estão conquistando, cada vez mais, lugares importantes no cenário techno mundial, com suporte de nomes como Tale of Us, Adriatique, Bart Skills, entre outros.

Seu mais novo trabalho, o EP ‘Palladium‘, composto por 2 tracks, saiu pela prestigiada Prisma Techno e é sobre esse trabalho, que conversamos nesse papo exclusivo. Entrevistamos: Binaryh!

Beat for Beat – Camila, Rene! Tudo bem? Obrigado por topar essa entrevista com a gente. Vamos começar falando do novo lançamento? Ele representa bem a identidade do Binaryh, certo? Quais elementos vocês trouxeram que conecta a essa estética sonora do projeto?

Binaryh – Obrigado vocês pelo carinho de sempre! Nós não sabemos ao certo quais são esses elementos, mas eles sempre estão presentes. Acreditamos que a nossa sonoridade vem de uma base forte de techno com melodias profundas, sejam elas mais aparentes e dinâmicas ou apenas subentendidas, passando um outro tipo de mensagem.

Mais sobre Palladium: aqui estamos falando de um elemento químico, de uma fortaleza ou algum outro significado mais subjetivo? Como é o brainstorming na hora de batizar um trabalho?

Binaryh – Normalmente quando vamos escolher o nome das músicas, temos um planejamento anual de temas que queremos abordar, e tudo gira em torno de assuntos que gostamos. Já falamos sobre código binário, mitologia grega, e passamos por uma fase onde queríamos batizar as músicas com nomes de metais. Foi dessa fase que surgiu a Palladium, que é um metal que faz parte do grupo da platina.

Então, toda vez que o Rene finaliza uma música, eu (Camila) escuto ela inteira novamente e vou na lista referente ao tema que estamos abordando. Quando eu sinto que a música tem alguma conexão com o significado do que eu estou pesquisando, eu faço a escolha!

O lançamento marca o retorno à Prisma Techno, gravadora que vocês mantêm um relacionamento bem próximo desde 2018. Falem um pouco sobre essa identificação com o selo…

Binaryh – Lançar pelo Prisma é sempre especial. Sempre tivemos uma identificação com o label pela sonoridade e somos muito livres para criar quando pensamos no Prisma. Nos identificamos muito com o Thito Fabres e a Brenda por vermos como eles lideram o projeto, com seriedade e amor, do mesmo jeito que levamos o Binaryh. Por isso mantemos essa relação próxima com eles.

Vamos voltar no tempo um pouco e falar sobre o histórico de vocês. Quando se conheceram e o que culminou na formação do Binaryh? 

Binaryh – Foi um processo bem natural. Quando decidimos morar juntos, passamos a acompanhar mais de perto o trabalho um do outro e então, naturalmente, começamos a opinar no que fazíamos e percebemos que não só tínhamos uma boa relação como casal, mas também conseguíamos trabalhar juntos sem misturar as coisas. Claro que até termos uma total sintonia levou um tempo, mas é isso que faz o Binaryh ser tão especial: sabíamos que podíamos construir algo sólido com o que os dois poderiam agregar.

Binaryh no CAOS

Nessa trajetória vocês tiveram conquistas bem significativas. Algum em específico ajudou a catapultar a carreira de vocês no Brasil e internacionalmente?

Na verdade, nós achamos relevante todos os pequenos e grandes passos que demos e tiveram muitas pessoas que nos ajudaram a chegar onde chegamos, e não esquecemos de nada! Se não fosse pela BLANCAh, talvez teríamos levado mais tempo pra lançar nosso primeiro EP.

Se não fosse pelo Guss (da Festa Feira), talvez não tivéssemos feito nosso primeiro Live Act tão especial e não tivéssemos conseguido chamar a atenção do Renato Ratier e da equipe da D.Agency. Se não fosse nossa proatividade em mandar músicas pra outros artistas – sem enxergar eles como pessoas normais como nós – talvez o Tale of Us não tivesse notado nunca nosso trabalho. O importante é sempre agir, sem medo do não.

Sabemos que falar sobre planos é bastante difícil no momento, mas em quais projetos ou ideias vocês tem trabalhado atualmente para apresentar nos próximos meses? Valeu!

Binaryh – Estamos produzindo muito e temos vários lançamentos agendados até o final do ano. Também estamos focados no lançamento da nossa própria gravadora, a HIATO, que vamos abrir junto com a BLANCAh.

Aproveitamos esse momento difícil pra nos fortalecer e voltar com mais amor ao nosso trabalho como DJs.  Ainda temos outros trabalhos muito importantes que estão por vir, mas ainda não podemos falar muito sobre – logo mais vocês saberão! Obrigado e até breve.

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Vallent é o convidado especial para o primeiro Prisma Talks

Prisma Techno abre canal para troca de ideias com artistas do selo; live acontece no Instagram da gravadora e recebe Vallent no dia 09.

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Caos recebe os italianos Agents of Time em Campinas

O lineup curado para o lado mais etéreo do house e do techno traz Agents of Time, L_cio, Linda Green, Ella de Vuono e Paulo Foltz no Caos.

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Prisma Techno estreia na cidade maravilhosa com showcase no Dozen

A estreia da Prisma Techno no Rio de Janeiro acontece no dia 11 de maio, no DOZEN Art Bar com Paulo Foltz, Toigo e outros grandes nomes da label.

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Via UnderGROUND

Paulo Foltz encerra ano de sucesso com álbum de remixes

Após seu primeiro álbum ser um grande sucesso, Paulo Foltz relança o material, ‘Pineal Connection’, mas agora em sua versão remix.

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