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Tebetê #13: Os melhores sets do EXIT Festival 2021

Assista agora a alguns dos melhores sets da última edição do festival sérvio EXIT, o primeiro festival a acontecer pós pandemia. 

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Via UnderGROUND

Solomun entrega excelência no novo álbum ‘Nobody Is Not Loved’

Após 10 anos desde seu álbum de estreia, o DJ e Produtor Solomun lança o tão aguardado ‘Nobody Is Not Loved’ pelo seu próprio selo NINL.

Foto: Chino Moro

Mais de uma década após lançar seu álbum de estreia, o titã da dance music, Solomun, está pronto para apresentar  seu novo álbum, ‘Nobody Is Not Loved’, que chegou em todas as plataformas digitais bem recentemente, tutelado pelo seu próprio selo NINL.

Com uma série de convidados especiais, que proporcionaram participações de alto nível, ‘Nobody Is Not Loved‘ é um álbum estimulante que parece muito como um DJ set – aumentando gradualmente o tempo em suas doze faixas antes de suavizar nos estágios finais para garantir uma aterrissagem suave.

O LP abre com ‘Ocean’, uma versão downbeat melódica de house que apresenta os vocais suaves de ninguém menos que o ícone de Hollywood e estrela do R&B vencedora do Grammy, Jamie Foxx – o single conta com a participação de Jamie como ator, interpretando o protagonista:

Mantendo uma energia semelhante, a próxima faixa ‘Home’, que foi o primeiro single extraído do álbum em outubro do ano passado, é um som ricamente atmosférico que vê o maestro do techno incorporar tons tribais escuros e construções etéreas para uma experiência de audição transcendente.

O prodígio inglês da vanguarda eletrônica Planningtorock participa de ‘Your Love Gives Me Gravity’; ‘The Center Will Not Hold’ é um exercício emocionante de construção de suspense e atmosfera, enquanto ‘Out Of Focus‘, apresenta os vocais habilidosos de Zoot Woman, que oferece uma vibe de dança indie contagiante.

Zoot Woman

A segunda metade do LP é caracterizada por uma notável mudança de andamento. ‘Tuk Tuk’, com a dupla ÄTNA de Dresden, junta batidas de house com vocais hipnóticos, antes das frias e metálicas linhas de sintetizador de ‘Never Sleep Again’, combinadas com vocais robóticos feitos no vocoder, levam o álbum ao tempo do pós-punk e do new-wave.

Take Control’, uma colaboração com a cantora de new wave e poetisa cult dos anos 80 Anne Clark, explora ainda mais esse terreno, tendo seu auge com influência do som industrial de ‘Kreatur der Nacht’, com a participação do grupo de indie-rock alemão Isolation Berlin, com Solomun baseando-se no som que dominou seus anos de formação musical.

A energia das quatro faixas anteriores se estabiliza com a emoção de ‘Wadim’, uma faixa que mostra Solomun habilmente criando o tipo de vibração do techno melódico de que ele se tornou sinônimo. Ainda mais introspectivo é ‘Prospect’, que mais uma vez tem a colaboração de ÄTNA, antes que as atmosferas ricas e pungentes de ‘Night Travel’, com vocais robóticos do vocalista do EditorsTom Smith, garantam que o álbum seja encerrado da maneira mais graciosa possível.

Escute agora!

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Lançamentos da Semana: 1 a 7 de Maio

Ouça os melhores lançamentos que agitaram os primeiros 7 dias de Maio em uma playlist exclusiva nas plataformas de streaming.

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Editorial

Tebetê #10: Armin, SJ&RM e W&W no Tomorrowland Brasil 2016

O set que não estava previsto no Tomorrowland Brasil 2016 e que até hoje, é um dos preferidos dos que estavam presentes, completa 5 anos.

Foto: Bruno Gomes

Estes dias 21, 22 e 23 de abril são dias especiais na memória de diversos fãs brasileiros de música. Foi nesta época, em 2016, que muitos de nós curtimos os 3 dias da última vinda ao nosso país de um dos maiores festivais do mundo: o Tomorrowland Brasil. Há 5 anos atrás, mais de 180 mil pessoas puderam sentir a magia do Tomorrowland e hoje, iremos resgatar na coluna Tebetê.

Completamente sold out, pessoas de todas as partes do planeta fizeram parte da celebração. Mais de 187 artistas se revezaram entre os 6 palcos da edição The Key to Happiness, que transformou a Arena Maeda, Itu, em um cantinho da Bélgica. Entre os nomes que subiram aos palcos, estão Axwell, Ingrosso, Dimitri Vegas & Likie Mike, Afrojack, Kolombo, Alesso, Solomun, Hernan Cattaneo, Robin Schulz, Aly & Fila, Ferry Corsten, isso só para citar alguns, mas este post quer destacar um set em especial.

Foi na madrugada do dia 22 para o dia 23 que o Tomorrowland Brasil presenciou um feito histórico. Por conta um incêndio na região, muitos participantes tiveram problemas para chegar ao local do evento. Pensando em minimizar o prejuízo do público que perdeu parte do show, a organização do festival convidou de volta para o palco 3 atrações que nos presentearam com um set inédito: Armin van Buuren, Sunnery James & Ryan Marciano e W&W.

Mainstage do Tomorrowland Brasil 2016 | Foto: Bruno Gomes

Completamente inesperado, o B2B entre os gigantes holandeses foi um verdadeiro deleite aos fãs da boa e velha EDM e surpreendeu até mesmo os admiradores de outros estilos. Como o set foi após a programação normal, no estilo “after party”, todos os presentes no Maeda se concentraram no Mainstage para curtir a apresentação. E vamos combinar: foi um baita show!

Armin van Buuren ditou as regras do set  abrindo com ‘Dominator x If It Ain’t Dutch vs. Destiny’, que foi seguido por hits como ‘Salute‘ de SJ&RM, ‘Wakanda’ da dupla DV&LM, um remix de ‘Otherside‘ da banda Red Hot Chilli Peppers, ‘Amsterdam‘ de W&W e Dirtcaps, entre outras. Com duração de apenas 50 minutos, a apresentação marcou pela improbabilidade e claro, ter esticado um pouco mais aquela noite que já era inesquecível.

O vídeo oficial não está mais no canal do festival, mas como a internet sempre dá um jeitinho, encontramos ele na íntegra e que você confere abaixo com a gente(ou neste link). Relembre também, nossa cobertura especial do evento, que ganhou um álbum exclusivo de fotos aqui e até um vídeo matéria, aqui.

The first time ever, in the history of Tomorrowland all around the around, it’s my pleasure to welcome back Sunnery James & Ryan Marciano, W&W and Armin van Buuren. Tomowland, nós somos uma família!

Sentimos sua falta, Tomorroland Brasil.

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Lançamentos da Semana: 3 a 9 de Abril

Vem ouvir a nossa seleção com os melhores lançamentos presentes na indústria da dance music, nacionais e internacionais.

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Descubra

Descubra: Bernardo Campos

Um artista carioca multifacetado, Bernardo Campos, já tocou ao lado de várias estrelas da cena underground e tá sempre em movimento.

Como resumir o perfil de um artista que já foi residente de clubs icônicos como Fosfobox, Dama de Ferro, Clandestino e é da festa RARA, que trouxe ao RJ nomes como Derrick Carter e Moodymann e que já tocou ao lado de Laurent Garnier, Tiga, Carl Craig e Solomun? Se você acha que é muito, calma que ainda tem mais.

Ele também idealizou o selo Molotov21 ao lado do DJ Pedro Mezzonato e Felipe Fella, é nome por trás da Festa Base, já teve suportes de Maya Jane Coles e Maceo Plex, recebeu em 2013 o Prêmio Noite Rio como melhor DJ de música eletrônica da cidade, é  metade do duo Nu Azeite que acabou de lançar seu debut álbum e também fez parte da crew Underdogs há algum tempo atrás! Ufffff… quase faltou fôlego por aqui.

Então, bom, se você ainda não ouviu o nome de Bernardo Campos antes, vai descobrir mais sobre ele agora, mas neste momento com um foco especial para seu trabalho de estúdio, sua parceria com o núcleo Underdogs, por onde irá lançar um release em breve, além de outras novidades.

Beat for Beat – E aí Bernardo, valeu por topar esse bate-papo. A gente já vai começar perguntando qual o segredo pra administrar/lidar com tantos projetos e iniciativas ao mesmo tempo… como é a sua rotina? Deve ser no mínimo maluca…

Bernardo Campos – Fala pessoal, valeu pelo espaço! O meu primeiro segredo é que eu trabalho exclusivamente com isso. Na verdade eu nunca tive outro emprego, comecei a trabalhar com música aos 20 anos e não olhei mais para trás. Acordo todo dia e o foco é sempre esse.

Um outro segredo é fazer parcerias, desde que comecei na música, percebi que a troca com outros artistas me enriquecia muito, então sempre procurei diferentes parceiros, mas que obviamente tinham alguma visão parecida comigo, pessoas que eu admirava de alguma forma.

O último segredo e talvez o mais importante: trabalhe muito! Seja disciplinado e se leve a sério. Já vi muitas pessoas se perdendo, pois à noite pode ser muito traiçoeira. É importante saber que você está ali trabalhando num ambiente que a grande maioria das pessoas está se divertindo. Mantenha sua saúde física e mental sempre em dia, talvez esse seja o maior dos segredos. 🙂

Imaginamos que pela pandemia ter congelado boa parte dos projetos que você faz parte, principalmente dos eventos, hoje, além do Nu Azeite, o trabalho de estúdio deve estar “à frente” dos demais… é mais ou menos isso?

Bernardo Campos – Com certeza, tenho focado muito no estúdio e no restaurante que trabalho que é o Pato com Laranja, único lugar que ainda posso discotecar. Aproveitei para fazer alguns cursos e ajeitar meu home studio. Tem saído umas coisas bem legais, diria que estou na minha melhor fase de produção até hoje.

Existe uma linha de som que você se familiariza ou prefere produzir? Seus próximos lançamentos abraçam o Chicago House, né? Fala um pouco mais sobre essa identidade e dos releases que vão chegar…

Bernardo Campos – Eu gosto do House em todas suas formas. Chicago é o berço e, inevitavelmente, sai uns sons assim porque eu amo esses timbres mais clássicos. Mas também tem umas coisas bem Afro que tenho produzido com meu amigo Icle. Nosso último release lançado pela WIRED em collab com Bruce Leroys e com os vocais da Bia Barros, ‘Dos Cuerpos‘, chegou ao top 4 de vendas do Beatport no gênero Afro House.

Gosto muito também de fazer Acid, Minimal, Disco, Edits e no Nu Azeite essa mistura de música brasileira com boogie. Eu vejo as minhas produções como extensão dos meus sets e como toco vários estilos acaba que isso transmuta pro estúdio também.

Essa linha mais houseira também tem um fit com o trabalho da galera do Underdogs, núcleo onde você é DJ residente e tá sempre em contato com eles. Como surgiu essa relação?

Bernardo Campos – Sim, o Underdogs foi um projeto que eu entrei tem uns 3 anos e foi justamente por essa afinidade musical com o Ricardo Salim e o Rodrigo Morgado. Lá a gente toca bastante House, Afro, Disco, edits…

E os planos também são promissores… você vai assinar o release de  estreia da gravadora deles, né? O que rola adiantar pra gente sobre isso?

Bernardo Campos – Exato! A faixa se chama Connected. Eu comecei ela no meu estúdio, gravei o vocal, fiz uma base e mandei pro Icle. Ele mexeu e terminamos ela em Niterói no estúdio dos amigos do Bruce Leroys. O resultado ficou bem bacana e a faixa vai ganhar remix de um grande artista que admiro muito mas ainda não posso falar muito sobre isso 🙂.

Pra fechar: quando bate aquela saturação de estúdio ou da música, qual é sua área de escape, pra esvaziar a cabeça, descansar um pouco e até respirar outros ares?

Bernardo Campos – Agora mesmo eu tive um block criativo de quase três meses. É uma coisa que vem e não tem como você lutar contra, tem que ter paciência que uma hora acaba voltando. O que eu gosto muito de fazer é pesquisar música, ver um tutorial, ouvir um set ou até ouvir minhas produções antigas, isso sempre me ajuda muito. Outra coisa que eu amo fazer é dar uma volta de Bike ouvindo playlists, sempre dá certo! Valeu turma!

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Mainstage Premium

Lançamentos da Semana: 6 de Fevereiro a 12 de Fevereiro

Para agitar esse carnaval sem carnaval, selecionamos os melhores lançamentos eletrônicos da última semana. Vem ouvir com a gente!

Fatima Hajji, que lança a poderosa FKY

Você, assim como nós, também está amargando um fim de semana de carnaval, sem carnaval? O ano de 2021 já começou sem festas pelo Brasil e também pelo mundo, mas isso não significa que ficaremos sem música, não é mesmo? Para animar um pouquinho esses dias sem folia, selecionamos alguns dos melhores lançamentos dos últimos dias, entre artistas nacionais e internacionais, nas nossas playlists do Spotify e Deezer.

Entre os artistas que lançaram material novo na última semana, temos Gryffin, Two Feet, David Guetta, Imanbek, Gunna, NWYR, Ferry Corsten, Mat Zo, Wolfgang Gartner, Dardust, Benny Benassi, Solomun, Alexander Popov, I Hate Models, Fatima Hajji, Groove Delight, Gianni Petrarca, KËRA, entre outros grandes artistas. Confira abaixo, a playlist na íntegra:

Internacionais:

Gryffin, Two Feet – I Want Love
David Guetta, Rita Ora, Imanbek, Gunna – Big (feat. Gunna)
NWYR – Shenron
Armin van Buuren, Duncan Lawrence – Feel Something (Sammy Porter Remix)
deadmau5 – Arguru 2k19
Blasterjaxx, Jebroer – Symphony
Ferry Corsten – Rock Your Body Rock (Mat Zo Remix)
Klingande, Wrabel – Big Love (Late Nine Remix)
Kompany, SampliFire – Limit
Lost Frequencies, Mathieu Koss – Don’t Leave Me Now (Brooks Remix)
Matisse & Sadko – Meant To Be
MEDUZA, Dermont Kennedy – Paradise (Topic Remix)
Wolfgang Gartner – Cosa Nostra
Oliver Heldens, Party Pupils – Set Me Free (feat. MAX) (MorganJ Remix)
Surf Mesa – Carried Away (with Madison Beer)
Giolì & Assia – Lost
Lika Morgan – IQ Doesn’t Matter
Nicole Moudaber – Big Dipper
Roosevelt – Lovers
Dardust – WITHIN ME (feat. Benny Benassi) – Radio Edit
Danny Howard – Next To Me
Curbi – Make Amends (feat. Kyan Palmer)
Showtek – Someone Like Me (feat. Lxandra)
Kyle Watson – Magic Carpet
Tommie Sunshine – Raise ‘Em Up
GRIDD – Sundown
Solomun – We’ll never have today again
Billy Idol – Eyes Without A Face – Poolside Remix
ATTLAS – Feels Like
Grant – Fix It
Anden – Projections Part II
Alexander Popov – Adagio
Kevu – Dream Team
I Hate Models – Two Steps from Heaven
Mahalo – Got That Love
Funkin Matt – Feelin
Slow Magic – Closer 2 U – Ukiyo Remix
Fatima Hajji – YKN – Original Mix
Malikk – Subway
Space Motion – Pong Ping
Axel Boman – BAM! (Massproductions Dub)
Dimitri Vegas & Like Mike – Get in Trouble (So What) – Lilo Remix

Nacionais:

Groove Delight – Violins Space 2.0
Gianni Petrarca – Smoke
Mehen – Pour Faith
Yurie – Drunk
Ecologyk – Winner
KËRA – Como Cuando
NEONHELM – Going Down

Gostou? Você pode ouvir nossa seleção de lançamentos e também, as melhores de cada mês, através das plataformas Spotify e Deezer. Aproveita e nos siga lá para sempre acompanhar o que há de melhor toda segunda.

E você, DJ e produtor musical, quer ver sua track em nossas playlists? Basta enviar pra gente, clicando aqui. Play!

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Lançamentos

Althoff entra para o time da Bar25 com a track ‘Young Old Soul’

Entrando para o time da conceituada Bar25, o produtor Althoff lança sua nova track, ‘Young Old Soul’ em parceria com Tom Southey.

O produtor curitibano Althoff é a nova promessa do cenário brasileiro no campo da produção, visto que suas músicas já chegaram nas mãos de Solomun, Joris Voorn, Nick Warren, Audiofly, Chus & Ceballos e Eelke Kleijn, Davide Squillace, Themba, Bebetta e Rancido para citar alguns.

Após ter chego aos top charts do Beatport como seu EP ‘Uluwatu‘, que alcançou a posição de Top 2 nas releases de Afro House, Althoff teve a oportunidade de mostrar sua habilidade nos decks e no formato live act pelo cenário europeu com apresentações na Inglaterra e na Espanha, onde compartilhou o palco entre outros com o alemão Doctor Dru.

Durante a quarentena, Althoff participou do quadro “Fora da Caixa, Dentro de Casa”, da Soundscape e um episódio exclusivo do canal já está sendo preparado para os próximos meses. Com lançamentos por gravadoras estabelecidas no cenário nacional e internacional, como Plano B, Tropical Beats do casal Flow & Zeo, Dantze, Katermukke, Upon You, entre outras, o produtor é a aposta da vez da tradicional e conceituada label balinesa Bar25.

Bem conhecida pelos estilos deep house e organic house, a Bar25 nasceu dentro do clube homônimo e que foi referência na cena Techno e Underground alemã e internacional nos anos 2000. Casa de apresentações memoráveis de grandes artistas, a label seguiu os passos do clube com releases significativos de  Acid Pauli, Nu, Phonique, Oliver Koletzki, German Brigante, Rafael Cerato, Niconé  e Sascha Braemer, só para citar alguns.

Young Old Soul‘ do Althoff é uma parceria com o vocalista australiano Tom Southey, uma track bem leve, cativante e envolvente perfeita para relaxar e esvaziar a mente nesses momentos incertos. Feche os olhos, faça este exercício e embarque sem medo nas melodias profundas de ‘Young Old Soul’, já disponível nas plataformas digitais.

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Lançamentos

Solomun e ÄTNA apresentam o novo single ‘Tuk Tuk’ pela NINL

Seguindo com os lançamentos que antecedem seu tão aguardado álbum, Solomun’ une-se a ÄTNA e lança a nova ‘Tuk Tuk’. Escute agora!

Foto: Niels Freidel

O DJ e produtor Solomun se uniu ao empolgante jovem duo ÄTNA no novo single ‘Tuk Tuk’, que já está disponível em todas as plataformas digitais. A faixa dá continuidade ao 2020 de Solomun, que deu inicio a sua própria label, a NINL, que será a responsável pelo lançamento do álbum ‘Noboby Is Not Loved’, com lançamento previso para 14 de maio deste ano.

Uma faixa feita para os clubes com um vocal enérgico em harmonia com uma percussão vibrante de Inéz da ÄTNA, ‘Tuk Tuk’ transcende os limites do gênero e inclui uma variedade de batidas de tempo. A faixa chega junto com um emocionante videoclipe oficial onde Inéz assume o papel de uma assassina, uma homenagem aos filmes Sukeban japoneses, estilo que conta com jovens mulheres delinquentes.

O videoclipe de ‘Tuk Tuk’ é uma parábola da ideia principal por trás do título do próximo álbum de Solomun. O protagonista invisível do vídeo é a música, encarnada por Inez, que realmente tem que lutar. Ao longo da história, a música foi mal utilizada, atacada ou totalmente proibida – mas até agora sempre ganhou a luta. Mais uma vez neste caso!

Escute agora ‘Tuk Tuk’, nova track de Solomun e ÄTNA, disponível nas plataformas digitais e adquira a pré-venda do ‘Nobody Is Not Loved’:

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Lançamentos da Semana: 30 de Janeiro a 5 de Fevereiro

Conheça os melhores lançamentos dos primeiros dias de Fevereiro de 2020. Ouça nossa playlist nas plataformas Deezer e Spotify.

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Mayze x Faria apresentaram 9 IDs na live ‘Originals’ em Portugal

Apresentando 9 IDs, frutos de meses de produção em estúdio, a dupla portuguesa Mayze x Faria transmitiu a live ‘Originals’. Assista!

A dupla portuguesa, Mayze x Faria, tem uma longa estrada na música eletrônica, levando além das fronteiras uma vibe e ‘feeling’ de verdadeiros artistas na pista de dança. Voltado à House Music e suas variantes, o duo já recebeu suporte de grandes nomes como Solomun, Claptone, Fisher, Gorgon City, Sam Divine, Richie Hawtin, Dennis Ferrer, Hot Since 82, entre tantos outros. A energia e a solidez os têm feito trilhar uma promissora carreira, inclusive com o X Radio Show sendo transmitido semanalmente em rádios de Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, Chile, USA e Canadá.

Durante os últimos 3 meses, Mayze x Faria esteve trabalhando no estúdio produzindo novas faixas. Um som puro, onde o urbano mistura-se com a alma e a consistência da melodia prepara um novo caminho na produção do duo emergente no panorama internacional da música eletrônica.

Recentemente, Jonh Mayze e Miguel Faria apresentaram a live ‘Originals’, diretamente de Braga, em Portugal, revelando ao mundo 9 IDs (novas músicas sem nome), mas com identidade e uma forma definida sem muros, surpreendendo e agradando aos que assistiam a LIVE. O vídeo completo de ‘Originals’ já está disponível no canal do YouTube dos artistas e você pode assistir abaixo:

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Talles Domit: equilibrando técnica e feeling com precisão

Cria de um estado que virou um reduto de grandes talentos, Talles Domit compartilha sua experiência com a gente nessa entrevista.

Santa Catarina há um bom tempo é berço de grandes talentos, principalmente na região do litoral, onde a vida noturna é (ou era até antes do coronavírus) bastante agitada, abrigando alguns dos principais clubs do Brasil e do mundo. Foi neste lugar que Talles Domit resolveu partir para firmar bases e trilhar uma carreira na música.

Há pelo menos seis anos, ele vem absorvendo experiência e apresentando uma identidade que une música eletrônica e clássica, passeando por estilos como Deep House, Progressive House e Techno. Abaixo você conhece um pouco mais da história deste artista, que tem planos definidos para 2021:

Beat for Beat – Olá, Talles! Muito obrigado por conversar conosco. Conta pra gente, primeiramente, como nasceu sua paixão pela música eletrônica?

Talles Domit – Olá, pessoal! Eu que agradeço o espaço e a oportunidade de compartilhar um pouco dessa trajetória até aqui. Em meados de 2014, logo que sai de um relacionamento exigente e regado de filosofias que eu não concordava, fui em busca de coisas novas. Conhecia bandas como RHCP, Linkin Park, ouvia Bee Gees e sempre notava a qualidade musical da produção no geral. Desde pequeno, e nem sabendo do que se tratava, eu já sentia uma vibração boa, não sei qual é o motivo, mas quando eu via um piano pensava: ‘Caraca, quero aprender a tocar isso, o som é lindo’.

Nesse tempo eu já estava praticando mixagem em CDJ com um amigo, foi o meu primeiro professor tanto em produção quanto mixagem, mas nunca cheguei a ir numa balada de música eletrônica. Tempos depois conheci o tal Warung que todos falam… cara! aquela vibração que eu sentia antes parece que se conectou com o templo, via a resposta das pessoas a cada virada e cada groove, o respeito de cada pessoa, a educação… parece que é uma sociedade completamente diferente.

Entre tantos momentos ruins que passei na minha vida, eu tinha encontrado um lugar onde todos os problemas eram esquecidos e a política de boa vizinhança exercida, acho que foi o momento que pensei cara como eu queria fazer parte disso! Liguei pro André Hobi, meu professor que citei anteriormente, e falei: ‘Mano, me ensina isso!’ Ele topou na hora e a partir disso comecei a minha trajetória.

O que resume tudo é prazer. A música passa uma sensação de bem estar e nos eleva a um ponto tão específico que nunca mais queremos sair daquele transe!

Em 2021, mais do que nunca, passaremos por uma fase de valorização dos artistas nacionais por conta da pandemia. Na sua visão, o que um artista precisa hoje em dia pra ganhar espaço e ser visto no mercado?

Talles Domit – Não posso dizer que é uma ciência exata e que fazendo tais coisas a pessoa vai atingir o mundo, acho que é um processo que exige paciência, estrutura e muita informação e prática. Acho muito importante organizar a casa e definir a identidade. Uma dica é: descubra suas descendências, analise o que pode ser usado para criar algo diferente e puxe isso para seu projeto, procure produzir música que o timbre lembre o país de onde seus ancestrais vieram, por ex.: minha família é libanesa, tem traços fortes, e a cadência das músicas do oriente médio é diferente, isso deixa uma seriedade e é marcante, expande as possibilidades. Estou no início, comecei a dar mais cara ao projeto e as coisas começaram a tomar um rumo melhor depois que comecei a praticar e aplicar alguns conceitos.

Procure também um mentor, uma pessoa que esteja na frente, ela vai lhe passar muita experiência e vai lhe ajudar a tirar as pedras do caminho, nós não conseguimos fazer tudo sozinho, é necessário um professor perto para você tirar o melhor proveito do seu tempo. Comigo está o Tarter, a mentoria dele vem abrindo os olhos para alguns erros que cometia e tem me ajudado a ajustar minha carreira.

Falar sobre tocar, neste momento, sempre parece um pouco utópico. Mas quando você sobe na cabine, quais são as principais influências que você leva consigo? Seja no estilo de mixagem, na seleção musical…

Talles Domit – Primeiramente levo o coração cheio de amor, cabeça limpa, tento deixar a mente em paz, é uma união de groove com melodia muito louca [risos]. Considero minha mixagem longa, parecida com a do Solomun. Minha playlist varia de acordo com horário, porém é composta pela maestria da BLANCAh, a experiência do Solomun, a força de Dubfire, e a calmaria de caras como Bedouin, Kora, Lee Burridge e outros.

Se você pudesse escolher um artista para realizar um b2b, quem seria e por quê?

Talles Domit – A BLANCAh, sem dúvidas. Ela foi uma espécie de sinal que apareceu na minha vida em momentos que pensei em desistir. Eu rezava por um sinal e ela curtiu minhas músicas e tocou em sua tour em Berlim. Isso considerei como um sinal que não era pra desistir e sim continuar ajustando as coisas.

 

E qual seria sua pista dos sonhos para tocar?

Talles Domit – São várias as pistas dos sonhos, como Amazing, Vibe, D-EDGE, porém, não posso negar que a principal é o Warung, arrepio só de pensar.

Imagino que durante a quarentena sua pesquisa também deve ter se intensificado. Tem alguma música que te surpreendeu nesses últimos meses?

Talles Domit – Confesso que tenho acompanhado pouco o mundo externo no quesito lançamento, tenho passado os últimos meses concentrado no live. Recentemente perdi meu HD externo e me desliguei totalmente do mundo exterior para colocar em dia o Live, que é meu foco principal no momento.

Você tem uma carreira relativamente pequena, mas com alguns feitos importantes! Quais foram esses momentos mais marcantes até aqui?

Talles Domit – Tocar nos dois principais clubs na minha cidade natal, União da Vitória, Aborigene Club e o Ravine, isso ajudou a dar uma impulsionada nas coisas. Fechar a pista dos gigantes Elekfantz, também no Ravine Club, e receber o suporte da BLANCAh em um momento que achei que a música estava com dias contatos, pois meu pai faleceu e a coisa toda teria que tomar outro rumo…

Apesar de um conhecimento relativamente novo, sabemos que você tem um carinho especial por piano e violino, inclusive pretende incluir estes instrumentos no seu live act, certo? Fala um pouco mais dos teus planos…

Talles Domit – O gosto por violino e piano vem de tempos, o timbre deles é arrepiante. Eu não sou nenhum especialista nesses instrumentos, porém sei onde estão as notas que eu preciso para aquela determinada obra. Tenho intenção de incluir ambos no meu live, na parte do piano utilizando teclados MIDI para emular o timbre. O violino vem depois, o processo é longo, ainda estou me aperfeiçoando, mas sei que nada é impossível.

E quanto ao trabalho de estúdio, você já tem novas músicas prontas? Quando deve chegar um novo lançamento?

Talles Domit – Até dói comentar, mas como falei acima, meu HD externo acabou indo pro espaço e perdi todo o live que estava pré-formatado, uma perda que me deixou triste um dia todo. Consegui salvar apenas três músicas das principais, entre elas, uma que o tarter tocou em sua live no projeto TWNP, que segundo ele é uma das favoritas para o lançar com a Createch. Tenho muito trabalho pra recuperar esse que perdi, mas não vou deixar abalar, já estou produzindo o restante.

O que você diria para as pessoas que estão iniciando sua carreira como DJ?

Talles Domit – Primeiramente: não seja sugão. Segundo: nada cai do céu, é preciso ralar, trabalhar para investir na carreira… não pense que fazendo foto do celular e música com sample vão te fazer subir, a parada é muito mais além que só tocar, portanto, não se iluda. Ser DJ não é acordar três horas da tarde, ser DJ é uma empresa e deve ter disciplina e regras. Quando você entender essas coisas, pode ficar um pouco mais claro, mas não significa que você vai conseguir. Lute como eu estou lutando, se você não fizer ninguém vai fazer por você.

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