Categorias
Review

Só Track Boa estreia em Interlagos sob histórico amanhecer paulistano

Festival Só Track Boa faz retorno à São Paulo, unindo diversas vertentes do house music e apresentando dois grandes shows de Vintage Culture.

Categorias
Lançamentos

Manodom lança a label ‘Original House’ e a música ‘I’m in Love With You’

Com a intenção de ser a casa para produtores de House Music, Manodom lança sua própria label e abre os trabalhos com ‘I’m in Love With You’.

Foto: Renan Piva

O nome Manodom sempre vem acompanhado de adjetivos como ‘originalidade’ e ‘ousadia’ e quem acompanha o trabalho do DJ e produtor carioca sabe que o artista se destaca pela sonoridade de suas produções e o repertório afinado de cada show. Recentemente, Manodom lançou a track ‘I’m in Love With You’, que marca também o lançamento de sua gravadora, a Original House Records. Criada com propósitos bem definidos, o artista diz a que veio a nova label de House Music brasileira feita por brasileiros:

Além de me dar autonomia e não depender de ninguém para lançar o que quero, criei a Original House com um propósito maior: ser uma casa para produtores da ‘house music raiz’ no país.

Provocativo, Manodom reitera: “Quero usar o nome da gravadora para dar um recado para o mercado, de que aqui levamos o ‘original’ às últimas consequências, do início ao fim do processo criativo. Não há limites na hora da criação.

I’m in Love With You’ está disponível em todas as plataformas de streaming e também aponta a carreira do produtor para uma nova fase: dá start a uma série de lançamentos planejados para 2022 com tracks que abusam do uso de piano e escalas de blues nas músicas, além de elementos que remetem às suas raízes, como a house music dos anos 90.

A maior marca dessa track é que ela é direta, é house music sem rodeios.

Escute agora ‘I’m in Love With You‘, nova música de Manodom pela Original House Records:

Categorias
Mainstage

DJ Meme lança o clipe de ‘Estrelar’, primeira faixa do álbum ‘Som Bacana’

Lançando um clipe em animação para a track ‘Estrelar’, DJ Meme nos introduz ao seu novo álbum orgânico-acústico “Som Bacana”. Assista agora!

DJ Meme, um dos pioneiros da música eletrônica no Brasil, desta vez despluga as máquinas, deixa a tecnologia de lado, convoca 37 músicos de várias gerações e faz o caminho inverso, lançando hoje o clipe em animação de ‘Estrelar‘, a primeira faixa do seu álbum orgânico-acústico “Som Bacana”. O curta é uma viagem que começa no melhor do Rio sem ter lugar para acabar.

Dessa vez Meme foi longe, mas nunca é demais voltar para os beats e grooves retrôs, como nessa releitura de Marcos Valle. Não importa onde o ouvinte esteja, ele será embalado pelo ritmo contagiante e transportado imediatamente para o verão das praias cariocas, lugar de muita energia e malhação.

Essa música foi gravada por Marcos Valle em 1983 e nunca saiu das pistas, das programações de rádio, das playlists, tá na cabeça das pessoas até hoje. Eu não tinha como deixar esse single de fora desse álbum, que é uma representação de tudo que eu aprendi desde que eu entrei na música como DJ até me tornar produtor musical. ‘Estrelar’ foi praticamente um embrião do álbum, foi a primeira produzida do começo ao fim e foi o que me deu gás pra fazer o disco inteiro”, conta o artista.

And that’s not all, folks. “Estrelar” é a primeira faixa deste novo disco de inéditas (com 2 releituras) marinado na sonoridade dos anos 60 e 70 em que Meme mostra que tem muito mais que som de pista – afinal, é o maior DJ de House music do Brasil, e também já produziu Lulu Santos, Shakira, Claudinho & Buchecha e Roberto Carlos – é o puro suco “Som Bacana” de ver, ouvir e até dançar.

Assista agora o clipe de ‘Estrelar’ do DJ Meme, que está disponível nas plataformas digitais:

Categorias
Via UnderGROUND

Solomun retorna à São Paulo em fevereiro de 2022 para grande show

Um dos maiores nomes da cena underground mundial, Solomun retorna ao nosso país em 2022 para grande apresentação, ainda sem local.

A notícia da semana não poderia ser outra: Solomun retorna ao Brasil em 2022. Considerado um dos maiores nomes da House Music atual, Solomun é um grande sucesso por vários motivos, desde seu jeito caricato de dançar e suas longas performances mundo afora, até ser o nome por trás de um dos selos mais relevantes do mundo, o Diynamic. Agora, seu reencontro com os paulistas já tem data marcada: 5 de fevereiro.

O DJ e produtor tem uma relação muita íntima com o Brasil e seus fãs. Solomun sempre foi nome garantido pelo menos uma vez ao ano no calendário de festas no país. Suas apresentações lendárias de 2018 e 2019 deixaram saudades, e com a paralisação dos eventos devido à pandemia de Covid-19, o artista nunca mais voltou ao país. Mas esse jejum chega ao fim em fevereiro do ano que vem.

Para quem não sabe, apesar de às vezes Solomun ser erroneamente citado como “o grande alemão”, ele não nasceu na Alemanha. Ele se mudou para lá com seus pais quando ainda era criança, e foi em Hamburgo, onde cresceu, que descobriu a música eletrônica e se envolveu na cena ainda quando adolescente. Claro que quando ele fala inglês sai com um forte sotaque alemão, mas ele nasceu em Travnik, uma cidade que fica a cerca de 90 km de Sarajevo, na atual Bósnia e Herzegovina.

Além de suas performances em grandes clubes e festivais ao redor do mundo, o bósnio-alemão foi destaque no Cercle, projeto que mistura música eletrônica com lindas paisagens. Em 2022, os fãs de música eletrônica poderão, finalmente, conferir de perto mais uma das apresentações mais requisitadas no Brasil. Mais informações sobre o local de sua apresentação em São Paulo serão divulgadas em breve.

Categorias
Via UnderGROUND

The BPM Festival anuncia edição brasileira no Surreal Park em 2022

Um dos festivais undergroud mais famosos do mundo, The BPM Festival, realizará sua primeira edição brasileira em 2022 no Surreal Park.

BPM Tel Aviv | Foto: Yosi Mamia

Demorou, mas chegou! Os clubbers brasileiros poderão, pela primeira vez, após quase 15 anos, presenciar a energia do icônico The BPM Festival sem sair do país. Programado para os dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2022, a magia chega justamente durante o período mais agitado do ano, o carnaval, e o local escolhido não poderia ter sido melhor: o novíssimo Surreal Park, complexo artístico de Renato Ratier que inaugura em dezembro deste ano, em Camboriú/SC.

Os interessados em marcar presença já podem fazer o pré-cadastro para a venda de ingressos aqui.

O festival surgiu em 2008 e já rodou o mundo com showcases em lugares incríveis como Bali, Dubai, México, Portugal, Tel Aviv, entre outros, mas é agora, no Brasil, que irá celebrar seu aniversário de 15 anos, logo após a edição da Costa Rica, que acontece em janeiro. Quem conhece sabe que os lineups nunca decepcionam, já que trazem sempre os maiores e mais requisitados DJs de House e Techno do globo, então você com certeza pode esperar algo grandioso por aqui, com quatro palcos e dezenas de estrelas nacionais e internacionais.

E o som ganhará ainda mais potência e liberdade graças ao local onde estará, já que o Surreal, de Renato Ratier, promete uma experiência inédita em termos de estrutura e musicalidade, com mais de 90 mil metros quadrados para abrigar tudo o que sua mente jamais imaginou, sem contar a proximidade com cidades vizinhas, como Balneário Camboriú e Itajaí.

Prepare-se, porque essa união entre o BPM Festival e o Surreal será algo fantástico.

https://www.youtube.com/watch?v=heJTOcIaMtY

Categorias
Lançamentos

Këra apresenta maturidade e evolução em ‘Be Free’ pela Cactune Records

Mostrando ao público sua evolução e maturidade musical, o DJ e Produtor Këra, apresenta sua nova track, ‘Be Free’, pela Cactune Records.

Këra apresenta ‘Be Free’, seu mais recente lançamento pela Cactunes Records. A track, que era um projeto antigo do DJ e produtor, é dançante e alegre, trazendo referências do House para uma sonoridade atual do Tech House. Com novas timbragens e sem muitos elementos comerciais, diferente do que apresentava a primeira versão, a música acompanha a sonoridade atual do cenário, além de mostrar a linha de produção de Francisco Mendonça, cabeça por trás do projeto, que está cada vez mais profissional e inovadora.

Destacando bastante um vocal com referências fortíssimas do House Music e trazendo elementos de um Tech House mais reto e groovado nas percussões e bassline, ‘Be Free’ tem uma construção simples, mas que descreve muito bem o momento atual na carreira do DJ.

“Quando comecei a tocar e logo em seguida a produzir, foquei muito no Tech House. Sempre foi a minha paixão e segue sendo até hoje, de uma forma diferente. Minhas produções amadureceram ao longo do ano e, com certeza, estar dentro da minha label facilitou muito isso, uma vez que eu deixei de me preocupar somente com os lançamentos e passei a dar muito mais tempo para o meu crescimento e à produção das minhas tracks. Acho que o maior aprendizado e evolução que tive nesse ano foi perceber que não precisamos nos limitar às barreiras impostas por algo que já exista, temos que criar algo singular, algo que nos descreva frente ao público”, compartilha.

Cactunes Records, label do paulista ao lado de outros sócios, deixa cada vez mais clara sua missão: auxiliar e incentivar o desenvolvimento da cena eletrônica brasileira. Com o intuito de dar espaço aos produtores talentosos que infelizmente não tem espaço ou oportunidades na indústria, Këra ressalta o quão orgulhoso se sente por ser um dos fundadores da gravadora.

“Esperamos ser um lugar onde todos os artistas possam se sentir em casa, acompanhados por pessoas que acreditam em seu potencial e no crescimento da cena nacional.”

Por mais que a carreira musical do DJ tenha iniciado durante o período pandêmico, ele já teve a oportunidade de apresentar seus sets ao público e produções a pessoas incríveis, fazendo com que seu projeto tome um rumo cada vez maior. O objetivo de Këra, além de crescer e se destacar na cena, é ser um artista que reforça e incentiva o desenvolvimento do cenário. “Acho que o Brasil tem um potencial bizarro pra ser um dos maiores polos da música internacional e pretendo ter um papel de destaque nesse movimento.”

Ouça já ‘Be Free’, pela Cactunes Records, e entenda o que esperar de Këra agora neste retorno dos eventos. A track já está disponível nas principais plataformas digitais e você pode conferir clicando aqui.

Categorias
Editorial

Música Eletrônica e o significado do gênero na vida de nossos leitores

No dia Municipal da Música Eletrônica, em São Paulo, perguntamos para nossos leitores o que a música eletrônica significa em suas vidas.

Muitos podem não saber, mas o dia 29 de setembro, desde 2005, ganhou um novo significado, principalmente para os fãs de dance music da Cidade de São Paulo: é o Dia Municipal da Música Eletrônica. Colocada no calendário oficial da capital paulistana através da lei 14.082/2005, da vereadora Soninha, a data é celebrada desde então e por aqui, não poderia ser diferente.

Celebrada anualmente com festa nas ruas de São Paulo, mais uma vez o nosso dia não pode ter comemorações presenciais, visto que mesmo com o avanço da vacinação e retomada econômica da cidade, as pistas de dança e eventos com maiores aglomerações ainda não foram liberados, por isso, resolvemos coletar depoimentos de nossos amados leitores e viciados pela música eletrônica.

Auan de Vasconcelos

A música eletrônica pra mim é mais do que apenas batidas por minuto. Eu sinto nela uma terapia diária. Ela é um instrumento para eu poder extravasar toda energia presa. Poder dançar de qualquer jeito e me libertar de padrões ou julgamentos. É sentir os vocais e as batidas e entrar num momento de introspecção, me fazendo viajar pelos meus pensamentos e emoções quando fecho os olhos, me sentindo em um paraíso. Trocar energia com o artista que está ali, tocando pra você, pra te fazer dançar e ser feliz. Experimentar um mundo de cores, luzes e diversas tribos que se encontram e se respeitam, afinal, a música eletrônica é pura diversidade. A música eletrônica me inspira diariamente!

Carlos Vinicius

Música eletrônica significa muita coisa, é um refugio para quando estou aflito. Um amplificador de felicidade para aqueles momentos já felizes. Um acolhimento para os momentos nem tão bons assim. É o gênero que por vezes, sem expressar uma palavra sequer, consegue te ajudar naquilo que você precisa. É onde eu consigo me sentir livre para dançar da minha maneira estranha e desengonçada, sem me sentir sendo julgado pelos outros. Basicamente, music is the answer.

Junior Galon

A Música Eletrônica representa um mundo de diversidades, conexões e de extremo respeito. Um verdadeiro mar de sentimentos, que nos faz navegar entre melodias e que nos leva para um mundo só nosso. Um mundo onde você encontra o DJ tocando sua música preferida e uma explosão de coisas únicas te  invade, de formas diferentes para cada um, mas sempre da melhor forma. A música eletrônica é a melhor parte da minha vida. Poder viajar pelas vertentes é uma vibe totalmente incrível.

Vinicius Pierozan

Vinicius e sua esposa, Isabela

Desde pequeno sempre fui muito ligado com música, especialmente o rock por influência do meu pai. Quando descobri a musica eletrônica, foi como se um novo modo de ver a vida tivesse sido apresentado pra mim. O senso de união que existe dentro do universo da musica eletrônica não é visto em nenhum outro estilo e a maioria das amizades que criei dentro das festas, levo para o resto da vida. É incrível também como os diversos estilos vão tomando conta do meu coração a cada momento da minha vida. No começo eu gostava apenas do EDM, depois comecei a gostar do tech-house ate chegar no techno. Hoje, não importam os BPMs, apenas a companhia dos meus amigos e uma musica boa.. Já me sinto em casa.

Categorias
Via UnderGROUND

Todd Terry assina pack de remixes para a track ‘Kaolack’ de Virak

O jovem produtor, Virak, ganhou remixes especiais assinados pelo lendário Todd Terry, para a track ‘Kaolack’, que saiu pela Adesso Music.

Todd Terry

*por Lau Ferreira

Sinônimo da House Music de Nova Iorque e possivelmente o maior pioneiro da história da House ainda vivo e na ativa, Todd Terry dispensa grandes apresentações. Um dos maiores criadores de remixes de todos os tempos, o lendário artista do Brooklyn — que já colocou suas mãos em obras de nomes como Daft Punk, Michael Jackson, Jamiroquai, Technotronic, Everything But The Girl, The Cardigans, Garbage, entre muitos e muitos outros — debutou recentemente pela Adesso Music, de Junior Jack e Pat BDS, que tem se destacado por trazer ícones da house music em seus singles.

“The God”, como é conhecido, recebeu a incumbência de remixar ‘Kaolack, faixa do jovem produtor francês Virak, que tem se tornado recorrente no selo. A música havia sido lançada originalmente com um JJ Rework (ou seja, um edit feito pelo próprio Junior Jack) em junho, e em agosto, ganhou esse pequeno pacote com três cuts feitos por Terry.

Além do remix principal, ele entregou ainda outras duas versões batizadas de US Mix e Rubba Dub, nas quais mescla a House clássica com um toque moderno, além de incorporar elementos do rap sem tirar a atenção dos vocais. Uma combinação criativa e singular que você pode conferir agora mesmo:

Categorias
Editorial

Disco Demolition Night: a noite em que a música eletrônica queimou

Mais do que bizarro, a Disco Demolition Night foi um verdadeiro atentado contra nossa música, a comunidade preta e LGBTQIA+.

O dia 12 de julho está pra sempre marcado na história da música eletrônica. Muitos podem não saber, seja por conta da idade ou por esse episódio ter sido tão bizarro, que merece ser esquecido, mas a Disco Music amargou uma noite em que milhares de LPs foram queimados, em meio a um campo de beisebol, por conta da inveja ao sucesso emergente da discoteca.

O gênero dançante que surgiu e ganhou forças no fim dos anos 60 até os 70, consagrou nomes reverenciados até hoje, como Donna Summer e assim como a house music (que viria a substituir a disco anos depois), nasceu entre as minorias. Eram as comunidades pretas, latinas e LGBTQIA+ que faziam ecoar a disco music e lotar as discotecas. O sucesso era tanto, que cada vez mais a música ganhava adeptos.

De música de “preto e viado” para Hollywodd. De Donna Summer a Bee Gees e John Travolta. As rádios, que até então eram dominadas pelo rock, passaram a tocar aquele som eletrônico, cheio de repetições, que promovia a liberdade e possuía músicas com muitos minutos de duração. Foi esse combo que fez com que Steve Dahl criasse verdadeiro ódio a Disco Music.

Steve Dahl

Juntando a fome com a vontade de comer, no dia 12 de julho de 1979, o time de beisebol estadunidense White Sox, que gostava de proporcionar experiência além jogo aos seus torcedores, resolveu promover a Disco Demolition Night. Aliados ao radialista Steve Dahl, eles queimariam, em pleno campo e após o jogo daquela noite, discos de vinil do gênero, por pura diversão. E assim fizeram.

O White Sox esperava uma média de 20 mil torcedores para acompanharem a partida e o evento bizarro, número que já era acima dos 15 mil habituais, mas uma multidão de 50 mil pessoas lotaram o estádio. Era tanta gente, carregando os LPs para irem à fogueira, que a organização do time não conseguiu coletar todos e os discos eram arremessados das arquibancadas. A música era totalmente desprezada.

Coincidência ou não, foi no ano de 1979 que a disco music viu seu declínio. Mesmo já não conseguindo manter o sucesso inicial, foi logo após a Disco Demolition Night que o gênero praticamente sumiu. A música, que conseguiu emplacar diversos artistas negros e que abraçava a comunidade LGBTQIA+, sofreu um grande atentado naquele ano.

Anos depois desse episódio grotesco, Steve Dahl afirma que jamais foi racista ou homofóbico naquela ação (será?) e que a Disco Demolition Night surgiu da faceta roqueira de Chicago e que cidade era diferente de Londres ou Nova York, lugares onde a disco era reverenciada. Há também o ódio pessoal, já que Steve foi demitido de uma rádio por negar-se a tocar aquela música dançante.

Este episódio que é até hoje, pra lá de esquisito, está registrado em vídeo e pode ser assistido no Youtube. Frases como “Disco Sucks” são ditas durante a partida, até a primeira explosão, por volta das 40 minutos até a dispersão do público. Se você quer passar um pouco de raiva, assim como a gente, basta dar o play logo abaixo. É um verdadeiro show de horrores.

Mas como a vida é cheia de reviravoltas, a mesma cidade que foi palco daquela noite, viu a música eletrônica se reerguer ainda maior e melhor. Assim como a fênix, que renasce das próprias cinzas, a Disco Music de lugar a House Music, mais uma vez pelas mãos de pretos, gays e travestis, nascendo no gueto e servindo como um gênero livre. Foi o queimar para o renascer.

Categorias
Lançamentos

Pedro Gariani traz muita percussão e tons quentes em sua nova ‘Burning’

Após uma estreia de sucesso, Pedro Gariani retorna às plataformas digitais com sua nova track, ‘Burning’, um house music percussivo e quente!

Para muitos artistas, lançar uma música não é tão fácil quanto parece, mas para Pedro Gariani, bastou o pontapé inicial para que o produtor tomasse gosto pela coisa. Após uma estreia de sucesso com ‘Boogie‘, que atingiu cerca de 40 mil plays, o fundador e residente do coletivo WareHOUSE, de São Paulo, apresenta seu novo som original, ‘Burning’, já disponível nas plataformas digitais.

Lançada de forma independente assim como o hit antecessor, ‘Burning’ trouxe alguns elementos percussivos, além de uma clara referência ao gênero que acompanha Gariani em suas gigs e propõe uma viagem musical a todos os ouvintes. Além disso, a capa da track traz o incrível trabalho de um artista amigo do produtor, que soube imprimir a ideia da música e criar uma peça única.

Sempre fui muito fã de percussão e quis me desenvolver neste aspecto. Na melodia, quis colocar um pouco das minhas referências da House Music. Já a capa foi assinada por Pedro Guedes, que realiza todas as suas obras por meio de colagens impressas. A ideia era trazer uma leitura mais subjetiva sobre a temática ‘queimar’ e o Pedro foi certeiro. Ele trouxe a visão de como se sentia derretendo na pista de dança e eu achei incrível.” diz Gariani.

Assim como tantos outros artistas, que preparam-se para o retorno dos eventos que promete ser gigante no Brasil, Pedro Gariani assumiu uma posição mais analítica, acompanhando o cenário como todo e realizando algumas gigs em eventos pontuais, todos seguindo os protocolos sanitários recomendados, aguardando ansiosamente pela liberação total das pistas de dança.

Com a vacinação avançando finalmente, já conseguimos ver um horizonte. Alguns eventos que sou parceiro já estão planejando edições para o final do ano e eu fico muito feliz em ver a retomada do setor. A WareHOUSE provavelmente só voltará em 2022, com tudo. Este queremos entender melhor como será a retomada. Temos grandes planos para o futuro e tenho certeza que 2022 será incrível!” finaliza Pedro.

Escute agora ‘Burning’, nova track de Pedro Gariani, disponível nas plataformas digitais:

Categorias
Via UnderGROUND

Time Warp confirma edições de Mannheim e São Paulo em 2022

Um dos maiores eventos underground do mundo, o Time Warp, prepara seu retorno pós hiato pandêmico com duas edições confirmadas em 2022.

Ele está de volta! O Time Warp, um dos maiores eventos underground da cena mundial de música eletrônica, acaba de anunciar seu retorno triunfal pós pandemia. Diferente de alguns outros festivais, que estão cogitando a volta ainda em 2021, o gigante alemão prepare-se para novas edições apenas em 2022, dando ainda mais tempo para um retorno consciente e seguro para todos nós.

Seguindo a tradição de sempre iniciar os trabalhos em sua cidade natal, Mannheim, o Time Warp realizará sua edição alemã no dia 2 de abril de 2022. Já São Paulo, cidade que recebeu duas grandiosas edições em 2018 e 2019, ambas em novembro, terá sua edição “adiantada” e o festival acontecerá nos dias 6 e 7 de maio do próximo ano. Após 2 anos de espera, nada mais justo do que uma antecipada no calendário, não é mesmo?

Ainda sem informações sobre possíveis line-up, a edição de Mannheim confirmou apenas que a parceria com a empresa Rockstar Games está mantida e ela será responsável por assinar a 7º pista do festival na Alemanha. Além disso, a produção do festival afirma no comunicado oficial, que está fazendo todo o possível para confirmar uma edição em Nova York.

Enquanto isso, o pré-registro para a venda de ingressos das edições do Time Warp confirmadas, já está aberto e você pode fazer o seu clicando aqui. Para quem já possui ingressos para as edições que foram canceladas, eles continuam válidos. Não perca a chance de adquirir seus tickets com preços promocionais.

Estamos ansiosos pelo seu retorno, Time Warp!

Categorias
Lançamentos

Tree Sixty One recebe o canadense Peter Mac em seu novo lançamento

Um house music refinado, com uma influências da tropicalidade brasileira, são marca registrada da nova track de Peter Mac, ‘Gonna Be Ok’.

por Ágatha Prado

O novo lançamento do catálogo da Tree Sixty One apresenta a paixão de um canadense pela troGonna Be Okpicalidade da música brasileira. Estamos falando de Peter Mac, produtor que atualmente está radicado no Brasil e que absorve influências das sonoridades tupiniquins para formatar uma identidade que envolve um House refinado cheio de cadência.

Em sua estreia pela gravadora de Guto Fernandez e Gustavo Fk, Peter Mac nos presenteia com a encantadora ‘Gonna Be Ok, uma faixa que traz uma atmosfera suave através de uma mensagem positiva e reconfortante para esses tempos difíceis em que estamos vivendo.

A faixa se inicia convidando o ouvinte a adentrar aos poucos dentro da leveza de suas melodias, desenhada por acordes que crescem até uma ruptura de cenário no primeiro break. E aí é que está a graciosidade e grande sacada da faixa, as viradas abruptas que dão dinâmica ao arranjo e trazem diversos cenários que se complementam em seu curso.

Um misto entre tropicalidade, refrescância e suavidade, ‘Gonna Be Ok’ é mais um dos ótimos lançamentos do catálogo da Tree Sixty One e revela o talento ascendente de Peter Mac:

Sair da versão mobile