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Entrevista

Entrevistamos: Gabe no Tribe Festival

Considerado um dos principais nomes do Tech-House nacional, Gabe nos recebeu no Tribe Festival, para um papo. Confira!

Por muitos anos, ele foi conhecido por seus dois projetos, que cresceram, amadureceram e seguiram caminhos opostos. Hoje, focado no Gabe, Gabriel Serrasqueiro é um fenômeno na cena eletrônica nacional. Dono de uma carreira brilhante, ele nos recebeu no backstage do Tribe, para uma entrevista, que você confere agora. Entrevistamos: Gabe

Beat for Beat – A personalidade do Gabe, por muitos anos, se misturou com a do Wrecked Machines, projetos completamente opostos. Como funcionava ou até mesmo funciona sua cabeça, na hora de construir duas personalidades diferentes para os palcos?

Gabe – O projeto Wrecked Machines é bem esporádico. Eu não faço ele tanto, apenas em algumas ocasiões e por isso, não preciso dividir tanto a minha personalidade. Tocar hoje no Tribe foi um desses casos a parte.

No passado, pesava muito essa coisa de tocar como um projeto em um lugar e tocar com outro projeto logo em sequência. Pessoalmente, o estilo do Gabe me agrada mais e por isso, acabei optando por focar nele e o Wrecked Machines ficou para festas especiais.

Você sempre foi grandioso no Brasil, mas nos últimos anos sua legião de fãs têm aumentado cada vez mais. Como é para você, hoje, ser considerado um dos maiores nomes do tech-house nacional?

abe – Eu vi isso como um movimento natural. Eu confesso que não vou mensurando dados. Não acompanho números para ver se estou crescendo ou não, só vou fazendo o meu trabalho e o reconhecimento veio com o passar dos anos.

Além disso, não vejo como um crescimento só meu, mas também da cena como um todo. A música eletrônica tem crescido muito nos últimos anos. É importante seguir tendências e acompanhar esse crescimento e claro, focar em material novo, original.

Sua relação com o Tribe é algo que vem atravessando as décadas. Como é sua relação pessoal com o Du e como é para você tocar no festival?

Gabe – O meu relacionamento com o Du vem de muito tempo atrás, acho que desde que eu tenho 10/11 anos de idade. Nos conhecemos na praia, onde minha família tinha casa e nossa primeira Tribe, fizemos no jardim de uma ex-namorada minha.

O Tribe começou com 30 pessoas e isso foi só o começo. Nossa relação é de muita amizade e de muitos anos na bagagem. Tocar no Tribe é jogar em casa. Aqui eu me sinto muito à vontade. É sempre um prazer tocar no evento

Em 2020 você criou sua própria label, a G-Spot. Como é o processo de escolha das faixas que serão lançadas? Você participa ativamente de todas as escolhas?

Gabe – Sim, sou em quem faço a curadoria das músicas. Eu recebo, escuto e vou separando aquilo que vejo que tem potencial. Além disso, tenho minha equipe, que me ajuda em todos os lançamentos.

Uma coisa que tem funcionado bastante são as indicações. Amigos DJs e produtores me sugerem artistas que eles acreditam ter bom material, escuto e então, planejamos o lançamento.


Conta pra gente, da onde surgiu o termo chinelada?

Gabe – O termo chinelada surgiu por conta do filme ‘Meu Nome Não é Johnny’. Uma vez escrevi esse termo no Instagram e viralizou. Quando dei por mim, chinelada já estava me acompanhando em todos os lugares.

Pra finalizar, o que podemos esperar do Gabe nos próximos meses? Podemos esperar algum retorno oficial do Wrecked Machines?

Gabe – Agora vou focar bastante na carreira internacional. Quero tocar em alguns países, além do Brasil e lançar música nova sem parar. Quero fazer algumas parcerias, com brasileiros e gringos, além de tocar a gravadora.

Já sobre o Wrecked Machines, vamos deixar em segredo por enquanto.

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Entrevista

Entrevistamos: Boris Brejcha no Tribe Festival

Retornando ao Brasil e ao Tribe Festival, o mascarado Boris Brejcha recebeu nossa redação para uma entrevista super bacana. Confira agora!

Ele é uma verdadeira lenda. O mascarado que dispensa apresentações, Boris Brejcha, é o tipo de artista que carrega uma legião de fãs por onde quer que vá. Com diversos hits de sucesso, álbuns com milhares de plays e apresentações lendárias, incluindo as do canal Cercle, Boris é um verdadeiro bruxo e seu legado confirma isso.

Retornando para o Brasil, país onde sua história como DJ começou, ele nos recebeu no Tribe Festival. Um dos primeiros artistas internacionais que entrevistamos por aqui, Boris foi de uma gentileza sem tamanho. Mesmo ansioso e preparando-se para seu set, conversou com a gente e contou um pouco mais sobre seu relacionamento com o Brasil, descobrir talentos, entre outros assuntos.

Entrevistamos: Boris Brejcha

Beat for Beat – Sabemos que o Brasil é um país muito importante na sua carreira. Qual é a importância do público brasileiro na sua carreira?

Boris Brejcha – De fato, minha primeira gig foi aqui, em 2006 e tocar aqui é como tocar em casa. Eu sinto que aqui é quase minha terra natal. Desde então, eu tenho tocado aqui constantemente e isso influência muito na minha carreira. É sempre muito gratificante tocar no Brasil. O público é muito amável, sempre.

Você vem remodelando sua sonoridade com o passar do tempo, sempre mudando e trazendo coisas diferentes. Como é o seu processo criativo e como você define o gênero que mais vai te influenciar naquele momento?

Boris Brejcha – Isso é bem simples. Toda vez que eu vou para o estúdio, eu produzo conforme as coisas fluem. Eu nunca entro no estúdio pensando que vou produzir isso ou aquilo, eu deixo as coisas fluírem. O meu humor naquele dia vai ajudar bastante no que será produzido.

Há dias em que eu estou mais introspectivo e acabam saindo músicas mais melódicas, já em dias mais felizes, acabo indo para o techno. Tudo depende bastante e gosto de não ter esse formato padronizado de produção.

Você é, com toda certeza, um dos artistas com mais sets no canal Cercle. Como é para você colecionar essas apresentações e como funciona na questão da tracklist, para não ser repetitivo?

Boris Brejcha – Eu sou o primeiro artista a ter três sets no Cercle e eu sou muito grato ter participado tantas vezes. Cercle é uma plataforma muito grande, conhecida mundialmente e consigo usar para experimentar coisas. Eu produzo muita música, tenho muita coisa não lançada e neste último show do Cercle, por exemplo, toquei algumas e isso é muito legal, pois hoje, no Tribe, eu vou tocar novamente essas tracks e as pessoas já vão reconhecer.

Você tem um ótimo ouvido e consegue identificar talentos com muita facilidade e Moritz é uma das provas disso. Como você garimpa esses artistas e tem alguém novo que esteja de olho?

Boris Brejcha – Descobrir talentos não é tão fácil assim. Nós recebemos muitas demos, de produtores de todo o mundo, mas algumas vezes acontece de achar algo muito bom bem rapidamente. No caso do Moritz, por exemplo, eu precisei ouvir uma ou duas músicas para perceber que ele era um ótimo produtor e que ele poderia construir uma ótima carreira. Hoje, não estou de olho em ninguém em particular, mas quem sabe em breve.

Finalizando, sua história com o Tribe é algo de longa data. Qual a sensação de estar de volta?

Boris Brejcha – Tocar no Tribe é sempre muito bom para mim. Minha primeira participação no evento foi em 2008 e desde então, eu toquei praticamente todos os anos. Somos já uma família. Os produtores, os artistas que tocam aqui. Somos todos muito próximos.

É muito legal saber que pensam em mim para praticamente todos os anos e mesmo após tantas apresentações, estou muito nervoso para hoje, para ver a reação do público. Só espero poder fazer uma boa apresentação e poder proporcionar ótimos momentos para o público que está aqui.

Nosso editor, Viktor e Boris Brejcha no Tribe
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Review

Tribe é Tribe e comemora 20 anos com evento pra lá de especial

Com 4 palcos, chuva, surra de música eletrônica e muita gente no Maeda, o Tribe comemorou seus 20 anos em grande estilo. Leia nosso review.

Já dizia o ditado: “Tribe é Tribe” e assim foi, mais uma vez. A tão aguardada comemoração de 20 anos do Tribe Festival, finalmente aconteceu. Nem mesmo a previsão de chuva, que acabou se cumprindo no meio da madrugada, afastou a legião de ravers que rumaram em direção a Arena Maeda, em Itu. Mais uma vez, até que a grama vire lama, sentimos a potência de um dos maiores do Brasil.

Em seu novo formato, dessa vez com 4 pistas, o Tribe entregou qualidade sonora de altíssima qualidade. A cenografia dos palcos, completamente inédita, fez com que nos sentíssemos de volta em casa. Pisar no Maeda é como brincar no nosso quintal. Enquanto de um lado, podíamos ouvir psytrance e suas vertentes, do outro, éramos agraciados com muito techno. Uma verdadeira festa.

O palco Solaris, que para muitos, é a grande estrela da festa, fez jus a sua fama e recebeu gigantes de todo o mundo. Desde o brasileiro Vegas ao velho conhecido Astrix, passando por nomes como Omiki e Vini Vici, isso só pra citar alguns, pudemos transitar entre diversas formas do trance psicodélico. Wrecked Machines, a cereja do bolo, fez o Tribe vibrar com ‘Enjoy The Silence‘, mais uma vez.

O baile no Secret Garden foi constante. Com sonoridades mais voltadas ao tech-house, o palco entregou uma belíssima arquitetura e sets pra lá de inesquecíveis. Já no Backstage, quando WhoMadeWho apresentou seu live, ninguém conseguia ficar parado. Uma das apresentações mais esperadas da noite, fez o Tribe dançar sem parar. Qualidade define o show e saudades é o que sentimos neste momento.

Já para os amantes do techno, a diversão ficava logo ali. No canto direito do Maeda, uma imponente parede de telão se erguia entre as árvores. As batidas fortes e contagiantes do som de Detroit, ganharam nuances mais high-techs e o bruxo apareceu. Mesmo com a chuva caindo, Boris Brejcha nos presentou com um set que beirou a perfeição e nos envolveu num verdadeiro ritual de bruxaria. Surreal.

Sem grandes filas ou aborrecimentos presenciados por nossa redação, o Tribe fez aquilo que sabe de melhor e entregou uma grande produção. Uma coisa que fez falta, com certeza, foram pontos cobertos, já que a previsão foi certeira. Mas há quem diga que, se estamos na chuva, é pra nos molharmos e podem ter certeza, além do corpo, lavamos a alma naquele lugar. Obrigado Tribe. Nos vemos ano que vem.

Secret Garden

Nossa cobertura está no Instagram

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Via UnderGROUND

TRIBE receberá B2B especial de Du Serena e D-Nox no Backstage

Uma das atrações do TRIBE Festival, o palco Backstage, contará com um B2B mais do que especial, entre D-Nox e Du Serena.

Neste sábado, 14 de maio, acontece a comemoração de 20 anos do TRIBE Festival na Arena Maeda em Itu, interior de São Paulo. Para celebrar essa data tão importante, o evento traz quatro palcos e mais de 40 artistas para presentear seus fãs com 17 horas de muita música eletrônica.

Neste ano, o evento traz um palco novo: o Backstage. Ele nasceu com o objetivo de apresentar as novas sonoridades da cena eletrônica mundial aos fãs. E, além de receber estreias como WhoMadeWho LIVE, Be Svendsen e Guy Mantzur, o palco contará com um B2B super especial de D-Nox e Du Serena.

Chefe das gravadoras alemãs Sprout e Plastik Park, D-Nox é DJ desde os anos 90 e tem um talento único, podendo transformar uma noite de festa normal em um carnaval eletrônico. Com sets que abrangem o gênero da House Music, D-Nox vai do Progressive House ao Tech House, incorporando aspectos de Techno e Trance no meio do caminho, proporcionando uma experiência única aos fãs em cada uma de suas apresentações.

Quando falamos de Du Serena estamos falando de um dos nomes mais importantes da cena eletrônica nacional, que começou sua carreira como DJ que organizava suas próprias festas em seu quintal e se acabou se tornando um dos produtores de eventos de música eletrônica mais prestigiados do Brasil. Além de ser um dos fundadores e organizadores do TRIBE, ele é dono da Kontrol Agency, que já organizou por festas com selos internacionais como Circoloco e Solid Grooves, e foi responsável pela organização que elaborou a nova edição do DGTL São Paulo, em abril deste ano.

Mas sua paixão por música eletrônica não pára apenas na organização de eventos, Du também é produtor e DJ e coleciona apresentações nos maiores clubes e festivais nacionais conhecido pela inovação e qualidade de seu som.

O aniversário é do TRIBE, mas o presente é nosso com os dois artistas, que são amigos há anos, se juntando para um set B2B super especial no Palco Backstage! Não perca a oportunidade de celebrar uma data tão importante para a música eletrônica brasileira, garanta já seu ingresso para o festival pelo app ou site da Ingresse clicando aqui..

Serviço

TRIBE Festival
Data: 14 de maio de 2022
Horário: a partir das 16h
Local: Parque Maeda (Rod. Dep. Archimedes Lammoglia – Km 18, Itu – SP)
Ingressos: sujeito a disponibilidade de lote via Ingresse
Redes sociais: @tribe_oficial

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Área 51

Solaris, o palco DNA do Tribe Festival, regido pelo bom e velho Psytrance

Uma das festas mais tradicionais da cena nacional, o Tribe Festival mantém o psytrance como um dos seus pilares no palco Solaris.

Quando vamos falar da cena brasileira de música eletrônica e suas diversas festas, uma sempre está presente em qualquer lista: o Tribe. Organizada por Du Serena, um nome que dispensa apresentações, a festa é destaque no calendário nacional e com certeza, foi uma das que mais sentimos falta nos últimos anos de hiato forçado. Agora, pronta para seu retorno, o evento promete ser ainda mais grandiosos.

Desde seus primórdios, o Tribe sempre apostou numa diversidade de gêneros da dance music, mas um deles está intrínseco em seu DNA: o psytrance. A sonoridade, que toma conta do palco Solaris – o “mainstage” do evento, está entre as preferidas do público raver do nosso país e não é para menos. Com grandes nomes da cena alternativa, o psytrance continua sólido e pronto para assumir o comando do festival.

Para este ano, um seleto line-up foi montado, seja com figurinhas carimbadas ou nomes um tanto desejados. Astrix, nome que, para muitos, continua um dos maiores do full on de todos os tempos, repetira sua presença no Tribe. Mesmo após tantos anos e diversas apresentações no festival, ele ainda arrasta uma legião de fãs, todos prontos para ouvirem seus maiores hits. Uma verdadeira lenda.

Outro grande conhecido do Tribe, o projeto Wrecked Machines, do brasileiro Gabe, também retorna ao evento para uma apresentação que promete ser muito especial. O artista, que é dono de um dos momentos mais memoraveis da história do Tribe – o famoso vídeo tocando ‘Enjoy The Silence‘ na Pedreira, agradará dos mais novos aos saudosistas e nos presenteará com novos momentos inesquecíveis.

Outro que é grande colecionador de fortes emoções é o brasileiro Vegas. Um dos maiores nomes do psytrance brasileiro atual, ele é uma verdadeira máquina hits. O artista é capaz de hipnotizar o público e nos fazer viajar entre suas batidas tão únicas e cheias de personalidade. Com músicas tocadas até nas Olímpiadas, Vegas nos fará transcender dentro da Fazendo Maeda.

Figurinhas constantes por aqui, Vini Vici também nos brindará com uma apresentação apoteótica. Assim como Avalon, que com toda sua experiência, nos transportará para um mundo único, acompanhado de Dekel e Reality Test. Completam o line do Solaris: Aura Vortex, Ghost Rider, Headroom, Liquid Soul e Omiki, nomes ainda não tão conhecidos por essa redação, mas que prestaremos atenção em cada detalhes de seus sets.

Um portal, acostumado em fazer coberturas de palcos de techno e mainstream, está pronto para uma nova fase. Desde que nossa Área 21 foi inaugurada, estamos nos esforçando em ampliar os horizontes e trazer vivências de outros estilos musicais, tornando nosso editorial ainda mais diverso. Que o Tribe seja mais que uma festa, mas uma verdadeira aula de psytrance para todos nós. Estamos ansiosos!

Adquira seu ingresso para o Tribe clicando aqui.

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Área 51

Wrecked Machines está de volta para uma apresentação no TRIBE

Antes de se aventurar no house e techno, Gabe era conhecido pelo seu projeto Wrecked Machines, que fará uma apresentação especial no TRIBE.

Wrecked Machines é o nome do primeiro projeto de Gabriel Serrasqueiro, atualmente mais conhecido como Gabe. Mas lá em 2000, antes de focar-se em House e Techno, Gabriel iniciou sua carreira no Psytrance e foi como Wrecked Machines que ele tocou pela primeira vez na primeira edição do TRIBE.

E em 2022, ele irá realizar uma apresentação especial no palco Solaris, na comemoração de 20 anos do TRIBE FESTIVAL, que acontece no dia 14 de maio no Parque Maeda, em ItuSão Paulo.

Du Serena e Gabriel Serrasqueiro, TRIBE em 2000 [reprodução – Facebook]

No início do milênio, Gabe trabalhava na Galeria Ouro Fino, em São Paulo, que, na época, era como um templo de música eletrônica. Lá ele teve contato com vários DJs e começou a produzir músicas em seu PlayStation. No mesmo ano, foi convidado pela Etnicanet, gravadora de Ibiza, para levar seu live act à outros países. Assim, Wrecked Machines tomava o mundo, começando pelo Japão, Alemanha, África do Sul, Israel, Portugal e México.

Rapidamente, Gabriel se consolidou como uma das revelações de Psytrance internacional. Em abril de 2003, lançou seu primeiro vinil, “Worried World 12”, e em junho seu primeiro álbum, ‘Blink’, ambos pela Etnicanet e Solstice Music, gravadoras japonesas.

Ao final do terceiro ano do projeto, ele assinou um contrato com a Spun Records, label espanhola, também com base em Ibiza, lançando seu segundo álbum, ‘Second Thought’, pela Spun Records, Solstice Music e Carambola Records, selo brasileiro.

Durante seu período em atividade, Gabe realizou parcerias com renomados DJs, como GMS, Pixel e Nick. Em 2006, lançou ‘Wreck Chords’, sua primeira compilação, composta por dois CDs, cujo primeiro era uma seleção dos mais renomados DJs e o segundo era composto por músicas lançadas pela Spun Records e mixadas por ele.

Hoje em dia, Gabe se apresenta como Wrecked Machines esporadicamente. Dá só uma olhada no vídeo de Gabriel tocando sua clássica versão de “Enjoy The Silence” em 2007 na TRIBE:

Não perca a chance de testemunhar essa apresentação super especial e única do Wrecked Machines no TRIBE FESTIVAL, garanta já seu ingresso pelo app ou site da Ingresse, clicando aqui.

Serviço
TRIBE Festival

Data: 14 de maio de 2022
Horário: a partir das 16h
Local: Parque Maeda (Rod. Dep. Archimedes Lammoglia – Km 18, Itu – SP)
Atrações: Boris Brejcha, Astrix, Loco Dice, Enrico Sangiuliano, WhoMadeWho, Vini Vici e mais nomes a anunciar.
Ingressos: sujeito a disponibilidade de lote via Ingresse
Redes sociais: Instagram

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Área 51

Tribe transfere seu festival em comemoração aos 20 anos para 2022

Um dos eventos mais aguardados da cena eletrônica nacional, a Tribe, adiou mais uma vez seus planos e realizará sua edição em maio de 2022.

Os eventos vão retornando lentamente em todo o território brasileiro, mas ainda há grandes incertezas sobre a realização das festas maiores. Os protocolos sanitários determinam que o público seja reduzido em diversos ambientes, o que impossibilita a reunião de multidões, como a que é esperada para a tão aguardada comemoração dos 20 anos da Tribe.

O evento, que vem adiando constantemente sua celebração de 2 décadas, por motivos de força maior, bateu o martelo e definiu a nova data do festival: 14 de maio de 2022. Ainda agendado para acontecer na Arena Maeda, em Itu, a Tribe viu a data limite chegar, na tentativa de tentar realizar seu evento ainda em 2021, mas toda a logística que envolve algo desse porte é muito grande e o cenário ainda não permite tal planejamento.

A nossa celebração de 20 anos depende de um tempo mínimo de produção para que possamos entregar um festival com todos os elementos necessários de um evento dessa grandeza, principalmente por envolver dezenas de atrações internacionais, e que hoje devido a uma série de circunstâncias se tornam inviáveis, fazendo com que não haja outra alternativa a não ser a remarcação para uma nova data“, diz o comunicado.

Os ingressos já adquiridos para a edição que aconteceria em maio de 2020, continuam válidos. Os artistas do line-up serão confirmados ou reconfirmados em breve. Enquanto isso, seguimos na expectativa de curtirmos um belíssimo festival, todos seguros e vacinados. Qualquer novidade da Tribe, você acompanha nas redes sociais do evento ou por aqui. Confira abaixo o comunicado na íntegra:

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Descubra

Descubra: Redu X

Conheça a história de Redu X, que é DJ, produtor, comanda a label inner.art e como videomaker, já trabalhou ao lado de Vintage Culture.

por Ágatha Prado

Do audiovisual para as pistas. A vivência como videomaker em festas, eventos e festivais de música eletrônica foi o gatilho para o paulista Daniel Oliveira iniciar sua carreira como DJ e produtor musical do projeto conhecido como Redu X.

Hoje, após quatro anos desde que deu start ao projeto, ele é dono de uma assinatura que combina boas doses de peso e melodia, formatando um blend distinto através das nuances do Tech House, Melodic Techno, Deep House, Progressive e Indie Dance.

Residente da festa paulistana Sextinha e headlabel da gravadora inner.art, o artista vem colecionando ótimas parcerias ao lado de artistas como Vokker, HAAS, Doug e Guilherme Mendes, e lançamentos através do catálogo de seu próprio selo, como a poderosa “Reverie”, faixa lançada na última sexta feira (23).

Conversamos com Redu X para conhecer um pouco mais das referências que permeiam seu projeto, detalhes dos últimos trabalhos e a rotina criativa do artista:

Beat for Beat – Olá Redu X, tudo bem? Obrigada por topar essa entrevista. Primeiramente, gostaríamos de saber como foi esse processo de transição do audiovisual para os trabalhos como DJ e produtor de música eletrônica. Quando e como veio esse interesse em trabalhar diretamente com a música?

Redu X – Eu quem agradeço, gratidão pelo convite e espaço, fico muito feliz e realizado em poder compartilhar com vocês um pouco da minha história e do meu trabalho.

Essa transição foi um acontecimento com um impulso gradual, uma curiosidade que se arrastou por bons anos, até virar uma realidade e eu decidir de fato a me “arriscar” e meter as caras no mercado me lançando como Produtor/DJ, até bem antes mesmo de começar a trabalhar como videomaker nas festas e com artistas.

Eu sempre tive uma curiosidade muito forte desde moleque, ainda em tempos de escola e quando os CDs e Rádios FM eram o único meio pelo qual eu consumia canções, sempre fui muito ligado a música e predominantemente ao Rock, Metal e Nu Metal (até cheguei a ter uma guitarra e arranhava algumas coisas, haha). O eletrônico acabou vindo em seguida e foi uma conexão também muito intensa, ficava imaginando como os caras conseguiam criar e tocar as músicas sem a necessidade de uma banda, muitas das vezes ouvindo aqueles timbres com ruídos, texturas e sintetizadores, aquilo sempre me surpreendia muito e eu não fazia ideia de como as coisas funcionavam naquela época, só amava escutar aquilo.

Após eu começar a filmar as primeiras festas já a muitos anos, que aí então finalmente descobri e foi o tipo de paixão à primeira vista (ou a primeira ouvida rs), a energia que o eletrônico passava nas pistas pro público foi algo que me impactou d+, me surpreendeu e me inspirou muito, acabava sempre me trazendo uma alegria muito intensa gravar e registrar o sorriso, união e o movimento das pessoas nas festas e festivais, e era algo muito mais único do que comparado, por exemplo, a gravar qualquer outro show de outros nichos, e nessa época de tão deslumbrado acabei tentando aprender a produzir, mas sem êxito… as informações, facilidade e tutoriais que a gente tinha a disposição eram muito escassos e também de má qualidade, na desistência, frustrado e também por falta de tempo, acabei optando apenas em evoluir e focar na minha carreira audiovisual que já era meu principal ramo ativo.

O grande e principal estopim mesmo após ter vivido tanto tempo apenas como videomaker, foi por perder um grande amigo meu que era produtor e DJ em uma luta contra o câncer, e ele era mais novo do que eu, Murillo Tavares. O projeto tinha o nome de “MADTONGZ”, acabamos por criar um laço muito forte de amizade graças a ele conhecer meu trabalho na internet.

Ele era um grande admirador e fã dos meus trabalhos audiovisuais, a gente acabou trocando muito conhecimento por conta disso e ele foi meu mentor pra eu poder dar o start em produzir minhas primeiras ideias, após sua partida prometi a mim mesmo que se eu gostava e tinha esse desejo imbuído de seguir como um artista do eletrônico (eu sempre me questionava internamente sobre isso) eu deveria fazer isso logo e parar de deixar o tempo passar, tomar coragem pra correr atrás desse sonho que estava a um tempão preso dentro de mim.

Você sentiu uma certa similaridade entre as duas áreas, sobretudo entre a produção de vídeo e produção musical, ou foi algo totalmente novo para você?

Redu X – Sem dúvidas, foi e ainda é uma simbiose muito louca, inclusive o processo de aprendizagem acabou me facilitando muito na minha longa experiência com o audiovisual e mais especificamente na edição dos vídeos durante minha carreira. Só o fato de entender conceitos básicos como a linha do tempo na construção de um filme, com começo, meio e fim, me abriu uma visão muito ampla e prática na construção dos arranjos musicais, também com um começo, meio e fim.

Como em momentos onde por exemplo devemos priorizar um ápice, tranquilidade, descanso ou euforia, para criar sentimentos e harmonia no espectador pelo andamento de uma história, interligados a sentimentos que expressamos em takes abertos ou fechados, cenas em slow motions, ou com as devidas lentes captando cenas felizes, melancólicas ou de tensão, e em paralelo assim como na música selecionando ou criando timbres com suas melodias, acordes, escalas e timbres que também passam uma mensagem e um sentimento muito único pro ouvinte, percebe? A similaridade nem parece ser um acaso, pra mim se conectam como uma mágica.

Vamos aproveitar e fazer um ‘merchan’ da sua experiência no audiovisual? Quais trabalhos você destacaria e gostaria de compartilhar pra galera conhecer mais a fundo? 

Redu X – Poxa, são tantos que não tem nem como eu citar todos por que essa resposta iria ficar imensa, mas ligado à música eletrônica talvez os maiores e mais expressivos destaques foi participar de quase todos os episódios do “On The Road” do Vintage Culture junto a equipe do Struder da Acqua Films, ter a possibilidade também de gravar alguns clipes dele como a ‘Eyes e ‘Hollywood, além de acompanhá-lo em diversas tours, um dos trabalhos mais recentes que talvez seja um destaque e fiz parte da equipe de gravação e edição, foi do set que ele fez num palco suspenso em parceria com a cerveja Beck’s no ano passado.

Também entra no currículo com certeza gravar em grandes festivais e eventos como Kaballah, Green Valley, Tribe, Só Track Boa, Ultra Music Festival Brasil, Electronic Daisy Carnival Brasil, Ame Laroc Festival, Time Warp Brasil, Reveillon Let’s Pipa… Acompanhar artistas em Tours os gravando-os também em grandes festas e festivais como por exemplo de artistas como Neelix, Chemical Surf, Victor Ruiz, Liu, Ownboss, Vokker

Agora fora do eletrônico, o leque se abre ainda mais gente, já gravei reality show pra FOX Brasil, gravei diversos curtas, institucionais pra muitas empresas e mega corporações, videoclipes pra artistas de outros nichos também como por exemplo do pop, sertanejo… a lista é muito grande, estou no ramo audiovisual a um pouco mais de 15 anos.

Agora falando sobre suas referências musicais: quais são os pilares estéticos que configuram sua identidade como Redu X? Você poderia citar alguns artistas que não podem faltar no seu case?

Redu X – O Redu X atualmente tem sido uma mistura da energia pra cima que Tech House proporciona, junto a influências do Techno moderno que já pende para uma vibe mais densa e intimista no meu ponto de vista, e linhas que transitam ali também pelo Deep, Progressive e Melodic House.

Gosto de unir o contraste do peso em paralelo com a calmaria nas minhas produções e sets, como se anjos e demônios disputassem pelo mesmo espaço, porém ao mesmo tempo convivessem em harmonia (papo de louco né, eu sei rs), e talvez essa seja a maior estética que consigo descrever pro meu projeto hoje. Em contrapartida, também procuro me dar a liberdade de produzir o que me vem do coração e estou inspirado pelo momento sem me prender a gêneros e paradigmas, acho que música é isso, se expressar e ser libertador pro artista também.

Referências que eu mega me inspiro atualmente vai desde Township Rebellion, Enrico Sangiuliano, Boris Brejcha, até Kyle Watson, Nora en Pure, Martin Ikin, RÜFÜS DU SOL, Lastlings… Agora os que não faltam no meu case é muito difícil dizer, eu rotaciono muito as músicas e artistas que carrego comigo pra tocar, estou sempre pesquisando e ouvindo coisas novas que me atraem.

Quando você decidiu criar a Inner.art? Qual a proposta sonora da gravadora? Você sente que estar no comando de um label ajuda o artista a se posicionar melhor no mercado atual?

Redu X – A criação da inner.art a principio, tinha sido uma necessidade minha em ter mais liberdade pra eu poder me expressar musicalmente e ter o domínio dos meus próprios lançamentos, sem seguir rótulos pro que está “em alta” ou “mais popular” no momento, com a intenção de realmente transparecer a originalidade individual e única de cada produtor, essa ideologia acabou chamando a atenção de outros artistas que a gente assina.

Damos a liberdade pra que cada um faça o que goste e busque sem se prender ao que outros selos impõem, ou ao que mais tá na “moda” agora e etc… Eu procuro criar e cuidar de uma família onde todos se ajudem, defendendo sua própria verdade e gostem da linha que façam sem demagogia ou preconceitos bobos, não é a toa que se galera ir lá conhecer, e inclusive fica o convite, vai encontrar artistas desde do Melodic Techno, a Minimal / Deep Tech, Tech House, Bass House, Deep House, Progressive House…

A gente procura obviamente definir uma quantidade de gêneros pra lançar que tem haver com a particularidade do selo, mas com uma gama bem ampla, o ponto é que se houver qualidade, a música for boa, é interessante, é original, e o artista também é bom, desenrolado e sabe o que quer, a gente lança sem dúvidas e atribui ele na família pra somar com a gente.

Agora sobre como isso me afeta estando a frente de uma gravadora própria, eu não consigo enxergar que talvez isso me dê algum privilégio no mercado, talvez sim e eu esteja cego, mas eu não sinto isso, às vezes não ainda…. acho que tenho e também dou o mesmo respeito por com quem me relaciono, da mesma maneira como antes de criar o selo, sempre procuro me posicionar de artista pra artista quando estou na minha posição de A&R na label, inclusive dou várias dicas e procuro dar muita atenção pros produtores que nos enviam demos.

Inner.ente Vol 1. foi o primeiro lançamento da gravadora, em março de 2020

Sobre seu último single, Reverie, como foi o processo de criação deste trabalho e qual a mensagem que você buscou transmitir através dela?

Redu X – “Reverie” foi uma produção bem particular, às vezes faço umas coisas “fora da casinha” que deixo guardado por muito tempo até decidir de fato lançar, e com ela foi o que exatamente aconteceu, assim como na maioria das faixas que eu geralmente faço e que tem uma linha bem diferente do meu habitual. Ela marcou uma virada muito importante em determinar que “verdade” eu queria seguir dali pra frente, depois dela veio outras inspirações que seguiram um formato próximo e evoluíram pra outras coisas.

Reverie se eu não me engano vem do Francês, mas que também tem pronúncia no Inglês, significa: devaneio, sonhos, fantasia, a imaginação, o abstrato… E nesses significados foi onde procurei a inspiração para produzi-la, como tema principal os sonhos, o inconsciente e a meditação, usei isso como base para minha interpretação na música, indo pra um lado bem calmo, reflexivo e profundo, ambientado em melodias e se unindo também ao minimalismo. No próximo mês  já está programado o lançamento da próxima faixa que procede a ela, com o título “Rouse”.

Com relação aos próximos passos de sua carreira, tem algo planejado para quando a pandemia acabar?

Redu X – A estratégia até o momento continua sendo a mesma, manter contato com quem me acompanha, produzir e continuar lançando boas músicas, sets e tudo mais, em complemento com o gerenciamento da minha gravadora. Quando a pandemia der uma trégua e os eventos retornarem, espero ainda poder estar firmando e conquistando meu espaço, pois temo que a pressão vai vir muito disputada, então só quem conseguiu se manter ativo durante a pandemia, provavelmente vai conseguir sair dela respirando, já é + de 1 ano com a indústria sendo lesada e debilitada.

Após as coisas se estabilizarem tenho o planejamento de talvez montar um showcase com a inner.art, e voltar as atividades dentro da festa que sou residente, a Sextinha, do qual inclusive estou morrendo de saudades, e se Deus quiser, tocar em mais festas e regiões do qual o pessoal tanto me requisita e me questiona, em quando estarei lá indo visitá-los pra me verem em minhas apresentações, esse é um dos meus maiores sonhos e metas ainda a realizar.

Obrigado mais uma vez pelo espaço e convite Beat for Beat, foi um prazer enorme!

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Editorial

Um passeio pelas lives destaques da pandemia, indicadas por quem sabe

Que tal uma lista de lives que precisam ser assistidas, indicadas por quem entende do assunto? Então se liga nessas sugestões!

Que as lives foram uma das sensações e até mesmo válvulas de escape durante essa quarentena eterna, já não é mais novidade. Pensando em revistar alguns dos destaques – que foram muitos, dos últimos meses, convidamos Rodrigo Ferrari, Mezomo, Touchtalk, LuizFribs e Villain Mode para indicar alguns streamings imperdíveis que rolaram recentemente.

Rodrigo Ferrari

Rodrigo Ferrari vem entregando um trabalho de alto nível há quase três décadas, já que começou discotecando no início dos anos 90 e, inclusive, foi o primeiro brasileiro a tocar no main room da Pacha, em Ibiza. Como produtor já lançou por Get Physical, Selectechouse, Whoyostro Records e Deeplomatic, com suportes de Richie Hawtin, Marco Carola e muitos outros. Fã de carteirinha de House Music, ele nos recomenda a live de Natasha Diggs.

Tenho gostado muito das lives da Natasha Diggs, principalmente as que ela faz de seu apartamento em NYC, em meio a sua coleção de discos. Eximia pesquisadora, sempre surpreende e me faz aprender um pouco a cada live. Então, aproveitem a aula”.

Assista também a live de Rodrigo Ferrari: https://youtu.be/m7wdn6KOPcs

Mezomo

Ganhando cada vez mais destaque no cenário do Afro House, principalmente após lançamentos por Get Physical Music, Cocada e Seres Produções, Mezomo vem trilhando um caminho de sucesso, tanto que chegou a alcançar mais de 200k plays na sua música ‘Novo Dia’, que recebeu remix até mesmo de Floyd Lavine. Surfando nessa onda das batidas Afro, ele nos indicou uma live em dose dupla, de Andhim & Matthias Meyer:

Tenho conferido a nova série de lives do club Watergate, chamada WatergateWorldWide. A última que gostei bastante foi a edição com Andhim & Matthias Meyer, justamente porque ambos fazem essa integração entre gêneros de forma fluida e natural… às vezes House, influências Afro, um pouco Disco, um pouco Melodic Techno. Recentemente também teve uma com SuperFlu & Minco que foi demais”.

Assista também a uma live recente de Mezomo: https://youtu.be/StMBLgjEOfk

Touchtalk

Oito anos de estrada, uma bagagem repleta de experiências e apresentações emblemáticas em grandes clubes e festivais do país como Tribe, XXXPerience, Tribaltech, Universo Paralello, Warung, D-Edge e Club Vibe, o Touchtalk sem dúvidas é um dos grandes nomes  do circuito underground. Hoje Gabriel Castro e Estevão Melchior transitam entre atmosferas do Techno melódico e Indie Dance, inclusive ganhando suporte de Solomun, Township Rebellion e Sharam Jey. Aqui cada um deles nos indicou uma live:

Gabriel Castro: “Gostei muito da live do Adriatique nos alpes suíços dentro de um helicóptero. Me chamou a atenção pelo fato do grau de dificuldade de tocar, mixar e passar o som para ser transmitido dentro de um helicóptero em movimento. A live passou para o público uma experiência inovadora, sem contar o visual incrível

Estevão Melchior: “Das últimas que assisti, gostei bastante do B2B da Perel com Kim Ann Foxman no The Lot Radio. É interessante como elas mesclam diferentes gêneros musicais durante o set sem perder a dinâmica. Dos sons mais atuais aos clássicos. Sem contar que elas criam um clima bem descontraído durante o B2B. Foi bem divertido assisti-las em ação”.

No ano passado, o TouchTalk foi convidado pelo Burning Man para gravar uma live transmitida representando o palco The Fluffy Cloud, confira: https://youtu.be/HQfi3fNvgac

LuizFribs

Techneiro de mão cheia, principalmente mais pro lado do acid/hard Techno, LuizFribs tem alcançado cada vez mais conquistas como produtor. Já lançou pela label portuguesa trau-ma, pela brasileira Nin92wo, pela italiana Autektone Records — onde recebeu suporte de Deborah de Luca — e mais recentemente pela IAMT, label comandada pelo por Spartaque. Então pode esperar uma live pesada indicada por ele:

Meu streaming favorito dos últimos meses foi o set do Hadone durante o EXHALE Together, que rolou no final de fevereiro. O evento todo foi muito bom, mas o set dele em especial trouxe uma energia e uma estética sonora que gosto muito. As mixagens e a seleção musical foram fantásticas. Deu uma vontade enorme de estar ali no front curtindo!

Além disso, teve um momento em que ele tocou a faixa ‘The Wolves’, do Manni Dee que saiu pela Perc Trax, e no mesmo dia, um pouco mais cedo, tinha rolado um workshop de produção que o Manni deu no Soma Skool 2021, e lá ele mostrou que o vocal usado na música veio de um vídeo que um amigo tinha mandado pra ele durante uma briga de bar, rs. Achei a história bem engraçada e fiquei com ela na cabeça, então na hora que o Hadone tocou a faixa, lembrei disso”.

LuizFribs também entrou para o mundo das lives. Confira também a mais recente gravada por ele: https://youtu.be/LEyRzYWsvnY

Villain Mode

O projeto surgiu em 2016 por Kauê Araújo e Lenon Silva. Desde o início a dupla teve um propósito bem claro de fugir de fórmulas prontas e tendências, decidiram então juntar seus backgrounds da Disco Music/Chicago House com a energia do Tech House para chegar em uma identidade sonora só deles. Então eles trazem pras produções autorais e sets vocais marcantes com influência de estilos como R&B, jazz e o soul, combinando isso com linhas de baixo potentes e muita energia, tanto que a live preferida deles mostra bem isso.

A live que mais chamou nossa atenção foi a de comemoração de 10 anos da Mixmag Lab. Além de ser uma “chuva” de referências por ter grandes nomes da cena global, essa live é bem diferente por ter diversos artistas em vários lugares do mundo mixando na track do anterior. É quase um B2B gigante com cada artista em seu estúdio ou local escolhido. 

Outra coisa que é bem legal é a transição que isso ocorre. Durante as mais de 4 horas, a live teve início com um belo house, passando por disco, tech house, techno e fechando com Sherelle (em Londres) tocando um jungle logo após a Nastia. Enfim… Vale muito a pena ver

Villain Mode também aderiu ao streaming no início da quarentena:  https://youtu.be/MgdwmSwFOVw

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Mainstage

Tribe é oficialmente adiada para novembro de 2021

Um dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil, a Tribe, comunicou oficialmente o adiamento da sua edição de 2020 para 2021.

Antes tarde do que nunca, chegou a hora de mais um festival anunciar o esperado adiamento de sua edição de 2020 e dessa vez, foi a Tribe. O evento, que é considerado um dos maiores e mais tradicionais da cena eletrônica nacional, foi transferido para novembro de 2021, em virtude da pandemia que assola o mundo.

O ano de 2020 foi um ano completamente perdido para os eventos no geral e dentro da música eletrônica não seria diferente. A Tribe, que estava marcada originalmente para maio deste ano, foi transferida para dezembro e agora, adiada para 20 de novembro de 2021. O local será mantido como a Arena Maeda, em Itu, interior de São Paulo.

Todos os ingressos que foram adquiridos para qualquer uma das datas de 2020, serão aceitos na edição do ano que vem. O lineup e mais informações sobre a nova data serão divulgadas no decorrer dos próximos meses e claro, estaremos de olho para trazer qualquer novidade da Tribe.

Confira abaixo o comunicado oficial da Tribe, onde é oficializado o adiamento da edição 2020 para novembro de 2021. Clique aqui para ler o comunicado também no Instagram.

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Duo Dashdot lança novo single ‘Trumpet’ pela Só Track Boa Records

Disponível em todas as plataformas digitais, o single ‘Trumpet’, do duo Dashdot, foi lançado pela Só Track Boa Records via ONErpm.

Dashdot

O duo Dashdot é composto por duas forças, André Guarda e Felipe Flora. Complementares, convergentes. Mas que mantêm, cada uma, suas identidades singulares. Paulistas, eles cresceram em cidades diferentes, mas aspirações artísticas semelhantes levaram seus caminhos a se cruzarem na capital: o Dashdot foi lançado em 2012, no club D-EDGE.

Foi na cidade de São Paulo, então sua nova moradia, onde combinaram um terceiro elemento ao feeling musical e à técnica desenvolvida ao longo dos anos: uma presença de palco avassaladora. Foi a partir dessa fusão de talentos, refinada ao longos dos anos, que o Dashdot se transformaria em uma força incontrolável.

Por onde passa, seja pelo Reino Unido, Alemanha, Suíça, Austrália, Rússia, México ou nos quatro cantos da América Latina – e do Brasil –, o duo orquestra seu público com maestria. Os elogios se intensificam, e os pedidos de bis se multiplicam ao ponto de serem convidados a se apresentarem nos principais festivais e clubs como Magna Carta, BPM Festival, Weekend Club, Tomorrowland Brasil, Tribaltech Festival, Só Track Boa Festival, Warung Day Festival, Kaballah Festival, Tribe, Green Valley e Warung, onde foram residentes por quatro anos.

A faixa ‘Trumpet‘, seu mais novo lançamento pela Só Track Boa Records, reúne o melhor do estilo que consagrou a dupla com diversos hits “A ‘Trumpet’ reflete toda nossa vontade de estarmos juntos com vocês na pista, ela é uma música cheia de energia onde esperamos, mesmo que afastados, fazê-los levantar do sofá e dançar muito!“, conta a dupla. Escute agora a faixa, disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm:

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Mainstage

Tribe apresenta Festival Online e Vakinha Online para doações

Buscando fazer uma celebração online e ajudar profissionais de eventos necessitados, a Tribe realizará uma live especial com 3 residentes.

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