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Mathame abre a série de mixtapes ‘Old Neural’ na Apple Music

Criada em conjunto com uma Inteligência Artificial, a série ‘Old Neural’ trará várias mixtapes ao longo do ano assinadas pelo duo Mathame.

Que música e tecnologia andam de mãos dadas, não é novidade para ninguém, mas quando novos projetos são lançados, uma certa curiosidade surge entre nós, como é o caso do novo projeto do duo Mathame em parceria com a Apple. A série de mixtapes, ‘Old Neural‘, trará a interação da dupla com o poderoso processador M1 da empresa da maçã, que com sua inteligência artificial, ajudou a dupla na construção dos sets.

Com lançamentos por gravadoras como a Afterlife, de Tale of Us, a dupla usará de uma avançada tecnologia, que é capaz de separar faixas em tons harmônicos, vocais, batidas e até de reconstruir tracks de forma rapidamente impressionante, para somar com o seu talento inigualável e entregar mixtapes que prometem experiências verdadeiramente intensas e profundas.

A beleza dessa técnica é que não é perfeita. Existem pequenos que o algoritmo podem fazer, mas que somam com alguns sentimentos um tanto quanto inéditos. Trabalhar dessa forma foi até mesmo mais humano do que a forma clássica de mixar. Isso soa como uma mistura de cyborg lofi e talvez o futuro das mixtapes de música eletrônica” diz o Mathame.

O “Old Neural Mixtape Vol.1” é apenas o ponto de partida deste projeto entre o duo italiano e a Apple. O Mathame promete entregar uma sequência de mixtapes que vão explorar sons e estilos, todos misturando as habilidades internacionalmente conhecidas da dupla, com a inteligência artificial do M1. Para ouvir o primeiro volume, basta clicar aqui ou através do player abaixo:

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Charlotte de Witte e sua label KNTXT estão recebendo novas demos!

Pela primeira vez desde sua estreia, a label KNTXT, da DJ e Produtora, Charlotte de Witte, está recebendo demos, porém por tempo limitado.

Foto: Marie Wynants

Não é todo dia que você tem chances de enviar sua demo para uma label de renome internacional, muito menos para uma que é comandanda pela DJ #01 do mundo, não é mesmo? Pois a KNTXT, label da toda poderosa Charlotte de Witte, abriu sua caixa de sugestões e receberá até o próximo dia 21 de março, demos de produtores de todo o mundo, com a possibilidade de lançamento pela gravadora.

A DJ belga, que foi escolhida pela DJ Mag como a #01 no Top Alternative, foi a grande responsável pela curadoria da KNTXT até o momento, onde já lançou nomes como Alignment, Monoloc, e mais recentemente, ONYVAA, além dos diversos releases da artista. Agora, dando start a uma iniciativa que pretende ser anual, Charlotte quer descobrir novos talentos mundiais.

A KNTXT representa pureza, força e progressão, dentro de uma cena techno vibrante e em constante evolução. É muito importante para nós, oferecermos uma plataforma para outros artistas. Existem tantos talentos interessantes por aí e eles merecem ser ouvidos.” diz Charlotte de Witte.

Todas as demos serão aceitas até às 19h (horário de Brasília) do dia 21 de março, próximo domingo. Os links precisam ser enviados através de um formulário online, que você pode acessar clicando aqui. As músicas devem estar em formato MP3 320kbps, upadas no Soundcloud e com opção de download habilitada. Não há informações sobre  track precisar estar privada.

Para mais informações e instruções, acesse o formulário oficial https://www.kntxt.be/demosubmissions

KNTXT009 – Lost Angeles EP by KNTXT

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Yotto apresenta novo set em floresta congelada na Finlândia

O DJ e produtor Yotto lançou um daqueles sets de tirar nosso folêgo exibindo uma paisagem completamente congelada. Assista agora.

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Doctor Jack entra mais uma vez no Top 100 de tech house do Beatport

O ano do começo está bem produtivo para o Doctor Jack, que volta a figurar no Top 100 de Tech House do Beatport, com a faixa ‘Feeling You’.

A temporada 2021 começou com tudo para o Doctor Jack. Depois de atingir a primeira posição no chart Top 100 Releases de Tech House do Beatport com ‘Brooklyn (além de um notável quinto lugar no overall releases), a dupla catarinense emplacou mais um trabalho no Top 100 do gênero recentemente.

Lançada no começo de fevereiro pela gravadora brasileira House Machine e carregada em energia, a faixa ‘Feeling You‘, do EP homônimo, chegou a atingir a posição #34 no grupo de mais vendidos. Sem dúvida nenhuma, o feito consecutivo representa um aumento significativo de visibilidade e popularidade do projeto, que no fim de 2020 celebrou seus seis anos de existência.

Para a terceira semana de março, vem mais música nova: está agendado para o dia 17 o single ‘Golden Virginia’, outra gema tech house, mas desta vez com mais arranjos orgânicos, como baixo e sax. Em dois cortes (“Radio Edit” e “Extended Mix”), a track chega por outra label nacional, a Valorize o Groove.

Trajetória consistente

Formado pelo casal Jaquelí Carla e Gabriel Ribeiro, o Doctor Jack já lançou por gravadoras como CUFF, Mr. Carter, Selectro e Substrate Music, além da sua própria, a Traxford Records. Residentes dos clubes Field e Amazon, em Santa Catarina, já se apresentaram em grandes eventos como Universo Paralello, Kaballah e Tribe.

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Gravadora dos sonhos: Bervon indica suas labels favoritas do momento

Na lista do DJ e Produtor curitibano, Bervon, tem as labels Klockworks, Suara e mais algumas; dá uma olhada e escute algumas tracks!

Bervon

Se antes lançar por gravadoras renomadas mundialmente era algo para poucos, hoje em dia, com a facilidade do streaming e o networking possibilitado pelo mundo digital, essa tarefa se tornou um pouco mais fácil, mas isso não significa que o contrato está garantido. Para fazer os olhos de grandes A&R se arregalarem, ainda é preciso um trabalho de muita dedicação e alto nível pelos produtores musicais.

Pouco a pouco, porém, alguns artistas vêm alcançando tais metas, como é o caso do DJ e produtor curitibano Bervon. De 2017 para 2018, ele deixou de ser apenas DJ e começou a se dedicar pra valer na produção, lançando seus primeiros trabalhos por Spliced Vinyl Recordings e Egothermia. Foi o suficiente para ele pegar gosto pela coisa e se afundar nos estudos, resultando em um número maior de lançamentos em 2019, chegando até mesmo na Ballroom Black, da Alemanha.

Mas foi realmente no ano passado que a chave virou. Com um som ainda mais pesado e uma identidade cada vez mais própria, Bervon ganhou espaço na Kaligo Records, forte representante do Techno no Brasil, e na sequência chegou na Noise Music, icônica gravadora de Anderson Noise, que faz história sendo a mais antiga em atividade até hoje. Pra carimbar o  prolífico ano com chave de ouro, Bervon ainda lançou pela Cartel Recordings, e inaugurou o catálogo da Soundscape Records OFF com o EP ‘Freedom’.

Motivado a continuar pavimentando sua estrada e alcançar conquistas ainda mais significativas, convidamos Bervon para nos trazer alguns selos que ele acompanha de perto atualmente e, por que não, que ele ainda sonha em lançar. Listão para você gravar os nomes e ficar de olho nos próximos lançamentos:

Klockworks

“No primeiro momento que conheci o trabalho do Ben Klock, fiquei impressionado! Depois disso, todas as vezes que ele veio para o Brasil eu fui prestigiar, todos os sets me influenciaram de diferentes formas. Pra mim, quase todos os lançamentos da gravadora me interessam, mas alguns fizeram amadurecer muito o meu gosto e buscar novas sonoridades para minhas músicas. A Klockworks me ajudou a mudar e evoluir.”

Suara

“Eu acompanho a Suara desde quando comecei a tocar, mas de um tempo pra cá passei a me identificar ainda mais com ela. Já toquei muitas faixas que foram lançadas por eles, de diferentes artistas que eu admiro. É outra gravadora que influenciou muito a mudar minha sonoridade. De todas as citadas é a que eu acompanho há mais tempo.”

Second State

“A Second State é uma gravadora que também lança muitos artistas que eu curto, consumo muito das faixas que são lançadas lá e me identifico demais com o som deles.”

Kd Raw

“Eu sempre acompanhei o trabalho do Kaiserdisco e muitas das faixas lançadas na Kd Raw me deram insides para produzir minhas próprias tracks, espero um dia ter meu nome estampado no catálogo deles.”

Odd Recordings

“Eu acho o Ramiro Lopez uma figura [risos], também acompanho o trabalho do Arjun Vagale faz tempo. São dois artistas que sempre produzem e tocam faixas que me agradam, muitas das tracks lançadas pela gravadora me interessam também, seria uma honra assinar por lá.”

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DGTL surpreende fãs com estrondosa programação para 2021

Com um line up de tirar o sono de qualquer amante da música eletrônica, o DGTL Festival promete edição histórica em Amsterdam ainda este ano.

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Jeff Mills entra para o mundo editorial com a revista ‘The Escape Velocity’

Um dos maiores nomes do techno mundial, Jeff Mills, entra para o mundo editorial com a sua própria revista, ‘The Escape Velocity’. Leia!

Durante os últimos anos, reinvenção tem sido a palavra para diversas pessoas, por conta da pandemia. Muitos de nós precisaram readaptar suas rotinas, afetadas por conta da crise sanitária que assola o mundo e um dos grandes nomes do techno mundial, Jeff Mills, entrou na onda e lançou recentemente, um novo projeto: sua própria revista, ‘The Escape Velocity‘.

O projeto ‘Escape Velocity’ nasceu de uma reação de precaução à abrupta desaceleração que experimentamos devido à pandemia mundial no início de 2020. Ao longo do ano passado, procuramos localizar e convidar alguns dos artistas mais talentosos e imaginativos em vários campos da cultura e pedimos que criassem conceitos de sua escolha … Atuamos como elo de ligação entre suas ideias e um público pronto para analisá-los.” duz Jeff Mills sobre a revista.

O projeto, feito em parceria com a gravadora do artista, Axis Records, a Issue One da ‘The Escape Velocity’ já traz um conteúdo de altíssima qualidade. Nas 92 páginas da revista, você encontrará entrevistas com Terrence Dixon, DVS1, Tadeo e Jonas Kopp, além de artigos especiais de Mike Storm, Imani Mixon e outros profissionais talentosos.

O material completo e em inglês, você confere no site da Axis Records, clicando aqui.

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Cercle apresenta primeiro set de 2021 com WhoMadeWho

Neste início de semana, a plataforma francesa audiovisual, Cercle, estreia o set de WhoMadeWho no tempo Abu Simbel, no Egito.

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The Prodigy anuncia documentário sobre a história dos 30 anos da banda

Um dos grupos mais aclamados do mudo, The Prodigy, anunciou um documentário que revistará a história da banda e homenageará Keith Flint.

Uma das bandas mais lendárias da música mundial e também da dance music, The Prodigy, anunciou recentemente o seu próprio documentário. Criado em parceria com a Pulse Films e dirigido por Paul Dugdale, o longa contará a história da banda, que teve seu ápice nos anos 90 e contará com as participações de Maxim e Liam Howlett, membros remanescentes do The Prodigy.

Depois da morte devastadora do nosso irmão Keef em 2019, é o momento certo para contarmos a história da nossa banda… É uma história da caótica e conturbada jornada da nossa gangue, nossa banda, as pessoas da banda, o Prodigy. Ou simplesmente uma história de irmãos em uma missão para fazer barulho… para inflamar as almas das pessoas e explodir sistemas de som em todo o mundo” dizem os membros em comunicado.

Ainda sem data prevista de lançamento e com nome provisório de The Prodigy, o documentário mergulhará na “história crua, intransigente e emocional de uma gangue de jovens foras-da-lei de Essex que se uniram no vórtice do final dos anos 80 na cena rave do Reino Unido”. Segundo a Billboard, o filme combinará imagens de arquivo, animação e testemunhos em primeira mão, além de ser mais uma homenagem ao eterno Keith Flint que nos deixou em 2019.

Confira abaixo o comunicado oficial da banda sobre o documentário:

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Heisen: do Rock à música eletrônica, até chegar na Universal Music

Produtor Heisen conta sobre sua trajetória e como conseguiu assinar um lançamento com a renomada gravadora. Confira nossa entrevista.

Quando peguei a pauta para escrever sobre o Heisen aqui no Beat For Beat, a ideia era fazer algumas perguntas ao artista e transformar em um texto. A verdade é que, algumas histórias merecem ser contadas na íntegra e por essa razão, optei em deixar no formato entrevista. Meus motivos? Humildade, autenticidade, persistência e uma mensagem muito bacana sobre objetivos me trouxe uma sensação de inspiração.

Para muitos, ingressar na carreira artística, além do teor de coragem e de peitar diversos desafios e percalços, significa uma conexão profunda, sentimental, seja qual for o tipo de arte. Então, quando nos deparamos com alguém que coloca o coração na história, o enredo fica bonito e merece ser contado minuciosamente.

Heisen cruzou cedo com a música, sempre gostou de ouvir de tudo e deixa claro que não tem preconceitos, respeita as diferenças. Também não teve à disposição diversos tipos de equipamentos que rendessem a ele uma produção mais arrojada, mas nem por isso desistiu. Fez o dever de casa e conseguiu feitos importantes na carreira que definitivamente abriram algumas portas bem importantes, que você conhece mais agora:

Beat for Beat – Olá, Heisen! Tudo bem? Obrigada por nos conceder essa entrevista. Bom, vamos do começo. Na sua biografia consta que você, desde muito jovem, se interessou pelo Rock e que isso o levou à música eletrônica. Na verdade não é algo incomum. Qual a relação que você percebe entre os estilos? 

Heisen – Olá, pessoal! Eu que agradeço a oportunidade. Então, eu sempre fui apaixonado por música no geral, desde pequeno sempre tive fitas cassetes que a minha avó comprava. Acho que no meu caso cair na música eletrônica foi algo muito natural, pois lembro da primeira vez que escutei o álbum Substance do New Order, que misturava o Rock ao eletrônico. Esse álbum foi um divisor de águas pra mim, que me fez pesquisar músicas do gênero.

Qual foi seu primeiro contato com a música eletrônica? Algum episódio marcante nessa fase que fez você virar a chave e notar que isso seria mais que paixão? 

Heisen – O primeiro contato que me marcou foi um CD do Planeta DJs da Jovem Pan que tinha as faixas ‘Children‘ do Robert Miles e a ‘L’amour‘ do Gigi D’ Agostino. Lembro de ter uns 5 anos e escutava essas músicas várias vezes por dia, deixava minha mãe quase louca (risos). Mas o que me despertou interesse em produzir de fato e saber o que eu queria da vida, foi o videoclipe do David Guetta da música ‘Gettin’ Over You‘, que se iniciava dentro de um estúdio, quando vi aquilo, virei a chave completamente.

Como surgiu o pseudônimo Heisen? 

Heisen – Esse nome surgiu através de um nickname que eu tinha em um jogo chamado Tibia, na mesma época criei uma rádio on-line para poder apresentar minhas músicas para os meus amigos do colégio e divulgava bastante a rádio no jogo, e todo mundo me chamava de Heisen, o “moleque que faz música”.

O que ele representa e qual legado ele almeja deixar para o mundo?

Heisen – Por mais que eu ainda não tenha chego nem em 10% do que eu almejo, quero deixar o legado de que se você tem um sonho, nunca desista, não importa se você tem os piores equipamentos, se você não tem dinheiro para comprar o melhor monitor, o melhor fone, se a sua família não te apoia, não desista, lá na frente você vai ver que tudo vai valer a pena. Quero fazer músicas que acompanhem as pessoas além das festas, quero poder ser o maestro que vai conduzir os sentimentos das pessoa no dia a dia.

Sabemos que DJs e produtores possuem uma bagagem musical grande e que as influências e inspirações podem vir de diversos lugares. Quais são suas referências musicais e artísticas para o momento de imersão em estúdio?

Heisen – Eu sempre estou escutando música de diversos estilos, desde o Sertanejo ao Heavy Metal, não tenho preconceito musical, entendo que música é aquele sentimento que você grava e eterniza em uma faixa de áudio, então acredito que temos que respeitar todos os estilos. Mas minha maior influência hoje para produzir músicas vem do New Order, Pet Shop Boys, Radiohead e The Who. Eu tento pegar os elementos que mais gosto de cada banda e fazer meu próprio estilo de produzir.

Quais são os produtores nacionais que você acompanha e se inspira para criar?

Heisen – A pessoa que mais inspiro sem dúvida é o Gui Boratto, também me inspiro muito na musicalidade do DJ Meme e aquele toque clubber das minhas faixas sem dúvida nenhuma vem do Renato Ratier.

E quais são seus equipamentos de produção mais utilizados no momento? Em média, quanto tempo você passa por dia dentro do estúdio? 

Heisen – Isso dá até vergonha de falar (risos). No momento meu setup é um Notebook Acer Nitro 5, e um fone intra-auricular T110 da JBL. Antes eu tinha uma limitação muito grande por achar que eu não ia conseguir produzir porque não tinha monitor, não tinha interface de áudio, hoje esses são meus melhores equipamentos e estou conseguindo escrever minha história com eles. Passo em média de 4 a 8 horas no estúdio, às vezes gostaria que meu dia tivesse 48 horas, mas meu horário é bem regrado a ponto que eu consiga trabalhar, estudar, produzir e dar atenção a minha noiva.

Em 2019 você lançou ‘Try Again’ pela Warner Music e em 2020 ‘Bad Suggestion‘ foi assinada pela gigante Universal Music. Como você conseguiu esses feitos? 

Heisen – Então, eu já produzo há uns 11 anos e nesse tempo consegui criar uma network com o pessoal dessas gravadoras. De 2015 pra cá, eu me afastei completamente dos palcos como DJ para me focar em apenas produzir, pois eu não queria ser mais um DJ que tocasse música de outros artistas, queria ter no meu repertório músicas autorais. Durante essa fase, estudei o mercado e acabei conhecendo algumas pessoas, uma delas foi o Gonçalo Vinha que hoje é meu A&R e levou meu som nessas gravadoras.

Quais são as dicas valiosas que você daria para os jovens produtores e DJs que estão apenas começando? Que habilidades são fundamentais nessa carreira profissional em sua opinião?

Heisen – Como diria o ET Bilu é: Busquem conhecimento! Minha dica é, não se prendam a fazer o que todos estão fazendo, vá pelo sentido inverso, busque fazer a engenharia reversa de cada artista que você mais escuta, o porquê ele chegou naquele estilo, como ele chegou naquele tipo de som, busquem inspirações fora da música eletrônica, tire todos seus preconceitos para escutar coisas novas.

Não desista de fazer sua música porque você não tem equipamento X ou curso Y, busque ir pra guerra com as armas que você tem. Aprendi uma dica valiosa com meu amigo Marcelo Mansur (DJ Meme), busque ler o manual. Sim, o bom e velho manual, seja do Daw, seja ou dos plugins que você utiliza, lá você aprende coisas que talvez você não aprenderia na internet logo de início. Tire todas suas limitações da sua cabeça que você vai longe.

E para 2021? Quais são os planos de curto, médio e longo prazo durante o ano?

Heisen – A curto prazo, estarei lançando mais um som pela Universal, que ainda é uma surpresa, e a longo prazo estou trabalhando constantemente no meu novo EP que ainda não tem nome, mas já está em fase de finalização. Também tenho trabalhado em alguns remixes que fui convidado a fazer, por incrível que pareça, na pandemia muitas pessoas começaram a descobrir meu projeto, e desde então, tenho tido conquistas e resultados bem expressivos.

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Silêncio de clubs de Berlim é explorado em novo livro: HUSH

“HUSH – A cultura de clubs de Berlim em um tempo de Silêncio” compartilha imagens e entrevistas dos clubs alemãs em tempos de pandemia.

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Laguna Records e Juanito: uma combinação que parece dar muito certo

Gravadora curitibana, Laguna Records, recebe mais uma vez o produtor francês Juanito e alcança charts importantes do Beatport.

Já noticiamos algumas vezes sobre os lançamentos da Laguna Records, como este do duo mexicano Neither ou este aqui do italiano Dewere, isto porque sempre prezamos por dois pontos cruciais: oportunidade para nomes ainda não falados ou desconhecidos por aqui e, claro, pela qualidade sonora que o trabalho apresente, e isso sempre acontece quando estamos falando da Laguna.

O mais novo lançamento chega para confirmar isso e os charts que o EP pegou reforçam ainda mais. ‘Weariness EP tem a faixa-título assinada pelo francês Juanito, que lá em 2012 foi notado pelo DJ e produtor americano Roger Sanchez, assinando na gravadora Stealth Records. Depois disso, Juanito continuou sua trajetória sempre focada no House/Tech House e em 2019 foi nomeado como um dos top 40 artistas de Tech House do ano pela Traxsource. Assim como no release de 2020, este agora também já emplacou no Top 10 Hype do Beatport dentro do Minimal, mostrando que sua técnica de estúdio está super afiada.

Para somar neste lançamento, a crew do Laguna ainda convidou o argentino Lito (AR) para um dos remixes. O artista, que começou a carreira apenas em 2017, vem demonstrado um bom trabalho com os releases até aqui. Além deste remix, ele também assina um novo EP com duas faixas originais pela Laguna Raw, um novo braço de atuação da gravadora curitibana que abre ainda mais espaço para novos produtores.

Claro que o EP tinha que ter um toque brasileiro para fechar com chave de ouro. Quem assumiu essa responsa foi Andre Gazolla, DJ e produtor super conceituado que soma mais de 10 anos de estrada, conseguindo flutuar com muita destreza entre linhas mais melódicas e progressivas, bem como um Tech House mais enérgico e também sutil, como ele mostrou neste remix.

Baita EP na área para você que é fã de um som elegante, mas com corpo o suficiente para dançar. Escute agora!

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