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Phonique encerra o ano da King Kong Records com ‘No Playing’

Fechando o ano da gravadora alemã King Kong Records, Phonique assina a track ‘No Playing’, que conta com remixes de Andruss e Studio 45.

O mais recente lançamento da conceituada King Kong Records é assinado pela lenda do house, Phonique, que apresenta a track ‘No Playing’, uma collab avassaladora feita com Steve Clash. O lançamento ainda conta com os remixes de Andruss e Studio 45 pra fechar o ano da gravadora alemã com chave de ouro.

No Playing’ tem aquele toque elegante de house music que traz sensações gostosas de pista cheia. Os vocais ousados da mixagem, com um quê de soul music, dão a sensação de uma deliciosa viagem no tempo, enquanto acordes de discoteca cósmica iluminam os céus e uma bela seção rítmica pega na sua pele.

Andruss presenteia o release com uma versão mais funky, com grandes toques suaves de piano para deixá-lo ainda mais elevado. Por último, o remix do Studio 45 nos faz mergulhar em um groove mais profundo e lento com um belo trabalho de acordes deslumbrante, com vocais sensíveis que dão uma emoção extra pra música. Para quem quer injetar um toque de classe em seus sets, essas são três composições perfeitas!

No Playing’ já está disponível para venda e streaming em todas as plataformas digitais! Escolha sua favorita, ouça e compartilhe. Abaixo, você escuta no Spotify:

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Eli Iwasa passa por ano de reinvenções e torna-se a DJ #02 do Brasil

Referência para muitos, Eli Iwasa fecha ano atípico cheia de novos projetos e com reconhecimento de crítica e público em votações populares.

Foto: RECREIO Clubber

Enquanto o mercado do entretenimento continua cercado de incertezas, artistas e profissionais se readaptam ao momento para se manterem ativos em um ano tão atípico. Foi assim que Eli Iwasa, referência na cena eletrônica com mais de 20 anos de carreira, se conectou com projetos que pudessem ajudá-la a atravessar a crise e ajudar seus fãs a se entreterem, se engajando em lives e ações que a levaram ao fim de 2020 em alta com crítica e público, ganhando a indicação ao prêmio de melhor DJ no WME Awards pelo segundo ano consecutivo e ocupando a vice-liderança na votação popular do Top 100 da DJane Mag.<

Com média de três apresentações semanais e passagem por grandes festivais como o Rock In Rio e Time Warp, a também sócia dos premiados clubs 88 e Caos, – que ajudaram a moldar a cena do interior paulista -, Eli sentiu a queda brusca das datas de sua agenda de shows, e passou a fazer lives criativas de sua casa, desde o início da pandemia.

Também lançou um clipe do Bleeping Sauce, seu projeto paralelo em que canta ao lado do produtor Marco A.S., dirigido pelo cineasta Raul Machado, modelou para campanhas publicitárias de marcas como Samsung e Dzarm, foi pioneira no país ao reformular seu club para reabrir em formato de bar seguindo todos os protocolos, aflorou seu lado comunicadora como apresentadora do programa E.las, da Track Boa, em que entrevistou mulheres que se destacam na cena eletrônica e já está com a tabela de planejamento cheia para 2021.

Para o ano que vem, além de datas já programadas – caso ocorra a liberação – em grandes eventos como o Warung Day e Federal Music Festival, Eli também retornará em um novo projeto como comunicadora, apresentando um podcast que mostrará toda a pluralidade da cena musical brasileira.

Na primeira temporada, que vai ao ar no primeiro trimestre, ela conversa com nomes como Marta Carvalho (curadora da Natura Musical, além de ter uma agência focada no desenvolvimento da carreira artística de mulheres negras, trans, indígenas e comunidade LGBTQIA+), Rodrag (performer não-binário), Paulo Tessuto, Cashu e Amanda Mussi, todos envolvidos em muitas festas queer. Para as próximas temporadas, Eli busca falar com representantes de núcleos de todo o Brasil para traçar um panorama geral de toda a cena nacional.

A trajetória de duas décadas atuando desde promoter a empresária e artista deu a Eli a bagagem necessária para empreender esse audacioso projeto. “Dentro desse cenário de incertezas, a cena vai focar muito em talentos e eventos nacionais, também por conta da alta do dólar e das restrições das viagens internacionais. É importante que continuemos resilientes, nos reinventando, para nos fortalecermos enquanto cena”, conclui, com a esperança de um novo ano melhor para a indústria musical.

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O criativo YOLA fala sobre seus próximos passos musicais

Tem faixa free download para sair e lançamentos com gravadoras renomadas. Venha ler tudo o o YOLA nos prepara para os próximos meses.

De cabo a rabo nesse Brasil com certeza há muitas jóias para serem descobertas, músicos que colocam corpo e alma naquilo que fazem sem buscar qualquer tipo de estrelismo. O paulista Diogo Siqueira aka YOLA é um deles. Envolvido com arte desde cedo, teve banda na adolescência, estagiou em um espaço de produção audiovisual e então decidiu dar o pontapé inicial com seu projeto eletrônico YOLA, nome em homenagem à Yo La Tengo, banda que ele é um grande fã.

De 2017 até aqui lançou bons trabalhos de estúdio como o EP ‘Avalo‘, que tem os vocais da cantora sul-africana Toshi em uma das músicas, e até um single em parceria com Ale Sater, vocalista da banda Terno Rei, em ‘Sal’. Mas seu triunfo é mesmo ‘Khulu’, faixa assinada pela alemã Get Physical que foi parar nas playlists de Dixon. E pela frente? Tem muita coisa bacana que você vai saber agora:

Beat for Beat – Pesquisamos um pouco sobre o seu trabalho e percebemos uma sensibilidade peculiar na música que você produz e toca. Isso é algo natural seu? Você enxerga isso também?

Yola – Oi pessoal! Acho que consigo enxergar também, pra mim é um processo muito natural. Comecei muito novo na música, tive banda, gravamos CDs, trabalhei em estúdio e etc., sempre estive envolvido com essa faceta criativa e autoral e acho que esses elementos que caracterizam meu som são fruto dessa história toda, tudo o que vivi, ouvi, shows que eu fui, artistas que colaborei… quando sento no estúdio acaba sendo aquilo que consigo externar nas músicas.

Tanto que um de seus lançamentos foi parar na playlist do Dixon, acho que é um bom sinal de que você tá no caminho correto, né?

Yola – Ahh isso foi sensacional mesmo! Uma sexta a tarde entrei no meu Instagram e tinha uma notificação de que alguém havia me marcado em um post, quando fui ver era o Dixon me marcando em um stories onde ele mostrava as músicas que entraram na playlist “track IDs” que ele havia feito a curadoria para o Spotify, e a ‘Khulu‘ era uma delas entre tantos outros artistas incríveis. Acho que pode ser um bom sinal sim. Por outro lado, só aumentou minha ansiedade em mostrar todas as músicas novas que vão sair ano que vem e continuar nessa estrada.

Aliás, falando em caminhos, você já tem alguns definidos para o ano que vem, certo? Digo, lançamentos e etc., o que virá pela frente?

Yola – Então, ano que vem vai rolar muita coisa, tô bastante ansioso pra mostrar tudo! Em janeiro vou lançar um edit que eu e meu amigo Tha_guts fizemos para uma música do Frank Ocean, esse edit vem com um clipe que meu amigo Gabriel Rolim (@rollinos) fez, vamos lançar como free download mesmo. Em fevereiro vai sair um single pela Cocada Music, é uma música que terminei em outubro de 2019. No meio do ano vai sair um EP pela DSRPTV Rec, que é um label novo sensacional aqui do Brasil, esse EP vai contar com um remix de um artista incrível do Paquistão..

E têm também um outro EP com 3 músicas novas que vai sair por um label alemão e provavelmente alguns outros singles…

E essa gravadora alemã… dá pra falar qual vai ser?

Yola – Então, ainda não sei se vai ser na Get Physical Music, pode ser que seja em algum outro dos dois labels deles, ainda não temos definido isso. Mas, vai ser um EP com 3 músicas e também vai rolar um clipe de uma delas. Esse clipe é um dos conteúdos que mais estou empolgado em filmar e soltar, vai ser difícil segurar a ansiedade com esse projeto!

Seu processo criativo tem um método padrão ou você abre o projeto e as coisas vão acontecendo naturalmente?

Yola – Puts, tenho zero padrão, na verdade meu processo criativo muitas vezes é uma bagunça [risos], direto acontece de estar trabalhando em uma música e na tentativa de criar alguma melodia ou harmonia crio algo que não encaixa, acabo salvando o projeto com outro nome e continuo em cima dessa ideia nova. Gosto muito de começar a produzir de manhã, com a cabeça e ouvidos frescos e sem ter tido muita influência das funções do dia a dia, então, tento acordar todo dia às 6h, pra sentar no estúdio às 8h.. Também gosto muito de fazer umas pausas durante umas sessões pra ouvir alguns álbuns e músicas que me inspiram.

E até onde você quer chegar com a sua arte? Você traça planos e objetivos ou prefere não criar tantas expectativas?

Yola – Eu tento não criar tantas expectativas, mas acho que em todo projeto que nos dedicamos muito todos os dias, acabamos criando algumas expectativas… queria muito levar minha música para o maior número de pessoas, continuar fazendo músicas que me deixem feliz, acho que é a maior expectativa, sempre que termino uma nova, me renovo pra continuar no caminho. Tento focar em cada dia, criar algo novo, fazer algo pelo projeto, trabalhar em uma música ou ideia, jamais ficar parado! Sei que é um caminho longo e que poucos vivem da sua própria arte no Brasil, mas um dos objetivos seria poder viver da minha música.. quem sabe 🙂

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Ventos prósperos sopram para a Not Another em 2021

Último release da Not Another, que conta remixes de grandes artistas, fecha com chave de ouro o excelente ano da gravadora.

Quando uma iniciativa é feita com propósito e este propósito é seguido desde o início, as chances dos resultados serem satisfatórios são grandes. Temos visto uma onda de novos DJs, produtores e gravadoras ingressando no mercado nos últimos meses, mas muitos sem um plano devidamente traçado. Este não é o caso da Not Another, selo nordestino que iniciou seus trabalhos em 2016 com alguns pilares muito bem definidos, como promover a diversidade e trabalhar em várias dimensões artísticas, enaltecendo tanto a parte sonora como a visual — trabalho seguido à risca do início até o momento atual.

Nestes quase cinco anos de atuação, a gravadora soma um vasto catálogo que não se prende a apenas um único estilo e no fechamento de 2020 traz um EP de remixes onde as três faixas reafirmam essa preocupação, abraçando o Techno melódico pelas mãos de Andre Sobota, o Techno peak time pela visão de Rocko Garoni e o Progressive House através da estética de Feemarx, artista que também é um dos heads do selo.

Essa diversidade também colabora para que a Not Another chegue em públicos distintos e também em DJs distintos, tanto que os early supports já chegaram com feedbacks positivos de estrelas como Guy J, Hernan Cattaneo, Maceo Plex, Paco Osuna, Richie Hawtin, Joseph Capriati, Luca Agnelli, Roger Sanchez e Joris Voorn, desenhando um futuro a curto e longo prazo bastante promissor o label nordestino.

Quem também deve estar muito feliz com essas releituras recebidas é o produtor das faixas originais, Pedro Passoni aka Melon Blush, artista paulista que lançou seu EP por lá no final de julho e agora tem a oportunidade de contemplar as diferentes visões para com seu trabalho. O lançamento oficial dos três remixes acontece no dia 29 de dezembro, mas enquanto isso você já pode conferir os previews abaixo através do Beatport e, se for DJ, já garantir sua cópia:

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Talles Domit: equilibrando técnica e feeling com precisão

Cria de um estado que virou um reduto de grandes talentos, Talles Domit compartilha sua experiência com a gente nessa entrevista.

Santa Catarina há um bom tempo é berço de grandes talentos, principalmente na região do litoral, onde a vida noturna é (ou era até antes do coronavírus) bastante agitada, abrigando alguns dos principais clubs do Brasil e do mundo. Foi neste lugar que Talles Domit resolveu partir para firmar bases e trilhar uma carreira na música.

Há pelo menos seis anos, ele vem absorvendo experiência e apresentando uma identidade que une música eletrônica e clássica, passeando por estilos como Deep House, Progressive House e Techno. Abaixo você conhece um pouco mais da história deste artista, que tem planos definidos para 2021:

Beat for Beat – Olá, Talles! Muito obrigado por conversar conosco. Conta pra gente, primeiramente, como nasceu sua paixão pela música eletrônica?

Talles Domit – Olá, pessoal! Eu que agradeço o espaço e a oportunidade de compartilhar um pouco dessa trajetória até aqui. Em meados de 2014, logo que sai de um relacionamento exigente e regado de filosofias que eu não concordava, fui em busca de coisas novas. Conhecia bandas como RHCP, Linkin Park, ouvia Bee Gees e sempre notava a qualidade musical da produção no geral. Desde pequeno, e nem sabendo do que se tratava, eu já sentia uma vibração boa, não sei qual é o motivo, mas quando eu via um piano pensava: ‘Caraca, quero aprender a tocar isso, o som é lindo’.

Nesse tempo eu já estava praticando mixagem em CDJ com um amigo, foi o meu primeiro professor tanto em produção quanto mixagem, mas nunca cheguei a ir numa balada de música eletrônica. Tempos depois conheci o tal Warung que todos falam… cara! aquela vibração que eu sentia antes parece que se conectou com o templo, via a resposta das pessoas a cada virada e cada groove, o respeito de cada pessoa, a educação… parece que é uma sociedade completamente diferente.

Entre tantos momentos ruins que passei na minha vida, eu tinha encontrado um lugar onde todos os problemas eram esquecidos e a política de boa vizinhança exercida, acho que foi o momento que pensei cara como eu queria fazer parte disso! Liguei pro André Hobi, meu professor que citei anteriormente, e falei: ‘Mano, me ensina isso!’ Ele topou na hora e a partir disso comecei a minha trajetória.

O que resume tudo é prazer. A música passa uma sensação de bem estar e nos eleva a um ponto tão específico que nunca mais queremos sair daquele transe!

Em 2021, mais do que nunca, passaremos por uma fase de valorização dos artistas nacionais por conta da pandemia. Na sua visão, o que um artista precisa hoje em dia pra ganhar espaço e ser visto no mercado?

Talles Domit – Não posso dizer que é uma ciência exata e que fazendo tais coisas a pessoa vai atingir o mundo, acho que é um processo que exige paciência, estrutura e muita informação e prática. Acho muito importante organizar a casa e definir a identidade. Uma dica é: descubra suas descendências, analise o que pode ser usado para criar algo diferente e puxe isso para seu projeto, procure produzir música que o timbre lembre o país de onde seus ancestrais vieram, por ex.: minha família é libanesa, tem traços fortes, e a cadência das músicas do oriente médio é diferente, isso deixa uma seriedade e é marcante, expande as possibilidades. Estou no início, comecei a dar mais cara ao projeto e as coisas começaram a tomar um rumo melhor depois que comecei a praticar e aplicar alguns conceitos.

Procure também um mentor, uma pessoa que esteja na frente, ela vai lhe passar muita experiência e vai lhe ajudar a tirar as pedras do caminho, nós não conseguimos fazer tudo sozinho, é necessário um professor perto para você tirar o melhor proveito do seu tempo. Comigo está o Tarter, a mentoria dele vem abrindo os olhos para alguns erros que cometia e tem me ajudado a ajustar minha carreira.

Falar sobre tocar, neste momento, sempre parece um pouco utópico. Mas quando você sobe na cabine, quais são as principais influências que você leva consigo? Seja no estilo de mixagem, na seleção musical…

Talles Domit – Primeiramente levo o coração cheio de amor, cabeça limpa, tento deixar a mente em paz, é uma união de groove com melodia muito louca [risos]. Considero minha mixagem longa, parecida com a do Solomun. Minha playlist varia de acordo com horário, porém é composta pela maestria da BLANCAh, a experiência do Solomun, a força de Dubfire, e a calmaria de caras como Bedouin, Kora, Lee Burridge e outros.

Se você pudesse escolher um artista para realizar um b2b, quem seria e por quê?

Talles Domit – A BLANCAh, sem dúvidas. Ela foi uma espécie de sinal que apareceu na minha vida em momentos que pensei em desistir. Eu rezava por um sinal e ela curtiu minhas músicas e tocou em sua tour em Berlim. Isso considerei como um sinal que não era pra desistir e sim continuar ajustando as coisas.

 

E qual seria sua pista dos sonhos para tocar?

Talles Domit – São várias as pistas dos sonhos, como Amazing, Vibe, D-EDGE, porém, não posso negar que a principal é o Warung, arrepio só de pensar.

Imagino que durante a quarentena sua pesquisa também deve ter se intensificado. Tem alguma música que te surpreendeu nesses últimos meses?

Talles Domit – Confesso que tenho acompanhado pouco o mundo externo no quesito lançamento, tenho passado os últimos meses concentrado no live. Recentemente perdi meu HD externo e me desliguei totalmente do mundo exterior para colocar em dia o Live, que é meu foco principal no momento.

Você tem uma carreira relativamente pequena, mas com alguns feitos importantes! Quais foram esses momentos mais marcantes até aqui?

Talles Domit – Tocar nos dois principais clubs na minha cidade natal, União da Vitória, Aborigene Club e o Ravine, isso ajudou a dar uma impulsionada nas coisas. Fechar a pista dos gigantes Elekfantz, também no Ravine Club, e receber o suporte da BLANCAh em um momento que achei que a música estava com dias contatos, pois meu pai faleceu e a coisa toda teria que tomar outro rumo…

Apesar de um conhecimento relativamente novo, sabemos que você tem um carinho especial por piano e violino, inclusive pretende incluir estes instrumentos no seu live act, certo? Fala um pouco mais dos teus planos…

Talles Domit – O gosto por violino e piano vem de tempos, o timbre deles é arrepiante. Eu não sou nenhum especialista nesses instrumentos, porém sei onde estão as notas que eu preciso para aquela determinada obra. Tenho intenção de incluir ambos no meu live, na parte do piano utilizando teclados MIDI para emular o timbre. O violino vem depois, o processo é longo, ainda estou me aperfeiçoando, mas sei que nada é impossível.

E quanto ao trabalho de estúdio, você já tem novas músicas prontas? Quando deve chegar um novo lançamento?

Talles Domit – Até dói comentar, mas como falei acima, meu HD externo acabou indo pro espaço e perdi todo o live que estava pré-formatado, uma perda que me deixou triste um dia todo. Consegui salvar apenas três músicas das principais, entre elas, uma que o tarter tocou em sua live no projeto TWNP, que segundo ele é uma das favoritas para o lançar com a Createch. Tenho muito trabalho pra recuperar esse que perdi, mas não vou deixar abalar, já estou produzindo o restante.

O que você diria para as pessoas que estão iniciando sua carreira como DJ?

Talles Domit – Primeiramente: não seja sugão. Segundo: nada cai do céu, é preciso ralar, trabalhar para investir na carreira… não pense que fazendo foto do celular e música com sample vão te fazer subir, a parada é muito mais além que só tocar, portanto, não se iluda. Ser DJ não é acordar três horas da tarde, ser DJ é uma empresa e deve ter disciplina e regras. Quando você entender essas coisas, pode ficar um pouco mais claro, mas não significa que você vai conseguir. Lute como eu estou lutando, se você não fizer ninguém vai fazer por você.

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Kolombo encerra o ano com ‘Super Free’ EP, pela sua Otherwise Records

Assim como os primeiros lançamentos da gravadora, o último do ano também chega com a assinatura de seu headlabel, Kolombo.

Foto: Jerome Bourgeois

por Ágatha Prado

Apresentando uma ótima fase em sua carreira, o DJ e produtor belga Kolombo tem mostrado consistência firme em seus lançamentos, bem como no catálogo de sua nova gravadora, Otherwise Records. Apesar de poucos meses de atividade — já que foi inaugurada em junho — o label já conta com oito releases, sendo o último ‘Super Free‘ EP assinado pelo próprio Kolombo.

Quente, groovado e envolvente, o disco vem com duas faixas que expressam as características inerentes de Kolombo ao trabalhar com atmosferas que fazem ferver qualquer pista de dança. Entre basslines marcantes e synths ácidos, ‘Super Free‘ e ‘So Sexy‘ misturam energias vibrantes, cada uma à sua forma, e despertam nossa curiosidade sobre o que mais estará por vir no catálogo da Otherwise em 2021.

O lançamento chega oficialmente dia 25 de dezembro, mas você já pode ouvir um preview das faixas logo abaixo, que estão em pré-order no Beatport.

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Falamos com Brüc, artista que está à frente da nova Neuter Records

Uma nova gravadora surge no mercado eletrônica brasileiro, a Neuter Records e conversamos com Brüc, um dos nomes à frente do projeto.

Neuter, palavra do latim, que deriva as palavras neutro, neutra, que leva a sinônimos como, imparcialidade, justo, equânime, apartidário. Fundamentos e base de uma estrutura que não se posiciona, nem de maneira ofensiva, nem de maneira defensiva, cumpre seu papel com consciência cristalina. Neuter é uma fonte de música e só. Elixir neutro que pode ser bebido sem efeito colateral, para ser consumido sem moderação”.

Esta é a apresentação da Neuter Records, mais uma gravadora brasileira que chega para somar riqueza e diversidade sonora à nossa cena que está crescendo e se ramificando a cada ano que passa. Desistir da ideia por causa da pandemia? Nem pensar. E se tem uma coisa que aconteceu durante a quarentena foi o florescer de novas ideias.

Por trás desta estão dois envolvidos: Guilherme Custodio, colaborando na parte de referências artísticas, e Matheus Cesar Bruch, de 24 anos — que também é DJ e produtor através do seu alter ego Brüc — mas não se contentou em ficar apenas neste espaço. Falamos com ele para saber mais sobre a iniciativa:

Beat for Beat – Brüc, seja bem-vindo! Primeiramente, o que te atraiu ao universo da música eletrônica e o que te mantém nele?

Brüc – Olá, pessoal! Obrigado pelo espaço. Acho que são atrações diferentes, quando você está na pista, acredito que é um momento seu, de celebrar, curtir o artista que você tanto gosta, ter uma conversa com o amigo do lado, dar boas risadas, conhecer gente nova… essa interação sempre me atraiu, tanto que muito do que tenho hoje veio da música: amigos, noiva, inspiração.

Hoje de uma outra perspectiva, a interação com o público ainda me cativa, eu gosto muito de pessoas e principalmente de ver a reação delas quando acertamos aquela faixa no momento certo, ou então curtindo uma produção autoral. Essas coisas literalmente não tem preço e, se eu puder achar uma semelhança entre o que me atraiu e continua me atraindo, são as pessoas, conhecer pessoas novas, pessoas boas, pessoas que somam.

E quando surgiu a ideia de ter a sua própria gravadora?

Brüc – Surgiu agora no final deste ano, mais precisamente em novembro. Era uma vontade interna de tempo, e eu dividi a ideia com Guilherme, que fez as artes e já botou pilha para tudo acontecer, depois que coloquei um deadline, foi só correr atrás de tudo, literalmente joguei o chapéu pelo muro e fui buscar! Se eu tivesse pensado muito, não teria saído esse ano ainda.

Muitos realizam este movimento para ter uma liberdade maior na hora de lançar suas próprias músicas, mas imagino que este nem seja o caso aqui. A ideia central é ser uma gravadora que dê espaço a outros produtores, certo?

Brüc – Isso, até apareço neste primeiro VA, mas foi pra incrementar um pouco mais o lançamento, mas o foco aqui, serão os outros produtores! Pretendo explorar esse bioma de produtores que existem por aí!

Você está por conta própria nessa ou tem outros artistas colaborando em outras frentes da Neuter?

Brüc – Estamos eu e o Guilherme, que não é nem DJ, nem produtor, mas é um artista de mão cheia e 99% acerta de primeira os trabalhos com as artes da Neuter, é uma pessoa que confio demais!

O primeiro release acabou de ganhar a luz do dia. Nos fale um pouco sobre o processo de curadoria e o que definiu a presença de 7 faixas neste VA inaugural?

Brüc – Eu queria um bom pontapé inicial, então os artistas em questão já estavam em meu radar, então resolvi fazer o convite, alguns deles estão tendo seu primeiro lançamento, isso me motivou ainda mais a fazer algo especial em relação a isso! E a quantidade não tem um motivo específico, apenas convidei as pessoas as quais acreditava e montei esse compilado.

O radar musical da Neuter está configurado apenas para o Minimal ou terá espaço para outras sonoridades similares? Quais serão as características prezadas na hora de avaliação das demos?

Brüc – Com algumas experiências acabei percebendo que criar uma identidade, onde as pessoas vejam suas artes, ouçam suas músicas e já saibam o que vão encontrar ou o que podem enviar, é extremamente necessário para consolidar o trabalho e formar um público, por isso vamos focar sim somente nas sonoridades minimalistas, claro que, dentro disso, existem muitas vertentes, e o que tivermos de música boa dentro desse contexto (minimal, rominimal, microhouse, deeptech), enfim não gostamos de rotular, mas, se gostarmos iremos lançar, inclusive, já estamos no aguardo das demos para 2021 neuterrecords@gmail.com, fiquem atentos as regras, no mínimo 3 faixas, em link privado no soundcloud <3

Novidades e próximos releases… já tem um calendário pela frente?

Brüc – Existe um planejamento já pré determinado em relação a quantidade de EPs, então quanto mais cedo vierem as demos, mais chances de fechar ainda pro ano que vem vamos ter. Dependendo da quantidade, poderemos aumentar a quantidade de Eps a serem lançados, mas tudo isso saberemos no decorrer do ano!

Por fim, qual a mensagem que você deseja deixar através do trabalho da Neuter?

Brüc – Sonhe, confie, e valorize o seu trabalho, faça música independente das circunstâncias, opiniões, rótulos e hypes, apenas crie! Juntos, podemos ir mais longe. Obrigado!

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