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Across the Ocean, de Hoten, ganha remix pelo respeitado espanhol DJ Chus

DJ Chus é um dos nomes de referência na cena House 

Por Louise Lamin

Seu legado é incontestável e a mistura de estilos que compõem a identidade sonora do espanhol também reflete bem sua veia artística multifacetada e a personalidade cheia de carisma. Além de ter feito parte da dupla Chus & Ceballos por muitos anos, DJ Chus também é produtor e curador musical, e fundou os selos Redolent Music sua mais recente empreitada focada no Afro House e uma sonoridade mais tribal – e Stereo Productions, que completou mais de 20 anos de história e é um dos selos mais relevantes entre o House e Techno. Como A&R dessas labels, sabe identificar de longe produções que fogem de fórmulas repetitivas e entregam algo inovador. Ao que tudo indica, encontrou essas características nos trabalhos de Hoten, e escolheu a faixa “Across the Ocean”, do LP 29 Summers, para dar seus toques mágicos em forma de remix.

A track original integra o primeiro álbum de Hoten lançado em Janeiro deste ano e é cheia de significados. Nela, o brasileiro buscou transmitir os sentimentos que carregava quando, aos 21 anos, atravessou o oceano rumo à Austrália para construir sua carreira. Com timbres pesados e um groove mais dark, a música segue a linha do Progressive House, um dos gêneros em que o artista mais se inspira atualmente.

Entretanto, essa vibe mais densa é ligeiramente dissipada por DJ Chus em sua nova versão da faixa. Logo nos primeiros segundos, já é possível perceber os toques iberoamericanos que o espanhol dá para a track, adicionando elementos de percussão que a deixam mais quente e enérgica. Os fundamentos de sua sonoridade, que mistura algo de Organic House com uma essência tribal vital e profunda, pode ser notada por toda a produção, sem apagar a estrutura da criação original feita por Hoten.

A nova versão de “Across the Ocean”, por DJ Chus, lançou oficialmente na sexta (08). Você já pode comprá-la no Beatport e ouvir logo abaixo:

Siga Hoten e DJ Chus no Instagram. 

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Passado e futuro: Felipe Barros aka Have Control e seu início na música eletrônica graças à Curitiba

Após viver o auge das festas nos anos 2000, em Cuiabá, o mato-grossense Have Control finalmente decidiu entrar de cabeça na cena eletrônica

O fotógrafo de longa data, Felipe Barros, assume a alcunha de Have Control em sua faceta de DJ voltada para o Tech House e o Techno. Com 39 anos, ele deixa escancarado que o tempo e a idade não significam muita coisa quando decidimos peitar um sonho. Nascido e criado em Cuiabá, Mato Grosso, Felipe curtiu muito a música eletrônica frequentando festas no início dos anos 2000. Raves, clubs, festivais… afters. O pack clássico de um bom clubber. Mas até aquele momento, a vivência era muito mais voltada ao lifestyle do que a ideia de virar artista musical propriamente dita.

Ele conta que foi nesse período, com a explosão das raves e dos afters em Cuiabá,  que tudo começou a rolar. “Aconteciam festas todos os finais de semana. Me lembro que Igor Noda e o finado Dj Tim Tim deram o start nestes eventos, e foram também fundadores do famoso EClub, um cubículo onde curtimos muito, bem dizer foi o primeiro club de música eletrônica em Cuiabá. Creio que aí nasceu o selo Aram, comandado por Noda. De lá pra cá surgiram a Floor, Garage Club, onde recebemos os maiores nomes da música mundial, Musiva, e na atividade hoje estão a Nuun Garden e a Vozz, recebendo também os maiores do mundo, com o Igor Noda e equipe à frente. Esse cara é sinistro”, relembra.

A virada de chave chegou pra ele tempos depois. Em uma passagem mais demorada por Curitiba, para um tratamento de saúde de sua filha, ele cruzou seus caminhos com a escola de DJs Yellow DJ Academy. Naquele momento, cercado por uma pandemia e pelas preocupações de pai, ele encontrou ali a válvula de escape para abstrair as dificuldades e aquilo que parecia ser só um passatempo abriu uma nova porta de descobrimento para ele.

“Chegamos em Curitiba para tratar a Mia, minha filha mais nova, que após uma Meningite Bacteriana sofreu surdez profunda nos dois ouvidos, e a especialista no tratamento — após o implante coclear que ela teve que fazer — é de Curitiba. Paramos nossa vida pra dar toda assistência à ela. Nesse tempo, meio ocioso, conheci a Yellow Dj Academy e pulei pra dentro, fiz o Dj Experience com o Nassur, que é uma lenda em Curitiba… aos poucos fui montando meu setup e estudando em casa, nasceu aí a vontade de entrar de cabeça pra tocar musica eletrônica. Atualmente faço uma introdução à produção de música eletrônica online com o Gabe, uma mentoria com o Tarter e darei início agora ao curso de produção ministrado pela galera Yellow, que já me sinto parte da família”.

O fotógrafo diz então que continuará fotografando, que é o seu sustento atual e sua paixão, mas que não irá abandonar a carreira de DJ. “Acho que essa junção da música com a fotografia vai dar muito certo, quero tocar e fotografar por todo Brasil e pelo mundo”.

Have Control está no Instagram e SoundCloud.

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Molothav apresenta “Stereolove” pela Low Ceiling, selo de DONT BLINK

Faixa consolida Molothav como a primeira brasileira a lançar pelo selo que é referência mundial dentro da vertente do Tech House.

Ser a primeira pessoa a fazer algo é uma ação que dependendo do que se trata, pode ser decisiva — e isso certamente se aplica aqui. Isso porque Molothav tornou-se a primeira mulher brasileira a lançar pela Low Ceiling, label do duo de Tech House DONT BLINK, consolidada mundialmente como um dos selos mais concisos do gênero.

Com “Stereolove”, a produtora paranaense abre as portas do selo para as mulheres e debuta com uma faixa que reflete precisamente seu template musical. “Eu adorei a pegada sussurrante que o vocal tem e a track já foi se desenhando na minha cabeça. O vocal foi a ‘alma’ da produção”, conta Molothav.

Após lançamentos expressivos por selos como Sony Music, Hub Records (Sony Music) e ORDER, dos brasileiros Puka e G Felix, “Stereolove” chega ainda como um marco para Molothav, que afirma: “Eu sempre quis muito lançar na Low Ceiling. Primeiro porque sou fã do DONT BLINK e acompanho o trabalho deles há tempos. Ter uma música minha lançada lá é um grande reconhecimento do meu trabalho. E ser a primeira mulher brasileira no catálogo me deixa realmente feliz e honrada! Um marco na minha carreira”, afirma, animada.

São seis anos atuando como seletora e produtora. O caminho bem trilhado com aperfeiçoamento de técnicas e outros passos certeiros, fazem de Molothav uma expoente representante do Tech House brasileiro. Com amplas influências da Disco e Dance Music, a produtora agrega características em suas produções que dão um tom de distinção. Diante do bom momento dentro e fora dos estúdios, o lançamento pela label acontece em um excelente momento para Molothav. “Esse release sem dúvidas abre alguns horizontes e me dá mais gás pra trabalhar no estúdio e trazer mais tracks voltadas pra pista, que é o que eu venho focando ultimamente”.

Fundada em 2019 pelo duo DONT BLINK, a gravadora Low Ceiling é portadora de lançamentos de nomes como Aras Tuna, Fab Massimo, Pirate Snake, Pleight, entre outros expoentes do Tech House nacional e internacional. “A Low Ceiling tem sido um radar importante desse Tech House “pumping”, cheio de energia e com potencial pra explodir a pista de dança. Muitos bons produtores de Tech House do mundo tem lançado músicas com eles e figurar no meio deles é uma conquista imensa pra Thaís lá de 2017”, conclui.

Ouça o resultado final:

Siga Molothav no Instagram.

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Motion Records e TNW em destaque na Apple Music com ‘Motion Pride’

Conquistando um destaque na Apple Music, o álbum ‘Motion Pride’, de Motion Records e TNW , celebra o mês do Orgulho LGBTQIA+.

Motion Records Brazil e seu parceiro, o grupo TNW de André Almada, criador e fundador do lendário grupo The Week, trouxeram à Apple Music o que há de melhor da cena eletrônica LGBTQIA+ em homenagem ao mês do Orgulho em 2022. A gravadora lançou o álbum “Motion Pride” com 11 faixas inéditas em formato de som espacial da “Dolby Atmos” em parceria com a Headphone Music Agency, que permite uma experiência sonora imersiva ao ouvinte. A label se torna a primeira “Circuit” a lançar uma obra com esta tecnologia sonora.

As faixas do álbum foram produzidas por artistas que embalam as noites da cena eletrônica LGBTQIA+ como Leanh, VMC, Macau, Cacá Werneck, Zambianco dentre outros. “Motion Pride” está em destaque na primeira página editorial da serviço de streaming da Apple, ao lado de Drake, Beyoncé, Alok e outros artistas consagrados do música mundial.

Criada pelo empresário e ativista André Almada, um dos nomes mais respeitados no universo LGBTQIA+ e com atuação nacional e internacional, a TNW – The New World – realiza e produz grandes eventos e se tornou a primeira marca “Circuit” a ganhar uma página exclusiva de curadoria no Apple Music, ao lado de grandes festivais internacionais como Tomorrowland, EDC e Cercle.

A estreia da página traz 12 Set Mixes exclusivos em comemoração a Pride 2022 dos artistas LEANH, VMC, Zambianco, Luan Poffo, Luca Niott, João Lemoz, MACAU, Rafael Dutra, Melques Viber, Rafael Starcevic & Liu Rosa, Tribal Land, Wander Bueno. As obras também ganharam destaque na primeira página do Apple Music nacional e internacional. Com um grande sucesso e número elevado de plays, os sets dos DJs entraram para o perfil de grandes artistas da indústria musical como Dua Lipa, Madonna, Lady Gaga e Jessie J.

Corra para o Apple Music e aproveite para celebrar o Pride 2022 com o melhor da música eletrônica selecionado pela Motion Records Brazil e TNW: acesse aqui o álbum “Motion Pride” e aqui a página de curadoria da TNW.

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Warung Tour SP abre as vendas para edição com Adriatique e Innellea

Retornando para a capital paulistana, o Warung Tour SP trará a magia do Templo a cidade com um line-up que conta com Adriatique e Innellea.

A atmosfera do Templo da música eletrônica de Santa Catarina já tem data de retorno para São Paulo! No dia 10 de setembro, o Warung Tour desembarca no novo espaço de eventos do complexo Canindé para uma festa exclusiva para maiores de 18 anos. E a edição traz uma grande novidade:  desta vez a jornada começa no meio da tarde, a partir das 15h, para que os fãs curtam o dia e a noite com muita música boa.

A festa receberá o duo Adriatique, considerado um dos nomes mais consistentes da cena House e Techno. Os suíços já passaram pelo Warung Club em Itajaí lá em 2013, mas essa é a sua estreia na etapa paulista da turnê do Warung. Outra estreia é a DJ e produtora canadense BLOND:ISH, que espalha toda a energia do seu espírito inspirador com apresentações marcantes que vão desde big festivais como Burning Man e Coachella, aos badalados mercados de música eletrônica como Tulum no México e Mykonos na Grécia.

Ainda falando sobre estreias, Warung vai trazer pela primeira vez ao Brasil o alemão Stephan Jolk. Um dos nomes de vanguarda do movimento Techno Melódico, o DJ e produtor viu sua carreira alavancar após emplacar quatro lançamentos em apenas um ano na aclamada gravadora do duo Tale Of Us, a Afterlife. Com um uma sonoridade bastante envolvente, com um forte apelo emocional proporcionando uma experiência que promete levar o público em uma profunda viagem para ambientes densos e introspectivos.

Warung Tour trará de volta à São Paulo a sensação do Techno Melódico: Innellea! O alemão é conhecido por seus live sets cativantes, e comprovou todo seu talento com um set memorável no DGTL Festival São Paulo em abril deste ano e, apenas cinco meses depois, seus fãs vão ter o prazer de assisti-lo novamente.

Fechando os gringos do line-up temos o israelense Shai – T, um dos grandes representantes do Organic House, que foi responsável por uma apresentação memorável no Garden do Warung de Itajaí em janeiro deste ano. Com lançamentos em gravadoras como All Day I Dream, Anjunadeep, Lost Miracle e TRYBESof, o artista tem se mantido entre os cinco melhores artistas de Organic House do Beatport desde 2020 e tem tudo para entregar outra apresentação inesquecível cercado da atmosfera do templo.

Os representantes verde e amarelo do time de estrelas do Warung Tour SP é composto por Ricardo Albuquerque, residente do Warung e que carrega o DNA do club em suas produções; Jessika Brankka, curitibana radicada em São Paulo que já mostrou todo seu talento em apresentações inesquecíveis tanto no Warung em Itajaí quanto no Warung Day Festival em Curitiba; e Ricky Paes, que faz sua estreia no evento e que acumula lançamentos em grandes selos como Loulou Records, Happy Techno e Nervous.

O evento contará com uma área VIP, na qual o público terá acesso: entrada exclusiva, área elevada com vista privilegiada, banheiros premium e bares exclusivos.

As vendas abriram hoje (28) às 11h! Corra para o site ou app da Ingresse e garanta já sua presença clicando aqui! No sábado, 10 de setembro, todos os caminhos te levam ao templo!

Serviço
Warung Tour SP

Data: 10 de setembro de 2022
Horário: a partir das 15h
Local: Complexo Canindé – Rua Comendador Nestor Pereira, 33. São Paulo, SP
Line: Adriatique, Innellea, Blond:ish, Stephan Jolk, Shai-T, Albuquerque, Jessika Brankka, Ricky Paes.
Ingressos: sujeito à disponibilidade via Ingresse.
Evento exclusivo para maiores de 18 anos.

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Descubra

Descubra: Rodz

Artista 360, de Cuiabá pro mundo, Rodz é um multiartista que vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music.

Por Sofister

Através de diversos caminhos, Rodolpho Borges, a.k.a Rodz criou uma forte carreira de proeminência nacional. Natural de Cuiabá (MT), esse multiartista vem atuando como DJ, produtor e co-fundador da gravadora Under Waves Music, há 15 anos e tornou-se referência em técnica e versatilidade nas suas apresentações. Com muito empenho por meio de seu trabalho, Rodz busca fomentar a música eletrônica no Brasil e ser o expoente de grandes talentos, tanto daqui quanto de fora, garantindo igual oportunidade para artistas que estão começando e também trabalhar com DJs renomados.

E a expressividade desse trabalho se dá em números. Com a Under Waves, estamos falando de mais de 300 artistas lançados com assinatura da label e faixas sendo reproduzidas mundialmente em mais de 50 países. Além de operar diretamente com eventos, lançamentos em mídias sociais, podcasts no Soundcloud, gravadora, claro, e também uma marca de roupas. Toda essa troca de experiência garante a qualidade prezada por Rodz em suas contribuições e projetos.

Conversamos com o artista para entender mais sobre o início da sua trajetória até o momento atual, seu remix do Inner City e outros projetos relacionados a Under Waves. Vem saber mais:

Beat for Beat – Olá Rodz, obrigada por conversar conosco! Você começou a se envolver bem jovem com música eletrônica, aos 13 anos de idade. Conte como você desenvolveu essa maturidade e profissionalismo desde cedo.

Rodz – Olá pessoal, acho que essa maturidade veio de sempre estar no meio de gente mais velha que eu, meu irmão com 10 anos mais velho, fazia alguns eventos em nossa cidade, assim foi me levando desde muito novo, assim automaticamente, os amigos dele acabava sendo os meus. Logo comecei a tocar e já fui entendendo o que funcionava e não funcionava, isso me ajudou muito.

Seus pais te incentivaram no começo? Quem foi seu grande apoiador na carreira?

Rodz – Sinceramente meus pais no começo acharam meio estranho, mas como sempre confiaram em mim, eles acabaram relevando, mas não falavam nem que sim e nem que não, rs. Mas com 13 anos já me emanciparam para poder viajar e fazer minhas coisas sozinho, então acredito que foi um pequeno incentivo. Mas meu irmão foi uma peça bem importante, pois foi quem comprou meus primeiros aparelhos para treinar em casa, no qual eu ficava horas e horas. E também vários amigos sempre apoiaram essa minha “idéia”, claro que uns vem e vão, mas os bons sabem quem são e estão firmes até hoje.

Dessa época, como eram as festas organizadas por você e como são as festas de agora? O que mudou e evoluiu em relação ao som, público, espaço..?

Rodz – Sem dúvidas, não tinha tantos eventos como hoje, então os poucos que tinha, eram visados, assim tinha uma certa facilidade em pegar patrocínios, pois muita gente sabia do que ia ter na cidade, isso facilitava muito na produção das festas. Hoje devido ao aumento de eventos e até mesmo interferências indiretas como “Netflix, Redes Sociais, Smartphones junto com o conforto de ficar em casa” fazem as pessoas serem mais seletivas aos eventos, assim acaba diminuindo de certa forma o público, já em relação ao som, eu vejo um avanço imenso na qualidade das produções e espaço para novos DJs, acho que está a mesma coisa, pois se você quiser e correr atrás, as coisas vão acontecer, inevitavelmente.

Conquistar espaço e representatividade na cena eletrônica no Brasil e fora dela é de fato um sonho audacioso, mas que vale a pena. Fale um pouco sobre o trabalho de referência da Under Waves, atuando como gravadora, plataforma de mídias, e até mesmo com uma linha de roupas.

Rodz – A Under Waves foi uma coisa que foi acontecendo muito naturalmente, sei que quando mudei para Uberlândia, precisava de algum suporte que pudesse criar uma estabilidade na música, mas não que ia chegar onde chegou. Um grande responsável também foi meu sócio e amigo Lucas Caixeta (Lucke) no qual sempre não mediu esforços para as coisas acontecerem. Pois de uns anos pra cá, sabemos muito bem o que queremos, o que temos traçados para o nosso futuro e posso dizer que vai vim muita coisa boa por aí.

Qual a importância para você desse projeto e a atuação em diferentes frentes?

Rodz – Além da Under Waves eu trabalho com uma empresa em família e por mais que são dois negócios totalmente diferentes, muita coisa eu aproveito para a Under, como gestão, planejamento, estratégia, marketing e junta também com essa sede de aprender coisas novas, que é o que nos move.

A Under Waves Store tem como slogan ‘vista-se de música’ e cada lançamento vem com um conceito diferente, incluindo uma playlist própria com o tema. Você participa dessas criações? Quem faz a curadoria das playlists que vão junto nas camisetas?

Rodz – Sim, tento participar de ponta a ponta desse projeto, pois é algo que eu sempre tive muita vontade de trabalhar. Alguns modelos foram feitos por mim, outros pelo Lucas, todos seguindo um padrão de identidade que liga a música. E as playlists também sempre estamos incluindo coisas novas lá.

Para um DJ que vai do House ao Techno, e com 15 anos de estrada, como você costuma se preparar para cada gig?

Rodz – Sempre procuro saber antes: Olho sempre com muita atenção qual é o tipo de festa, quem vai tocar, qual horário que vou me apresentar, para daí sim montar meu set. Curto muito ir com uma base pronta que encaixe dentro da proposta e que siga minha identidade, gosto de ter um guia, mas também sempre antecipo até as mudanças que podem acontecer no decorrer do set, considerando o que foi tocado primeiro, a energia de como está aquele momento, se estava dentro do que eu esperava ou não, então tá tudo sempre muito planejado rs.

Atuando como produtor, conta mais sobre seu recente remix da música ‘Good Life’ do Inner City. Quais elementos você quis evidenciar e transformar nesta track?

Rodz – Essa é uma faixa que eu sempre curti, mas ela nunca casava nos meus sets, então quis fazer ela para poder tocar mesmo, logo decidi que queria lançar para outras pessoas poderem participar disso também. Muitos amigos já tocaram e já tive bons feedbacks dela na pista, fico muito feliz.

Rodz – 2022 sem dúvidas está sendo um ano muito próspero e com certeza o que teremos, é parceria com novas pessoas e projetos legais dentro e fora do país.

Rodz está no Instagram & Soundcloud.

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Confira o remix de Ale Vaz e Cruz de ‘Watermalon Sugar’, de Harry Styles

O jovem talento, Ale Vaz e seu parceiro musical, Cruz, mostram que é possível combinar pop e trance de forma surpreendente. Confira.

Ale Vaz

Por Louise Lamin

Ale Vaz já mostrou em seus outros lançamentos que entende muito sobre produção e mixagem, principalmente quando se trata de Trance. Porém, aqui, o jovem DJ e produtor surpreende, ao entregar um remix que mescla com técnica e maestria o arranjo dançante do Pop com as batidas frenéticas do estilo psicodélico. Se você jamais imaginou ouvir Harry Styles no ritmo de uma rave, aperte o play, e se prepare.

E para criar esse remix, o curitibano contou com uma colaboração especial. A track foi desenvolvida a quatro mãos, em uma conexão Sul x Norte com seu amigo pessoal e parceiro musical Cruz, de Belém do Pará. O resultado da collab é uma viagem sensorial de quase seis minutos entre o frescor e a tropicalidade da faixa original, com a intensidade e energia já características do Psy Trance. O remix é de fato, algo inusitado.

O remix de Watermelon Sugar‘, de Harry Styles, pelas mãos de Ale e Cruz, já está disponível nas plataformas de áudio. Ficou intrigado? Ouça agora e tire suas próprias conclusões:

Acompanhe Ale Vaz no Instagram

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PØP CULTUR & HÄWK surpreendem com ‘Left & Right’ pela Hysteria

Um redemoinho de som agudo, melódico e percussivo, é a nova track de PØP CULTUR & HÄWK, ‘Left & Right’, que sai pela Hysteria. Confira agora.

PØP CULTUR

Os fãs podem se regozijar com PØP CULTUR & HÄWK alinhando suas forças musicais para o novo single ‘Left & Right. Lançada pela Hysteria Records no dia 17 de junho, a faixa é um redemoinho de som agudo, melódico e percussivo – tudo o que os fãs aprenderam a esperar dos dois artistas em ascensão.  A última vez que ambos tinham se juntado foi em 2021 para o hit ‘Suga Suga‘, mas o novo lançamento mostra que a energia criativa da dupla continua a ficar cada vez melhor.

Os produtores italianos do PØP CULTUR são relativamente recém-chegados ao cenário, mas começaram a trabalhar em 2018 com seu lançamento de estreia ‘Tell Me Baby‘. Desde então, sua trajetória ascendente tem sido marcante, lançando em grandes gravadoras, incluindo Spinnin’ Records, Revealed Recordings e Protocol Recordings. A dupla encontrou no colega conterrâneo um perfeito colaborador criativo, lançando sucessos consecutivos incluindo “Close To Me”, “Stoppin'” e a já mencionada “Suga Suga”.

O produtor italiano HÄWK teve um crescimento semelhante nos últimos anos, entrando em cena em 2019 com o lançamento de ‘I’m Rich’. Nos anos seguintes ele se destacou tanto como artista solo quanto como valioso colaborador sônico. Desde seu remix de ‘No Diggity‘ até a bela revisão ‘Freed From Desire‘, ele provou sua capacidade de criar sucessos modernos, vez após vez.

Seja indo para a esquerda ou para a direita, é claro que PØP CULTUR e HÄWK estão destinados a continuar suas trajetórias ascendentes. Confira seu novo lançamento ‘Left & Right, via Hysteria Records, já disponível em todas as plataformas digitais.

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Mainstage

Laroc anuncia nova data para abertura com Deadmau5 e line-up brasileiro

Após equipe de Deadmau5 ser contaminada com COVID-19, o show do rato no Laroc Club, em São Paulo, precisou ser adiado. Veja as informações.

Fãs de Deadmau5, segurem a ansiedade. O tão aguardado show do rato no Laroc Club, precisou ser adiado em uma semana. Nesta terça-feira (28), fomos surpreendidos com a notícia de que grande parte da equipe do Deadmau5 testou positivo para COVID-19. Infelizmente, ainda estamos sujeitos ao vírus, e temos como premissa seguir todas as medidas de prevenção para evitar um maior contágio.

Após quase 10 anos sem vir ao Brasil, nós e Deadmau5, queremos que vocês vivam uma noite inesquecível, com uma entrega 100% — o que não seria possível sem sua equipe completa, que não poderia embarcar para o Brasil. Por isso, ao invés de cancelar sua tour, o artista topou adiar os eventos que aconteceriam nesta sexta e sábado (01 e 02/07), e transferir sua vinda para o próximo final de semana, mas em uma única data, marcada para o dia 09 de Julho.

Todos os ingressos adquiridos para ambas as datas, poderão ser utilizados normalmente para a nova data, porém, caso você não possa comparecer no dia 09 de julho,  poderá solicitar o reembolso em até 48h junto à Ingresse através do e-mail . Novos ingressos não serão vendidos, até seja verificada a possibilidade de uma nova abertura de venda. Os canais do clubs informarão sobre a nova venda de ingressos ou não.

Além de Deadmau5, outros grandes artistas foram reconfirmados nesta data única. Os brasileiros Drelirium, Dancy Inc, Fernanda Pisteli, Nato Medrado, Scrosul e Zac completam o line dessa abertura. E não se preocupe, caso seja necessário, o Laroc já prometeu adaptações no club, para que todos possam ser recebidos com o conforto e qualidade que a casa sempre nos ofereceu. Mais informações, no Instagram oficial do Laroc.

Confira o comunicado na íntegra:

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Área 51

Sajanka e Terra trazem as raízes do Psytrance para o Winter Festival

El Fortin, tradicional club catarinense, traz diversas atrações para seu festival de inverno em 9 de Julho, entre eles Sajanka e Terra.

por Nicolle

A diferença cultural ou linguística se torna quase nula quando o assunto é música. O sentimento transmitido através das batidas, melodias e harmonias é o mesmo e conecta o mundo. Com 6 atrações internacionais, o Winter Festival é a prova disso, e será apreciado no dia 9 de julho, uma das maiores noites do ano para os amantes da música eletrônica. Nessa mistura étnica, alguns dos renomados nomes que desembarcam por aqui são os israelenses Sajanka e Terra, headliners da pista Black Tarj. 

O Psy Trance é um dos gêneros que mais tem conquistado fãs ao redor do mundo. Marcado por batidas rápidas, sintetizadores modulares e melodias energéticas, os sons impactam por trazer a sinestesia intensa de felicidade e prazer. Na Black Tarj do Winter Festival quem vai guiar o público por essa jornada de sensações são dois gigantes, já conhecidos pelos admiradores do Trance Psicodélico. 

Avishai Greenbaum, vulgo Sajanka, tem uma carreira musical de mais de 8 anos, sempre acompanhado pelo estilo que ama, o Psy Trance. A identidade do DJ é muito marcante e envolvente, revelando sua alma através da mixagem de suas composições. Em uma psicodelia dançante, o som melódico apresenta muito de suas origens étnicas, mesclando as referências israelenses às origens indianas do gênero que o inspira.

Companheiros de longa data, Sajanka já trabalhou com seu conterrâneo Terra na cativante “Galiya”, lançada em 2020. A música representa bem o som dos dois artistas que poderemos aprofundar ainda mais nos sets apresentados, já que Terra também chega no El Fortin trazendo toda a sua expertise musical. 

Em uma linha melódica mais texturizada, Terra cresceu envolvido com a música eletrônica, uma vez que seu pai também é DJ. A discotecagem virou sua profissão quando tinha apenas quinze anos, e hoje, já possui 17 anos de carreira. Na cena do Psy Trance, seu som é conhecido por ser de fácil envolvimento, divertido e enérgico. As melodias de Terra apresentam também muito da cultura do Oriente Médio, em uma vibração old school, com diferentes elementos musicais. 

Para somar ainda mais nessa vibe contagiante, a Black Tarj também reúne o som dos DJs Harmonika, Vermont, Capteach, Nando Rajska e Psycosd, que prometem te manter na pista até o final da noite. 

Confira o flyer e se prepare para curtir seus artistas preferidos:

Acompanhe El Fortin no Instagram. Compre ingressos aqui.

 

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7 vinis que marcaram a festa de 7 anos da Real Talks, na Irlanda

Coletivo que agita as noite de Dublin, Real Talks, é devota do vinil e Royce Laroca nos conta os mais especiais. Confira nessa matéria.

Quantas músicas tocam durante uma festa? Possivelmente essa pergunta nunca foi respondida, até porque não é tarefa fácil. Mas, entre tantas tracks tocadas, sempre há aquelas que marcam a noite. Seja um hit ou uma faixa intensa e poderosa ou um vocal inesperado ou algo inovador que deselinhe os chakras, se você estiver atento o suficiente, irá pra casa com algumas músicas orbitando sua cabeça.

No final de maio, dia 28, o coletivo Real Talks celebrou seus sete anos de existência e trajetória, que começou em Ponta Grossa/PR e hoje acontece em Dublin. Idealizada por Royce Laroca em 2015, a festa que traz um mix de sonoridades vanguardistas, devoção aos discos e interação entre os clubbers, já realizou mais de 50 eventos entre Brasil e Irlanda, mas, finca suas vigas agora em terras gringas.

Após edições memoráveis na terrinha, o rolê aconteceu em Dublin no rooftop Bad Bobs, um dos maiores pubs do Temple Bar, região turística e bem badalada da cidade, que tem como lifestyle a boemia. A “Rooftop Series”, como é batizada por lá, celebrou os sete anos da label party.

“A celebração de 7 anos da Real Talks não poderia ter sido melhor, me arrepia só de lembrar! O rooftop recebeu toda uma decoração nova deixando o espaço com uma vibe única, cheia de energia, música boa e muitos discos rolando…”

Convidamos o head da marca para o desafio de selecionar sete discos que marcaram a última noite da Real Talks em Dublin. Confira!

Vinil 01: Ron Trent – Manifesto

Discogs

Vinil 02: Unknown Artist – Le Borgne 07

Discogs

Vinil 03: Traumer – Gettraum 002

Discogs

Vinil 04: Two Right Wrongans – System Error

Discogs

Vinil 05: Voodoos And Taboos – Ancient Brothel EP

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Vinil 06: Felon5 – The Chronicles Of Mucky Trace

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Vinil 07:  Giammarco Orsini, Jacopo Latini, Data Memory Access – The Experience EP

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Encontre a Real Talks no Instagram e no Soundcloud.

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Mainstage

Aprofunde-se no espectro musical do Ne.Hau

Linhas de baixo rolantes, tons espaciais e sintetizadores hipnóticos formam o template exato da assinatura musical da dupla formada por Danny Marin e Ren Albieri

por Isabela Junqueira

Em 2010, em um curso de engenharia de áudio no Conservatório de Música de Phoenix, Danny Marin e Ren Albieri conheceram-se e tornaram-se amigos. O que eles não imaginavam é que aquele era o pontapé inicial do Ne.Hau, duo criado pelos DJs e produtores seis anos depois do início da amizade. 

Marin nasceu na Califórnia, mas radicou-se pelo Colorado, capital de Denver, ainda quando criança. Enquanto Albieri nasceu em São Paulo, mas logo mudou-se para Austin, capital do Texas. Com referências adquiridas de diversos panoramas, foi nessa fusão precisa que o Ne.Hau viu aflorar uma assinatura musical autêntica que equilibra muito bem o universo musical de seus integrantes.

Como bem classificado em sua biografia, o duo assume “riscos criativos calculados” trazendo uma dimensão inédita ao espectro House e Techno. A partir de linhas de baixo rolantes, tons espaciais e sintetizadores hipnóticos é possível sentir a chancela musical do Ne.Hau, que não falha ao se posicionar como uma fonte de autenticidade às texturas minimalistas e do Deep Tech.

Em um catálogo de lançamentos muito bem construídos ao longo dos seis anos de atividades, é possível encontrar faixas do duo em selos como Beyond the Music, Deeplomatic Recordings, Natura Viva Black (compartilhando prateleira com ANNA, Maceo Plex, Rebolledo, entre outros expressivos), P.U.N.C.H.I.S. Records, Superfreq (selo do inestimável Mr. C) e mais alguns bons labels para se orgulhar.

Em mais um passo claramente demonstrativo de uma assinatura musical muito bem acurada, o mais recente lançamento do Ne.Hau é My Soul, um EP que os inseriu na Krad Records, gravadora de Hernan Bass, baseada em Buenos Aires, na Argentina — e você pode conferir abaixo:

Ne.Hau está no Instagram e SoundCloud.

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