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Entrevista

Entrevistamos: ROOFTIME

Com hits assinados ao lado de grandes nomes nacionais, o trio ROOFTIME bateu um papo com a gente e nos contou detalhes de suas produções. Confira:

ROOFTIME

ROOFTIME

Conhecidos na cena eletrônica desde 2018, o trio ROOFTIME, formado por Lisandro Carvalho, Gabriel Souza Pinto e Rodrigo Souza Pinto, já trilha uma história de sucesso. Seu primeiro single oficial foi lançado em parceria com um dos maiores DJs do Brasil atualmente, o que os permitiu collabs com outros grandes nomes da indústria nacional.

Acumulando milhões de plays no Spotify e usando o momento de quarentena para uma redescoberta, o trio conversou com a gente e contou um pouco sobre o processo criativo de seus maiores hits, além de dividir os sentimentos referentes ao isolamento social. Entrevistamos: ROOFTIME.

Beat for Beat – O trio todo se formou mesmo na faculdade e começarem a se reunir para fazerem música. Como foi o começo da história? 

ROOFTIME – Na verdade, a ideia do grupo surgiu da conversa entre o Lisandro e o Rodrigo na faculdade, mas só se formou quando se encontraram depois com o Gabriel. No começo, nos “apresentamos musicalmente” um aos outros, mostrando o que gostávamos de ouvir, tocar e o onde queríamos chegar com a música. Tínhamos referências diferentes, mas gostos compatíveis, então decidimos começar a esboçar as primeiras músicas que poderiam surgir dessa mistura. Depois de alguns projetos de teste, chegamos a primeira musica completa e foi aqui que achamos um caminho para a nossa identidade. Naquele momento, surgia o ROOFTIME.

‘I Will Find’ foi o primeiro sucesso do grupo, junto com Vintage Culture. como surgiu a oportunidade da colaboração? Como foi criada essa música tão renomada na Spinnin’ Records?

ROOFTIME – Sabe a música que citamos na pergunta anterior? Então… era a ‘I Will Find’. Obviamente ela não estava assim como está hoje. Na época que mostramos o som para o Lukas, ele se animou muito e entrou com a gente no projeto dela. Desde esse momento, até o lançamento pela Spinnin, passamos quase que um ano fazendo todo um planejamento, tanto para a música quanto para nós. No final, foi sensacional! Ainda dá arrepios só de pensar como essa música surgiu e até onde ela pode ir. É algo inestimável pra gente. Não poderíamos ter estreado de maneira melhor!

A constituição sonora do Rooftime apresenta elementos acústicos em suas elaboradas tracks e participações. Vocês traçam sempre um plano para a produção das faixas? Existe uma fluxo de criação entre vocês, para que o trabalho seja feito?

ROOFTIME – A ideia sempre foi deixar a produção o mais livre possível, então não existe um plano. Tentamos sempre fundar nossos caminhos de criação, pavimentando eles com referências e sem nenhuma necessidade sonora. A principal preocupação é sempre em sermos sinceros no momento que estamos produzindo, pois, se há sinceridade, a música sai naturalmente. Claro que você vai encontrar elementos semelhantes em todas nossas músicas, por que o que soa ali é exatamente o que somos e não o que procuramos ser. Mas de um forma geral, não existe regra no nosso fluxo produtivo, desde que ele tenha conteúdo sentimental e seja sincero.

‘Free My Mind’ foi outro grande sucesso de vocês em parceria com Alok e Dubdogz. Como foi trabalhar com outros dois grandes nomes da indústria eletrônica nacional?

ROOFTIME – Foi um grande projeto! Demoramos quase dois anos para chegar na versão final dela, mas que foram recompensados pelo resultado da música. Na época que começamos ela, ainda estava sem refrão e em uma estrutura bem diferente. Lembro que então mostramos a track para o Dubdogz e os caras curtiram demais o som. Fomos trabalhando até a música chegar no ouvido do Alok através de um stories no Instagram.

Assim que ele ouviu, entrou em contato com os Dubdogz e quis participar da musica também. Trabalhar com caras desse tamanho, em uma época que nosso projeto nem estava perto de ser consolidado, foi chocante, pois nunca imaginávamos que a escalada fosse acontecer assim. De repente, estávamos ao lado de Dubdogz e Alok, no estúdio dele, mexendo em uma música que tínhamos criado… cada segundo foi surreal!

Como surgiu a ideia de lançarem ‘Home’ pela Big Top Records? Como foi o processo de composição, produção e de lançamento do single durante o isolamento social?

ROOFTIME – Quando produzimos a ‘Home’, sabíamos que seria uma musica bem íntima e estávamos segurando ela pra soltar em um momento que já estivéssemos com esse tipo de conexão com o público. Até que chegamos nessa período chato de isolamento social e fomos obrigados a se instalar cada um em suas casas, dai sentimos o significado da música ganhou ainda mais força e que seria um momento único para lançarmos.

A Big Top Records entrou com a gente nessa ideia e apoiou a temática do som junto ao momento que estamos passamos. Com isso, conseguimos um alcance inédito do público europeu, além da nossa base nacional. Ou seja, não poderíamos estar mais contentes com todo apoio que estamos recebendo com a ‘Home‘!

Nem sempre conseguimos nos concentrar para produzir diante do isolamento social. Quais são as dicas do ROOFTIME para que produtores aproveitem este período de quarentena? Qual mensagem vocês passam para seus fãs e produtores que também almejam uma carreira de sucesso?

ROOFTIME – Nós enxergamos o isolamento como um convite para conhecer melhor a nós mesmos e estar ainda mais em contato com os nossos sentimentos. Esse cenário nos força a olhar para dentro de nós ainda mais, buscando algo novo, ou até ainda mais profundo do que estávamos explorando antes. Mas nada disso é possível se você estiver sem o equilíbrio e inconscientemente desconectado do seu som, por que, às vezes, deixamos que a obsessão por algo se torne um fardo pesado demais para se carregar e assim bloqueia qualquer tipo de momento criativo que você possa vir a ter.

Se pudéssemos passar uma mensagem a todos que nos acompanham nesse momento, é que nada na vida é por acaso: se você olhar bem fundo, toda dificuldade esconde uma oportunidade nessa vida. Aproveite-a sem medo, sem obsessão e com confiança. Mesmo se, às vezes, você se sentir com medo ou sozinho, insista! Porque, se você conseguir, terá provado a si mesmo que é capaz de chegar onde tanto sonha.

Editores do Beat for Beat. Apaixonados pela música, pela pista e uma boa taça de gin.

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