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Polyvox XC-812TB, a caixa de som que faz a festa completa

Testamos a nova Caixa de Som XC-812TB da Polyvox e uma coisa podemos garantir: ela é capaz de fazer uma festa completa. Confira nosso review.

Queridos festeiros e amantes de música, se preparem para mergulhar na experiência sonora de alta potência da Caixa de Som XC-812TB da Polyvox! Esta belezinha não é apenas uma caixa de som, é um verdadeiro arsenal de diversão musical.

Potência Explosiva de 600W RMS:

Com uma potência de fazer tremer o chão, a XC-812TB entrega graves poderosos através de seu Woofer de 12″ e alcança as alturas com seu Tweeter, proporcionando uma qualidade sonora que vai além das expectativas, mesmo em ambientes abertos. Prepare-se para sentir a música no corpo!

Bateria Duradoura de 7 Horas:

A festa não pode parar! Com a XC-812TB, você tem até 7 horas de autonomia para curtir suas playlists sem interrupções. E se precisar de mais energia, não se preocupe. Esta caixa ainda conta com entrada para bateria externa, garantindo que a música continue rolando.

Conexão Bluetooth 5.3 e Tecnologia TWS:

Chega de cabos! Com o Bluetooth 5.3, conecte-se facilmente com seu smartphone, tablet ou qualquer outro dispositivo, garantindo uma transmissão estável e sem interferências. E se você quer potencializar a festa, aproveite a tecnologia TWS e conecte duas caixas de som para um som estéreo ainda mais imersivo.

Versatilidade nas Conexões:

Com a XC-812TB, você tem todas as opções. Reproduza suas músicas favoritas diretamente de pen drives ou outros dispositivos USB. Conecte microfones e instrumentos musicais através das entradas P10 para karaokê ou apresentações ao vivo. E se quiser integrar com outros dispositivos, a entrada auxiliar está lá para isso.

Iluminação para a Festa:

Dê um toque especial à sua festa com os efeitos de luzes da Leds Party Show! Transforme o ambiente e crie uma atmosfera ainda mais vibrante e festiva.

Controle Total pelo Aplicativo:

Baixe o aplicativo Polyvox Audio Control gratuitamente e tenha o controle total da sua caixa de som na palma da sua mão. Ajuste o som, altere os efeitos de luz e deixe a festa do seu jeito, sem precisar sair da pista de dança.

Em resumo, a Caixa de Som XC-812TB da Polyvox é a parceira ideal para transformar qualquer evento em uma verdadeira festa! Com potência, versatilidade e um toque de tecnologia, ela vai garantir que a música nunca pare e a diversão nunca acabe. Então, prepare-se para amplificar o som e viver momentos inesquecíveis com a XC-812TB.

Você pode comprar a sua XC-812TB da Polyvox no site oficial da marca, clicando aqui.

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Review

Lollapalooza Brasil, com lama, mas de corpo e alma lavados

Sob nova direção, o Lollapalooza Brasil entregou mais uma belíssima edição e nem mesmo a lama foi capaz de tirar o brilho das apresentações.

Foto: Flashbang

Mais um Lollapalooza Brasil se foi e com ele, sentimentos mistos transbordaram em todos os frequentadores do festival. Desde o incomodo gerado pela lama e a irritação pela chuva que se fez presente por toda a sexta; inquietação pelas filas gigantescas para participar de ativações; a sensação de alma lavada (e corpo também), ao vermos shows apoteóticos. O dever foi cumprido, sem muitas novidades, mas com bastante excelência.

Reclamar do Autódromo, como muitos fazem, é ser um tanto quanto redundante. Não é exclusividade do Lolla o problema com lama, por exemplo, mas que outro espaço da cidade conseguiria comportar cerca de 100 mil pessoas por dia? A distribuição dos palcos, a área das ativações, até os novos banheiros, tudo foi pensado de uma forma para tornar a experiência cada vez mais confortável e assim foi. Com exceção dos shows principais, era possível transitar sem problemas, sem nenhuma complicação.

Palco Budweiser | Foto: Flashbang

Presenciar o espetáculo realizado por The Offspring; assistir ao tão aguardado show do Blink 182; ver The Blaze fazer um show quase intimista; ouvir a voz impactante e contagiante de Hozier; Sentir o corpo vibrar ao som de Thirty Seconds to Mars e nos emocionar ao som de Titãs, fez deste Lollapalooza uma edição especial. Pela primeira vez, nossa redação se rendeu aos outros palcos e experimentou uma versão diferente dos festivais que estamos habituados.

Mas como bons clubbers que somos, o palco Perry’s não ficaria de fora da nossa lista. Repaginado, mais bonito, o palco recebeu Mila Journée, que dominou a pista com extrema elegância, enquanto Kittin veio com os dois pé na porta, fazendo o novo palco tremer. Sarah Stenzel e Curol mostraram uma curadoria musical impecável, e os veteranos Above & Beyond levaram melodias, visuais e suas tradicionais mensagens, a um público menor do que esperado, mas entregue de corpo e alma.

Palco Perry’s | Foto: Beat for Beat

Não é de hoje que falamos sobre o Lollapalooza Brasil ser um dos nossos festivais favoritos. Perceber que mudança de organização trouxe melhorias na execução do evento, mostra que ele tem força para manter-se no topo da lista de melhores do país. Que a chuva possa dar uma trégua nos próximos anos, pois estaremos lá, com ou sem lama.

Veja nossa cobertura nos destaques do Instagram.

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A State of Trance reúne mais de 40 mil pessoas em Rotterdam

Com o tema ‘DESTINATION’, o festival ‘A State of Trance’,  de Armin van Buuren reúne mais de 40 mil visitantes na Holanda.

A State of Trance Destination (Divulgação)

O festival ‘A State of Trance DESTINATION‘ teve sua 10ª edição em solo holandês e também viu a introdução do evento em sua casa, Ahoy Rotterdam. Armin van Buuren, ao lado de outros 60 sets, registraram em dois de evento, um público de mais de 40 mil pessoas. Apresentando uma variedade de gêneros musicais, do trance ao melodic techno, o line up apresentava nomes como Ben Hemsley, Benwal, Colyn, Cosmic Gate, Innnellea, MORTEN. Os sets especiais em formato b2b ficaram com Joris Voorn e HI-LO e toda a equipe do A State of Trance. Relembrando o fim de semana, Armin deixou seu comentário sobre o ASOT:

“Nem consigo mencionar o quão especial foi este fim de semana. Este ano trouxemos algumas mudanças realmente emocionantes e há muito tempo eu estava ansioso para receber tantas pessoas na nossa nova casa. Acho que não é nenhuma surpresa que estou muito feliz com o sucesso desta edição, desde a programação diurna até todas as perfomances incríveis durante a noite, fora que me diverti muito tocando ao lado de Joris e HI-LO. Este fim de semana quebrou todas as minhas expectativas.”

Joris Voorn e Armin van Buuren no ASOT Destination (Divulgação)

Depois de muitos anos acontecendo em Utrecht, o ASOT entrou em um novo capítulo em 2024, tendo a primeira edição realizada em Rotterdam. O ASOT DESTINATION ainda contou com uma programação diurna, em formato de mini conferência, que abordou quatro temas diferentes: mindfulness, talento, arte e conhecimento. O próprio Armin van Buuren contribuiu para o segmento de mindfulness do programa, tendo sido um tema recorrente no seu novo álbum “Breathe In” que acompanha a sua jornada de saúde mental.

Um dos radioshows mais clássicos da música eletrônica mundial e um dos mais transmitidos, o ‘A State of Trance’ de Armin van Buuren, também tornou-se um epicentro global de eventos da trance music, atingindo mais de 40 milhões de pessoas em 84 países diferentes. O ASOT pasosu mais de uma década se hospedando eventos em todo mundo, sendo a edição anual holandesa seu principal festival. Em 2024m, o ASOT encontrou um novo lar em Ahoy Rotterdam, após 7 edições em Utrecht e 2 edições anteriores em Brabanthallen.

As inscrições para o registro pré-venda para o ASOT 2025 já estão abertas e você pode cadastrar sua intenção de compra neste link. Mais detalhes você encontra no site oficial do festival aqui.

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New Dance Order, o paraíso particular dentro do The Town

Com sons para todos os tipos de gostos, o New Dance Order desembarcou em São Paulo, para a estreia do The Town e nós estivemos lá.

Foto: RenanOlivetti

Pela primeira vez, o Autódromo de Interlagos ganhou novas cores e sons. Pela primeira vez, o palco Skyline erguia suas estruturas diante de nós. Pela primeira vez, o New Dance Order aterrissou em São Paulo. O The Town, finalmente, fez a sua edição inaugural na capital paulistana.

Falar de um festival tão diverso e com várias atrações, algumas até simultâneas, é uma tarefa difícil, mas quando voltamos nossas atenções para um dos palcos em especial, conseguimos dissertar com mais detalhes a experiência vívida, o que faremos nos próximos parágrafos.

Desde seu primeiro dia, o The Town apresentou uma curadoria impecável para o palco New Dance Order. Do funk ao techno, do experimental ao house, uma pluralidade de sons tomou conta de um dos cantos mais remotos do Autódromo. Foi ali, em nosso paraíso particular, que assistimos a shows inesquecíveis e muitas das vezes, com pouco público.

Kenya20hz | Foto: Paulo Oliveti

Logo no primeiro dia deixamos preconceitos de lado e abraçamos a música eletrônica popular brasileira, com um toque da Batekoo. Música preta e funk se entrelaçaram com trap, house e outros estilos, mostrando que a dance music vai além dos padrões. Reafirmando sua importância no cenário nacional, Tropkillaz apresentou um show digno de seus 10 anos, arrebatando nossos ouvidos e conquistando novos fãs.

Já o dia 2 de setembro, assinado pelo coletivo Carlos Capslock, trouxe a irreverência das noites undergrounds da cidade. Muita montação no palco e corpos dançantes na pista. Num dia em que sons mais clássicos tomaram conta do potente sistema de som, Paul Kalkbrenner fez um verdadeiro espetáculo, brindando um público seleto com um showcase quase particular. A excelência em forma musical.

Paul Kalkbrenner | Foto: Oliveti

O feriado de 7 de setembro amanheceu com o sol brilhando, pedindo por mais música. No New Dance Order, soul, house, sonoridades brasileiras e músicas que aquecem a alma ditaram o ritmo do dia. Ver L_cio tocando ao lado de sua mãe, Laura Schwantes, enquanto performavam a música ‘Florescimento’, nos fez sentir a música de uma forma nunca antes sentida. Era amor, traduzido em ondas sonoras.

Enquanto o público se preparava para o Foo Fighters em um ponto do festival, no outro a história da música eletrônica era vivida. Inner City e Kevin Saunderson resgataram as raízes de tudo o que conhecemos e nos apresentaram uma verdadeira aula musical. Badsista fez história ao receber Marina Lima no palco, enquanto a Mamba Negra era bem representada por Paulete Lindacelva, Valentina Luz e Cashu. A diversidade musical, explícita e exposta diante dos nossos olhos.

Inner City | Foto: RenanOlivetti

O último dia de New Dance Order fez o Autódromo ferver. Desde contatos de outro mundo, feitos por Paradise Guerrila ao encontro entre Boratto e Emerson em formato live, pudemos sentir nossos corpos sendo aquecidos e as almas preenchidas com o melhor do que pode existir na música eletrônica. O coletivo ODD, com Davis, Vermelho e Zopelar, encerrou de forma apoteótica uma maratona da mais altíssima qualidade.

Só é triste ver que um palco tão grande, em muitos momentos contou com um público bem pequeno. Ter um line-up divulgado após ingressos serem esgotados pode ter prejudicado fãs que adorariam estar ali ou quem sabe, uma logística que aproxime melhor o público geral da nossa pistinha tão amada.

De uma coisa temos certeza: cheio ou não, o New Dance Order fez da sua estreia em São Paulo, algo a ser lembrado para sempre. Te esperamos em 2025.

Confira nossa cobertura completa no Instagram.

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C6 Fest nasce gigante, entregando experiência completa e perfeita

Realizando uma estreia sem defeitos, o C6 Fest deu aulas sobre como organizar um evento e respeitar seu público em todos os sentidos.

Underworld | Foto: C6/Divulgação

Não é raro ouvirmos falar sobre ou participarmos de novos eventos por ai afora, mas não é tão comum, quando presenciamos uma estreia digna de aplausos e todos os elegios possíveis. Foi assim, fazendo um debut impecável no calendário de eventos paulistanos (e também do Rio de Janeiro), que o C6 Fest nasceu. O festival, que ocupou durante 3 dias o Parque do Ibirapuera, deu uma verdadeira aula de organização, respeito ao público, artistas e mostrou que tem de tudo para ser um dos maiores do nosso país. Que assim seja.

Como bons clubbers que somos, não podíamos de deixar de visitar o C6 Fest no sábado, dia em que a Arena Externa Metlife recebeu a história da música eletrônica ao vivo e a cores. Para chegar lá, duas entradas foram montadas, uma de cado lado da arena, o que facilitou a chegada de todo o público. O mesmo se repetiu no Village Mastercad, espaço que abrigava os palcos Tenda Heineken e Pacubra/Tokyo. Desde o começo, o festival mostrava todo o cuidado que teria com seus frequentadores e assim foi.

Chegamos na Arena Externa bem antes da primeiro show da noite e pudemos perceber poucas pessoas transitando no espaço. Enquanto alguns achavam que aquilo era sinal de um “evento floopado”, outros aproveitavam para conhecer as opções de comida – que eram diversas; para carregar o cartão de consumo em um dos caixas ambulantes – que tinham aos montes; para tomar aquele chopp gelado em um dos vários bares espalhados e até mesmo tirar uma foto divertida na ativação do patrocinador. Bastou a noite chegar, para a multidão vir com ela e então, a música começar a tocar.

Juan Atkins | Foto: C6/Divulgação

O palco externo do C6 Fest se iluminou pela primeira vez e a história da música eletrônica começava a ser contada. Juan Atkins, o estadunidense que é um dos pioneiros do Techno no mundo, trazia para o Brasil seu icônico e reverenciado projeto Model 500. Em formato live, acompanhado de mais 2 músicos, fomos transportados para Detroit, com aquele som industrial que ganhou o mundo. No telão, projeções de cenas do filme “Metrópolis”, de Fritz Lang, tornavam a experiência ainda mais impactante.

Kraftwerk | Foto: C6/Divulgação

Uma contagem regressiva tomou conta da parede do Auditório do Ibirapuera e Krafwerk subiu ao palco. Com suas roupas tecnologicas Hütter, Fritz Hilpert, Henning Schmitz e Falk Grieffenhagen nos presentearam com uma incrível masterclass. Com hits, um atrás do outro, incluindo as lendárias ‘The Model’ e ‘Autobahn’, e até mesmo um disco voador pousando em São Paulo, o grupo mostrou o carinho e dedicação que tiveram ao montar sua apresentação para público paulistano. Um espetáculo, daqueles que vieram antes de tudo que conhecemos por música eletrônica.

Underworld | Foto: C6/Divulgação

Gritos e palmas tomavam conta da Arena ainda mais cheia. Com uma energia pra lá de contagiante, Underworld invadiu o palco, transformando o C6 Fest em uma verdadeira rave dos anos 90. Com muito techno e influências de trance e até house music, o show foi completamente apoteótico. Luzes, lasers, fumaça e com disposição de sobra, a banda enfilerou seus maiores clássicos. Quando ‘Born Slippy’ ecoou, um surto coletivo de felicidade se fez presente, momento que para muitos, ficará presente para sempre em nossas memórias.

Desde banheiros masculinos, feminos e para todes, a uma equipe de limpeza e segurança bem treinada, espaços bem distribuidos, além de outros palcos com uma curadoria de tirar o chapéu e que não vamos abordar aqui, por não termos acompanhado de perto, o C6 surgiu grande, gigante, colossal. Era como viver um evento dos sonhos, perfeito, e que a qualquer momento, pareceria que iriamos acordar e perceber que nada foi real. Pelo contrário, vivemos, sentimos, ouvimos e ainda, desejamos muito, mas muito mais. Obrigado, C6 Fest.

Nossa cobertura completa está no Instagram.

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Danny Daze incorpora house, trance e brasilidades em noite no Caos

Com uma noite que começou no house e terminou no funk, tivemos o retorno do querido DJ norte americano Danny Daze, no Caos.

From House To Disco  Foto: @RECREIOclubber

A noite de sexta feira, último dia 5 de agosto, começou quente no Caos, conceituado club underground de Campinas interior de São Paulo. Iniciando os trabalhos, a dupla feminina From House to Disco ficou responsável pelo warm up, preparando a pista para uma noite que seria emblemática para a temporada de inverno da casa noturna.

Nascii Foto: @RECREIOclubber

Já Nascii, segundo convidado, trouxe um pouco da Gop Tun, conhecida label party do circuito paulistano para dentro do galpão caótico e aproveitou a oportunidade de abrir para Danny Daze, transitando entre o house e o indie dance, com uma seleção impressionante de tracks. Também temos que destacar a importância da pista alternativa, Beco, que vem construindo a cada edição impecáveis line ups com DJs do interior paulista, tocando o bom e sincero techno até o dia amanhecer.

Danny Daze Foto: @RECREIOclubber

Danny Daze, headliner da abertura, tomou conta da cabine à partir das 4 horas da manhã. Seu retorno era muito esperado após sua passagem pelo Caos em 2019 e com as expectativas lá em cima, o produtor norte americano teve que trabalhar bastante para não decepcionar a pista. Com seu estilo único de mixagem, sempre surpreendendo a qual sonoridade iria transitar, Daze apresentou grandes clássicos da house music e também do trance, como um remix de “Three Drives – Greece 2000” para o tech house de “Martinez Brothers – Let it Go”, encaixando um bass music com “Nick León – Xtasis”, contemporâneo, moderno e imprevisível.

RHR Foto: @RECREIOclubber

Desta vez, nada de 7 horas de set, mas sem problema, para finalizar a noite o encarregado foi RHR, DJ brasileiro que tocou diversas tracks de seu recente EP “Linha de Ofício 93“, com destaque para “Na Captura“, que mescla eletro, funk, techno e que não teve problemas para manter a pista dançando, até o encerramento das atividades no local.

A próxima abertura do Caos já tem data marcada, dia 6 de Setembro, com uma edição especial da festa CLOSER, de Eli Iwasa, que ficou conhecida por apenas ter presenças femininas em sua programação. Para comandar esta edição especial, ninguém menos do que ANNA, uma das percursoras do techno nacional e que hoje assina lançamentos pela Drumcode, de Adam Beyer e pela Afterlife, de Tale of Us. Os ingressos já estão disponíveis na plataforma Sympla e você pode acessar clicando aqui.

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Editorial

Beyonce também é house music e o Renaissance prova isso

Uma das maiores artistas da música mundial, Beyoncé, se renova e lança um álbum repleto de dance music, o Renaissance, que ouvimos por aqui.

Não é de hoje que diversos artistas usam a dance music como influência para seus trabalhos. É comum ouvirmos as nuances da música eletrônica em diversos trabalhos e das mais variadas formas, mas quando alguém do calibre de Beyoncé executa tal feito, de forma primorosa, precisamos enaltecer e dar muitos plays. Obrigado, de nada.

O sétimo álbum de estúdio de Beyoncé, ‘Renaissance‘, chega após anos de espera. As expectativas estavam altíssimas, principalmente quando foram divulgados alguns dos produtores presentes no compilado. Entre velhos conhecidos nossos, Honey Dijon, Skrillex, Giorgio Moroder, Mike Q, só para citar alguns, assinam músicas que transitam entre gêneros que tanto amamos.

O álbum, logo de cara em ‘I’m That Girl’, traz elementos de afro house, a sonoridade das músicas que virão na sequência. Beyoncé exalta sua ancestralidade e traz percussões bem marcadas durante todo o Renaissance. ‘Cozy’, a faixa que conta com a participação de Honey Dijon, nos leva para o mundo das ballrooms, outra grande influência do álbum.

Em ‘Cuff It’ somos apresentados a uma dance music ao melhor estilo Beyoncé de ser, que se prolonga até ‘Break My Soul’, o primeiro single do álbum. Já em ‘Move’ sentimos a potência da música preta. Beyoncé resgata suas raízes e traz uma variedade de gêneros que permeiam sua comunidade desde sempre. É uma viagem histórico-cultural.

Em ‘Pure/Honey’, o Vogue entra em cena na forma mais pura possível, literalmente. A presença de Mike Q é visivelmente percebida em seus tão característicos samples e imediatamente começamos da dançar. Uma introdução perfeita para a música que encerra o álbum: ‘Summer Renaissance’

Começar a música com o inconfundível sample de ‘I Feel Love’, de Donna Summer, é um deleite para nossos ouvidos. A música, que usa o clássico como base principal, não esconde a referência e usa até trechos da letra original. Ver um hit atemporal, reconstruído de uma forma que respeite sua história, é algo que não acontece todo dia e Beyoncé prova que além de uma exímia cantora, é alguém que conhece e valoriza a música de qualidade.

Se cabe um conselho, aqui vai: tire uma hora do seu tempo, saia da sua bolha e dedique-se a ouvir uma das maiores artistas do século, repaginada e mais dance do que nunca. Mesmo com seu R&B característico, Beyoncé mostrou que a versatilidade musical é um dos seus sobrenomes e que ela também, é house music. Obrigado pelo Renaissance, a dance music agradece.

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Tokka realiza impecável festival para público LGBTQIAP+ em São Paulo

Com apresentações de grandes talentos da cena nacional mainstream, o Tokka entrega edição história no Canindé, reduto de festas em São Paulo.

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Com muito melódico, Patrice Bäumel e Binaryh comandam noite no Caos

Nem a noite fria de Campinas, foi capaz de apagar todo o fogo do Caos de Patrice Bäumel, em suas melodias dinâmicas.

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Ame Club promove encontro de fenômenos do Tech-House mundial

Recebendo grandes nomes do Brasil e os internacionais Kyle Watson e Hozho, o Ame Club reabre para mais uma noite histórica. Leia nosso review.

Foto: RT Imagens

No último sábado, dia 04 de junho, o Ame Club trouxe uma edição especial para os amantes do tech-house, com grandes nomes nacionais como Mochakk e Gabe e o gigante internacional Kyle Watson. Dessa vez, fugindo um pouco dos seus horários tradicionais, os headliners começaram a tocar cedo na casinha, nos proporcionando belíssimos shows ao pôr-do-sol

Embora parte do público tenha achado estranho os horários propostos, o Ame nunca esteve tão cheio logo às 18h. A abertura ficou por conta de Ricky Paes, que fez um warm-up de respeito e que ditaria o rumo da noite:  muito tech-house. A casa fervilha de ansiedade, todos aguardando para ver a estreia do fenômeno brasileiro Paulo Maia, o Mochakk.

Foto: Gui Urban

Mochakk subiu ao palco às 19 horas e a casinha já estava quase lotada. O brasileiro trouxe um set diferente do que seus fãs estavam habituados. Devido ao horário, o artista decidiu trazer um set mais tranquilo, com algumas tracks de house, que fizeram com que seu set tivesse um ar de esquenta para o grande Kyle Watson.

Kyle Watson era o nome mais aguardado da noite e decidiu começar o set logo com seu maior hit ‘Magic Carpet’ fazendo a pista pegar fogo. Sua apresentação foi uma aula de tech-house. Durante uma hora e meia, ele tocou diversos de seus antigos clássicos, como ‘Don’t Talk’ e também grandes sucessos, como  o remix de ‘Reverse Skydiving‘. A pista não parou de dançar por um segundo!

Foto: RT Imagens

Gabe, um dos gigantes do tech-house nacional, ficou com a difícil tarefa de manter a pista quente logo após Kyle Watson e assim o fez. O brasileiro apostou em um clássico para abrir o set e quando seu remix de ‘Noir & Haze – Around’, começou a tocar, celulares vieram ao alto para gravar esse momento. Registrar aquele momento era desejo de todos.

Outro brasileiro, Leo Diniz, tomou conta do Ame Club às 23:30 e trouxe o seu característico Indie Dance, que para muitos ali parecia ser uma novidade. Mostrando toda sua maestria e conhecimento musical, Leo manteve um set animado e dançante que conquistou o coração de muitos ali presentes. Os que ainda não conheciam, tornaram-se fãs imediatamente.

Foto: RT Imagens

Flow e Zeo foram os próximos a entrar e quem esperava um techno melódico característico da dupla, foi surpreendido com uma mistura de tech-house e tracks mais melódicas, abrindo com ‘In Chicago‘ novo lançamento de John Summit e fechando com ‘Sun Goes Down‘ de Cloone. Destaque também para a escolha de tocar ‘Chromatic‘, da dupla Anti-Up, que dominou os sets por todo EDC 2022.

O Português Hozho assumiu a pista na sequencia e trouxe um Minimal melódico que o mesmo apelidou de “Melodark” e fechou a noite de uma maneira especial. Certamente uma grande surpresa, de um nome que tem tudo para crescer na cena mundial da musica eletrônica. Ouvir suas musicas harmoniosas, em especial ‘Honey Trap’, no grande sistema de som do Ame, foi algo memorável e muito gratificante.

O Ame Club se prepara para anunciar a próxima festa, enquanto isso, temos um retorno marcado com a Laroc no dia 18/06 com a presença de KVSH, GoldFish , Pink Panda, Aline Rocha e muito mais!

Clique aqui e confira nossa cobertura completa.

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Só Track Boa estreia em Interlagos sob histórico amanhecer paulistano

Festival Só Track Boa faz retorno à São Paulo, unindo diversas vertentes do house music e apresentando dois grandes shows de Vintage Culture.

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MITA Festival faz conexão SP x RJ com música de altíssima qualidade

Realizando sua primeira edição, o MITA Festival entrega shows em São Paulo e Rio de Janeiro, com grandes headliners e público animado.

Foto: Alex Woloch

Um festival é muito bom, mas quando ele acontece em dose dupla, é melhor ainda. Durante dois fins de semana, o mais novo evento brasileiro de música, MITA, fez sua estreia em duas cidades diferentes, São Paulo e Rio de Janeiro. Proporcionando experiências diferentes, o evento foi da selva de pedra para as montanhas do Corcovado e o resultado de ambas edições não poderia ser melhor.

Rufus du Sol em São Paulo | Foto: Ariel

Em São Paulo, a temperatura mais amena predominava. Mesmo durante o dia, com o sol brilhando meio tímido, ventos mais gelados sopravam por todos os lados. Em contrapartida, a música esquentava e muito. Ocupando a nova Sparkle Arena, o MITA entregou uma belíssima produção, feito que se repetiu no Jockey do Rio de Janeiro. Aos pés do Cristo Redentor e com um tempo mais agradável, não o Rio 40ª Graus, mas quase, pudemos dançar ao som de grandes artistas.

Gorillaz em São Paulo | Foto: Ariel

Com uma gama de shows espetaculares, desde Liniker a Giberto Gil, Jão e Matuê, entre outros, o MITA entregou diversidade musical em forma de festival. Pessoas dos mais variados tipos, gostos e formas, encheram ambos as cidades, mostrando que o festival tem um grande potencial de crescimento. Como veículo de música eletrônica que somos, nossa cobertura dedicou esforços para os grandes headliners: Gorillaz e RÜFÜS DU SOL.

Foto: Gabriel

Gorillaz, a banda digital formada Murdoc, 2-D, Noodle e Russel, mas interpretada por Gabriel Wallace (bateria), Jeff Wootton (guitarras), Jesse Hackett (teclado), Karl Van Den Bossche (batia e percussão), Mike Smith (teclado) e Seye Adelekan (baixo), além do vocalista Damon Albarn, entregou excelência. Com uma chuva de hits, o público vibrou a cada música. Uma legião de fãs, que esperava ansioso pelo retorno da banda, teve suas expectativas atendidas.

Gorillaz no Rio de Janeiro | Foto: Padilha

Já a banda australiana, RÜFÜS DU SOL, formada por Tyrone Lindqvist, Jon George e James Hunt, beirou a perfeição. Num show completamente audiovisual, eles interpretaram músicas queridas por seu público, além de tracks que compõe seu último álbum de estúdio, ‘Surrender’. Entre euforia e lágrimas, a banda fez um show muito carismático e quando a mundialmente conhecida ‘Innerbloom‘ ecoou nas cidades, a emoção tomou conta dos lugares.

Foto: Gomes

Com uma brilhante ativação da Heineken, além da presença de outros patrocinadores, o MITA fez bonito e apresentou um ótimo festival. Como sugestão, diríamos que faltou um palco intermediário, com um DJ tocando ou atrações alternativas. Em alguns intervalos, o tempo sem música superou os 20 minutos, deixando o festival parado de certa forma. Quem sabe nas próximas edições, não é mesmo?

Rufus du Sol no Rio de Janeiro | Foto: Alex Woloch

Obrigado, MITA Festival e com certeza, você provou: Music Is The Answer! Confira nossa cobertura no Instagram.

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