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Tebetê #07: i_o no Echostage com a Tour 444 [Vídeo]

Um dos artistas que mais crescia no techno mundial, i_o, nos deixou no último dia 23 e o Tebetê de hoje é nossa singela homenagem.

O Tebetê de hoje não é tão antigo como os que costumamos postar nesta coluna, mas serve como uma singela homenagem a um artista que nos deixou essa semana. O DJ e Produtor norte-americano Garrett Lockhart, mais conhecido como i_o, morreu no último dia 23 de novembro, de uma causa que não foi divulgada, deixando uma legião de fãs e admiradores desolados. Por conta de um problema em nosso servidor, não conseguimos fazer um post por aqui, mas nunca é tarde.

O artista, que tinha 30 anos de idade, estava em completa ascensão. Com lançamentos por gravadoras como Armada Music, Spinnin’ Deep, Bite This e mau5trap, além do suporte de nomes como Armin van Buuren e deadmau5, o artista tinha um som que mesclava timbres do acid techno com o techno tradicional e por vezes até flertava com o tech trance, criando assim uma sonoridade única, o que o fez ser notado por grandes artistas e passar a integrar lineups de respeito.

Mesmo tentando ser imparciais quando o assunto são artistas de música eletrônica, é impossível escrever esse texto sem dizer que i_o era um dos preferidos da nossa redação. Suas músicas eram constantemente tocadas em nossas playlists e seu perfil era citado em diversas reuniões de pauta. Garrett era uma grande influência para os editores deste site, que estavam em tentativas constantes de uma entrevista, inclusive com o último pedido realizado no fim de semana que antecedeu a morte. Fomos pegos de surpresa.

Hoje, na tentativa de fazer uma homenagem digna a um de nossos ídolos, trouxemos o primeiro show da Tour 444 que aconteceu no Echostage, em Washington, EUA, em abril deste ano, bem na época em que o mundo parava por conta da pandemia. Durante 1h40min, i_o apresentou ao público seus grandes hits, além de diversas tracks que mostravam suas características “dark’, que o transformavam num artista singular. Um show que antecedia todo o caos e que muito provavelmente, foi um dos últimos do artista diante de uma pista lotada.

Hoje, o Tebetê é mais do que saudosista, ele quer eternizar o nome de um artista entre nossos leitores. O B4B solidariza-se com parentes, amigos e fãs de Garrett Lockhart. Lamentamos profundamente a perda não apenas de um artista, mas do ser humano e de um ídolo para nós.

Descanse em paz, i_o!

https://www.youtube.com/watch?v=OptsaIJly5k

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Artista brasileiro para ficar de olho em 2021: Meca

Influenciado por ninguém menos que Vintage Culture, Meca é um dos artistas que promete grandes feitos para o próximo ano e que precisa entrar no seu radar.

Meca é o sobrenome de Matheus, artista que tem chamado atenção pelo seu carisma e melodia contagiantes, arrancando sorrisos nas pistas por onde passa. O sul-mato-grossense entrou para o time da Entourage | Conteúdo Artístico no ano passado, e sua carreira vem crescendo cada vez mais desde então. Com aproximadamente 300 mil ouvintes mensais, o DJ e produtor de House e Melodic House já acumula quase 3 milhões de plays no Spotify na música com Vintage Culture, ‘Colour of My Heart’, e não para por aí.

Estou no início do início ainda. Com algumas gravadoras estrangeiras que tenho como referência abrindo portas, mas pretendo chegar num nível de produção musical em que eu esteja totalmente satisfeito comigo e seja reconhecido não só no Brasil, como no mundo“, conta o artista.

A arte de ler e conduzir a pista com maestria, Meca domina. Foi introduzido à música eletrônica aos 14 anos pelos primos e, depois de anos atuando como advogado e não muito feliz com sua profissão, seu amigo de longa data Lukas Ruiz, mais conhecido como Vintage Culture, o influenciou a tocar e estudar produção musical, porque sabia da paixão pela música e do bom gosto musical de Matheus. E não é que deu certo?

Quando trabalhei de tour manager do Vintage em 2014 eu acabei conhecendo muita gente da cena, e com isso também muito contratante, que posteriormente me deram chances para mostrar meu trabalho, o que foi essencial pras portas se abrirem pra mim“, afirma Meca.

Durante o período de quarentena, Meca focou em estudar e aprender tudo que ainda não havia tido tempo por conta da rotina que a carreira exige. Além disso, o artista que acredita na fortíssima volta do mercado após o período de pandemia, também produziu novas tracks e colaborações importantes, que ainda serão divulgadas.

Tenho certeza que o público estará sedento por festa, sem restrições, com milhares de pessoas. Eu já voltei a tocar em alguns eventos menores, onde os realizadores devem instruir o público a cumprir com as medidas de prevenção do Covid-19, com limite de público e afins. Já está sendo bem diferente, eu vejo que o pessoal grita mais, fica até o fim mesmo e estavam realmente sentindo falta de tudo isso, igual a gente“, descreve Matheus.

O artista pretende encerrar a sua sessão de live sets na quarentena com um set especial que está sendo programado há meses. O mesmo também soltará dois sets por duas labels diferentes, além de derivados e incríveis materiais que preparou nesse tempo. “Agora que tudo está aos poucos ‘voltando ao normal’, só preciso entregar o que o público espera nas pistas“.

Acompanhe o trabalho de Meca através de seu Instagram e Spotify, pois ele com certeza é um dos artistas para ficar de olho em 2021!

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5 exemplos de superação da cena nacional em meio à pandemia

Conheça neste artigo 5 exemplos de trabalhos que ganharam destaque durante todo este tempo de crise econômica no nosso país.

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Relembramos 3 noites memoráveis dos 16 anos da Moving D-EDGE

Idealizada dia 04 de outubro de 2004, a Moving D-EDGE tem a curadoria de Anna Biazin desde os primórdios. Relembre 3 noites icônicas com a gente.

Já imaginou quantas quintas-feiras cabem em 16 anos de história? São incontáveis as lembranças de uma das maiores manifestações da arte da música eletrônica nacional. A Moving, festa semanal firmada na história do emblemático E-EDGE, acabou de completar 16 anos de atividade com memórias de noites ousadas e inesquecíveis sob curadoria impecável de Anna Biazin e do mentor do club, Renato Ratier.

Centenas de artistas emblemáticos do cenário mundial já deixaram sua marca nessa noite e na cabine do D-EDGE, iluminada por leds intensos e dotada de um soundsystem com tecnologia presente em poucos lugares no mundo. Poderíamos ficar dias relembrando os melhores momentos vividos na Moving, mas aqui vamos relembrar três noites memoráveis que merecem destaque ao longo dessa jornada até aqui.

O inusitado encontro de gigantes: Adam Beyer, Marco Bailey e Richie Hawtin

Em maio de 2005, Marco Bailey veio para São Paulo e Adam Beyer era um dos headliners do festival Circuito.. A explicação para tal encontro foi que Bailey, Beyer e Hawtin saíram juntos naquela noite e, por volta das 22h30, Hawtin fez uma ligação para Renato Ratier, pedindo para tocar no clube. Ele já havia se apresentado na casa em dezembro, na festa D-Edge Concept, e ficou apaixonado pelo espaço. A resposta, obviamente, foi positiva. E assim, no improviso, rolou uma das noites mais incríveis da história da Moving.

Richie Hawtin na Moving D-EDGE

Tiga

O ano era 2009 e o DJ canadense com um currículo de hits memoráveis como ‘Sunglasses at Night e ‘You Gonna Want Me’ estava a postos para uma apresentação efervescente na quinta feira do dia 2 de abril. Seu set foi marcado tanto por suas faixas mais clássicas, sem dispensar os hits mais manjados, bem como uma atmosfera de House, sensual e orgânico. Tiga subiu à cabine ovacionado pela multidão, vestindo seu boné, tornando uma das noites mais emblemáticas do clube.

Mathame

No primeiro mês do ano de 2020 foi a vez do duo italiano Mathame, da icônica gravadora Afterlife, pisar nas cabines do D-EDGE para uma apresentação que marcava sua estreia no Brasil. A noite foi tão intensa que os ingressos haviam se esgotado no dia anterior, deixando a casa abarrotada de fãs agitados e curiosos pela grande quinta-feira do ano. O duo havia recém-alcançado seu estrelato mundial através da faixa ‘Nothing Around Us’, track que soma quase 2 milhões de plays no Youtube e quase 5 milhões no Spotify. Deu pra imaginar o quão histórica foi essa noite da Moving?

Mathame na Moving D-EDGE
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5 artistas nacionais que se emocionaram tocando no Laroc Club

Às vésperas do aniversário de 5 anos do Laroc Club, conversamos com 5 artistas que fizeram apresentações emocionantes no palco do club. Confira:

Estar entre os melhores destinos de música eletrônica do mundo sempre foi a missão do Laroc Club, desde sua abertura com Nicky Romero em outubro de 2015, até os dias atuais. Hoje, quase 60 meses depois, o clube é consagrado mundialmente, tendo alcançado organicamente o #18 no TOP 100 Clubs da revista britânica DJ Mag. Mas, tudo isso não é à toa.

Pelo icônico palco do Laroc, projetado pelo estúdio de design TWOFIFTYK, que assinou palco no Tomorrowland, já passaram os maiores nomes da cena internacional, entre eles, Alesso, Axwell, Hardwell, Armin van Buuren, Above & Beyond, Kölsch, Nicky Romero, Timmy Trumpet, Vini Vici, W&W, KSHMR, Galantis, Ferry Corsten, Diplo, DJ Snake, Aly & Fila, NERVO, Sunnery James & Ryan Marciano… isso só pra citar alguns. Mas, o clube também é um dos mais desejado pelos artistas brasileiros. Quem não se apresentou por lá ainda, o almeja. Quem já teve o prazer de tocar, quer voltar.

Em comemoração aos 5 anos, conversamos com 5 artistas nacionais que já tiveram a oportunidade de viver a emoção de tocar no icônico palco do Laroc. Confira!

Santti

Expressar o que o Laroc representa é de encher o peito e falar sem parar as inúmeras qualidades deste clube. Tudo ali é especial, o público, a produção, a energia. A escada para subir no palco, é como se você estivesse em câmera lenta, cada passo acima é uma lembrança de tudo que nós artistas passamos para chegar até ali. Todos esses detalhes tornam cada apresentação única e memorável. É uma honra fazer parte desses cinco anos de história. Vida longa e parabéns ao Laroc Club”.

 

Bhaskar

Para mim, o Laroc teve um significado antes e depois na minha carreira. Além de sempre ter sido um sonho, eu senti que depois que toquei lá, o nível de show na minha carreira subiu. O que eu acho mais incrível é que quem vai ao clube, realmente gosta de música eletrônica, chega cedo, vibra a cada drop, faz o DJ se sentir querido! Espero mesmo que tudo volte logo ao normal pra poder de novo ter o prazer de tocar nesse superclub”.

 

Dubdogz

Passamos por grandes momentos dentro desse club, sem dúvidas uma das melhores recordações do Dubdogz. Sua pista, seu público, sua alma nos conquistaram à 1ª vista. Parabéns Laroc, não vemos a hora da nossa próxima gig com vocês chegar”.

 

Chemical Surf

Nos apresentamos anualmente em centenas de lugares, mas quando temos um show marcado no Laroc, é sem dúvidas, uma das datas que mais aguardamos e ficamos ansiosos, pois tudo funciona em perfeita sintonia no club, que tem uma das pistas mais calorosas do nosso país. Sempre que subimos no palco e nos deparamos com aquela multidão pulando, gritando, trocando olhares e sorrisos conosco, é realmente um momento único e especial, que nos faz lembrar o porquê decidimos seguir essa carreira.”

 

Pontifexx

Tocar no Laroc pra mim foi sempre um sonho, talvez tão grande quanto o de tocar nos maiores festivais do mundo. Lembro a primeira vez que fui tocar, estava nervoso… ansioso. O Cajun entregou a pista e disse ‘aproveita’. Essa palavra ecoou na minha cabeça e foi a única coisa que consegui fazer nos 90 minutos de set que passaram voando. Laroc é minha disneylândia rs”.

Pontifexx no palco do Laroc | Foto: Gui Urban

Em meio à pandemia e a imposição de isolamento social, o clube está sem aberturas desde o Carnaval, onde realizou a segunda edição do Ame Laroc Festival, atraindo mais de 25 mil pessoas durantes os 3 dias de evento. Os sócios Fauze Abdouch, Silvio Soldera, André Morete e Vitor Pontes estão planejando inúmeras novidades aos fãs para quando tudo isso acabar. O ano de 2021 promete e muito. Portanto, fique ligado no Facebook e Instagram do clube para não perder nada.

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Tebetê #06: Carl Cox no Space Ibiza Closing Party 2016 [Vídeo]

Um dos maiores nomes do techno mundial, Carl Cox, encerrando a história de um dos clubs mais importantes da cena global, o Space Ibiza. Relembre!

Carl Cox no Space Ibiza

A música eletrônica é cheia de grandes ídolos, mas alguns deles são mais do que simples artistas, são lendas vivas. Natural do Reino Unido, a história de Carl Cox funde-se muitas vezes com o nascimento da house music, em Chicago. Mesmo em continentes separados, Cox foi um dos maiores precursores do estilo, principalmente em seu país natal, onde tornou-se famoso, desde muito cedo, pela habilidade em tocar com 3 decks ao mesmo tempo.

Também na década de 80, precisamente em 1986, foi quando surgiu um dos clubs que seriam referência de música eletrônica na Espanha e em todo mundo: o Space Ibiza. Considerado 5 vezes como o Melhor Club Global pelo International Dance Music Awards, o Space recebeu grandes nomes da música eletrônica mundial e foi em 2001 que o romance com Carl Cox começou.

Por 15 anos, Cox foi um dos principais residentes do club, além de ser o artista que mais se apresentou nas cabines do Space. O relacionamento que começou com Carl tocando no Terraço e que aos poucos, conseguiu seu espaço na pista principal, foi até retratada no documentário ‘What We Started‘, disponível na Netflix. Uma verdadeira história de amor, que teve um grande final feliz.

Foi em 2016, no dia 2 de outubro de 2016, que o Space Ibiza abriu suas portas pela última vez. O club, que ditou as regras da ilha espanhola por incontáveis anos, era adquirido pelo pelo grupo Ushuaïa, que transformou o club no Hï Ibiza. A festa de encerramento, então, deveria ser à altura da história do club e seu maior residente, Carl Cox, fez as honras.

Foram cerca de 9 horas de set, totalmente feito em vinil, que remontou a carreira de Carl Cox e passeou por toda a trajetória do Space Ibiza. Do house clássico ao techno, sem descanso, Cox conduziu uma pista completamente lotada durante toda a sua apresentação, que para nossa alegria, foi registrada em vídeo. Prepare-se para reviver um dos sets mais memoráveis de Carl Cox no Space Ibiza. Hora de #Tebetê!

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Que tal se aperfeiçoar na técnica de Finger Drumming? Spuri dá a letra

Convidamos o DJ, produtor e sócio do Ombu Studio, Spuri, para falar sobre a técnica de Finger Drumming, que você aprende mais nesse texto:

Texto por Rodolpho Spuri, do Ombu Studio

Antes dos computadores, toda música era produzida de forma puramente orgânica, a partir do contato físico do artista com um instrumento que entoava o ritmo. O surgimento da música eletrônica abriu caminho para uma infinidade de novas possibilidades musicais, a relação mágica do toque que reproduz um som imediato sempre existiu, mas reapareceu com nova roupagem na técnica de Finger Drumming.

Quando um DJ usa o seu set up para mixar faixas, colar samples vocais sobre uma base musical aleatória, incluir ou retirar elementos de alguma produção para modificar o impacto que ela causará na pista, ele basicamente está utilizando um equipamento eletrônico para manipular sons que estão gravadas.

Porém, a grande diferença que o Finger Drumming apresenta é a possibilidade de reproduzir um único beat sonoro cru, que irá se somar a outros para criar uma composição musical. A música é criada na hora por nós, a partir das notas musicais que estão gravadas nos pads do equipamento ou por sons que transferimos para ele a partir de outros instrumentos.

Existe um único tipo de hardware que permite a execução da técnica de finger drumming, conhecido como sampler, e ele pode ser encontrado nas mais variadas formas, desde um um teclado controlador MIDI até os pads mais tradicionais, que permitem a armazenagem e reprodução de um beat musical com a ajuda de um software. A propriedade principal desses hardwares, como já mencionei, é reproduzir as notas musicais de diferentes instrumentos digitais a partir de uma interface digital.

Muito bem, agora que já estamos todos na mesma página, entra a parte mais legal de toda essa brincadeira: como fazer finger drumming e usar isso para tornar os seus sets ou músicas ainda mais interessantes. Essa técnica está muito mais próxima da produção musical do que da discotecagem e não é nenhuma surpresa que um bom finger drummer seja também alguém que tenha conhecimento apurado sobre teoria e composição musical, além de muita agilidade nos dedos.

Por toda a característica multidisciplinar do finger drumming, não tem como negar que se trata de uma técnica complexa, mas nem por isso impossível. Para ajudar você nos estudos ou aperfeiçoamento da técnica, a Melodics desenvolveu um programa completo para o ensino e a prática do finger drumming que ajuda os usuários a alcançarem resultados de forma rápida.

A plataforma combina uma interface amigável a explicações detalhadas, relatórios de performance e também um monitoramento de ciclo de aprendizagem, que permite a cada pessoa seguir o seu próprio ritmo. É uma ótima ferramenta para quem quer começar do zero e/ou desenvolver sua habilidade de uma maneira contínua e progressiva.

Espero que você tenha gostado e agora é com você: faça seu cadastro na plataforma para uma experimentação gratuita e bons estudos. Afinal, nem só de Techno vive o homem, boas dicas também são sempre bem-vindas.

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654 SETs que rolaram no Burning Man 2019

Ás vésperas da edição 2020, que será online, vamos ouvir um pouco do que rolou no Burning Man 2019 em mais de 580 sets e muitas horas de música.

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Qual é a Música: Você é capaz de identificar todas essas tracks?

Você é capaz de descobrir 10 tracks de artistas renomados da música eletrônica, com apenas alguns toques? Venha descobrir no ‘Qual é a Música?’.

Você é daqueles que tem um ouvido bem aguçado e é capaz de descobrir qualquer música, com apenas alguns toques? Pois queremos descobrir!

Ao melhor estilo do saudoso ‘Qual é a Música?’, separamos 10 tracks de grandes artistas da música eletrônica mainstream, para testar seus conhecimentos.

Aumente o volume do seu fone de ouvido, dê play nos vídeos abaixo e comece agora. Ah, tire um print do resultado e posta pra gente ver!

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Tebetê #05: Loveparade 1998 – One World One Future [Vídeo]

Um dos eventos mais famosos da Alemanha, a Loveparade, reunia milhares de pessoas pelas ruas de Berlim e hoje, relembramos no Tebetê.

São poucos o eventos que deixam marcas eternas na história da música eletrônica e a Loveparade é, com certeza, um desses eventos lendários. A festa que começou em 1989, na capital da Alemanha, Berlim, nasceu como um movimento político que pregava paz e compreensão internacional e tinha a música como principal protagonista. Anualmente, o evento recebia milhares de pessoas, cogitando-se a possibilidade de ultrapassar a casa dos milhões em alguns anos.

Muitas vezes confundido com as paradas LGBTQIA+, a Loveparade aceitava o amor e pregava a liberdade em todos os sentidos, por isso, era muito comum ver casais homossexuais ou outros mesmos da comunidade dançando livremente, sem qualquer tipo de preconceito. Foi assim que o evento tornou-se popular e pessoas de toda a Alemanha e até mesmo do mundo, iam até Berlim para a celebração.

Uma de suas grandes edições, a de 1998, é a que falaremos com um carinho especial. Com um registro de 6h de duração, o vídeo traz as apresentações de grandes nomes da música eletrônica naquela época e alguns, continuam fazendo sucesso até hoje. DJ HYMN, Woody e Yakkyu Ishino tocaram ao lado de Mark Spoon, Paul van Dyk, Sven Väth e Dr. Motte, idealizador do evento, só para citar alguns e que levavam o melhor do techno e trance para as ruas alemãs.

Além da Alemanha, a Loveparade também rodou o mundo com eventos especiais que passaram pela Áustria, França, Holanda, Portugal e até mesmo pelo Brasil, em 2004. Após um acidente, em 2010, que matou 21 pessoas e outras 500 ficaram feridas, durante a Loveparade, o evento foi oficialmente cancelado e o que ficou, são histórias que o povo conta e claro, um vídeo especial, que você curte agora com a gente neste Tebetê!

https://www.youtube.com/watch?v=KPm0L8L-rZk

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10 Tracks que são um misto de emoções para mudar o seu mood do dia

Uma seleção de 10 tracks, que pretendem mudar o seu mood do dia e usando apenas a música eletrônica como válvula de escape.

A música é algo único. Através dela, podemos experimentar diversos sentimentos, todos causados pelas notas musicais. Quem nunca guardou memórias felizes, associadas a uma música em especial ou colocou aquela playlist pra nos deixar ainda mais no fundo do poço?

Uma linguagem universal e que nem sempre precisa ter letra. Batidas mais graves, densas, podem causar sentimentos de dor ou tristeza, assim como pensamentos mais introspectivos, enquanto timbres mais agudos, abertos, trazem aquela euforia, vontade sair pulando por ai. A música conforta e nos liberta, nos retrai e nos completa.

Pensando nisso, separamos 10 tracks que causam exatamente essa montanha-russa de sentimentos dentro de nós. É possível ir do céu ao inferno em questão de segundos, guiados por uma viagem musical sensorial. Pegue os fones de ouvido e prepare-se para uma divertida experimentação sonora, que promete melhorar o seu dia (ou não).

Kölsch – Left Eye Left

O dinamarquês Kölsch é um verdadeiro mago quando o assunto é melodia, tanto que ele é uma das grandes referências no melodic techno. ‘Left Eye Left‘ é um verdadeiro exemplo de como as notas podem tocar em nosso coração e nos confortar.

Paul Kalkbrenner – Sky and Sand

A Alemanha carrega em sua essência, a música eletrônica e Paul Kalkbrenner é prova viva disso. DJ, produtor e ator, ele nos brinda sempre com grandes performances em formato live e o ápice de seus shows, é um dos seus maiores hits, ‘Sky and Sand’, que traz aquele frescor da manhã. É possível fechar os olhos e sentir a brisa tocando no seu rosto. Uma track dessa, é claro, não ficaria de fora da nossa seleção.

Above & Beyond – Sun In Your Eyes

Trance e emoção deveriam ser sinônimos no dicionário e o trio Above & Beyond é perito no assunto. Com hits que trazem grandes mensagens em suas letras, eles são capazes de criarem conexões até mesmo quando a música é inteiramente instrumental. ‘Sun In Your Eyes‘ traz um sample vocal simples, que diz o nome da música em determinados momentos, mas a progressão sonora nos faz sentirmos vivos. Realizados.

RÜFÜS DU SOL – Innerboom

O trio australiano, RÜFÜS DU SOL, também são craques em colocar emoção em suas composições. Com uma letra que mostra como a banda quer estar próxima as pessoas que as admiram, ‘Innerbloom‘ é como se fosse uma carta de James, Jon e Tyrone aos seus fãs e o resultado: uma das mais belas músicas dos últimos tempos.

Deadmau5 – Strobe

A música eletrônica é repleta de grandes artistas, mas poucos são verdadeiros gênios e o canadense deadmau5 é um deles. Com uma sonoridade bem característica, ele cria músicas que nem sempre são aquilo que a gente imagina ser, mas a graça está naquilo que interpretamos. Sua música ‘Strobe‘, considerada por muitos como um dos maiores hinos da música eletrônica, traz um piano totalmente reflexivo, que nos faz pensar em tudo que nos rodeia, mesmo que não tenha sido a ideia do produtor. Uma obra de arte.

Gouryella a.k.a Ferry Corsten – Venera

Mais do que uma música, ‘Venera‘ é a música tema de Vee, personagem do álbum Blueprint de Ferry Corsten. Vee é uma máquina criada por Lucas, outro personagem do álbum e nesta música, ela ganha vida e partir de então, Lucas se apaixona por ela. Com uma ambiência espacial, ‘Venera’ nos leva pelo início de uma história de amor.

Armin van Buuren – Mirage

Faixa-título do quarto álbum de estúdio de Armin van Buuren, ‘Mirage‘ traz um trance europeu mais denso, não tão dançante e introspectivo. Um hitmaker, Armin trouxe na composição da track a força da guitarra, que dá um toque ainda mais agressivo e impactante, ao lado de pianos bem melódicos. Duas faces da mesma moeda, unidos na mesma música.

RAM – RAMelia

Não se deixe enganar pelas batidas mais rápidas dessa track. ‘RAMelia‘ é, provavelmente, a track mais triste e bonita dessa nossa seleção. A letra é uma homenagem a Amelia, esposa falecida do DJ e produtor RAM. Uma verdadeira declaração de amor que ele fez questão de eternizar em forma de canção e tocar por todos os cantos do mundo. ‘Forever Love!”

Boris Brejcha – Gravity

Para muitos, o techno é um gênero mais frio, inexpressivo, mas para tantos outros, ele pode causar diversos sentimentos. O mascarado Boris Brejcha, dono do seu próprio estilo musical, foi responsável por uma track extremamente desejada. ‘Gravity‘ foi tocada pela primeira vez em um dos seus sets para o Cercle e desde então, todos os fãs aguardaram ansiosamente pelo lançamento. Com uma melodia doce, suave, Boris mostra um outro lado como produtor musical e com toda certeza, merece estar em nossa seleção.

Eric Prydz – Opus

Um dos maiores hits dos últimos tempos merecia fechar essa lista. Composta por outro grande gênio, Eric Prydz, ‘Opus‘ traz um piano progressivo que vai evoluindo e nos levando junto com ele. Dos timbres médios, a música vai se transformando em algo único, radiante, nos mostrando que sim, somos capazes de superar qualquer coisa. Uma lição em forma de música.

Para ouvir no Spotify, basta clicar aqui.

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Tebetê #04: Avicii no Tomorrowland 2011 [Vídeo]

Um dos maiores artistas, Avicii, no palco de um dos maiores festivais do mundo, o Tomorrowland. Viaje para 2011 com a gente nesse Tebetê.

Avicii no Tomorrowland 2011

São poucos os artistas que podem ser considerados verdadeiras lendas da música eletrônica e com toda certeza, Tim Bergling ou simplesmente Avicii, foi um deles. O artista, que nos deixou em 2018, construiu um gigantesco legado na cena mundial. Com diversos hits, ele escreveu seu nome na história da dance music e um dos sets mais memoráveis que se tem registro, foi no gigante Tomorrowland.

O ano era 2011 e o Tomorrowland já era um dos maiores eventos do mundo, mas sua popularidade ainda era limitada ao público eletrônico, até que tudo mudou. Não por coincidência, foi Avicii um dos responsáveis pela explosão que o festival teria. Sua música ‘Levels‘, que foi lançada naquele ano, foi escolhida como uma das trilhas do aftermovie que rodou todos os cantos do planeta, consagrando o festival belga como um dos destinos obrigatórios de qualquer raver. O mundo seria outro dali pra frente.

Numa época em que celulares na pista eram raros. Em que artistas curtiam de cima do palco, sets de grandes amigos e que Avicii gozava de plena felicidade e saúde, a apresentação dele foi marcada por tracks como ‘Silhouettes‘, ‘Fade Into Darkness‘, ‘Seek Bromance‘, entre outros hits que acompanharam o artista por toda sua carreira e que serão eternos. Num #TBT mais que especial, que antecede o Torrowland Around The World (que você compra o ingresso clicando aqui), vamos reviver uma apresentação inesquecível.

Com vocês, Avicii.

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