Marcos e Lucas Schmidt, os gêmeos por trás do Dubdogz, conhecidos no Brasil e no mundo, conversaram com nossa equipe no Rock in Rio. Confira:
Dubdogz
Parceiros de uma vida toda, os gêmeos Marcos e Lucas Schmidt são mais do que irmãos, são companheiros de carreira. Nomes por trás do projeto Dubdogz, eles ganharam as pistas do Brasil e do mundo com seus sucessos e não seria diferente no maior festival de música do país, o Rock in Rio.
Com um passporte carimbado por diversos países como Alemanha, África do Sul, Dinamarca, Suíça, França, Austrália e México, o duo também passou recentemente pela Austrália, com o sucesso ‘Techno Prank’ estourado nas pistas de todo o mundo. Confira o papo que tivemos com eles no backstage do New dance Order, o palco de música eletrônica do RIR. Entrevistamos: Dubdogz!
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Beat for Beat – Assim como as gêmeas NERVO, que entrevistamos recentemente, a parceria entre os dois já começou lá no ventre da mãe de vocês. É inegável que irmãos gêmeos tenham uma sintonia tão grande, mas quando foi que vocês dois sentiram essa sintonia pela música juntos?
Dubdogz – Nós tínhamos uma tio que frequentava festas, raves, ouvia música eletrônica e ele nos levara pra escola diariamente. Era nesse caminho, todos os dias, que a gente acabava ouvindo e foi onde tivemos nosso primeiro contato com o gênero eletrônico. No começo, era curioso “Tio, que música é essa ai?” e fomos tendo mais contato com ela, seja indo pra escola ou durante as extensas partidas de counter-strike e bom, chegamos aqui.
Beat for Beat – Qual foi o momento da carreira de vocês, onde perceberam que o Dubdogz era um verdadeiro sucesso?
Dubdogz – Com certeza foi quando lançamentos o remix de ‘O Sol’, nosso primeiro grande boom, pra gente e agora, esse remix foi reafirmado com ‘Techno Prank‘.
Beat for Beat – Além do Dubdogz, vocês também mantém o projeto Ruback, muito admirado na nossa cena trance.? Há possibilidades de vermos vocês como Ruback novamente? Como vocês conciliam os dois projetos?
Dubdogz – A gente ainda toca em algumas festas como Ruback, mas não o quanto gostaríamos. A gente tenta ter mais festas, voltar pra cena trance, mas o Dubdogz tomou nossa agenda de uma forma muito intensa, o que deixou o projeto meio de lado. Nossa rotina no estúdio, criando pro Dubdogz, deixou nossa rotina bem corrida, mas sempre que possível, principalmente em eventos que possuem pistas dedicadas a diversos gêneros, o trance e o mainstream e onde é possível, levamos os dois projetos.
Beat for Beat – O sucesso de vocês hoje ganhou o mundo. Que país que vocês já visitaram, que foi marcante pra vocês? Onde foram bem recepcionados?
Dubdogz – A Africa do Sul e a Austrália nos receberam muito bem, talvez pelo clima, por serem países mais quentes, o público também é quente. Além disso, a gente sempre acaba encontrando brasileiro em todo lugar do mundo, o que deixa ainda mais fácil nosso contato com o público local.
Dubdogz no Rabbits Eat Lettuce da Austrália
Beat for Beat – ‘Techno Prank‘ é hoje. com certeza, um dos maiores sucessos de pista do nosso país. Como foi o processo criativo da track? Vocês imaginavam todo esse sucesso?
Dubdogz – A ideia de fazer a ‘Techno Prank‘ surgiu na pista, durante nossas gigs. A gente ainda não tinha planejado fazer a track e quando começamos, demoramos cerca de 4 meses pra finalizar. Não tínhamos a pretensão de criar um hit, estávamos criando aquela que seria “só” mais uma música. Durante esse processo, mandamos a track pra todos os produtores brasileiros que vocês possam imaginar, pra fazer uma collab maneira, uma música com visões diferentes, mas todo mundo recusava e acabou que nos desanimamos com ela. Quando finalmente lançamos, o boom foi gigante, realmente não esperávamos por isso e estamos muito felizes!
Beat for Beat – E pra finalizar, qual é a sensação de se apresentar em um evento como o Rock in Rio? O que vocês acharam desse novo palco, o New Dance Order?
Dubdogz – Podemos dizer que a nossa apresentação do Rock in Rio foi uma das melhores da nossa carreira. Olhar ali de cima e ver o público animado, feliz, mesmo com a chuva castigando, é muito gratificante. O palco tá lindo, ver essa estrutura toda, foi animal. Curtimos muito!
